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20 de março de 2023

Metralhas Futsal - Campo Mourão, 1970

(em pé, da esq. para a direita): Gordinho, Arlindo Piacentini, Wilson Valk, Paulinho Bernine Neto (in memorian), Aldo de Paula Xavier, Haroldo Gonçalves Netto (in memorian)
(agachado): Edinho Tristão, Clovis Semedo, Paulo Thierbach e  Mário Isugue

Foto do arquivo do Arlindo Piacentini mostra uma formação do Metralhas Futsal, que derrotou a Associação Tagliari em partida realizada na quadra do Clube Social e Recreativo 10 de Outubro

Nessa época, anos 1960 e 70, os campeonatos de futsal (então futebol de salão) eram realizados em quadras de asfalto, nas quadras do Clube 10 e do Estádio Roberto Brzezinski

Segundo o Arlindão, o time titular era formado Gordinho, Arlindo, Mário Isugue, Clóvis e Luizinho Kloster, que não está na foto. 

20 de fevereiro de 2023

No Carnaval de 1977 do Clube 10 de Outubro

Foto de 1977 mostra eu e Elvira cercados de amigos durante um baile de carnaval no Clube Social e Recreativo 10 de Outubro, em Campo Mourão

1- Roberto Fontoura da Silva, 2- Jorge Fernandes de Morais, 3- Irineu Luiz Ferreira Lima, 4- Elvira Maria Schen Lima, 5- Dorgelo Cordeiro e Ricardo Soavinski

Ali estão meu primo Roberto Fontoura da Silva, que atualmente reside em Goiás, e os amigos Jorginho Fernandes de Moraes, Dorgelo Cordeiro e Ricardo Soavinski

Por mais de duas décadas, de 1974 a 1994, o Clube 10 de Outubro promoveu os mais movimentados e animados bailes de carnaval de todo o Paraná, que eram prestigiados por gente de todos os lugares. Infelizmente, a partir de 1990, absurda e inexplicável rivalidade entre blocos de carnavais resultou no fim da Festa de Momo no clube alviverde. 

1 de fevereiro de 2023

Clube dos Trinta com novo campeonato interno (início de ano); fotos

Em 15 de janeiro teve início mais um campeonato interno do Clube dos Trinta, com as seguintes equipes: 

Rio Grande do Sul 
em pé: Brunão, Marcelo, Pequito, Silva e Aurélio
agachados: Maikon, Julio, Odair e Clayton



Santa Catarina
em pé: Weller, Clebinho, Catiça, Juarez, Luizinho, Beto Tonet
agachados: Claudio Adão, Wederson "Oreia", Mancha, Osvaldo e Nogaroli

Paraná
em pé: Pedro, Josué, Silvinho, Marcinho, Marcos e "Tomadon 2"
agachados: Biguinha, Juraci, Neguinho e Clodoaldo

São Paulo
em pé: Leandro, Donizete, Esquerda, Cachorrinho e Kemps
agachados: Gerson, Berbel e Lambari

Rio de Janeiro
em pé: Wesley, Clebão, Clod, Alemão e Jhon
agachados: Pelé, Toninho e Dodô

Minas Gerais
em pé: Sandro, Aurélio, Azevedo e Tabaco
agachados: Aguinaldo, Xumasqui, Rubinho e Marquinhos

O presidente , primeiro e único, Adionir Ramos e seu escudeiro Parayba

Clayton, eleito pelo meu time como o melhor árbitro do campeonato, estreando uniforme novo de arbitragem

9 de junho de 2022

Time da Coletoria, em torneio no Estádio Roberto Brzezinski, em Campo Mourão - 1974

Foto enviado pelo amigo Elvio Legnani mostra um time formado pelo saudoso Arnaldo Harasen, que disputou um torneio de futebol de campo no Estádio Roberto Brzezinski, no início dos anos 1970. Elvio acha que é de 1974.

Além do Elvio, que há anos reside em Foz do Iguaçu, destaco a presença do atual prefeito mourãoense Tauillo Tezelli, do Nil, que é irmão do Adionir Ramos e que me lembro que tinha uma canhota muito habilidosa. E, claro, o Segundo Gariboti, que eu não tive oportunidade de ver jogando, mas que foi meu treinador em um campeonato municipal, quando defendemos um time do Seu Reinaldo.

Um dos personagens foi identificado, sem muita certeza, como sendo o Sérgio Hauptmann, o Careca, com quem jogamos juntos no time do Chico e que se mudou para os Estados Unidos ainda nos anos 1970 e lá ficou. 

Infelizmente não conseguimos identificar um dos personagens.

Em pé (da esq. para a direita): Job, Segundo Gariboti, ..., João "Gato" (in memorian), Arnaldo Haracem (in memorian) e Pedrinho
agachados: Audifax, Elvio Legnani, Toninho, Nil Ramos, Sérgio "Careca" Hauptmann e Tauillo Tezelli

3 de junho de 2022

Pioneiros de Campo Mourão: Germano Traple

Do Facebook da Márcia Traple, foto mostra seu pai, Germano Traple, médico pioneiro de Campo Mourão em um momento de descontração.

No blog do saudoso Wille Bathke Jr, fiquei sabendo que o doutor Germano esteve pela primeira vez em Campo Mourão em 1958, quando ainda cursava o último ano de faculdade. Por anos, ele foi um dos primeiros médicos a tratar pacientes com lepra (hanseníase) no Paraná. 

A convite do pioneiro Chicre Kfuri (in memorian), o pai da Marcia e do Marcius, primeiramente trabalhou em Mamborê, onde substituiu o doutor José Luiz Tabith (in memorian) que se mudara para Campo Mourão. Pouco tempo tempos, ambos, Tabith e Traple, se tornaram sócios em um hospital mourãoense. Os dois foram fundadores do Country Clube de Campo Mourão, com doutor José Luiz como presidente e o Germano como vice na primeira gestão.

Convivi muito com o doutor Tabith, pelas mãos de quem vim ao mundo em 1960, diga-se, mas lembro também do doutor Germano, sempre simpático e atencioso. Ele e dona Lucila construíram e moraram numa bela casa ali na avenida Goioerê, entre as ruas Mato Grosso e São Paulo, onde atualmente é o Cafezinho.

Dia Estadual de Conscientização sobre Hanseníase

Alertar e informar a população de que a hanseníase tem cura, este é o principal objetivo do Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase, celebrado sempre no dia 26/05. A data foi escolhida em homenagem ao médico hansenologista, Germano Traple - nascido em 26 de maio -, referência no tratamento preventivo de incapacidades físicas no Paraná. 

A Unidade Básica de Saúde no Conjunto Habitacional Milton Luiz Pereira, na saída para Goioerê, é denominada em sua homenagem: UBS Germano Traple.   

Germano Traple (Curitiba 26/05/1924 * Curitiba 21/03/2008)
 

Para saber mais (tudo) sobre o doutor Germano, visite o blog do Wille, CLICANDO AQUI!  

A foto original


24 de novembro de 2021

Country Clube de Campo Mourão (Futebol Suíço) - 1977

Do álbum do Wilson Iurk, o Biju, foto de 1977 mostra equipe de veteranos de futebol suíço do Country Clube de Campo Mourão.

O grupo é formado por pioneiros desportistas mourãoenses, muitos deles fundadores do próprio Country, e que também fundaram o já tradicional Clube da Panela.

Abegail Gonçalves dos Santos, o Tula, era o árbitro oficial das peladas no Country Clube. Atualmente ele reside em Cascavel.

José Tadeu Nunes faleceu muito novo, em 1986, após sofrer um enfarto enquanto disputava um jogo de futebol suíço, ali mesmo, no Country. Ele é pai do deputado e atual Secretário Estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo Márcio Nunes

Segundo meu saudoso pai, o Biju foi o melhor zagueiro que nossa cidade já teve. Ele curte merecida aposentadoria após anos e anos dedicados como representante da Sul América Seguros.

Roberto Estevam Galeano, paraguaio de nascimento, mas mourãoense de coração, faleceu em 2015, aos 76 anos de idade. Galeano foi um dos sócios fundadores do Country.

O advogado Aldo José Kaul, que também foi jogador de futebol profissional e bancário, chegou em Campo Mourão em 1955. Kaul foi eleito vereador mourãoense para o período 1973 a 1976. Doutor Aldo faleceu em Curitiba, em 2005, aos 67 anos de idade.

O dentista Artur Kuniyoshi chegou em Campo Mourão em meados dos anos 1960, onde teve grande participação com sua atividade profissional e no esporte mourãoense. Não canso de repetir que ele foi o melhor jogador de futebol que vi jogando. 

Joani Teixeira, professor e jornalista, é outro que teve presença marcante no mundo esportivo e social de nossa cidade.

Edson Pedro era funcionário da Quimbrasil, empresa de fertilizantes que por anos funcionou em Campo Mourão.

Sidnei Likes, produtor rural, é outro com passagem marcante pela vida esportiva do Country Clube. Futebol ele jogava bem, mas a 'praia' dele mesmo é o truco (seis tentinhos...!!!).

Na foto estão as crianças (hoje todos pais de família) Allan, filho do Aldo Kaul, Márcio Nunes (atual secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, e o Marco Antônio Iurk, filho do Biju. 

em pé (da esq. para a direita): Tula, José Tadeu Nunes (in memorian), Wilson 'Biju' Iurk, Roberto Galeano (in memorian), Aldo Kaul (in memorian) e Allan Kaul.
agachados: Márcio Nunes, Artur Kunyioshi, Joani Teixeira, Edson Pedro, Sidney Likes e Marco Antônio Iurk


4 de novembro de 2021

Arcam Futsal - 1980

Meu amigo Gilberto Pazini compartilhou fotos abaixo que mostram uma formação da Arcam Futsal, que conquistou o título de um Campeonato de Férias de Campo Mourão, em 1980. 

Em pé (da esq. para a direita): Amélio (in memorian), Gilmar Fuzeto, Domingos Basso, Sérgio Martins, Luizinho e Darcy Maccagnan
agachados: Varago, Antônio Carlos Trebek, Julio Mitsuhashi, Birigui e Anísio Alves (in memorian)

Confesso que não lembrava desse evento e precisei da ajuda do Gilmar Fuzeto para poder publicá-las.

Nessa época eu ''trabalhava'' no CPD da Coamo e lembro que disputamos alguns campeonatos importantes. Recordo, ainda mais, das boas amizades formadas nesse período.



28 de setembro de 2021

Bradesco Futsal Campo Mourão, anos 1980

Do álbum do Paulinho Santana, foto mostra uma formação do Banco Bradesco que disputou um campeonato municipal de futsal em Campo Mourão, no início dos anos 1980. 

O Bradesco, sempre comandado pelo desportista Pedro Cordeiro, era presença constante nas competições mourãoenses e sempre com fortes equipes. Pedro, inclusive, acha que foi ele o autor da foto. 

Infelizmente, três personagens já faleceram: O Meladinho (José Antônio do Nascimento), que faleceu muito novo, e também o Ricardo Kosuzi e o Luizinho "Despachante", ambos falecidos neste 2021 e vítimas da Covid-19.

em pé (da esq. para a direita): Walter "Peteleco" Tonelli, Jacinto Casarin, Ricardo Kosuzi (in memorian), Marcos Kunzler e Toninho.
agachados: Paulinho Santana, José Antônio "Meladinho" do Nascimento, Sérgio Senger, Luiz Carlos "Luizinho" Gonçalves da Silva (in memorian) e Yoshio Sakurada

15 de setembro de 2021

Associação Tagliari, campeã estadual em 1979

Demafra, Valmar, Clube dos Oficiais, Guarapuava, Nova Esperança e Associação Tagliari se reuniram em Paranavaí para decidirem a Taça Paraná de Futsal (a atual Série Ouro). Recém completado 19 anos, fui convocado pelo Itamar Tagliari para, pela primeira vez, participar de uma competição adulta. 

Já era metido representando a cidade nas competições juvenis, imaginem jogando pela Associação Tagliari!

Associação Tagliari - Taça Paraná 1979, em Paranavaí
em pé (da esquerda para a direita): Ertiles Antoniolli (in memorian), Itamar Tagliari, Alceni "Gastão" Brandt, Ivando "Rancho" Capato, Ione Paulo Sartor e Pedro Ivo Szapak
agachados: João Miguel Baitala (in memorian), Paulo Gilmar Fuzeto, Irineu Luiz "Luizinho" Ferreira Lima, Carlos "Carlão" Álvaro Tagliari e Álvaro "Careca" Hiroshi Sigaki

Itamar, que naquele ano se dividia entre jogador e treinador, sempre começava os jogos com Careca, João Miguel, Carlão, Rancho e Ione. Para mim parecia um time imbatível de tanto que meus companheiros jogavam. Do banco eu mais parecia um torcedor, mas quando convocado entrava e não fazia feio. Na primeira partida, diante dos maringaenses da Valmar, entrei e levei uma pancada do meu amigão Astério (que jogava firme como poucos) que até hoje quando a bola bate na canela, lembro dele. Levantou um hematoma tão grande, que um repórter que veio me entrevistar no banco levou um susto e fiquei com a impressão que ele ficou com dó. 

E o time que para mim parecia imbatível, acabou causando a mesma impressão nos adversários e na torcida que todos os dias lotava o ginásio Lacerdinha. Bastava entrar no ginásio e lá estava eu ‘espichando as orelhas’ para ouvir os elogios e palavras de admiração. Mas também ouvia muito falarem que a decisão de verdade seria diante do time da casa, o Demafra, que contava com Dilvo, Divanei e Carmo, craques que eu aprendera a admirar quase tanto quanto eu admirava os meus companheiros de equipe. 

A partida aconteceu na penúltima rodada e, para minha vaidade, com um gol meu e outro do Gilmar Fuzeto -- ambos éramos os imediatos do treinador mourãoense -- vencemos por 3 a 1 e convencemos torcedores e adversários que dificilmente deixaríamos escapar o nosso primeiro título estadual. No domingo pela manhã, de um distante dezembro de 1979, jogando pelo empate, vencemos com certa facilidade o Clube dos Oficiais de Ponta Grossa e comemoramos como nunca. 

Comemoramos no ginásio, com reconhecimento de toda a torcida paranavaisense, na viagem de volta e, principalmente, em Campo Mourão, onde uma grande caravana de carros nos aguardava e nos acompanhou em desfile por toda a cidade. 

No ano seguinte, em Guarapuava, conquistamos o bicampeonato.

Publicado originalmente no semanário mourãoense Entre Rios, em 2005

10 de agosto de 2021

Presenteado com o livro sobre os 70 anos do Clube 10

Recentemente fui presenteado com um exemplar do livro Uma História de Gerações, que conta a história do Clube Social e Recreativo 10 de Outubro

Orgulhosamente recordo que fiz parte da diretoria do Clube por quase duas décadas. E, saudoso, lembro que ali cresci e vi meus filhos crescerem num ambiente saudável, divertido e cercado de pessoas do bem.

Lançado durante as comemorações dos 70 anos de fundação do clube alviverde, o livro foi escrito pelo historiador e escritor Jair Elias dos Santos Júnior

Fotos e texto proporcionam uma verdadeira viagem no tempo, relembrando bailes, festas típicas e eventos esportivos e, ainda, os personagens que construíram essa bela história de sete décadas. 

Na foto estou ao lado da Márcia, senhora Marcelo de Oliveira Lima, que há anos é responsável pela secretaria do Clube.  



  

8 de setembro de 2020

Pioneiros mourãoenses: Carlos Boenig e Teodoro Metchko

Carlos Boenig, Delbos Zolla e Teodoro Metchko
Campo Mourão/PR - 1942

Foto de 1942 mostra os pioneiros mourãoenses Carlos Boenig e Teodoro Metchko posando ao lado do doutor Delbos Zolla, em Campo Mourão. 

Carlos Boenig era alemão, participou da 1ª Guerra Mundial, formou-se em bioquímica com 23 anos e com 36 anos, em 1934, chegou no Brasil. Ele residiu primeiro em Pitanga, onde casou e teve um filho, mas o casamento durou pouco tempo. Em 1942 chega em Campo Mourão, onde, dois anos depois, se casou com Laura de Paula Xavier, com quem teve cinco filhos.

Carlos Boenig foi um dos primeiros médicos de Campo Mourão, onde também formou o primeiro laboratório de análise e pesquisa científica técnica. Ele faleceu em 5 de julho de 1991. 

Residimos por alguns anos na rua Carlos Boenig, na Jardim Albuquerque. 

Teodoro Metchko nasceu na Ucrânia, em 1896. Chegou ao Brasil em 1934, fixando residência em Campo Mourão. De berço nobre, ele era descendente da nobreza ucraniana, por parte de pai. Poliglota, dominava oito idiomas, se formou engenheiro civil no México, onde construiu uma usina hidroelétrica e nos trechos de ferrovia, um túnel ligando o México à Guatemala, o qual levou seu nome. 

Em Campo Mourão, atuou no ramo madeireiro, onde construiu a Capela da Vila Carolo, sua serraria, a primeira prefeitura, escola e, também, a primeira delegacia de polícia. 

Na construção civil se destacam ainda as obras do cinema, o Colégio Santa Cruz, o Ginásio de Campo Mourão, o primeiro Hospital Santa Casa e o Aeroporto Municipal.

Foi o primeiro Cidadão Honorário de Campo Mourão. 

Ele faleceu em 19 de outubro de 1969.

O historiador e escritor mourãoense Jair Elias dos Santos Júnior me passou as informações sobre o doutor Delbos. 

"No ano de 1943, Delbos Zola foi convidado pelo Sr. Sady Silva, engenheiro do Departamento de Terras e Colonização, para trabalhar em Campo Mourão, como médico, onde permaneceu por dois anos.

Como era o 1º médico que assumiu os serviços de saúde pública na região de Campo Mourão, encontrou diversas dificuldades, pois contava com poucos recursos materiais e os seus deslocamentos eram feitos a cavalo. Ainda não havia luz elétrica, a água era tirada do poço, localizado no meio da Praça Getúlio Vargas. 

Nos anos que viveu nesta cidade fez muitas amizades, onde foi beneficiado com uma boa casa de madeira passando a residir nos fundos e na frente montou seu consultório e uma sala de aula para as crianças. Era grande a movimentação de pessoas doentes que o procuravam e atendidos com especial atenção. Fez centenas de pequenas cirurgias e em suas mãos nasceram muitas crianças. Foi médico em Campo Mourão e nas localidades de Goioerê, Mamborê e Peabiru. Como não havia hospital, muitas vezes acomodava os doentes em um pequeno dormitório junto ao junto ao consultório, até que estivessem em condições de voltar para suas casas.

Com informações do livro Campo Mourão - 60 anos e do Jair Elias.

25 de setembro de 2017

No alojamento mourãoense dos Jogos Abertos do Paraná de 1980, em Apucarana

01- Birão Rodrigues, 02- Rosemi Tomadon, 03- Neucir José da Silva (in memorian), 04- Marilei "Nonô" Zanini, 05- Marcelo de Oliveira Lima, 06- Luiz Carlos Eufrásio Prates, 07- Neiva Eufrásio Prates, 08- Ana Eufrásio Prates, 09- Walcir "Dula" Ferreira Lima, 10- Ricardo Kosuzi, 11- Adilson Pagan, 12- Ubiraci Rodrigues, 13- Luizinho Ferreira Lima, 14- Silvia Helena Cavalcanti, 15- Sulei, 16- Roberto Tonet, 17- Nair Mayume Tanaka, 18- Sônia Eufrásio Prates, 19- Beth Vicente, 20- Aida Sartor, 21- Itamar Tagliari, 22- Jonas Rodrigues, 23- Sandra Montemezzo, 24- Paulo Gilmar Fuzeto, 25- Nelson Miake, 26- Antônio Carlos Custódio  
Foto de 1980, mostra parte da delegação mourãoense que participou da 24ª edição dos Jogos Abertos do Paraná, que foi realizado em Apucarana.

Tirada em nosso alojamento, a foto mostra atletas do futsal, do tênis de campo e principalmente do handebol de Campo Mourão. 

Foi minha primeira participação como atleta do futsal. Desde 1997 que atuava pelo handebol de nossa cidade. 

Fiquei com a impressão que podia ser uma confraternização das famílias Eufrásio Prates, Rodrigues e Ferreira Lima.

Não consegui identificar dois dos personagens.

16 de setembro de 2016

Sarah, nosso primeiro tesouro (1986)

Eu e Elvira com a Sarah na Usina Mourão, em 1981

Num 17 de setembro, há 36 anos, eu e Elvira fomos pais pela primeira vez. Ainda crianças, com menos de vinte anos, eu me senti o mais abençoado de todos. Ter uma filha era tudo que queria para mim, para meus pais e meus sogros. Sarah foi a primeira neta dos dois casais, Odethe e Alcyr Costa Schen (sempre na memória) e Sallime e Irineu Ferreira Lima.

Elvira, eu e a Daisy Schen, na manhã do dia de nosso casamento
Casamos em abril e fomos morar em uma quitinete no centro de Campo Mourão, bem em frente do Hotel Piacentini, em uma propriedade do seu Pedro Grandis (in memorian). Nossos amigos, Hosana Ávila, Tauillo Tezelli, Daisy Dezan, Marcelo Silveira, Bia (Maria Beatriz Silva Mildemberger), Fernando Dlugosz, Nelson Bizoto viviam por lá, alegrando nosso dia e curtindo a nossa gravidez. Muitos deles casaram logo em seguida. 

Elvira grávida da Sarah

Moramos ali em cima,
naquelas duas janelas à esquerda
A gravidez foi tranquila, com poucos desejos por parte dela (eu tive muitos), um Guaraná Antarctica num dia, uma pipoca japonesa noutro, mas tranquilo, favorável (não ia perder essa chance de usar o refrão da infame música). Um mês antes da data prevista pelos médicos para o nascimento ficamos com o carro de meu pai para o caso de uma necessidade durante a noite. Na madrugada de uma quarta-feira fui acordado pela Elvira, que afirmava que a bolsa tinha estourado. Com a mala pronta já há dias, descemos e encontramos o pneu do Ford/Belina furado. Fui trocar os pneus, mas não encontrei nem estepe e nem as ferramentas necessárias. Tive de acordar os vizinhos, Cidinha e Carlos Sartorato, para que nos emprestassem o carro. Desci e não soube dar a ré no GM/Chevette e precisei da ajuda do Carlos naquela madrugada gelada de setembro. Quando levei o carro para arrumar o pneu, já depois do nascimento da Sarah, encontrei o estepe e tudo que precisava para efetuar a troca no lugar mais visível possível.

Aqui funcionava o Hospital Anchieta
Chegamos no Hospital Anchieta, onde atualmente funciona o curso de Direito do Integrado, ali na Irmãos Pereira, por volta das 4 da manhã, sempre acompanhados de minha sogra, Anna Odethe Iurk Schen.  Apesar de muito bem atendido por todos da maternidade, do alto dos meus dezenove anos, eu não entendia por que demorava tanto para minha filha vir ao mundo. Achei que era só chegar, se apresentar e receber meu bebê de pronto. 

Agoniado com a demora e as dores do parto, fiquei do lado de fora, andando na via pública, até que por volta das 11h30, minha sogra e minha mãe, Sallime João Abraão de Lima, a dona Salma, que tinha se juntado a nós no início da manhã, saem de lá chorando e me assustam. Pensei: 'pronto, lá se foi a Elvira, minha filha...'. Elas, então, me disseram que Sarah tinha nascido, perfeita e linda. Confesso que perdi o chão por alguns minutos, fiquei nas nuvens, me senti um Super Herói. 

Sarah com Elvira - 1982
No quarto, já ao lado da Elvira, a agonia voltou por que não traziam a minha filha para sermos apresentados. Quando a trouxeram, confesso, fiquei meio atrapalhado pois não conseguia entender que aquela criaturinha toda amarrotada era minha filha. Os bebês que eu conhecia eram diferentes! Mas, claro que estou brincando, em seguida ela ficou a criança mais linda de todos naquele hospital, cidade... no mundo.  

Atrapalhado, eu contava os dedos dela e num momento tinha dezenove, noutros vinte e um. Até que minha mãe e a sogra me expulsaram do quarto, cansadas de tanta baboseira.

Elvira Schen, Daisy Schen, Hosana Ávila Tezelli e Sarah Carolina Schen Lima - junho/2016

Sarah cresceu, foi batizada pela Hosana e o Tauillo, teve a companhia das manas Larissa (nasceu uma semana antes do primeiro aniversário da mana mais velha) e Marina, casou e nos deu a neta Fernanda Lima Chornobai. Sou um orgulhoso pai, avô coruja e cada vez mais me sinto um Super Herói abençoado por Deus.

10 de dezembro de 2015

Sargento Silva e os assaltantes trapalhões de Peabiru

Sargento Silva, da Polícia Militar de Campo Mourão, é companheiro de peladas de futebol suíço e truco lá no Clube dos Trinta. Dias desses, dávamos risadas de uma trapalhada cometida por um marginal e ele relembrou de outra, de anos atrás, de quando ele ainda era cabo.

Silva conta que, no ano de 2009, várias corporações foram convocadas para participarem de uma reintegração de posse de uma área rural invadida pelos sem terras, na região de Paranavaí. Um ônibus de uma empresa particular foi fretado e ele e mais quarenta e três militares seguiram viagem na noite da véspera da ação. Quando chegaram em Peabiru, 17 km de Campo Mourão, o parabrisas do ônibus foi atingido por um tijolo e o motorista estacionou de imediato no acostamento para ver o que ocorrera. No mesmo instante, dois rapazes, imaginando tratar de sacoleiros voltando do Paraguai, entram pela porta e no ônibus ainda escuro dão voz de assalto aos policiais. No mesmo instante saíram correndo, seguidos por dezenas de soldados e detidos, com algumas escoriações "ocorridas durante a fuga" e terminaram a noite na Delegacia local”.

“Nunca mais se ouviu falar dos assaltantes que agiam naquela região e que usavam da artimanha de quebrar o parabrisas dos coletivos para roubarem os assustados turistas/sacoleiros. Não sei porquê?” brincou o amigão. (Acabei de descobrir que não sei como se escreve parabrisas... quase usei vidro dianteiro, mas deixei para os amigos a tarefa da correção)

Sargento Silva

Além da carreira militar, Sargento Silva anda investindo na promissora carreira de comentarista de truco. Confira no vídeo abaixo ele comentando uma trapalhada do Tiguera. (já mostrei aqui e guardo esse vídeo com muito carinho por que nele aparece o meu saudoso amigo Patolino, Rubens Gonçalves de Paula).

27 de novembro de 2015

A campanha do bicampeonato estadual da Associação Tagliari em Guarapuava, em 1980

Chegamos a Guarapuava com a missão de manter o título de campeão, conquistado no ano anterior, 1979, em Paranavaí. Alojamo-nos numa sala do próprio ginásio de esportes onde aconteceria a competição. Uma semana inteira de competição, uma semana toda de chuva e no alojamento não havia um só canto que não gotejasse.

Valmar de Maringá, Guarapuava, AABB e Transbussadori, ambas de Londrina, e Círculo Militar de Curitiba foram nossos adversários. Éramos as seis melhores equipes paranaenses sem dúvida alguma, com destaque para o Círculo Militar que contava com um jogador da Seleção Brasileira (Didu) e com uma estrutura de causar inveja até nos dias de hoje. Contrastando com nosso precário alojamento, eles se hospedaram no melhor hotel guarapuavano.

Época de muito amadorismo, nossa equipe contava apenas com o patrocínio da própria família Tagliari e, por isso, economizávamos em tudo que podíamos. E ainda contávamos com inconvenientes (na verdade, compromissos com seus empregos) que impediam que alguns de nossos atletas participassem desde o início da competição. Apenas nos dois últimos jogos contamos com a equipe completa (Hélio Ubialli, então funcionário do Banco do Brasil e apaixonado pela modalidade, conseguiu a liberação dos jogadores em seus empregos e ainda os levou até Guarapuava). 

Um a um os adversários foram sendo derrotados!

Quatro a dois sobre a Valmar (com três gols de sem-pulo do Ione, como só ele sabia fazer!) foi o resultado da nossa estréia. 

Tagliari e AABB de Londrina, que praticamente decidiu quem enfrentaria o Círculo Militar no jogo final, foi inesquecível. Perdíamos por três a um quando o Severo Zavadaniak, um dos que o Ubialli tinha liberado, entrou e, com quatro golaços, virou o jogo para cinco a três. Onde anda o Severo? 

No jogo final contra o Círculo Militar, vitória simples de qualquer uma das equipes daria o título para a vencedora. Empatando, a AABB de Londrina seria a campeã. (Um acordo de bastidores entre londrinenses e curitibanos, com a conivência da Federação, firmou-se que em caso de empate, uma melhor de três pontos seria disputado entre eles para definir o campeão estadual).

Não demos essa chance a ele! Vencemos por dois a zero (um meu, outro do Carlão Tagliari) e conquistamos o bicampeonato e o direito de disputar a Taça Brasil de Clubes Campeões, no ano seguinte em Cuiabá, onde fizemos ótima campanha e ficamos entre os seis melhores clubes do Brasil. Isso tudo com uma estrutura amadora, patrocínio familiar, muito amor á camisa e contando apenas com atletas locais.


Silvio Cintra, David Cardoso, João Miguel Baitala, “Beline” Fuzeto, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Ione Sartor e Itamar Tagliari participaram daquela conquista. E o Hélio Ubiali e todas as nossas famílias, é claro!

A foto abaixo mostra a Associação Tagliari durante amistoso preparatório para a Taça Paraná de 1980. Nela, falta o nosso goleiro David Miguel Cardoso que participou de toda a vitoriosa campanha em Guarapuava.

Associação Tagliari - Ginasinho Jk - 1980
em pé (da esq. para a direita) Itamar Tagliari, Augustinho Vecchi, Paulo Gilmar Fuzeto, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Silvio Carvalho Cintra, João Miguel Baitala (in memorian) e Itachir Tagliari (in memorian)
agachados: Antônio Admir "Beline" Fuzeto, Luizinho Ferreira Lima, Pedro Ivo Szapak, Ione Paulo Sartor e Carlos Álvaro Tagliari


8 de setembro de 2015

Pazini, o campinho e a bola "porco espinho"

Gilberto Pazini - Clube dos Trinta/ 2015
Quando criança, qualquer terreno baldio servia de campo de futebol para nossas peladas que, normalmente, reunia cinco jogadores de cada lado. Mas não era fácil conseguirmos montar todo o “espetáculo”. Tínhamos que ajeitar o terreno, capinar o mato, fazer as marcas do campo com pó de serra, as traves eram pedaços de madeira descartados por madeireiras – como tinha madeireira em Campo Mourão naquela época!-- As redes dos gols, fazíamos com uma cordinha que no primeiro chute a gol, arrebentava.

O mais difícil de tudo era conseguir uma bola boa. A número cinco, oficial. A famosa bola de capotão, de couro curtido e que tinha em seu interior uma câmara de ar feita da bexiga do boi. Elas tinham número e a cinco era a que mais se aproximava da utilizada pelos profissionais. Bola nova valia tanto ou mais que um bom campinho, era motivo de congestionamento de atletas, todos querendo aproveitar antes que a terra vermelha a “maltratasse”.

Gilberto Pazini, um pouco mais novo do que eu, também curtiu essa delícia que era jogar em campinho de terra, disputar jogos que começavam cedinho e só terminavam quando escurecia ou quando a briga era muito feia.

O sósia do técnico Muricy conta que zelou tanto de uma bola que um dia, véspera de uma partida contra uma equipe de um bairro distante, resolveu pintá-la com a única lata de tinta disponível... de tinta a óleo. Caprichou, deu duas demão e -- azar!-- o tempo fechou em seguida, choveu bastante e o sol só foi sair na manhã do jogo.

O adversário chegou na hora combinada, o campinho estava seco e a única bola úmida. A rivalidade era grande e ele, além de querer vencer, queria muito mostrar como a bola estava perfeita.

Começa a partida e com menos de cinco minutos tiveram de parar a peleja. Tudo que estava pelo campinho (pó de serra, pedras, folhas...) foi grudando na bola deixando-a com um peso insuportável para as pernas dos pequenos craques.

- “Luizinho, ela parecia um porco-espinho e os goleiros corriam de medo”, se diverte o amigão, quando eu o provoco para repetir a história.

10 de julho de 2015

NH2 - "Easy"


No You Tube encontrei esse vídeo que mostra a banda mourãoense se apresentando no ano passado no Mercadão, em Maringá.

Formada pelo manos Emanuelle, Elias Neto e Horiy Seminguen, com o Wagner Dantas na percussão, o NH2 tem um repertório muito legal com vários covers de artista consagrados e belas canções próprias. No vídeo abaixo eles cantam Easy, do Lionel Richie.

Saiba mais visitando a página do NH2 no Facebook.

9 de julho de 2015

Itamar, Maria José e Itamarzinho

Gosto demais desta foto, de meados dos anos 1970, que mostra o Itamar Tagliari ao lado da esposa Maria José Fuzeto e do filho Itamarzinho.


Maria José e Itamar formavam um dos casais mais bonitos de nossa cidade. Eu admirava muito a beleza da irmã do Gilmar e do Beline (aliás, todas as manas deles sempre foram muito belas), mas depois que a conheci pessoalmente, quando comecei a jogar pela Associação Tagliari, passei a admirar a meiguice dela e a forma carinhosa como tratava a todos. Se ela nos tratava com toda atenção do mundo, imaginem então como era o tratamento dispensado ao marido e, especialmente aos filhos Lisliane, Itamarzinho e Carlinhos. 

Maria José morreu muito nova, no início dos anos 1990, depois de longa luta contra uma câncer. 

Lembro que eramos bicampeões paranaenses, após conquistarmos os títulos de 1979 e 1980, em Paranavaí e Guarapuava respectivamente, e vínhamos de uma bela campanha na Taça Brasil de Clubes Campeões, realizada em Cuiabá, quando descobriram que a Maria José estava doente. Claro que a equipe de futsal foi deixada de lado e toda atenção era para a recuperação da filha do 'Fuzetão'. Mesmo assim, e sem saber do fato, a Federação Paranaense obrigou a presença da Associação Tagliari nas finais da Taça Paraná, que naquele ano de 1981 seriam disputadas em Ponta Grossa. Sob ameaça de suspensão por dois anos e multa em dinheiro, Itamar e o Carlão Tagliari reuniram meia duzia de atletas, alguns inscritos na última hora, e fomos para os Campos Gerais defender o título. Claro que não ganhamos nenhum jogo e fomos a grande decepção do campeonato. Principalmente para alguns mourãoenses que por lá estudavam e não entendiam como podíamos ter caído tanto em poucos meses. Para minha vaidade, no cartaz oficial da competição tinha uma grande foto minha e companheiros de equipe entre as principais atrações do campeonato. 

Itamarzinho esteve presente em toda a campanha do bicampeonato estadual, em Guarapuava. Ainda muito criança, era ótima companhia e nos deu muita sorte naquela conquista (preciso conversar com o pai dele para recordar como é mesmo a passagem, hoje engraçada, em que acordamos em nosso alojamento, dentro do ginásio de esportes Joaquim Prestes, e encontramos o Itamarzinho dormindo bem embaixo de uma goteira. Quase afogado, mas dormindo como um anjo. O Itamar sabe melhor dessa história -- minha memória é péssima! 'Só pego no tranco', preciso de alguém para provocar as recordações). 

Itamar Adriano Tagliari
Itamarzinho atualmente é professor/doutor da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Na última vez que conversei com o Itamar pai, fiquei sabendo que ele estava atuando na Paraná Esporte.

7 de julho de 2015

Do Wille Bathke Júnior

Wille Bathke Jr. - Campo Mourão/PR - anos 1980/90
Faz tempo que quero postar a foto abaixo, que mostra meu amigo Wille Bathke Jr. Ela está lá no álbum dele no Facebook. 

Wille é pioneiro mourãoense, grande jornalista com quem tive o prazer de trabalhar, e aprender muito, na Rádio Colmeia AM. Os jornais que ele apresentava na emissora mourãoense deveriam servir de modelo para todos os que pensam em militar atrás dos microfones. Não me cansava de vê-lo datilografando pautas e mais pautas. Muitas foram as vezes que discordamos um do outro, mas sou daqueles que pensar diferente é que move o mundo e sempre superamos todas essas diferenças que, na verdade, nem foram tantas assim.

Wille nos dias atuais. Gosto muito desta foto.
Outra foto que encontrei no Face dele é essa abaixo, que mostra um verdadeiro esquadrão de futebol que montaram em meados dos anos 1980. Não sei quem eles representavam, mas estão com um uniforme do Município.

em pé (da esq. para a direita); Altair Casarin, Walter "Peteleco", Gilmar Fuzeto, Ilivaldo Duarte, Renato Domenici (in memorian) e Jair Grasso
agachados: Valdemor Vigilato (in memorian), ..., Wille Bathke Jr., Joãozinho Batista e João Nereu Ferreira

3 de julho de 2015

Aos 18 anos, Parque Lago Azul de Campo Mourão continua uma área de aventura e contemplação

Matéria muito legal sobre o nosso Parque Lago Azul publicado recentemente pela Agência Estadual de Notícias (AEN) e que já compartilhamos via CRN1

 Aos 18 anos, Parque Lago Azul de Campo Mourão continua uma área de aventura e contemplação 


O encontro natural de dois tipos de florestas num ponto do território produz uma grande variedade de espécies de plantas e de animais na área. Melhor ainda quando essa riqueza de biodiversidade está associada a outros atrativos como riachos, cachoeira de água limpa, e a área é aberta ao público.

Este é o cenário do Parque Estadual do Lago Azul, um pequeno oásis entre os municípios de Campo Mourão e Luiziâna, que completa 18 anos de criação nesta terça-feira (30). Aberto ao uso público em 1997, o parque fica dentro da área da Usina Mourão e tem uma característica muito importante para a preservação ambiental. É uma zona de transição de florestas.

A área de 1.749 hectares, tamanho de quase dois mil campos de futebol, é formada por dois tipos de floresta: a estacional semidecidual, onde predominam espécies como perobas, cedros e ipês; e a floresta ombrófila mista, reino da araucária e espécies a ela associadas.

O parque tem duas trilhas. A da Peroba, com 3.850 metros, mais leve e de grande potencial contemplativo da floresta, além de ter um caráter didático. Já a Aventura, um pouco menor, não leva o nome à toa. Mesmo diferente, ambas proporcionam contato intenso com a natureza. “A da Peroba é mais recomendada para aulas práticas sobre biodiversidade local, pois mostra a convivência de espécies típicas de dois importantes biomas, a araucária e a peróba-rosa”, diz Rubens Lei, gerente do parque.

A média de tempo do percurso na trilha da Peroba é de uma a uma hora e meia. No meio do caminho, o visitante saberá a razão de o parque ter o nome de Lago Azul. As áreas próximas à sede do parque são propícias a piqueniques ou uma simples parada para descanso.

Como o próprio nome sugere, a trilha Aventura exige um pouco mais do visitante e passa pelas cachoeiras do parque. Além de trechos de mata, ela atravessa o leito do rio, quedas d’ água e por uma parte dos dutos da usina ainda em atividade.

No começo da trilha o visitante é “recepcionado” por uma gigantesca gurucaia, árvore que tem aproximadamente 400 anos. No final da Aventura, a vista do salto São João compensa o esforço. A Aventura tem um grau de dificuldade que exige acompanhamento de guias do parque. Também só é aberta a maiores de 13 anos.

O tempo previsto na trilha Aventura são duas horas e meia, e o visitante deve estar preparado para subidas e descidas e água batendo no corpo em alguns trechos.

As trilhas são feitas por agendamento. Informações adicionais sobre essa área de preservação, visitas e pesquisas podem ser obtidas por meio do IAP - Agência Campo Mourão: (44) 3523-1185 ou iapcmourao@iap.pr.gov.br.

Horário de funcionamento do parque: terça a sexta-feira, das 9h às 170h; sábado, domingo e feriados das 14h às 17h.