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31 de janeiro de 2013

Os cabeções: Getulinho, Marcelo Silveira e Erivelton "Fusca"




Erivelton "Fusca" - Mecânica Marcos Futsal/1988
Getulinho Ferrari, Marcelo Silveira e Erivelton “Fusca” têm em comum a enorme dimensão de suas cabeças e as constantes felicidades que a vida lhes proporciona.

O Fusca foi abençoado há pouco tempo com filhos trigêmeos perfeitos e lindos.

Marcelo Silveira - Fertimourão Futsal/1985
O doutor Marcelo (que tem o “privilégio” de contar com a maior cabeça dos três - para vocês terem uma idéia, os bonés do Getulinho ficam apertadíssimos nele) é dono da maior presença de espírito que já vi e também tem uma família maravilhosa (Benção, Dona Neile) e foi o melhor atleta que nossa cidade possuiu. Fosse qual fosse o esporte, lá estava o Marcelo se destacando. No futsal, foi o parceiro mais inteligente com quem joguei!

Toda essa introdução foi para poder falar do Getulinho, outro polivalente que se destacou em vários esportes. Entre nós seu apelido sempre foi Nenê, para muitos é o Cabeção. Ele faz jus ao apelido, a cabeça realmente é enorme e, para nossa sorte, cheia de sabedoria e inteligência.

Ele descobriu, não sei com qual serventia, que misturando as letras de argentinos forma-se a palavra ignorantes.

Depois de perdemos um jogo numa fase da Taça Paraná de Futsal, achávamos que não tínhamos chance de classificação restando apenas uma partida para jogar, numa etapa que classificava apenas duas equipes. Pois o Getulinho fuçou o regulamento e encontrou uma falha que, no entender dele, se ganhássemos por um a zero, e apenas por um a zero, embolaríamos a chave de uma forma que obrigaria a Federação a classificar as três equipes empatadas.

Getulinho - Fertimourão Futsal/1985
Abrir o placar não foi tão difícil quanto manter o resultado! Para irritação e surpresa dos adversários, que não entendiam nossa comemoração no final, mantivemos o resultado e acabamos classificados para a fase seguinte. 

Esta foi uma de muitas vezes que a inteligência do Getulinho nos ajudou.

A única coisa que ninguém entende é como foi que ele caiu nessa de que é um bom negócio plantar soja no arenito. (Publicada no Semanário Entre Rios, em 05/11/2005)

8 de janeiro de 2013

Falcão, um discípulo que aprende rápido



Assombrados com o golaço que o craque Falcão marcou em pelada de final do ano (vídeo acima), amigos elogiavam o melhor do mundo e não conseguiam entender de onde vem tanta categoria. 

O que eles não sabiam é que o Falcão soube aproveitar um conversinha que teve comigo e com o Ricardo Grabowski recentemente (foto abaixo). Depois de nosso encontro, ele fez essa obra prima, logo depois de desequilibrar na conquista do Mundial da modalidade, disputado na Tailândia. hehehe

Falcão, Luizinho Ferreira Lima e Ricardo Grabowski - Maringá/2011

A brincadeira acima serve para justificar a publicação do vídeo e termos armazenados essa obra do craque brasileiro. O encontro se deu durante reinauguração do ginásio Chico Neto, em Maringá, quando fizemos a preliminar -- contra os veteranos maringaense-- na preliminar do Santos FC e o representante da Cidade Canção na Liga Futsal.

21 de novembro de 2012

Ione Sartor e a minha melhor partida de futsal

A foto abaixo mostra o Ione Paulo Sartor, o melhor pivô de toda história do futsal mourãoense. Ao lado dele tive a honra de conquistar duas Taças Paraná, a atual Chave Ouro do Futsal Paranaense, sempre defendendo as cores da Associação Tagliari.

Aqueles que jogam o futsal ou qualquer outro esporte deve ter uma partida inesquecível, daquelas que você pensa "essa foi a melhor partida da minha vida". Pois a melhor da minha vida ocorreu ao lado do Ione -- e acho que foi também a melhor que vi o 'gordinho' jogando, e olha que vi cada apresentação dele que daria para ficar o dia inteiro escrevendo!-- quando enfrentamos e empatamos com o então campeão brasileiro Monte Sinai do Rio de Janeiro, durante uma Taça Brasil realizada em Cuiabá, láááááá em 1981.

No texto mais abaixo, publicado no extinto semanário "Entre Rios" em agosto de 2005, conto um pouco de nossa participação em quadras cuiabanas e alguns detalhes de nosso jogo contra os cariocas, que só não ganhamos por que o Ione saiu contundido. Tinha comigo que essa fora minha melhor partida. Um dia o Valmor Barato, sem saber dessa minha opinião, me elogiou pela apresentação diante dos campeões brasileiros e daí tive certeza que fora mesmo uma bela atuação.

Ione Paulo Sartor


Amigos – sempre, os amigos- gostaram da resenha da semana passada, sobre a Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, em 1981, em Cuiabá. Além do fato de ficarmos entre os seis primeiros colocados, guardo ótimas lembranças do evento e, especialmente, dos amigos que representaram muito bem nossa cidade.

Alegria maior foi perceber, logo no jogo de abertura do campeonato, que a nossa torcida era igual ou maior do que a do time da casa. Muitos mourãoenses moravam naquela região e não perderam a oportunidade de torcer pelo nosso time. Lembro-me bem dos amigos Valmor Barato e Ricardo Grabowski, que hoje já moram novamente em Campo Mourão, e da família Beccari que acompanharam todos os nossos jogos.

Junto conosco foi quase toda a família Tagliari: Dona Íris, Sônia Tagliari, a doce Maria José (falecida esposa do Itamar) e seus filhos, Lislaine, Itamarzinho e Carlinhos. 

Seu Erny Simm também foi. Ele era nosso torcedor mais fervoroso, mesmo não enxergando nada do que ocorria na quadra (estava praticamente cego).

O querido Seu Erny acompanhava nossos jogos sempre ao lado de seu acordeão, que era tocado com entusiasmo, nas vitórias ou nas derrotas. Quem assistisse ao jogo ao lado dele narrava o que acontecia na quadra e ele vibrava como se tudo enxergasse.

Além da quase tragédia na pescaria do Ione e do Carlão, narrada na resenha da edição passada, uma outra quase aconteceu com todas as delegações: no final do dia fomos alertados pela portaria do hotel para descermos pelas escadarias, porque um apartamento estava pegando fogo e era preciso evacuar todo o prédio. Com a energia elétrica desligada, apavorados, mas sem atropelos, descemos os dez andares e em frente ao hotel acompanhamos os trabalhos dos bombeiros, que competentemente apagaram um pequeno princípio de incêndio, numa cesta de lixo, no banheiro do apartamento da delegação de Amazonas. No mesmo momento em que percebemos que o Carlão Tagliari não estava conosco, ele surgiu na portaria, entre os bombeiros, carregando todo o nosso uniforme, até na boca ele carregava um cabide. Na volta ao hotel encontramos algumas camisas caídas nas escadas.  

Na primeira fase jogamos contra Tachinhas-MS (4 a 1), Corinthians-SP(2 a 2), Internacional-RS (1 a 3) e, por último, o Colegial de Florianópolis (5 a 2), que no final do nosso jogo, não permitia que cobrássemos um pênalti, agrediram o árbitro e pegaram uma das maiores penas que uma equipe de futsal já recebeu. 

Na sede campestre do hotel, à beira do Rio Cuiabá, fazíamos nossas refeições, onde enfrentávamos longa fila para comer uma comidinha apenas razoável. O Monte Sinai-RJ, campeão brasileiro do ano anterior, só chegou a Cuiabá para a segunda fase (estávamos lá há mais de dez dias). 

Os cariocas, malandramente, na primeira refeição deles convenceram ($$$) os garçons para servi-los em suas mesas. Nós na fila dando risadas dos espertos e eles rindo da nossa ingenuidade. O primeiro garçom passa direto e coloca uma enorme bandeja de arroz na mesa dos cariocas. Espanto geral! Antes do primeiro jogador do Rio de Janeiro se servir, a bandeja foi completamente coberta com açúcar por um atleta paraibano e as mesas deles foram cercadas por todos que estavam na fila, inclusive eu, mas especialmente os nordestinos, que ordenaram que eles entrassem no fim da fila e se servissem como todos. 

Naquela noite, eles estrearam empatando conosco. Acabaram bicampeões invictos e conquistaram a todos com seu futsal e simpatia, que parece ter surgido graças aos nordestinos.

18 de abril de 2012

Getulinho, Ticão e o caixa eletrônico

Os Jogos Abertos do Paraná, de 1986, realizado em Paranaguá, foi aquele em que nosso time de futsal, numa fase muito ruim, conseguiu quebrar o banco de reservas apenas com o peso de nossos atletas. Outros fatos ocorridos na viagem de volta, hoje são motivos de diversão para todos nós.
 
Ticão
Voltando para casa, em dois carros próprios, combinamos de nos encontrarmos no Shopping Muller, em Curitiba. Lá, precisando de dinheiro para o lanche, o Getulinho Ferrari junto com o Ticão, da Tapeçaria União, foi até um caixa eletrônico para efetuar um saque. Numa cabine enorme (que você entrava dentro, muito diferente dos pequenos caixas de hoje), ele não se lembrava da senha para concluir a transação e após três tentativas erradas o caixa avisou que reteria o seu cartão, para desespero do Ticão que agarrou numa ponta do cartão, mas não impediu que a máquina ficasse com ele. Getulinho jura que o Ticão disse que se tivesse umas ferramentas recuperaria o cartão.
 
Fernandão
Como estávamos numa fase muito melhor de garfo e copo do que de bola, combinamos que a próxima parada seria num restaurante à beira da rodovia em Palmeira, distante 70 km da capital.
 
Há poucos quilômetros do restaurante, quebra a embreagem do carro em que estávamos (tenho a impressão que o carro não aguentou a conversa do Fernandão. Sentado no banco logo atrás do motorista, esse que vos escreve, ele não parava de falar um só minuto!). Poucos minutos de espera e o segundo carro, dirigido pelo Marcelo Silveira, passa por nós sem parar, mesmo nós acenando de todas as maneiras possíveis. Depois de uma longa espera, eles retornam e saem em busca de socorro, já que o problema era sério.  

Getulinho - 1983
Retornaram algumas horas depois com um mecânico que dirigia um carro muito velho, cheio de ferrugem e que dizia que o melhor era nos rebocar até a sua oficina em Palmeira.
 
Foi a única vez na vida que dirigi um carro sendo rebocado por uma lata velha que insistia em andar a mais de cem por hora, à noite e no meio de caminhões que congestionavam a estrada. Os amigos até hoje dizem que eu pisei no freio durante todo o trajeto.
 
Dormimos em Palmeira e pedimos carona para o Antonio “Formigão” Miguel e o Acir Gonçalves da Rádio Colméia, que no dia seguinte voltavam para Campo Mourão.
 
Na velha VW/Brasília azul da Colméia, com malas por todos os lados e com o Formigão dirigindo muito devagar, traumatizado por um recente acidente que quase lhe tirou a vida, fizemos a viagem de pouco mais de 300 km em longuíssimas seis horas.

30 de março de 2012

O bicampeonato estadual da Associação Tagliari - Guarapuava 1980

Severo Zavadniak Júnior
Pela internet tenho a felicidade de reencontrar alguns amigos queridos. Dias desses adicionei o Severo no Facebook e relembrei da bela conquista do bicampeonato estadual da Associação Tagliari. Aproveito para postar novamente uma resenha que publiquei em 2006 no semanário "Entre Rios".

Chegamos a Guarapuava com a missão de manter o título de campeão, conquistado no ano anterior em Paranavaí. Alojamo-nos numa sala do próprio ginásio de esportes onde aconteceria a competição. 

Uma semana inteira de competição, uma semana toda de chuva e no alojamento não havia um só canto que não gotejasse.

Valmar de Maringá, Guarapuava, AABB e Transbussadori, ambas de Londrina, e Círculo Militar de Curitiba foram nossos adversários. Éramos as seis melhores equipes paranaenses sem dúvida alguma, com destaque para o Círculo Militar que contava com um jogador da Seleção Brasileira (Didu) e com uma estrutura de causar inveja até nos dias de hoje. Contrastando com nosso precário alojamento, eles se hospedaram no melhor hotel guarapuavano.

Época de muito amadorismo, nossa equipe contava apenas com o patrocínio da própria família Tagliari e, por isso, economizávamos em tudo que podíamos. E ainda contávamos com inconvenientes (na verdade, compromissos com seus empregos) que impediam que alguns de nossos atletas participassem desde o início da competição. Apenas nos dois últimos jogos contamos com a equipe completa (Hélio Ubialli, então funcionário do Banco do Brasil e apaixonado pela modalidade, conseguiu a liberação dos jogadores em seus empregos e ainda os levou até Guarapuava).

Um a um os adversários foram sendo derrotados!

Quatro a dois sobre a Valmar (com três gols de sem-pulo do Ione, como só ele sabia fazer!) foi o resultado da nossa estréia.

Tagliari e AABB de Londrina, que praticamente decidiu quem enfrentaria o Círculo Militar no jogo final, foi inesquecível. Perdíamos por três a um quando o Severo Zavadaniak, um dos que o Ubialli tinha liberado, entrou e, com quatro golaços, virou o jogo para cinco a três. Onde anda o Severo?

No jogo final contra o Círculo Militar, vitória simples de qualquer uma das equipes daria o título para a vencedora. Empatando, a AABB de Londrina seria a campeã. (Um acordo de bastidores entre londrinenses e curitibanos, com a conivência da Federação, firmou-se que em caso de empate, uma melhor de três pontos seria disputado entre eles para definir o campeão estadual).

Não demos essa chance a ele! Vencemos por dois a zero (um gol meu, outro do Carlão Tagliari) e conquistamos o bicampeonato e o direito de disputar a Taça Brasil de Clubes Campeões, no ano seguinte em Cuiabá, onde fizemos ótima campanha e ficamos entre os seis melhores clubes do Brasil. Isso tudo com uma estrutura amadora, patrocínio familiar, muito amor á camisa e contando apenas com atletas locais.

Silvio Cintra, David Cardoso, João Miguel Baitala, “Beline” Fuzeto, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Ione Sartor e Itamar Tagliari participaram daquela conquista. E o Hélio Ubiali e todas as nossas famílias, é claro!

(Severo Zavadniak Júnior reside atualmente em Maringá, onde trabalha na GVT)

29 de março de 2012

Marcélio "Marreco e Itamar Tagliari

Do álbum do Marreco, foto do começo dos anos oitenta mostra ele recebendo uma premiação das mãos do Itamar Tagliari.

Marcélio Aluísio Szydlowski, o Marreco, é funcionário da Coamo e foi um dos bons goleiros do futsal mourãoense (velho freguês meu, mas era bom! kkk). Ele e a esposa, Clementina, foram meus colegas na faculdade de Comércio Exterior.

Itamar Tagliari é o Itamar Tagliari e dispensa novas apresentações. Clique na imagem para ampliar.

Marcélio "Marreco" e Itamar Tagliari

20 de março de 2012

O primeiro título estadual da Associação Tagliari

Demafra, Valmar, Clube dos Oficiais, Guarapuava, Nova Esperança e Associação Tagliari se reuniram em Paranavaí para decidirem a Taça Paraná de Futsal (a atual Chave Ouro). Recém completado 19 anos, fui convocado pelo Itamar Tagliari para pela primeira vez participar de uma competição adulta. Já era metido representando a cidade nas competições juvenis, imaginem jogando pela Associação Tagliari!

Itamar, que naquele ano se dividia entre jogador e treinador, sempre começava os jogos com Careca, João Miguel, Carlão, Rancho e Ione. Para mim parecia um time imbatível de tanto que meus companheiros jogavam. Do banco eu mais parecia um torcedor, mas quando convocado entrava e não fazia feio. Na primeira partida, diante dos maringaenses da Valmar, entrei e levei uma pancada do meu amigão Astério (que jogava firme como poucos) que até hoje quando a bola bate na canela, lembro dele. Levantou um hematoma tão grande, que um repórter de rádio que veio me entrevistar no banco levou um susto e fiquei com a impressão que ele ficou com dó.

E o time que para mim parecia imbatível, acabou causando a mesma impressão nos adversários e na torcida que todos os dias lotava o ginásio Lacerdinha. Bastava entrar no ginásio e lá estava eu ‘espichando as orelhas’ para ouvir os elogios e palavras de admiração. Mas também ouvia que a decisão de verdade seria diante do time da casa, o Demafra, que contava com Dilvo, Divanei e Carmo, craques que eu aprendera a admirar tanto quanto eu admirava os meus companheiros de equipe.

A partida aconteceu na penúltima rodada e, para minha vaidade, com um gol meu e outro do Gilmar Fuzeto -- ambos éramos os imediatos do treinador mourãoense -- vencemos por 3 a 1 e convencemos torcedores e adversários que dificilmente deixaríamos escapar o nosso primeiro título estadual. No domingo pela manhã, de um distante dezembro de 1979, jogando pelo empate, vencemos com certa facilidade o Clube dos Oficiais de Ponta Grossa e comemoramos como nunca.

Comemoramos no ginásio, com reconhecimento de toda a torcida paranavaiense, na viagem de volta e, principalmente, em Campo Mourão, onde uma grande caravana de carros nos aguardava e nos acompanhou em desfile por toda a cidade. No ano seguinte, em Guarapuava, conquistamos o bicampeonato.

Abaixo, foto da equipe campeã. Clique nela para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Seu Értile, Itamar Tagliari, Gastão, Ivando "Rancho" Capato, Ione Sartor e Pedro Ivo Szapak
 agachados: João Miguel Baitala (in memorian), Paulo Gilmar Fuzeto (com Carlinhos Tagliari), Luizinho Ferreira Lima, Carlão Tagliari (com Flavinho Tagliari Bisol) e Alvaro "Careca".

5 de dezembro de 2011

Futsal. Velha Guarda em Maringá

em pé (da esquerda para a direita): ITamar Tagliari, Gerson Turazzi, Nelson 'Ticão', Getulinho Ferrari, Luizinho Ferreira Lima e Marcélio 'Marreco' 
agachados: Carlinhos Kloster, Marcelo Silveira, Benê, Ricardo 'Graia' Grabowski, Antonio Luiz 'Tuim' Marcelino e Robertinho Leitner

Pronto. Nos reunimos novamente, divertimos bastante e ainda vimos o craque Falcão de pertinho. Convidados pelos amigos que comandam a Secretaria de Esportes de Maringá, participamos da reinauguração do ginásio de esportes Chico Neto na última sexta-feira (2/12).
Apanhamos de 5 a 1 da equipe master maringaense -- fiquei com a impressão que eles jogaram futsal e nós futebol de salão. 

Maringaenses e mourãoense posam juntos
 Chegamos no ginásio a tempo de ver 24 'malucos' entrarem para o Guiness, o livro dos recordes, ao jogarem uma partida que teve a duração de 33 horas e terminou 470 a 440. Joguei um minuto no primeiro tempo e outro no segundo e já precisei do sábado todo para recuperar! 

Ricardo, Itamar, Getulinho e Ticão

Luizinho, Getulinho e Tuim


Itamar Tagliari
O legal mesmo foi entrar em quadra, enfrentar velhos amigos e ver o Itamar Tagliari jogando, ele que participou da inauguração do ginásio em 1976. Aliás, o mesmo ano em que foi inaugurado o ginásio Belim Carolo que também passa por ampla reforma e deve, em breve, voltar a receber grandes eventos esportivos. O ginásio maringaense recebeu um piso novo, cadeiras para todos os torcedores e um potente ar condicionado que deixa o ambiente ainda mais agradável. Parece que Maringá terá um time na Liga Futsal 2012.

Ricardo, Falcão e Tuim (Getulinho tá ali atrás)

 Depois de nós jogou o Santos FC., atual campeão da Liga Futsal, contra o Maringá Cyagim. Os maringaenses, que contaram a presença do pivô mourãoense Paulinho Zagoto Godoy, fizeram uma grande apresentação e jogaram de igual contra o time do craque Falcão. Não preciso dizer que o melhor jogador de futsal do mundo roubou a cena. Antes, durante e após a partida ele foi atencioso com todos.
Saímos de lá com o compromisso de ano que vem realizarmos quadrangulares, um em cada cidade, com a presença de Maringá, Londrina, Campo Mourão e Paranavaí. Daí sim poderemos reunir todos que participaram da história do nosso futsal. Como foi tudo de última hora, acabamos, Getulinho e Eu, deixando alguns amigos de fora.

Falcão, Luizinho e Ricardo
Gente, parecia que eu estava indo para a primeira competição de verdade, até dor de barriga deu! Legal demais rever Serraria, Martins, Guerlles, Pancho, Nelito, Edson e Cia. (senti falta do Astério). Me emocionei com a homenagem que fizeram para o Custódio, craque do futsal maringaense e autor do primeiro jogo no Chico Neto.

18 de novembro de 2011

Se 'metidando' na Comcam


Associação Tagliari - Bicampeã Paranaense 1979/1980
em pé (da esq. para a direita): Seu Értile, Itamar Tagliari, Gastão, Ivando "Rancho" Capato, Ione Paulo Sartor e Pedro Ivo Szapak
agachados: João Miguel Baitala, Paulo Gilmar Fuzeto com o Carlinhos Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Carlão Tagliari com o sobrinho Flavinho e Álvaro "Careca".
Na primeira vez que disputei um campeonato adulto de futebol de salão, pela Associação Tagliari, tive a felicidade de ser campeão paranaense.   

Conquistamos, de forma invicta, a Taça de Paraná, jogando contra as seis principais equipes do estado, em Paranavaí, em 1979. Eu era o mais novo da turma e, por isso mesmo, era protegido por todos. Jogar ao lado do Carlão, Ione, Rancho, Beline e Gilmar fazia com que as difíceis vitórias não parecessem tão difíceis assim. E, isso, inflava ainda mais o meu ego, que não era pequeno!  

Já era difícil me aturar pelo simples fato de jogar pelo Tagliari, imaginem campeão paranaense, então! Amigos me diziam que eu jogava bem (confirmando o que eu também pensava! Sentiram a metidez?).

Logo após nossa conquista, um torneio foi realizado em Araruna, aberto à participação de municípios da Comcam (Para quem tinha vencido a Demafra de Paranavaí, a Valmar de Maringá, o Clube dos Oficiais de Curitiba seria fácil ganhar das pequenas cidades vizinhas, assim pensei, e seria boa oportunidade para mostrar toda a minha qualidade).

Na verdade, o evento era para mostrar ainda mais o Tagliari para região. Seria realizado de forma eliminatório para que um número maior de equipes enfrentasse-nos.

Na quadra descoberta do único Clube de Araruna enfrentaríamos, na estreia, o time de Quinta do Sol. Quando entro no vestiário, mais metido que ganso novo, observo que alguns adversários usam tênis inapropriados para o futsal e, absurdo e engraçado, amarram o cadarço na canela. Lógico que não gozei deles, mas no nosso vestiário não parava de ironizá-los.

A torcida, que se espremia em volta da quadra, era toda para o adversário, que de cara abriram o placar. Com muito esforço, empatamos. Eles desempataram, nós empatamos. E foi assim até o final do jogo. Eles passavam na frente – sempre com gol daqueles que amarravam o cadarço na canela – e nós sofríamos para empatar. No final, vitória deles, por quatro a três, para delírio da maioria.

Nunca mais julguei ninguém pela maneira de se trajar.

No final daquele ano, 1980, nos sagramos bicampeões paranaenses invictos.

10 de novembro de 2011

Associação Tagliari - 1980

Foto de 1980, mostra parte da delegação da Associação Tagliari em Fortaleza (CE).  

Campeões paranaenses do ano anterior, adquirimos o direito de representar o Paraná na Taça Brasil de Clubes Campeões, que foi realizado no Rio Grande do Norte (nossa sede foi em Currais Novos, na divisa com a Paraíba). Foi minha primeira viagem de avião e sofri bastante nas mãos dos amigos, especialmente do Gilmar Fuzeto.

A foto mostra o falecido presidente da Federação Paranaense Jorge Kudri, que nos acompanhou durante toda a competição e sofreu muito com o calor potiguar. Nela estão também o Itamar Tagliari, nosso treinador, o Carlão Tagliari, o Gilmar, o Alvaro "Careca", um dos melhores goleiros de futsal que vi jogando, e Eu. 

Não fomos bem na competição e saimos eliminados ainda na primeira fase. Mas no final do mesmo ano nos sagramos bicampeões estaduais e no ano seguinte, em Cuiabá, fizemos uma ótima Taça Brasil e terminamos entre os seis primeiros do País.

Lembro que descemos do avião sem autorização para tirar essa foto, durante parada no aeroporto cearense, e levamos uma bronca da tripulação quando retornamos para a aeronave. Clique na imagem para ampliar


1- Luizinho Ferreira Lima, 2- Jorge Kudry (in memorian), 3- Itamar Tagliari, 4- Alvaro "Careca", 5- Carlos Alvaro Tagliari e 6- Paulo Gilmar Fuzeto

10 de outubro de 2011

Na Cancha Tagliari, com Beline Fuzeto - 1975

Foto de 1975 mostra o Beline Fuzeto me entrengando troféu de artilheiro de campeonato juvenil de futsal realizado na Cancha Tagliari.
Sempre falo que a família Tagliari premiava os melhores dos eventos realizados na recém inaugurada quadra esportiva, que de 1973 a 76 foi a melhor da cidade -- depois viriam os ginásios de esportes.
Receber o prêmio das mãos de quem admirava e para quem torcia muito, serviu de motivação para querer atuar na modalidade. Clique na imagem para ampliar.

Antonio Admir "Beline" Fuzeto e Irineu Luiz "Luizinho Ferreira Lima
Cancha Tagliari - 1975

6 de outubro de 2011

Botafogo Futsal - Campeão Juvenil 1979

Do álbum do Mineirinho, Helmer José Gonçalves, que atualmente mora em Curiúva, onde trabalha no Banco do Brasil, foto mostra uma equipe montada pelo Gilberto Montemezzo: o Botafogo, que foi campeão de campeonato juvenil realizado na Cancha Tagliari, em 1979. 

Foto comprova o que eu sempre disse: o Gilberto não jogava bulufas, servia apenas para ser patrocinador. Nem na foto saiu. kkkk 

Lembro do Abel Garcia, o técnico dessa equipe, jogando no gol em campeonatos com meu pai. Segundo a prima dele, Priscila, esposa do Nestor Fell, ele mora em Curitiba atualmente. Clique na imagem para ampliar.

Em pé (da esq. para a direita): José Abel Garcia, Edson Salvadori, Danilo, Carlos Alberto de Sá, Luiz Alberto "Zinha" Cordeiro de Souza, Sebastião "Sebas Preto" Martins
Agachados: Joel "Andorinha" Ferreira de Jesus, Dilson Barrionuevo Alves, Vitor Carlos "Picolino" Gonçalves e Helmer "Mineirinho" Gonçalves.

22 de setembro de 2011

Tânia e Mineiro - Curiuva (PR)

Mineiro - 1979 - Unibanco
Através da internet tenho reencontrado vários amigos que por algum motivo tinha perdido contato.
Com o Mineirinho, Helmer José Gonçalves, o motivo foi o trabalho. Funcionário do Banco do Brasil, atualmente ele reside em Curiuva (PR), que fica a 333km de Campo Mourão e a 49km de Telêmaco Borba.
Mineireinho é companheiro dos bons tempos do futsal mourãoense, época em que vários campeonatos movimentavam a cidade durante o ano todo.
Ele é casado com a Tânia, que sempre o acompanhava nas quadras esportivas, e pai de duas meninas e um rapaz.
Fotos mostram ele em 1979 quando era trabalhava como caixa do Unibanco em Campo Mourão (atentem para os computadores que ele tinha à sua disposição), e atualmente junto à família. Filei várias fotos do álbum dele no Facebook e aos poucos vou mostrando-as no Blog. Clique nelas para ampliar.

Tânia, Mineiro e os filhos