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12 de setembro de 2023

Um encontro agradável com Ione Sartor, Carlão e Itamar Tagliari em C. Mourão

Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Ione Paulo Sartor e Itamar Tagliari
Campo Mourão/PR - 08/09/23

No último final de semana, durante o feriado de 7 de setembro, tive a felicidade encontrar e bater um bom papo com grandes amigos que esporte me proporcionou, Ione Sartor, Carlão e Itamar Tagliari

Na verdade, era para estar presentes também o Luizinho Kloster, Beline e Gilmar Fuzeto, Ivando "Rancho" e o James Klank, mas esses não puderam participar. Na próxima vez vamos tentar reunir todos. 

Temos um grupo no WhatsApp e ali o contato é diário, mesmo que seja um simples bom dia.

Ione atualmente reside em Balneário Camboriu (SC), mas sempre está na cidade, visitando parentes, especialmente sua mãe. Eu, Carlão e Itamar continuamos residindo em Campo Mourão

Ao lado do Carlão, Itamar e Ione participei das conquistas da Taça Paraná (atual Série Ouro) de 1979 e 1980. Sempre me vanglorio que na primeira vez que participei de uma competição oficial adulta fomos campeões. E para encher ainda mais meu ego, foi também a primeira conquista da Associação Tagliari de um campeonato estadual (a Seleção Mourãoense já havia conquistado os Jogos Abertos de 1975, que naquela época tinha o mesmo peso de um Paranaense).

Infelizmente, esse bicampeonato, 1979/80, foram as duas únicas conquistas de Campo Mourão no Estadual. Desde então, seja Taça Paraná ou Série Ouro,  nenhuma outra equipe da cidade conquistou essa competição. Com a Fertimourão e Arcam estivemos entre os quatro primeiros (finalistas) por diversas vezes, mas sem subir ao degrau mais alto do podium. 

23 de julho de 2021

Campo Mourão Futsal nos Jogos Abertos do Paraná de 1973

Do álbum do Itamar Tagliari, foto mostra a Seleção de Campo Mourão de Futsal que disputou os Jogos Abertos do Paraná (JAP´s) de 1973, em Maringá.

A equipe seria a base da seleção que conquistou o título dos JAP's dois anos depois, em Paranavaí. Destaco as presenças dos craques e meus ídolos Itamar, Carlão, Ione, Luizinho Kloster e Louri

Não identifiquei um personagem, o primeiro agachado à esquerda. Lembro dele, mas não do nome. 

Destaco também o saudoso Eudes Sartor, grande amigo de meu pai e ex-vereador mourãoense (1977 - 1982), que por anos representou nossa cidade no bolão e na bocha. 

Elvio Legnani contou que seu irmão Silvinho reside atualmente em Cascavel. 

Os JAP´s de Maringá foi a 17ª edição do então principal evento esportivo paranaense. No Futsal, Apucarana foi a grande campeã, com Ivaiporã como vice e Astorga em terceiro lugar.

em pé (da esq. para a direita): Itachir Tagliari (in memorian), Itamar Tagliari, Eudes Sartor (in memorian), Carlão Tagliari, Ione Paulo Sartor, Luizinho Kloster, Beline Fuzeto e Louri da Silva
agachados: ....., Odair, Gilmar Fuzeto, Silvinho Legnani, Luizinho Tagliari (in memorian) e Wilson Conrado

9 de junho de 2015

Ione Sartor e a pescaria no Rio Cuiabá durante Taça Brasil de Futsal. 1981

Victor Beccari (in memorian), Ione Paulo Sartor, João Miguel Baitala (in memorian) e Carlos Álvaro Tagliari
Cuiabá - 1981

Recentemente recebi, via Whatsapp, o vídeo ali embaixo que mostra reportagem destacando a pesca de um enorme pintado no Rio Cuiabá, coisa rara nos dias de hoje. 

Imediatamente me lembrei de nossa passagem pela capital matogrossense quando disputamos uma edição da Taça Brasil de Clubes Campeões, em 1981, pela Associação Tagliari.


O motivo da lembrança está marcado no texto abaixo que publiquei originalmente no semanário Entre Rios, em 2005, que conta como uma pescaria quase terminou em tragédia. Como prova da história de pescador, o Ione me mandou as fotos aqui anexadas. 

Associação Tagliari na Taça Brasil de Clubes Campeões - Cuiabá - 1981

1981. 23 horas, conforme ordem do Itamar Tagliari chego ao hotel onde estávamos hospedados em Cuiabá, para as disputas da Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, e procuro pelo Ione Sartor, em quem pensei a noite toda, naquela folga da tabela, que era para ser aproveitada descansando e curtindo a noite cuiabense. 

No hotel, o Ione não estava. Encontro-o no hall, chegando da igreja, ainda pálido, assustado. Estava agradecendo a Deus, desde às 19 horas, por nascer de novo. 

Convidados dos irmãos Beccari (Gordo e Victor), ele e o Carlão Tagliari foram pescar no Rio Cuiabá. Num barco de borda baixa, subiram o rio e, não sei se de rede ou de tarrafa, pescaram um Pintado enorme, e os quatro foram do mesmo lado do barco para admirar o que seria nosso almoço no dia seguinte, sexta-feira da paixão. Não deu outra. O barco virou e o Ione sem saber nadar e sem colete salva-vidas afundou e voltou à tona, por sorte, bem embaixo do barco virado, onde grudou e não largou até ser resgatado por outros pescadores rio abaixo, juntamente com os três companheiros e, história de pescador ou não, com o peixe.

O trauma dele foi psicológico, do Carlão foi físico! Tirou um bife da canela ao bater na borda do barco.

Tiramos foto com o peixe de todas as maneiras possíveis (Devem estar com o Ione).

No almoço do dia seguinte o peixe foi o prato principal para toda a delegação e a família Beccari. 

Carlão quase não pode jogar na estréia da segunda fase, no empate (2 a 2) contra o Monte Sinai do Rio de Janeiro, por causa do machucado na perna. 

O Ione jogou naquele dia como nunca!

Terminamos o campeonato entre os seis primeiros do Brasil, com uma equipe formada apenas por atletas de Campo Mourão.

O Monte Sinai foi bi-campeão invicto, só empatou conosco na estréia.

Ione só aceita convite para pescar em pesque e pague, e com colete!

* Os manos Luiz Carlos, o Gordo, e Victor Beccari e o nosso craque João Miguel Baitala infelizmente já faleceram.     


3 de janeiro de 2014

Ilivaldo e os craques Billy e Ione na Rádio Colméia

Foto do Ilivaldo Duarte, jornalista e escritor mourãoense, mostra ele ao lado de dois craques do esporte mourãoense, Ione Paulo Sartor e Ademir "Billy" Basso.

Ilivaldo e responsável pela Assessoria de Imprensa da Coamo e, há anos, comanda o melhor programa de esportes do Rádio de nossa cidade. 

Ione é o cara! Grande amigo, ídolo e com quem tive a honra de jogar junto defendendo as cores da Associação Tagliari e do Futsal de Campo Mourão. Aposentado do Banco do Brasil, ele reside atualmente em Curitiba, mas está sempre na terrinha para matar a saudade da família. Mas também tenho visto foto dele acompanhando torneio de tênis pelo mundo. Dia desses vi uma, dele ao lado do filho Márcio, acompanhando um dos mais tradicionais torneio da modalidade, o Torneio de Nova Iorque. 

Billy, sãopaulino da melhor estirpe (redundância!), é o grande precursor do sucesso do basquete mourãoense. Depois de levar o basquete feminino da vizinha Peabiru entre os melhores do Paraná, ele assumiu o comando da modalidade em Campo Mourão e não deixou por menos, montou equipes memoráveis com resultados que abriram caminho para o alto nível que o Basquete de Campo Mourão atingiu, com conquistas que nem consigo nominar de cabeça. Sei que o time, agora comandado nos bastidores pelo China e Nelsinho, desfruta de cinco anos seguidos de glórias e está prestes a participar da liga nacional. Billy curte merecida aposentadoria em Balneário Camboriu (SC).

A foto foi tirada no dia 30 de dezembro, durante o último programa Tocando de Primeira do ano, na Rádio Colméia AM. Tive a oportunidade de participar, via telefone, mas a ligação não estava das melhores e acabei não cumprimentando todos que lá estavam por não ter entendido quem estava nos estúdios. Fica aqui o meu cumprimento, minha admiração e o desejo só de coisas boas para todos! Clique na imagem para ampliar.

Ione Paulo Sartor, Ilivaldo Duarte e Ademir 'Billy" Basso
Campo Mourão/PR - dezembro/2013

21 de novembro de 2012

Ione Sartor e a minha melhor partida de futsal

A foto abaixo mostra o Ione Paulo Sartor, o melhor pivô de toda história do futsal mourãoense. Ao lado dele tive a honra de conquistar duas Taças Paraná, a atual Chave Ouro do Futsal Paranaense, sempre defendendo as cores da Associação Tagliari.

Aqueles que jogam o futsal ou qualquer outro esporte deve ter uma partida inesquecível, daquelas que você pensa "essa foi a melhor partida da minha vida". Pois a melhor da minha vida ocorreu ao lado do Ione -- e acho que foi também a melhor que vi o 'gordinho' jogando, e olha que vi cada apresentação dele que daria para ficar o dia inteiro escrevendo!-- quando enfrentamos e empatamos com o então campeão brasileiro Monte Sinai do Rio de Janeiro, durante uma Taça Brasil realizada em Cuiabá, láááááá em 1981.

No texto mais abaixo, publicado no extinto semanário "Entre Rios" em agosto de 2005, conto um pouco de nossa participação em quadras cuiabanas e alguns detalhes de nosso jogo contra os cariocas, que só não ganhamos por que o Ione saiu contundido. Tinha comigo que essa fora minha melhor partida. Um dia o Valmor Barato, sem saber dessa minha opinião, me elogiou pela apresentação diante dos campeões brasileiros e daí tive certeza que fora mesmo uma bela atuação.

Ione Paulo Sartor


Amigos – sempre, os amigos- gostaram da resenha da semana passada, sobre a Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, em 1981, em Cuiabá. Além do fato de ficarmos entre os seis primeiros colocados, guardo ótimas lembranças do evento e, especialmente, dos amigos que representaram muito bem nossa cidade.

Alegria maior foi perceber, logo no jogo de abertura do campeonato, que a nossa torcida era igual ou maior do que a do time da casa. Muitos mourãoenses moravam naquela região e não perderam a oportunidade de torcer pelo nosso time. Lembro-me bem dos amigos Valmor Barato e Ricardo Grabowski, que hoje já moram novamente em Campo Mourão, e da família Beccari que acompanharam todos os nossos jogos.

Junto conosco foi quase toda a família Tagliari: Dona Íris, Sônia Tagliari, a doce Maria José (falecida esposa do Itamar) e seus filhos, Lislaine, Itamarzinho e Carlinhos. 

Seu Erny Simm também foi. Ele era nosso torcedor mais fervoroso, mesmo não enxergando nada do que ocorria na quadra (estava praticamente cego).

O querido Seu Erny acompanhava nossos jogos sempre ao lado de seu acordeão, que era tocado com entusiasmo, nas vitórias ou nas derrotas. Quem assistisse ao jogo ao lado dele narrava o que acontecia na quadra e ele vibrava como se tudo enxergasse.

Além da quase tragédia na pescaria do Ione e do Carlão, narrada na resenha da edição passada, uma outra quase aconteceu com todas as delegações: no final do dia fomos alertados pela portaria do hotel para descermos pelas escadarias, porque um apartamento estava pegando fogo e era preciso evacuar todo o prédio. Com a energia elétrica desligada, apavorados, mas sem atropelos, descemos os dez andares e em frente ao hotel acompanhamos os trabalhos dos bombeiros, que competentemente apagaram um pequeno princípio de incêndio, numa cesta de lixo, no banheiro do apartamento da delegação de Amazonas. No mesmo momento em que percebemos que o Carlão Tagliari não estava conosco, ele surgiu na portaria, entre os bombeiros, carregando todo o nosso uniforme, até na boca ele carregava um cabide. Na volta ao hotel encontramos algumas camisas caídas nas escadas.  

Na primeira fase jogamos contra Tachinhas-MS (4 a 1), Corinthians-SP(2 a 2), Internacional-RS (1 a 3) e, por último, o Colegial de Florianópolis (5 a 2), que no final do nosso jogo, não permitia que cobrássemos um pênalti, agrediram o árbitro e pegaram uma das maiores penas que uma equipe de futsal já recebeu. 

Na sede campestre do hotel, à beira do Rio Cuiabá, fazíamos nossas refeições, onde enfrentávamos longa fila para comer uma comidinha apenas razoável. O Monte Sinai-RJ, campeão brasileiro do ano anterior, só chegou a Cuiabá para a segunda fase (estávamos lá há mais de dez dias). 

Os cariocas, malandramente, na primeira refeição deles convenceram ($$$) os garçons para servi-los em suas mesas. Nós na fila dando risadas dos espertos e eles rindo da nossa ingenuidade. O primeiro garçom passa direto e coloca uma enorme bandeja de arroz na mesa dos cariocas. Espanto geral! Antes do primeiro jogador do Rio de Janeiro se servir, a bandeja foi completamente coberta com açúcar por um atleta paraibano e as mesas deles foram cercadas por todos que estavam na fila, inclusive eu, mas especialmente os nordestinos, que ordenaram que eles entrassem no fim da fila e se servissem como todos. 

Naquela noite, eles estrearam empatando conosco. Acabaram bicampeões invictos e conquistaram a todos com seu futsal e simpatia, que parece ter surgido graças aos nordestinos.