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28 de outubro de 2014

Tem memória ruim? Então coma chocolate, sugere estudo

Pesquisa descobriu que pessoas que consomem mais flavonoides, compostos presentes no cacau, apresentam melhora na memória visual

Chocolate: alto consumo pode reduzir índice de problemas cardiovasculares e de derrame (Thinkstock/VEJA)

Um novo estudo americano atestou mais um benefício do chocolate para a saúde: após aplicar testes cognitivos e analisar a função cerebral de dezenas de voluntários, cientistas concluíram que o consumo de cacau está ligado à melhora da memória.

De acordo com o estudo, feito na Universidade Columbia, Estados Unidos, os flavonoides, compostos presentes no cacau, que é o principal componente do chocolate, podem reverter danos à memória visual que ocorrem naturalmente com o envelhecimento. Essa função está ligada à capacidade de formar novas memórias, que é frequentemente prejudicada em idosos.

A nova pesquisa incluiu um número pequeno de participantes — ao todo, foram 37 adultos saudáveis —, mas chamou a atenção por ter feito análises mais aprofundadas do que pesquisas anteriores sobre o assunto. Os resultados foram publicados na conceituada revista científica Nature Neuroscience.

Análise — Os participantes do estudo tinham entre 50 e 69 anos. Parte deles passou a consumir uma bebida que continha 900 miligramas de flavonoides derivados do cacau todos os dias por três meses. O restante ingeriu apenas 10 miligramas diárias do composto – para efeito de comparação, uma barra de chocolate pequena contém cerca de 40 miligramas da substância. 

Todos os voluntários foram submetidos a testes de memória e a um exame de ressonância magnética no cérebro no início do estudo e ao final dos três meses. Os pesquisadores observaram que os participantes que consumiram a maior quantidade de flavonoides tiveram uma significativa melhora na memória visual nesse período. Segundo o estudo, aqueles que tinham 60 anos tiveram resultados semelhantes aos de uma pessoa de 30 anos, por exemplo.

Além disso, os exames de ressonância magnética revelaram que as pessoas que consumiram mais flavonoides apresentaram uma maior atividade em uma estrutura específica do cérebro associada à memória. Estudos anteriores já haviam relacionado o declínio na atividade dessa região a problemas cognitivos típicos do envelhecimento.

“Acredito que o nosso estudo fornece provas de que a alimentação é potencialmente capaz de reverter o processo de envelhecimento”, diz o coordenador da pesquisa, Scott Small, professor de neurologia do Instituto para Pesquisa sobre Doença de Alzheimer e Envelhecimento Cerebral de Columbia.

Impacto — Ainda não está claro, porém, de que forma os flavonoides agem no organismo. Estudos anteriores já associaram o composto a benefícios à saúde cardiovascular, pois ele tem efeitos anti-inflamatórios e parece prevenir o endurecimento dos vasos sanguíneos. [Veja]

17 de outubro de 2014

Um homem com jeito de presidente e uma mulher com cara de quem espera a ordem de despejo

Não sou a pessoa mais indicada para criticar quem fala errado. Como minha redação é muito pobre, sempre que termino de escrever tenho vontade deixar uns pontos e vírgulas no rodapé para usarem corretamente. 

Nos últimos tempos me irritei muito com o uso da palavra Presidenta --- que nunca existiu! alguém já usou 'gerenta' ou 'adolescenta'? Ruim é ver professores usando o palavrão. Dizem que concederam uma licença para o uso do termo (!?). 

Pior é ver como a nossa presidente (sim, ela é a nossa presidente! A maioria assim o desejou quatro anos atrás...) massacrando a língua portuguesa em entrevista, debates e pronunciamentos. Ontem ela passou mal durante entrevista ao final do debate do SBT. Fiquei com a impressão que ela se perdeu mais uma vez, num discurso vago, sem noção, e se assustou ao saber que estava ao vivo. Assista no vídeo abaixo e tire sua conclusão. 



Logo após o primeiro debate do segundo turno, na TV Bandeirantes, realizada na última segunda-feira, dia 13, encontrei e me diverti com esse artigo abaixo, do colunista Augusto Nunes, publicado no site da Veja (os destaques em amarelo são meus). Ele aponta a dificuldade dela com o português (a língua) e a facilidade em mentir sobre fatos absurdos. Deve apostar na falta de memória e interesse coletivo dos brasileiros [só pensam no individual. Está bom para mim, então tá!].    

Resumo do debate na Band: um homem com jeito de presidente e uma mulher com cara de quem espera a ordem de despejo

Por Augusto Nunes. Veja

O debate promovido pela Band foi o primeiro a permitir um duelo de verdade entre os candidatos que chegaram ao segundo turno. As anotações que se seguem compõem o resumo da ópera.

Aécio Neves é articulado e trata o idioma com carinhoso respeito. Dilma Rousseff  tortura a gramática, agride a ortografia com a amputação do r do infinitivo ou o implante do a inexistente na gestação de monstruosos aondes e não consegue convencer o sujeito a andar de mãos dadas com o predicado.

Provido de uma cabeça sem avarias, ele se expressa com clareza, raciocina com agilidade e lida muito bem com improvisos. Portadora de um cérebro baldio, ela amontoa frases que não fazem sentido porque vivem procurando inutilmente o verbo que sumiu, um adjetivo arredio ou o ponto final que teima em não chegar .

De bem com a vida, Aécio sorri sorri com naturalidade. Amargurada com o que vê no espelho, Dilma é uma carranca prenunciando permanentemente outro chilique e pertence à tribo que não entende a piada.

Aécio quer fazer em escala ampliada o que fez em Minas. Dilma promete fazer o que poderia ter feito nos últimos quatro anos.

Ele diz verdades sem medo. Ela mente mais do que respira, atestam os vídeos abaixo.

Político honrado, o neto de Tancredo Neves ataca de peito aberto a corrupção institucionalizada pelos farsantes no poder. Chefe do governo mais corrupto da história, a melhor amiga de Erenice Guerra faz de conta que jamais tolerou a ladroagem que sempre protegeu.

Comandante da própria campanha, Aécio ouve com atenção as ponderações de parceiros confiáveis mas é sempre ele a última instância. Decide o caminho a percorrer e diz o que pensa. Incapaz de andar com as próprias, Dilma transformou Lula em babá de avó e recita o que ordena o marqueteiro amoral.

Quem assistiu ao debate viu um homem com jeito de presidente e uma mulher com cara de quem desconfia do desemprego iminente. O debate na Band pode ter consumado a demissão.


13 de outubro de 2014

Ebola: origem, transmissão e como o vírus age no corpo

Doença é um desafio para os médicos e cientistas que tentam combatê-la

[ Veja ] O mundo enfrenta a pior epidemia de ebola da história, com mais de 8.300 casos e 4.000 mortes registradas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença, fatal em quase metade dos casos, é um desafio para os médicos e cientistas que tentam combatê-la. Após a manifestação dos sintomas, que pode levar entre dois e 21 dias, a infecção costuma matar em até dez dias.

O tratamento, atualmente, consiste na hidratação e manutenção dos níveis de sódio e potássio do organismo e, eventualmente, na ingestão de medicamentos experimentais. Se o sistema imunológico responde, e o paciente é curado, há indícios de que pode desenvolver resistência ao vírus. Saiba mais sobre a origem do ebola, sua transmissão e como o vírus age no corpo humano (clique na imagem para ampliar):







24 de setembro de 2014

Marina: 'Dizem que eu acabei até com A Grande Família'

Da coluna Maquiavel/Veja

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva: fim da Grande Família (Ueslei Marcelino/Reuters)
Alvo da campanha do medo de Dilma Rousseff (PT), que martela sobre os "riscos" do fim do Bolsa Família, da exploração do pré-sal e do desemprego se for eleita, Marina Silva (PSB) reagiu com humor nesta segunda-feira e arrancou risos da plateia que acompanhava um debate sobre internet. A candidata do PSB à Presidência afirmou que já surgiram boatos de que ela foi responsável pelo término do programa A Grande Família, da TV Globo, exibido durante catorze anos. "Já dizem que eu acabei com o programa que ia ao ar toda quinta-feira e que todo mundo gostava", brincou. A ex-senadora repetiu ainda que não há argumentos contra o "marketing selvagem”, como chama os ataques que vem sofrendo do PT. (Com Estadão Conteúdo) 

                                                                                                      Divulgação/TV Globo
Elenco de 'A Grande Família' em 2014

15 de setembro de 2014

Depois do trem-bala invisível, o governo inventa o navio que não navega

A matéria abaixo, publicada na Coluna de Ricardo Setti em março de 2012, apresenta mais um absurdo, descaso e falta de zelo do governo federal com o dinheiro dos brasileiros. Leiam e vejam como uma notícia antiga pode continuar nos machucando... Quantas escolas e postos de saúde poderiam ser construídos com R$ 336 milhões??? (os destaques no texto são meus)
  
Petroleiro "João Cândido", depois do trem-bala invisível, o governo inventou o navio que não navega (Foto: Divulgação)
Em 7 de maio de 2010, ao lado da sucessora que escolhera e do governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira.

Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transperto (Promef) e incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o dobro do valor orçado no mercado internacional.

Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha. Seria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido com a pressa dos políticos e a incompetência dos técnicos. Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico.

O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio. E

Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou.

A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21 encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior.

Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o navio que não navega.


11 de agosto de 2014

Oito alimentos que têm fama de emagrecedores — mas não são


Goji berry, spirulina e óleo de coco são alguns dos produtos vendidos com a promessa de ajudar a perder peso. Médicos e nutricionistas duvidam

De tempos em tempos, as prateleiras de lojas naturais e farmácias são inundadas por novos produtos com fama de emagrecedores. Alimentos e suplementos ganham popularidade, mas logo caem no ostracismo pela falta de comprovação científica e de resultados que comprovem sua eficácia. Alguns modismos recentes foram o óleo de coco, a quitosana e a spirulina. A bola da vez é o goji berry — e logo virá outra. "As pessoas buscam uma maneira fácil e rápida de emagrecer. Mas nenhum alimento faz milagre", diz o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

O organismo humano precisa de proteína, carboidrato e gordura para desempenhar suas funções metabólicas básicas. "Deixar de ingerir esses nutrientes essenciais e basear a dieta em um alimento supostamente milagroso é uma ameaça à saúde", afirma o nutrólogo Andrea Bottoni, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Além disso, depositar muita confiança em um único produto causa um prejuízo psicológico ao paciente. Se a pessoa não emagrecer, pode perder a motivação para encarar um regime que faça efeito de verdade. 

É claro que cortar drasticamente a ingestão de calorias e eleger um alimento como base da alimentação, qualquer que seja ele, levará ao emagrecimento. Perder peso demais em pouco tempo, porém, não é um processo considerado saudável. O organismo se acostuma a funcionar com pouca energia e entra em um estado parecido com a anorexia, em que tende a armazenar gordura. "A consequência é o efeito sanfona. Depois de emagrecer, a pessoa volta a engordar rapidamente", diz Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

De acordo com Andrea Bottoni, alguns produtos com fama de emagrecedores podem até fazer bem à saúde, a exemplo da linhaça, que é rica em fibras e melhora o funcionamento do intestino. "Mas eles devem ser encarados como coadjuvantes da dieta, jamais como protagonistas."

O que funciona – A fórmula eficaz para emagrecer inclui praticar atividade física regularmente, dormir oito horas por dia e seguir uma dieta equilibrada. Além disso, fracionar as refeições em cinco ou seis por dia, comer pequenas quantidades e evitar produtos industrializados são passos mais importantes do que consumir os alimentos com fama de milagrosos.
Alimentos que emagrecem. Só que não

Goji berry
Fruto da planta "Lycium barbarum", o goji berry é utilizado na medicina tradicional chinesa no tratamento de doenças de fígado e rim. No Brasil, alçou fama como uma via de emagrecimento rápido. Trata-se, na realidade, de uma fruta calórica: duas colheres de sopa têm 100 calorias. "O goji berry ainda não foi estudado profundamente. Pequenos estudos demonstraram que ele pode ser benéfico no controle do colesterol, mas nada foi provado sobre o emagrecimento", diz Bruno Halpern, endocrinologista e coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Café verde
O grão de café verde, caracterizado como aquele que não passou pelo processo de torrefação, ganhou fama de aliado do emagrecimento por ter uma dose um pouco maior de cafeína do que o café preto. A cafeína acelera o metabolismo, eleva a temperatura corporal e aumenta os batimentos cardíacos — é o que se chama de ação termogênica. "Não há comprovação científica de que os produtos termogênicos emagreçam", diz Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Além disso, o alto consumo de cafeína prejudica a saúde. "Ele pode agravar a gastrite, a insônia e os quadros de hipertensão", diz Ana Dâmaso, nutricionista coordenadora do Grupo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Óleo de coco
Os adeptos do óleo de coco acreditam que ingeri-lo em forma líquida ou em pílulas diminui a fome, acelera o metabolismo e ajuda a perder barriga. Bobagem. Seu alto índice de gordura saturada pode aumentar a porção ruim do colesterol, o LDL, e ocasionar problemas de saúde, como a arteriosclerose, doença que causa depósito de gordura na artéria. "O óleo de coco tem mais calorias do que a manteiga e o azeite e, como qualquer gordura, se consumido em excesso, causará aumento do peso e problemas de saúde", afirma Handyara Magalhães Reinicke, nutricionista do hospital TotalCor, em São Paulo.

Quitosana
A quitosana é uma fibra natural derivada da quitina, composto que forma o exoesqueleto de crustáceos, como o camarão. Ela é vendida em cápsulas com a promessa de prolongar a saciedade, pelo seu alto teor de fibras (uma cápsula tem cerca de 1 grama de fibra), e de absorver e eliminar gordura. "É bobagem consumir quitosana. Comer gelatina antes de uma refeição promoveria a mesma sensação de saciedade. Além disso, o efeito do produto é sutil e imperceptível para várias pessoas", diz Claudia Cozer.

Spirulina
Essa bactéria com aparência de alga é 60% composta de proteína. Ela é vendida em cápsulas com a promessa de elevar o efeito de saciedade, porque, ao ser ingerida, absorve água e aumenta de volume no estômago. "O efeito não é intenso a ponto de ajudar a emagrecer", diz Andrea Bottoni, nutrólogo e coordenador da equipe de nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Além disso, essa propriedade não é exclusiva da spirulina — alimentos ricos em fibras fazem a mesma coisa.

Itokonnyaku (bifum)
Conhecido da culinária japonesa e chinesa, o bifum é um macarrão extraído da raiz de um tipo de batata chamada konjac. Composto basicamente de água e glucomanan, uma fibra alimentar, ele tem teor calórico perto de zero. Ao entrar em contato com a água no processo de digestão, o bifum dobra de tamanho e causa uma pequena sensação de saciedade. "Uma pessoa que siga uma dieta à base de bifum não emagrecerá. Ela terá muita fome e ficará desnutrida, tornando-se candidata à obesidade no futuro", diz Ana Dâmaso, nutricionista e coordenadora do Grupo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Cúrcuma
Também conhecida como açafrão da terra, essa planta tem propriedades antioxidantes, por causa da presença do corante curcumina, e anti-inflamatórias, que ainda estão em estudo. "Mas essas propriedades não têm nenhuma relação com o emagrecimento", diz Camila Gracia, nutricionista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo.

Linhaça
A semente do linho, planta da família das lineáceas, é rica em fibras. Por essa característica, a linhaça ajuda no bom funcionamento do intestino. "Estudos demonstram que a linhaça tem ação antioxidante e auxilia no controle do colesterol e da glicose, não que emagrece", explica Verônica Lima, nutricionista do Hospital Norte D'Or, no Rio de Janeiro. [Veja]

4 de agosto de 2014

Grã-Bretanha oferece 1.500 bolsas de pós-graduação para estrangeiros

Candidatos de todas as áreas de ensino podem se inscrever até 15 de novembro

Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha (iStockphoto/VEJA)
A Grã-Bretanha anunciou nesta sexta-feira a abertura das inscrições para o programa Chevening, que oferece bolsas de estudos de pós-graduação a estudantes estrangeiros. Este ano serão 1.500 oportunidades — 900 bolsas a mais que em 2013. As bolsas, pagas pelo Ministério das Relações Exteriores britânico e outras organizações, e são válidas para qualquer universidade da Grã-Bretanha.

O valor da bolsa inclui o pagamento de todas as taxas universitárias e gastos com passagens e visto, além de um salário mensal durante a duração do programa. O objetivo é formar potenciais líderes e formadores de opinião em todas as áreas do conhecimento.

Apesar de ser aberto a profissionais de todas as áreas, o programa prioriza inscrições de candidatos brasileiros que queiram fazer pós-graduação nas áreas de negócios, administração e relações internacionais.

As inscrições podem ser feitas até 15 de novembro. O governo britânico não anunciou quantas bolsas serão oferecidas para candidatos do Brasil. Em média, 15 brasileiros são aprovados em cada edição. Desde a criação do programa, em 1994, o Brasil é um dos países que mais enviaram alunos. Atualmente, o programa Chevening fornece ajuda para estudantes de 150 países. Para mais informações e inscrição, acesso o site do programa.


Conheça os principais programas de bolsas de estudo no exterior

Chevening - Grã-Bretanha
O programa Chevening oferece este ano 1.500 bolsas de pós-graduação para estudantes estrangeiros de todas as nacionalidades e áreas do conhecimento. O valor da bolsa inclui gastos com passagem, taxas universitárias e o pagamento de uma bolsa mensal. As inscrições terminam dia 15 de novembro.
Para mais informações, acesse o site do programa.  

Eiffel - França
O programa do governo francês oferece bolsas para estudantes das áreas de direito, gestão, finanças e comércio, engenharias, ciências econômicas e políticas e relações internacionais. Na última edição, foram concedidas 57 bolsas para brasileiros em mestrado e doutorado. O edital deve ser aberto em outubro, mas cada universidade francesa pode estabelecer datas específicas para a abertura de cadastros.
Para mais informações, acesse o site do programa.

Fundação Carolina - Espanha
O programa oferece bolsas de estudo de pós-gradução, doutorado e pós-doutorado para candidatos de países ibero-americanos e para professores brasileiros. Ano passado, foram oferecidas mais de 500 bolsas. As inscrições são abertas, normalmente, em dezembro.
Para mais informações, acesse o site do programa

DAAD - Alemanha
O serviço de intercâmbio alemão oferece bolsas de especialização, com duração de um ano, em artes plásticas, artes cênicas, design, cinema, arquitetura e música. Também oferece bolsas de mestrado, com duração de dois anos, em cursos com foco em desenvolvimento sustentável ou em políticas públicas e boa governança; e de doutorado, até quatro quatro anos, em todas as áreas, em qualquer universidade ou instituto de pesquisa alemães. Em média, são oferecidas 250 bolsas por ano. Os prazos de inscrição variam e fluência em alemão não é obrigatória.
Para mais informações, acesse o site do programa

Comissão Fulbright - Estados Unidos
Parceria entre os Estados Unidos e o Brasil leva estudantes de pós-gradução de diversas áreas para programa de intercâmbio. No ano passado, foram concedidas 120 bolsas para alunos e professores. As inscrições são feitas em diferentes períodos do ano. Até o dia 31 de agosto, estão abertas as inscrições para o mestrado em produção cinematográfica, entre outros cursos.
Para mais informações, acesse o site do programa.  

Mext - Japão
Oferece bolsas para graduação, pesquisa, pós-gradução, cursos profissionalizantes e sobre cultura japonesa para estudantes e profissionais de todas as áreas. As inscrições acontecem no primeiro semestre.

Para mais informações, acesse o site do programa.

Via Veja

Dez conselhos do papa Francisco para ser feliz

Em entrevista concedida à revista semanal argentina 'Viva', pontífice fez uma lista com ações simples para se alcançar a felicidade

Papa Francisco acena para fiéis durante audiência geral, no Vaticano (AFP/VEJA)
Brincar com os filhos, proteger a natureza, trabalhar pela paz e respeitar a crença dos outros pessoas são alguns dos conselhos do papa Francisco para alcançar a felicidade. O pontífice falou sobre as atitudes mais importantes durante uma entrevista à revista semanal argentina Viva, do grupo Clarín. Confira a seguir os conselhos do papa:

Viva e deixe viver
Em Roma as pessoas usam uma expressão similar que diz: ‘Siga adiante e deixe que os outros sigam também’. Viver e deixar viver é o primeiro passo para a paz e a felicidade.

Doe-se aos outros
"Se uma pessoa não se abre com os outros, ela corre o risco de ser egoísta. E a água represada é a primeira a se tornar pútrida." 

Seja tranquilo
Citando o livro 'Don Segundo Sombra', de Ricardo Guiraldes, o pontífice fala sobre a tranquilidade. "Há uma passagem muito bonita, sobre alguém que revê a sua vida. O protagonista diz que, quando jovem, era um córrego pedregoso, enquanto na fase adulta assemelhava-se a um rio que seguia em frente. Na velhice, ele se sentia em movimento, mas muito lentamente, como um remanso. Eu utilizaria essa imagem do poeta Ricardo Guiraldes, esse último adjetivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, na calmaria da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não cuida de seus anciãos não tem futuro."

Brinque com as crianças
"O consumismo nos levou a essa ansiedade de perder a saudável cultura do ócio, de ler, de desfrutar da arte. Agora eu ouço poucas confissões, mas em Buenos Aires eu ouvia as confissões de muitas pessoas. E quando vinha até mim uma mãe jovem eu perguntava: "Quantos filhos você tem? Você brinca com seus filhos?". Era uma pergunta que não se esperava, mas eu dizia que brincar com os filhos é a chave, é um hábito sadio. É difícil, os pais saem para trabalhar cedo e, às vezes, voltam quando os filhos estão dormindo. É difícil, mas é algo necessário."

Compartilhe os domingos com a família
"Outro dia, em Campobasso (cidade italiana), fui a uma reunião entre o mundo universitário e o mundo operário. Todos pediam para não haver trabalho aos domingos. O domingo é para a família." 

Ajude os jovens a conseguir emprego
"Se faltam oportunidades, eles caem nas drogas. E o índice de suicídio entre os jovens desempregados está muito alto", observou o papa Francisco. "Não é suficiente dar comida a eles, é preciso inventar cursos de um ano de encanador, eletricista, costureiro. Você obtém dignidade quando consegue levar comida para dentro de casa."

Cuide da natureza
"É preciso cuidar da criação, e não estamos fazendo isso. É um dos nossos maiores desafios."

Seja positivo
"A necessidade de falar mal de outra pessoa indica uma baixa autoestima. É o mesmo que dizer: 'eu me sinto tão para baixo que, em vez de tentar subir, rebaixo o próximo'. Esquecer rapidamente do que é negativo é algo saudável".

Respeite quem pensa diferente
"Nós podemos inquietar o outro a partir de testemunhos, assim crescemos juntos ao nos comunicar. Mas a pior coisa é o proselitismo religioso, que paralisa: "Eu falo com você para convertê-lo". Não. Cada um dialoga a partir de sua identidade. A igreja cresce por meio da atração, não do proselitismo."

Trabalhe pela paz
"Estamos vivendo uma época com muitas guerras (...) A guerra destrói. É preciso gritar o clamor pela paz. A paz, às vezes, passa a ideia de quietude, mas ela nunca é silenciosa, é sempre uma paz ativa." [Veja]

25 de junho de 2014

Doze maneiras de prevenir a perda de memória

Hábitos saudáveis contêm o declínio de neurônios, que se acentua após os 60 anos (Thinkstock)

Esquecer onde deixou a chave de casa ou não se lembrar do que comeu no dia anterior é normal — se isso acontecer um dia ou outro. Episódios de esquecimento costumam estar relacionados a stress e acúmulo de atividades. "Quando um indivíduo desempenha diversas tarefas ao mesmo tempo, o lóbulo frontal do seu cérebro seleciona as informações que serão armazenadas, por serem necessárias, ou descartadas", diz Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

A informação segue sempre o mesmo caminho pelo cérebro: entra pelo hipocampo e é fixada por outras áreas do órgão, conforme a sua classificação — a sensação do tato, por exemplo, é registrada pelo lobo parietal, enquanto o reconhecimento visual, pelo lobo occipital. Se fugir dessa rota, a informação será esquecida. "A diferença entre falta de atenção e perda de memória é que, na primeira, a informação nem chegou a ser registrada, enquanto, na segunda, a informação que estava armazenada é perdida", afirma André Lima, neurologista do Hospital Rios D'Or, no Rio de Janeiro, e membro da Academia Brasileira de Neurologia.

Terceira idade — A partir dos 60 anos, há uma perda de memória natural, decorrente da morte de neurônios que se acentua nessa fase. Esse declínio, porém, não deve atrapalhar as atividades diárias — se isso acontecer, é preciso investigar o motivo junto ao médico. Um teste neuropsicológico, feito em consultório por um neurologista, indicará se há perda de memória. "Doenças como AVC, tumores e epilepsia podem causar esse déficit", diz Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

​Em idosos, porém, as causas mais comuns são associadas à demência, principalmente o Alzheimer, caracterizado pela atrofia do hipocampo e demais partes do cérebro. A doença acomete 1% da população aos 65 anos, 10% aos 70 anos e 50% aos 85 anos. "O idoso pode ter deficiência na orientação temporal, como não saber em que ano está, e espacial, quando não consegue identificar sua localização. Além disso, ele pode apresentar dificuldades na linguagem e na escrita", explica Yokoo.

​Remédios como os anticolinesterásicos e a memantina, que contêm a atrofia dos neurônios, evitam o avanço da demência. "Mas o ideal é investir na prevenção e exercitar sempre a memória, já que esses medicamentos não têm resultados muito efetivos", diz Lucas Alvares, neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Dormir bem
É durante o sono que a memória e a aprendizagem se consolidam. Na fase denominada REM, o cérebro reúne as informações e lembranças adquiridas no dia e as repete para si mesmo — isto é, reativa os circuitos neurais utilizados durante o dia. A partir daí, o conteúdo migra para a chamada memória de longo prazo. "De dia, as informações estão bagunçadas no cérebro. No sono reparador, elas se organizam e passam a fazer sentido. Esse processo faz com que a pessoa não esqueça o que estudou, por exemplo", explica Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. Por isso, dormir bem é um conselho recorrente para estudantes.

Não fumar
"O tabagismo leva à perda de memória de modo indireto", explica Lucas Alvares, neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fumar deteriora as paredes das artérias, o que contribui para o depósito de gordura e dificulta a circulação sanguínea e o funcionamento do cérebro. Com isso, elevam-se os riscos de formação de coágulos, responsáveis pelo bloqueio da circulação das artérias e, consequentemente, pelo AVC isquêmico, que leva à morte de neurônios na região afetada.
Segundo uma pesquisa publicada pelo periódico Drug and Alcohol Dependence, realizada com fumantes, ex-fumantes e pessoas que nunca haviam fumado, os tabagistas se lembravam de 59% de suas tarefas, ante 74% dos ex-fumantes e 81% dos que jamais fumaram.

Tratar do stress e da depressão
O estado de stress crônico libera hormônios como adrenalina e cortisol, que prejudicam a fixação da memória. "Níveis elevados e prolongados de cortisol levam à diminuição das células do hipocampo, relacionado à memória", diz Lucas Alvares. Já a depressão diminui a atenção do indivíduo. "A pessoa tem menos motivação para focar em determinadas situações cotidianas", diz André Lima, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia. Em casos mais graves, a depressão pode levar à demência por transtornos psiquiátricos.

Controlar a hipertensão
A hipertensão pode fazer com que os vasos do cérebro se estreitem, já que estimula o aumento da musculatura dos vasos e diminui a permeabilidade para a passagem de nutrientes, oxigênio e gás carbônio. "Esse estado prejudica a circulação e favorece o derrame, causador da morte dos neurônios", explica Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Um estudo divulgado pela revista The Lancet constatou que a pressão arterial elevada em pessoas de 40 anos afeta de forma negativa as massas cinzenta e branca do cérebro, regiões envolvidas na memória e na cognição. Controlar a hipertensão, portanto, afasta diferentes males, como problemas cardíacos, AVC isquêmico e, consequentemente, a perda de memória.

Ter níveis baixos de colesterol LDL
Níveis altos de colesterol LDL, chamado de colesterol “ruim”, leva ao depósito de gordura nas paredes das artérias de todo o corpo — inclusive no cérebro — e que causa o entupimento das veias. Esse fator acarreta em um AVC isquêmico que induz à morte de neurônios do local afetado e, assim, a dificuldades na memória. "É o que chamamos de demência vascular", diz Lucas Alvares.

Tomar café moderadamente
A cafeína ativa a liberação de energia da célula. Com isso, os impulsos cerebrais têm um desempenho melhor, o que contribui para a melhor fixação da memória. "Estudos recentes estão voltados para interpretar como a cafeína atua mais detalhadamente no hipocampo", explica Lima. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 300 a 500 mg de cafeína por dia, o que equivale de três a cinco xícaras de café.

Praticar atividade física
O exercício físico, além de melhorar fatores de risco como hipertensão e colesterol alto, melhora o fluxo sanguíneo do cérebro, evitando o declínio cognitivo. Além disso, estimula a formação de neurônios no hipocampo, parte do órgão responsável pela entrada da memória. "A atividade física protege o cérebro do Alzheimer em até 40%. Uma caminhada de meia hora, cinco vezes por semana, é o ideal", diz Mutarelli.

Monitorar doenças cardíacas
Uma pesquisa publicada pelo periódico Journal of the American Heart Association revelou que a saúde cerebral e cardiovascular estão diretamente ligadas. Ao analisar dados de 17 761 pessoas com idades acima de 45 anos, os pesquisadores constataram que fatores de risco para a saúde do coração aumentam o declínio cognitivo. Caso o coração não funcione corretamente, o sangue não circula como deveria e pode favorecer o entupimento de vasos do cérebro.

Controlar o diabetes
O diabetes causa a degradação das paredes das artérias e facilita a formação de placas de gordura. Esse cenário favorece a formação de coágulos e pode causar AVC isquêmico, causador da demência vascular. O controle do diabetes é um dos preceitos da boa saúde cerebral. 

Ter uma dieta saudável
A glicose é o combustível para o cérebro. Sem ela, as conexões cerebrais ficam comprometidas — podem ocorrer falhas no armazenamento e no resgate de informações. Assim, uma dieta rica em frutas e cereais colabora com o funcionamento do cérebro. Mas o consumo precisa ser moderado, pois a ingestão exagerada de açúcar pode dificultar a fixação da memória. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, pessoas que apresentaram os maiores níveis de açúcar no sangue em jejum se saíram pior em um teste de memória do que aquelas que tinham as menores taxas.

Maneirar no álcool
O álcool em quantidades altas é tóxico para o cérebro. Ele contribui para a queima de neurônios e prejudica o sono, essencial para uma boa memória. Segundo Eduardo Mutarelli, o recomendado é, para as mulheres, tomar uma taça de vinho por dia e, para os homens, duas.

Exercitar a memória
Algumas atividades obrigam o cérebro a armazenar e resgatar dados. Aprender uma nova língua ou ler um livro, por exemplo, são bons exercícios. "Ao ler um livro, você terá que guardar os personagens, as personalidades e outros detalhes que acabam por exercitar a memória", explica Eduardo Mutarelli. [ Veja ]

17 de junho de 2014

Onze maneiras de controlar a vontade de comer doces

As guloseimas estão entre as principais vilãs de qualquer dieta, mas algumas estratégias ajudam a diminuir o desejo por açúcar


Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes — depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga – o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.

É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM. 

Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar.

Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez. 

Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces. 

Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces. 

Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia. 

Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas. 

Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras. 

Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar. 

Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite. 

Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.

Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta. 

Controle a ansiedade e o stress
Doces liberam serotonina, hormônio que causa a sensação de bem-estar. Assim, muitas vezes acabam sendo usados como antidepressivos. Controlar a ansiedade e o stress, praticando atividades que possam servir como fonte de prazer, pode ajudar a diminuir o desejo por açúcar. [Veja]

22 de maio de 2014

Perder peso em qualquer idade faz bem ao coração

Da Veja

De acordo com novo estudo, benefício ocorre mesmo se indivíduo continua com excesso de peso
Uma extensa pesquisa publicada nesta quarta-feira ressaltou que perder peso oferece benefícios a longo prazo à saúde cardiovascular independentemente da idade ou sexo do indivíduo. Além disso, pela primeira vez um estudo mostrou que emagrecer surte esse efeito positivo mesmo se uma pessoa continua com excesso de peso – como por exemplo, se ela deixa se ter obesidade e passa a apresentar sobrepeso.

Os resultados também mostraram que quanto mais tempo uma pessoa vive com excesso de gordura acumulada no corpo, maior o seu risco de sofrer problemas associados à função cardiovascular, como hipertensão e diabetes tipo 2. 

O estudo, publicado na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, se baseou nos dados de cerca de 1.200 britânicos que participaram de uma pesquisa nacional. Eles foram acompanhados desde o nascimento, em março de 1946, e durante mais de 60 anos.

Os especialistas classificaram os participantes como tendo um peso normal, sobrepeso ou obesidade em diversas fases de suas vidas: na infância e quando completaram 36, 43, 53 e 60 anos de idade. Quando os indivíduos tinham entre 60 e 64 anos, os pesquisadores estabeleceram o risco cardiovascular de cada um. Para isso, usaram medidas como a espessura da parede de suas artérias. Depois, a equipe comparou o risco cardiovascular entre pessoas que haviam perdido peso ao longo da vida com o restante.

“Nosso estudo é único porque acompanhou as pessoas durante muito tempo, o que nos permitiu observar o real efeito da perda de peso e redução da gordura corporal”, diz John Deanfield, pesquisador da Universidade College London, na Grã-Bretanha, e coordenador da pesquisa. “Nossos resultados apoiam estratégias de saúde pública e mudanças no estilo de vida que ajudam indivíduos que estão acima do peso a emagrecer em qualquer idade.”

Opções à dieta para emagrecer (clique nas imagens para ampliar)










23 de abril de 2014

Seis provas de que ter bichos de estimação faz bem à saúde

Estudos científicos vêm descobrindo que conviver com animais causa diferentes efeitos positivos - seja em bebês, grávidas ou até pessoas com autismo


Animais de estimação: pesquisas científicas recentes reforçam que os bichos são benéficos a diversos aspectos da saúde das pessoas (Thinkstock)
A busca por uma melhor saúde pode ser um bom motivo para levar um animal de estimação para casa. Isso porque, nos últimos anos, foram publicados muitos estudos sobre os possíveis efeitos da companhia desses bichos na saúde de seus donos. E muitos desses trabalhos revelaram que ter um cão ou um gato em casa pode prevenir doenças respiratórias, melhorar a saúde de grávidas e até ajudar pessoas com autismo. Conheça seis provas de que ter um animal de estimação faz bem para a saúde das pessoas:

Bebês
O efeito: Bebês que convivem com cães e gatos, mas especialmente com cachorros que passam mais tempo dentro do que fora de suas casas, são mais saudáveis e precisam tomar menos antibióticos do que crianças que não têm contato com esses animais. 

A prova: Entre 2002 e 2005, pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental decidiram acompanhar 397 crianças desde seu nascimento até elas completarem um ano de vida. O objetivo era saber se cães ou gatos em casa interferem de alguma maneira na saúde dos bebês. Um ano depois, a equipe descobriu que o contato com os animais, mas principalmente com cães, está relacionado a menos casos de infecções respiratórias em crianças e também a uma menor necessidade de o bebê tomar antibióticos. O maior efeito protetor foi observado entre crianças que conviviam com cães que passavam parte ou todo o tempo no interior das casas.

Mulheres grávidas
O efeito: Gestantes que têm um cachorro de estimação são mais propensas a atingir os níveis de atividade física recomendados para elas. Consequentemente, elas chegam mais perto do que as outras gestantes de ter uma gravidez saudável, evitando problemas relacionados ao excesso de peso.

A prova: Certa vez, cientistas da Universidade de Liverpool, Inglaterra, resolveram estudar os fatores que levam as gestantes a praticarem atividade física. Para isso, a equipe se baseou nos dados de mais de 11.000 mulheres que estavam na 18ª ou na 32ª semana de gravidez e levou em consideração uma série de informações sobre elas, como peso, altura, quanto tempo de lazer usufruíam por dia e se tinham algum animal de estimação. A conclusão da análise revelou que as mulheres que tinham um cachorro apresentavam uma chance 50% maior de atingir a recomendação de 30 minutos de caminhada rápida ao dia. O estudo também descobriu que um simples passeio com o cão apenas uma vez por semana gera efeitos positivos na saúde da mulher grávida.

Pessoas com autismo
O efeito: A chegada de um animal de estimação na casa de uma pessoa autista faz com que ela passe a ter um melhor relacionamento com outras pessoas. 

A prova: Especialistas do Hospital de Brest, na França, acostumados a atender crianças e adultos com autismo, resolveram fazer um estudo para descobrir de que forma um animal de estimação pode impactar o comportamento desses pacientes. Depois de avaliarem 260 autistas – tanto adultos quanto crianças —, os pesquisadores concluíram que as pessoas com a síndrome que passam a a ter algum animal de estimação a partir dos 5 anos de idade apresentaram melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social: elas se sentiam mais confortáveis e se mostravam mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas do que pacientes que nunca tiveram um animal. O efeito, embora tenha ocorrido, não foi tão forte nos casos em que o indivíduo conviveu com animais desde que nasceu.

Trabalhadores estressados
O efeito: Em empresas que permitem que os funcionários levem seus animais para o trabalho, há menos stress entre os trabalhadores.

A prova: Pesquisadores avaliaram, durante uma semana, o comportamento de funcionários de uma empresa americana chamada Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte. Durante essa semana, os funcionários, se assim desejassem, poderiam levar seus cães ao trabalho. De acordo com os resultados da avaliação, os funcionários que levaram seus cães para o trabalho pareceram sofrer menos stress durante o dia do que os que não levaram os animais para a empresa ou que não possuíam animais de estimação. Além disso, os mesmos funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. 

Tímidos
O efeito: Ter um cão de estimação por perto torna as pessoas a serem mais sociáveis e pode ajudar a diminuir a timidez de certos indivíduos.

A prova: Um estudo feito na Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha, analisou em dois momentos o comportamento de pessoas durante o dia. Em um dia, os participantes saíram e realizaram suas tarefas diárias sem a companhia de um cão e, no outro dia, saíram acompanhados do animal. Os pesquisadores observaram que estar com um cachorro aumenta a frequência com que as pessoas interagem com outras, especialmente com indivíduos desconhecidos. 

Bem estar
O efeito: Ter um animal de estimação, em comparação com não ter nenhum, melhora diversos aspectos do bem estar físico e mental do dono, como a sua condição física e a auto estima.

A prova: Pesquisadores das universidades de Miami e de Saint Louis, nos Estados Unidos, aplicaram um questionário em 217 adultos de 31 anos, em média, sobre personalidade, estilo de vida e bem estar. Segundo os autores, pessoas que tinham animais de estimação relataram ser mais felizes e saudáveis do que os que não tinham. Elas também mostraram ter uma auto estima maior, tendiam a ser menos solitárias e mais extrovertidas, além de apresentar melhores condições físicas. (via: Veja)