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7 de dezembro de 2015

Regras para ganhar massa muscular

Algumas medidas ajudam a aumentar os músculos, entre elas seguir uma alimentação adequada e exercitar-se no mínimo três vezes por semana

Massa muscular: manter a frequência da atividade física é um dos segredos para aumentar os músculos(Thinkstock/VEJA)
Os benefícios do ganho de massa muscular vão muito além da estética. O tecido da chamada massa magra apresenta uma atividade metabólica mais acelerada do que a do tecido gorduroso. Portanto, quanto maior o aumento da massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo, o que impacta positivamente todas as funções fisiológicas do organismo: do sono à eliminação de gordura corporal e controle do colesterol.

Porém, engana-se quem pensa que a gordura é capaz de se transformar em músculo e vice-versa. Ou seja: emagrecer não implica necessariamente ganho de músculos. "São dois processos diferentes, e os estímulos que levam a cada resultado são distintos", explica o fisiologista da Unifesp Turíbio Leite de Barros. "Queimar calorias exige um aumento do metabolismo de todo o corpo, que usa o seu combustível para remover a gordura estocada. E isso acontece com os exercícios aeróbicos."

O processo do corpo que leva ao aumento da massa muscular, por outro lado, acontece dentro das células do músculo. Quando uma pessoa realiza um exercício de força em um determinado grupo muscular, ela ativa enzimas presentes dentro dessas células que são responsáveis pela síntese de proteína. "Com as enzimas trabalhando em ritmo mais acelerado, aumenta-se a velocidade da síntese de proteínas. E essas proteínas são o que chamamos depois de massa muscular", diz Barros.

Bom para todos - Segundo o médico, todas as pessoas têm condições de aumentar a massa muscular, mas não na mesma intensidade. "Existem diferenças genéticas que aumentam ou diminuem a propensão a ganhar músculos. A genética de cada um leva a resultados diferentes, mesmo que dois indivíduos sigam o mesmo programa de atividades", diz. Uma maior ou menor propensão a engordar, no entanto, não interfere na capacidade de uma pessoa aumentar sua massa muscular. "Há pessoas com facilidade para emagrecer que, no entanto, têm dificuldades em aumentar os músculos, por exemplo", explica Barros.

Para especialistas, uma pessoa que segue as recomendações para ganho de massa muscular apresenta resultados visíveis após, em média, oito a dez semanas. No entanto, alcançar os objetivos não significa que uma pessoa possa deixar de praticar exercícios físicos sem perder o que foi conquistado. "É difícil determinar quando uma pessoa começa a perder massa muscular depois de deixar de se exercitar, mas é muito rápido. Os músculos não se mantêm como estão espontaneamente."

1) Faça algum tipo musculação
Fazer musculação não significa necessariamente levantar peso em máquinas de academia. "Musculação é um termo genérico que significa qualquer atividade que promova um estímulo localizado em determinados grupos musculares", explica Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp e fisiologista do Instituto Vita. "O tipo de exercício mais comum para aumentar a massa muscular é o levantamento de peso. Mas outras atividades também são eficazes, embora muitas vezes promovam aumento da massa muscular em menor escala. A corrida, por exemplo, é um exercício aeróbico, mas que fortalece a musculatura dos membros inferiores.” 

2) Evite exercícios aeróbicos antes dos musculares
Se a prioridade é ganhar massa muscular, o ideal é fazer o treino de força antes ou intercalado com os exercícios aeróbicos, como a corrida. "A pessoa terá mais energia para puxar peso se começar pela musculação. Quando for para a esteira, estará com o corpo aquecido, o que elevará a queima de calorias e gordura", diz Vladimir Modolo, educador físico e mestre em fisiologia pela Unifesp. "Se ela fizer o contrário, o corpo vai demorar mais para começar a queimar calorias no exercício aeróbico e ficará mais cansado para o treino de musculação, de modo que o rendimento será pior." Para o fisiologista Turíbio Leite de Barros, treinos que intercalam exercício aeróbico com trabalho de força, como os circuitos, também surtem efeitos positivos. "Por serem dinâmicos, são mais motivadores para pessoas com dificuldade em passar muito tempo fazendo apenas musculação ou esteira." 

3) Varie os exercícios
"Nosso organismo sempre trabalha para que o exercício seja confortável para ele", explica Vladimir Modolo. Isso é ruim porque, na zona de conforto, os músculos não crescem. "Algumas estratégias para driblar esse mecanismo incluem aumentar o peso dos exercícios e trocar o tipo de atividade para um grupo muscular a cada três ou quatro semanas. Assim, o organismo sempre estará em busca de adaptação." 

4) Dê descanso ao músculo
Embora a prática de atividade física tenha de ser frequente, o mesmo grupo muscular não deve ser exercitado dois dias seguidos. "A musculação causa microlesões no músculo. O dia de descanso é importante para que a proteína chegue ao músculo e o regenere, levando ao aumento da massa muscular", diz o educador físico Vladimir Modolo. "Sem o dia de descanso, não há tempo para o músculo se recuperar." Se o treino for diário, é necessário alternar o trabalho de cada grupo muscular. "Deve-se, por exemplo, exercitar os braços em um dia e as pernas no outro", explica Turíbio Leite de Barros. 

5) Alimente-se adequadamente
O corpo precisa de energia para se exercitar. Antes da atividade física, carboidratos são bem-vindos, de preferência os complexos, como batata doce e pão integral, não o açúcar simples. Depois do exercício, o corpo precisa repor a energia que gastou com mais carboidrato, e restaurar a integridade do músculo, função exercida pela proteína. "Uma pessoa normal deve ingerir, em média, 1 grama de proteína por quilo de seu peso total. Mas quem deseja aumentar a massa muscular pode elevar essa ingestão para 1,5 a 2 gramas de proteína por quilo de peso", diz Vladimir Modolo. Evitar gordura, açúcar e sal – regra que vale para praticamente qualquer pessoa – é especialmente importante para quem quer conquistar músculos. 

6) Comece aos poucos
Pessoas que não estão acostumadas a praticar musculação não devem iniciar um treino de hipertrofia de cara, por mais que o objetivo seja ganhar massa muscular. "O ideal é que os exercícios musculares comecem com um maior número de repetições e pouco peso. Com o tempo, a tendência é que esse quadro se inverta: o peso aumenta e as repetições diminuem", diz Turíbio Leite de Barros. Iniciantes costumam iniciar o treino com três séries de doze a quinze repetições. 
[ Veja ]

8 de junho de 2015

Os seis alimentos anticâncer que não podem faltar no seu cardápio

Novo livro ensina a transformar a alimentação em uma grande aliada na prevenção ao câncer

Nos últimos anos, diversas pesquisas mostraram que uma alimentação equilibrada influencia na qualidade de vida. Alguns desses estudos focam, sobretudo, nos benefícios de determinados alimentos para a prevenção contra o câncer, uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo, principalmente o câncer de mama, próstata e pulmão. Diz o médico Paulo Hoff, chefe da oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Sabemos por análises retrospectivas que determinados alimentos, sobretudo as frutas e verduras, quando consumidos regularmente, podem ter um efeito protetor".

O recém-lançado livro A Dieta Anticâncer-Prevenir é o melhor Remédio (tradução Téo Lorent; Escrituras Médicas, 200 páginas, 34,90 reais), escrito pela farmacêutica espanhola María Tránsito López, funciona como um guia de saúde, apresentando dezenas de alimentos que podem ser grandes aliados na prevenção contra o câncer. Todos os alimentos podem ser facilmente introduzidos ao cardápio diário.

O livro também orienta sobre o preparo dos alimentos e a quantidade consumida. Estima-se, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero. Isso porque o excesso de tecido adiposo pode alterar os níveis de hormônios sexuais, desencadeando, portanto, o surgimento das doenças.

Mas atenção: frente a qualquer suspeita da doença, é fundamental ter a orientação médica. Algumas substâncias anticâncer podem fazer mal em determinadas situações. Tome-se como exemplo, o chá verde. A bebida é um potente antioxidante, mecanismo associado ao câncer. No entanto, ela é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Tomate
Rico em licopeno, a substância responsável pela sua cor avermelhada, o tomate tem intenso efeito contra o câncer, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Estudos mostraram que o consumo frequente de tomate – fresco ou cozido – é um grande aliado sobretudo contra o câncer de próstata. Isso ocorre porque o licopeno protege as células da próstata contra oxidação e o crescimento anormal -- duas características dos tumores malignos.

Alho
Estudos científicos mostraram que o consumo de alho pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o gástrico. Seus compostos fitoquímicos são capazes de induzir a morte das células cancerígenas por meio de um processo de apoptose – elas se suicidam – e, dessa forma, evitam a formação de um tumor.

Couve
A família das crucíferas (couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho...) é uma das mais conhecidas pelo seu potencial quimiopreventivo. Diversas pesquisas mostram que esses vegetais podem prevenir contra vários tipos de tumores, como de pulmão, de mama, de bexiga, de próstata e do aparelho digestivo. O fato é que a família das crucíferas tem alta concentração de glucosinalatos, compostos que, ao se romperem, dão lugar a isotiocianatos e indóis – nutrientes com propriedade protetora contra tumores.

Vitamina C
Presente em frutas, como laranja e limão, a vitamina c pode ser usada entre as pessoas que já sofreram da doença e estão seguindo algum tipo de tratamento contra ela. Além disso, estudos indicam que a vitamina c também ajuda na hora da prevenção. Seu efeito antioxidante bloqueia a ação dos radicais livres, além de inibir a formação de nitrosaminas – substâncias cancerígenas. “Esses alimentos podem proteger o organismo contra substâncias potencialmente tóxicas”, diz Paulo Hoff.

Chá verde
A grande quantidade de catequina, um fitonutriente do chá, proporciona grande atividade antioxidante e ativadora do metabolismo. A catequina também apresenta atividade anti-inflamatória e induz a morte de células cancerígenas. O ideal é que seja consumido uma xícara por dia na forma de infusão. Mas atenção: o chá verde é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Uva
Para se proteger das agressões externas, as uvas produzem uma substância chamada resveratrol, encontrada em suas sementes e pele. Pesquisas mostram que esse composto tem propriedade antinutagênica, por isso previne contra o início do processo canceroso. É por esse motivo que o vinho tinto também se torna um aliado. O consumo, porém, dever ser moderado. A Organização Mundial da Saúde recomenda não mais do que uma taça para as mulheres e duas para os homens, diariamente. [ Veja ]

2 de junho de 2015

Seis plantas medicinais para ter em casa

Livro recém-lançado no Brasil apresenta 130 ervas que trazem benefícios para a saúde

Quem nunca tomou um chá de camomila antes de dormir? O uso terapêutico das plantas existe há milênios. A farmacopeia do Egito Antigo, de 2.600 a.C., já indicava o uso de mais de 700 espécies. Hoje, conhecem-se cerca de 50 000 espécies medicinais. Com o tempo, graças ao aprofundamento nos conhecimentos da botânica e da farmacologia, foi possível esmiuçar os diferentes efeitos dessas plantas.

Nesta semana, chegou ao Brasil um dos trabalhos mais completos já feitos sobre o assunto, o livro Plantas Medicinais em Casa: a ajuda mais natural para cada ocasião (tradução de Téo Lorent; Escrituras Médicas; 240 páginas; 49,00 reais). As autoras, a farmacêutica María Tránsito López e a jornalista Carlota Máñez, ambas espanholas, apresentam 130 plantas que podem ser utilizadas para tratar os mais diversos problema de saúde. Mas atenção: não se deve utilizá-las para tratar de doenças sem consultar um médico. "As plantas que usamos neste manual são eficazes para resolver os pequenos problemas da vida cotidiana", disse ao site de VEJA, María Tránsito López.

Diversos estudos científicos já comprovaram os efeitos positivos das plantas medicinais para a saúde. Mas o uso indevido pode causar efeitos tóxicos no organismo. A hortelã em excesso, por exemplo, pode aumentar a acidez no estômago. Além disso, deve-se ficar atento também ao fato de que a combinação de algumas plantas com determinados medicamentos podem transformar um aliado da saúde em inimigo. Quem trata a pressão alta com remédios, por exemplo, deve ficar longe de espécies de guaraná, que pode anular o efeito do medicamento, ao liberar adrenalina.

A infusão é a maneira mais simples e eficaz para tirar proveito das propriedades das plantas. Para prepará-la, coloque duas colheres (de sobremesa) da erva escolhida em uma chaleira com duas xícaras de água. Deixe o líquido ferver, espere durante 10 a 15 minutos e coe. A quantidade equivalente a uma xícara já traz o efeito medicinal da planta e dificilmente trará riscos a saúde.

Lavanda: melhora a qualidade do sono
Com capacidade sedativa, a planta é capaz de diminuir a atividade motora do organismo. Dessa forma, proporciona um sono mais longo e reparador, além de diminuir a irritabilidade e o stress. É uma das plantas medicinais mais utilizadas no mundo. A lavanda tem ainda outro efeito. Diz a farmacêutica María Tránsito Lopez, uma das autoras do livro Plantas Medicinais em Casa: "Ela é utilizada desde a Antiguidade, tanto por suas propriedades medicinais quanto pelo seu aroma agradável e capaz de repelir insetos."
Boldo: ajuda na digestão dos alimentos
Protetor do fígado, o boldo age de forma a aumentar a produção de bílis. É recomendado em casos de mau funcionamento da vesícula biliar. Dessa forma, ajuda na digestão dos alimentos, sobretudo no caso de digestões lentas e difíceis -- aquelas que dão a sensação peso no estômago pesado e sabor amargo na boca.
Passiflora: controla o stress
Age como relaxante muscular e pode ser grande aliado no combate da ansiedade. Também é útil contra a insônia, promovendo o sono de forma natural e evitando cãibras noturnas. A passiflora também tem poder contra a irritabilidade relacionada à TPM e à menopausa.
Camomila: facilita a digestão
Alivia dores abdominais e espasmos gastrointestinais. Pode ajudar a controlar vômitos, náuseas e diarreias. Além disso, a camomila é uma planta sedativa, capaz de aliviar dores associadas à menstruação. Também é grande aliada de pais e mães que querem estimular o sono de bebês e crianças.
Verbena: combate a ansiedade
É um sedativo natural. Sua principal propriedade é no combate à ansiedade. Também pode ser utilizada contra enxaqueca de origem nervosa ou associada ao ciclo menstrual. Compostos preparados com a planta (óleos essenciais) amenizam a dor de queimaduras leves.
Eucalipto: alivia a respiração
Suas folhas, secas ou frescas, possuem propriedades expectorantes que agem nas vias respiratórias. Além disso, o eucalipto é um grande aliado contra catarros, faringite e bronquites. Também pode oferecer bons resultados para aliviar a dor articular e muscular, além de curar feridas.

26 de maio de 2015

Vínculo entre homem e cachorro pode ter mais de 27 mil anos

Antes datada em 16 000 anos, a relação entre o ser humano e o cão é mais antiga do que se imaginava.

Cachorro da raça Husky Siberiano é parente do lobo Taimir.(Thinkstock/VEJA)
De acordo com a análise genômica do osso de um lobo, a relação entre seres humanos e cães pode ter começado entre 27 000 a 40 000 anos atrás. O genoma, de 35 000 anos, revela que esse lobo da Península de Taimir, na Sibéria, é o ancestral comum mais recente entre lobos modernos e cães.

Pontus Skoglund, principal autor do estudo e geneticista do Departamento de Genética da Escola de Medicina de Harvard, declarou que essa espécie específica "sobreviveu milhares de anos em convívio com neandertais na Europa e também quando os humanos modernos começaram a povoar o continente europeu e a Ásia."

Os cientistas descobriram que as raças dos cães atuais descendem de mais de um único evento de domesticação. Os lobos siberianos da pesquisa contribuíram para a ascendência de cães de altas latitudes, como o husky siberiano e o malamute do Alasca. [ Veja ]

14 de abril de 2015

Como cada hora em frente à TV pode aumentar o risco de diabetes

Pesquisadores americanos calcularam que passar uma hora por dia sentado em frente à televisão aumenta em 3,4% o risco de ter a doença


O estudo revela que aqueles que fazem atividades físicas veem menos televisão e têm 58% menos risco de desenvolver diabetes(Thinkstock/VEJA)
Passar horas em frente à televisão pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, calcularam que a cada hora que passamos sentados, o risco de ter a doença aumenta em 3,4%. A descoberta foi publicada na última quarta-feira no periódico Diabetologia.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas se baseou nos resultados do Programa de Prevenção de Diabetes (DPP, na sigla em inglês), um estudo americano realizado com 3.234 adultos acima do peso, que apresentam mais riscos de desenvolver diabetes tipo 2. Durante o programa, os participantes foram divididos em três grupos com diferentes abordagens de prevenção: o primeiro recebeu um placebo, o segundo foi tratado com metformina (um medicamento para diabetes) e o terceiro passou por uma mudança no estilo de vida, que consistia em realizar uma hora e meia de atividade física moderada durante a semana.

Diabetes e televisão - No início do programa, os participantes foram questionados sobre o tempo médio que gastavam diariamente assistindo à televisão. A média, em todos os grupos, foi de duas horas e meia. Quando, depois de três anos, a pergunta foi repetida, aqueles que passaram pela mudança no estilo de vida foram os que mais reduziram o tempo gasto em frente à televisão - uma redução de 37 minutos, contra apenas 6 minutos no grupo da metformina e 9 minutos no do placebo.O risco de desenvolver diabetes neste grupo também caiu 58%, o menor de todos.

Com estes dados em mãos, os pesquisadores investigaram o impacto do sedentarismo (tempo que passamos sentados) no risco de diabetes. Eles descobriram que o risco de desenvolver a doença aumenta 3,4% a cada hora em frente à televisão, independentemente da idade, sexo ou tempo gasto com atividade física.

"Esses resultados são importantes, pois eles mostram que houve uma redução no tempo que as pessoas gastam vendo televisão, mesmo que essa não fosse uma meta do programa. Talvez, se adicionarmos isso como uma meta das mudanças no estilo de vida, os resultados e benefícios para a saúde podem ser ainda melhores", explica Andrea Kriska, professora do departamento de epidemiologia da Universidade de Pittsburg e uma das autoras do estudo.

Os pesquisadores afirmam no artigo que diminuir o tempo que passamos sentados não substitui os benefícios da atividade física. Por isso, o mais importante é mudar os hábitos sedentários. [ VEJA ]

19 de fevereiro de 2015

Dieta rica em fibras é suficiente para emagrecer, diz estudo

De acordo com uma pesquisa, consumir 30 gramas de fibras por dia emagrece tanto quanto seguir uma dieta cheia de regras

Trocar o pão branco pelo integral é uma maneira de aumentar a ingestão de fibras (Thinkstock)
Está difícil seguir uma dieta? Uma pesquisa publicada na segunda-feira no periódico Annals of Internal Medicine concluiu que, para emagrecer, consumir 30 gramas de fibras por dia é tão eficiente quanto fazer um regime cheio de regras.

Os estudiosos chegaram a essa conclusão depois de comparar 240 adultos que seguiram duas dietas: uma que consistia em comer pelo menos 30 gramas de fibras por dia — presentes em alimentos integrais e frutas, por exemplo — e o regime recomendado pela Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês). A dieta da AHA prioriza o consumo de frutas, vegetais, carboidratos integrais, peixe e proteína magras, e limita a ingestão de açúcar, sal, álcool e gorduras saturadas e trans.

Resultado — Depois de um ano de pesquisa, os participantes de ambos os grupos perderam peso e melhoraram a pressão arterial e a resistência à insulina. Aqueles que seguiram a dieta da AHA perderam apenas 1,5 quilo mais do que os que comeram os 30 gramas de fibras. 

De acordo com os pesquisadores, a dieta da AHA é eficiente, mas, por ter muitas regras, difícil de ser mantida. Por isso, pessoas que querem perder peso mas têm dificuldade para seguir regimes rigorosos podem optar por programas alimentares mais simples. [ VEJA ]

9 de fevereiro de 2015

Programa leva jovens com tudo pago para Nova York

Podem participar pessoas de 18 a 35 anos de idade que tenham projetos ligados à área social. Prazo de inscrições termina no dia 9 de março

Programa vai levar jovens para intercâmbio de uma semana em Nova York, Estados Unidos (Ed Norton/Getty Images)
A empresa de idiomas EF Education First está selecionando jovens para participar da EF Summer School em junho deste ano. O evento é realizado em parceria com a Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC), vinculado a ONU e acontece entre os dias 13 e 20 de junho na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de março no site do evento.

A programação inclui workshops, debates e visitas a instituições locais. Segundo os organizadores, as atividades terão como objetivo promover a interação cultural entre os jovens e o debate sobre formas de promover a diversidade no mundo. O programa irá financiar os custos com passagem, alimentação e estadia durante o evento. Ainda de acordo com os organizadores, não há um número limite de brasileiros a serem escolhidos, uma vez que a seleção depende do perfil dos candidatos inscritos.

Ao todo, serão selecionados 75 pessoas de todo o mundo para o encontro, que vai debater o papel das lideranças jovens na sociedade. Podem concorrer pessoas com idade entre 18 e 35 anos ligadas a projetos de empreendedorismo social em organizações sem fins lucrativos, como plataformas virtuais para jovens, organizadores de blogs e páginas na internet sobre o tema e organizações de base religiosa, entre outros.

O processo de aplicação inclui o envio de um currículo e também de uma dissertação. Além disso, os candidatos devem apresentar nível intermediário de inglês. Os participantes selecionados serão notificados em abril. No ano passado, mais de 100.000 pessoas manifestaram interesse em participar da semana de atividades.

Em 2014, a representante brasileira escolhida foi a mineira Mayra de Souza, membro do conselho do Instituto Inconformados, que trabalha com comunidades carentes de Belo Horizonte. Na primeira edição do projeto, os convocados foram Marcelo Andrioti, da ONG Favela Mundo, e Ricardo Dutra Gonçalves, que trabalha com fomento ao empreendedorismo e inovação social.

6 de fevereiro de 2015

Cães entendem as palavras ditas a eles, diz estudo

Uma nova pesquisa traz evidências de que os cachorros entendem o que é dito, e não apenas a entonação do dono, na hora de responder a comandos

Estudo indica que o melhor amigo do homem é capaz de processar a fala humana de forma mais sofisticada do que se imaginava (Thinkstock/VEJA)

Cachorros são capazes de responder a diversos comandos feitos por seus donos, mas estes muitas vezes se perguntam se eles entendem o que é dito ou apenas a entonação ou alguma “dica” do que foi falado, respondendo de forma automática. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira oferece as primeiras respostas para essa questão e indica que o melhor amigo do homem é capaz de processar a fala humana de forma mais sofisticada do que se imaginava.

Resultado: Os pesquisadores mostraram que as palavras que são ditas influenciam a capacidade do cão entender ou não um comando, e não apenas a forma como são ditas
O estudo, publicado no periódico Current Biology, traz evidências de que os cães são capazes de entender tanto componentes subjetivos da fala, como a entonação e o teor emocional, quando as palavras propriamente ditas.  

“Apesar de não podermos dizer quanto ou de que forma os cães entendem informações da fala humana, podemos afirmar que os cães reagem tanto a informações verbais quanto a elementos relacionados à pessoa que fala e que esses componentes parecem ser processados em regiões distintas do cérebro deles”, afirma Victoria Ratcliffe, da Escola de Psicologia da Universidade de Sussex, na Inglaterra, e uma das autoras do estudo.

A pesquisa mostrou ainda que os cães processam a fala humana em um hemisfério do cérebro, e as informações adicionais no outro. Estudos anteriores já haviam mostrado essa tendência quando eles processam informações sonoras emitidas por outros cães.

Observando as reações — Para realizar o teste, os pesquisadores reproduziram uma série de comandos diferentes para os cães, e observaram suas reações. Nesses sons, eles misturaram as variáveis do sentido da fala e as informações adicionais, criando palavras com sentido e sem entonação alguma, palavras sem sentido e sem entonação, com sentido e com entonação e assim em diante. 

Os sons foram emitidos a partir de ambos os lados do animal, para que cada ouvido recebesse o estímulo ao mesmo tempo e com a mesma amplitude, e os pesquisadores observavam para que lado os cães viravam a cabeça após escutar cada comando. “O conteúdo que chega a cada ouvido é transmitido principalmente ao hemisfério oposto do cérebro. Se um hemisfério é mais especializado em processar certas informações do som, esses dados devem vir da orelha oposta”, explica Victoria.

Assim, quando o cachorro se virava para a esquerda, indicava que a informação no som reproduzido foi captada mais proeminentemente pela orelha esquerda, o que sugere que o hemisfério direito é mais especializado em processar esse tipo de informação.

“Se nós temos um comando ao qual eles estão acostumados a responder, é familiar para eles, eles reagem de uma forma. Mas se nós misturamos as sílabas, formando algo que soa similar mas não tem sentido, o comando perde o sentido para eles também e eles reagem de forma diferente”, explica Victoria.

Quando eram apresentados comandos falados familiares, os cães mostraram uma tendência de processar principalmente no hemisfério esquerdo (ou seja, se viravam para a direita), porém quando a entonação e outras características da fala eram mais exageradas, era o hemisfério direito que agia principalmente.

“Isso sugere que o processamento dos componentes da fala no cérebro do cachorro é dividido entre os dois hemisférios de forma muito similar ao que acontece no cérebro humano”, afirma David Reby, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Sussex.

Os pesquisadores ressaltam que essa descoberta não significa que os cães entendem tudo o que os humanos dizem ou que eles possuem uma habilidade em linguagem semelhante à do homem, mas, de acordo com Victoria, os resultados confirmam a teoria de que esses animais prestam atenção “não apenas em quem somos e como dizemos as coisas, mas também no que dizemos”.

Seis motivos pelos quais seu cachorro é mais inteligente do que você imagina

Entende a linguagem corporal humana
Qualquer dono de cachorro sabe que o bicho é perfeitamente capaz de compreender gestos e olhares, como a indicação de um local para o qual apontamos ou um olhar de reprovação. O que poucos sabem, porém, é que essa habilidade de compreensão da nossa linguagem corporal é extremamente rara entre os animais — nem mesmo os chimpanzés podem interpretar tão bem nossos gestos quanto os cachorros.

Pode aprender palavras
Além de entender nossos gestos e olhares, cães também podem ser treinados para aprender palavras e seus significados. Certa vez, uma pesquisadora da Alemanha descobriu que seu cachorro aprendeu os significados de dezenas de novas palavras por meio de um processo de dedução lógica igual ao que crianças usam para descobrir nomes de objetos desconhecidos. Em outro experimento, um professor de psicologia conseguiu fazer com que sua cadela aprendesse o nome de 1 000 objetos.

Consegue se comunicar com as pessoas
Os cachorros podem não falar, mas nem por isso são incapazes de se comunicar com os humanos. Assim como o choro de um recém-nascido pode ter vários significados, os cães usam diferentes tipos de latidos e rosnados para se expressar e ser compreendido pelos humanos — pesquisas mostram que os latidos representam apenas 3% das vocalizações dos lobos, provando que o hábito de latir é mesmo um recurso decorrente da domesticação. Outros estudos indicam ainda que a maioria dos donos parece entender os significados dos diversos latidos de seus cachorros.

Faz e valoriza amizades
Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, os líderes das matilhas não são um casal reprodutor dominante, mas sim os cães que têm mais amigos. Quanto maior a "rede de contatos" de um cachorro, maiores são as chances de que os outros o considerem um líder e o siga aonde ele for.

Sente empatia
Existem fortes indícios de que o sentimento de empatia, ou seja, de se sentir mal ao ver alguém sofrendo e ficar feliz quando alguém sorri, está presente nos cães. Em 50% dos casos de briga entre dois cachorros, um terceiro elemento que não estava envolvido na luta se aproxima do perdedor. A aproximação aconteceu mesmo nos casos em que esse terceiro elemento não tinha visto o embate. Isso significa que os cães reagem ao comportamento do companheiro de espécie que indica a derrota. 

É capaz de enganar o dono
A inteligência dos cachorros também tem seu lado negativo. Um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que os cães sabem quando estão ou não sendo observados pelo dono e se comportam de formas diferentes de acordo com isso. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os animais desobedecem mais ordens quando os donos não estão no mesmo ambiente que eles ou estão distraídos por alguma outra atividade, como ler ou ver TV. 

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Orienting Asymmetries in Dogs’ Responses to Different Communicatory Components of Human Speech

Onde foi divulgada: periódico Current Biology

Quem fez: Victoria F. Ratcliffe e David Reby

Instituição: Universidade da Sussex, Inglaterra

[ VEJA ]

3 de fevereiro de 2015

Sete causas do zumbido no ouvido

Depressão e doenças neurológicas estão entre os fatores que desencadeiam a sensação auditiva desagradável

Zumbido no ouvido: alguns tratamentos podem diminuir ou eliminar o problema (ThinkStock/VEJA)
O zumbido no ouvido é um barulho incômodo que uma pessoa escuta sem a existência de uma fonte sonora. De acordo com a Associação Americana de Zumbido (ATA, na sigla em inglês), 20% das pessoas convivem com o problema. Entre os idosos acima dos 70 anos, a incidência é de 25%.

Há zumbido agudos e graves, semelhantes a barulhos como apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor e grilo. O incômodo é comum depois que um indivíduo frequenta ambientes ruidosos, como festas e shows, que podem destruir as células do ouvido. Caso o ruído permaneça no dia seguinte ao evento, é preciso procurar um médico. "O zumbido costuma ser consequência da perda de audição. Ele é uma tentativa do sistema responsável pela audição em compensar a falta do estímulo que deveria estar presente", explica Rinaldo Lopes de Melo, otorrinolaringologista do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro.  

Causas — Além da perda de audição, doenças neurológicas, acúmulo de cera no ouvido, depressão e dieta inadequada estão entre as causas do problema. No caso dos fatores fisiológicos, a sensação é desencadeada por falhas na vascularização do ouvido. Com a passagem sanguínea insuficiente, as células têm menos oferta de oxigênio e não conseguem se nutrir adequadamente, o que prejudica o metabolismo da região. Já a depressão altera os neurotransmissores responsáveis pela audição. 

Outra causa é o uso excessivo de medicamentos como ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios e antibióticos. "Essas drogas podem prejudicar a irrigação sanguínea na orelha interna ao promover a vasoconstrição ou modificar a oferta de nutrientes para as células da região ao alterar o metabolismo de carboidratos e lipídeos", explica Estelita Betti, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.  

Tratamento – De acordo com Lopes de Melo, não existe um único tratamento eficaz para todos os tipos de zumbido. "Algumas medidas diminuem e eliminam o problema. O sucesso do tratamento depende das causas do zumbido e da resposta individual", diz Lopes de Melo.

As terapias mais utilizadas são à base de medicamentos — vasodilatadores, anticonvulsivantes, ansiolíticos ou antidepressivos —, uso de aparelhos de amplificação sonora, estimulação magnética transcraniana e a chamada Tinnitus Retrainig Therapy (TRT), que consiste em habituar o paciente a conviver com o som a ponto de não notá-lo. Em casos de depressão, recomenda-se acompanhamento psicológico. 

Principais causas do zumbido

Depressão
A depressão causa zumbido por alterar os níveis dos neurotransmissores responsáveis pela audição. “Estudos mostram que até 60% dos pacientes com zumbido crônico têm depressão e 45% apresentam ansiedade. Por isso, uma abordagem psicológica e psiquiátrica muitas vezes é fundamental no tratamento do zumbido”, diz Rinaldo Lopes de Melo, otorrinolaringologista do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro. O efeito pode ser o inverso, quando o zumbido desencadeia sintomas depressivos. Nesse caso, o tratamento precoce contra o problema auditivo ajuda a prevenir a depressão.

Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares, como hipertensão e arteriosclerose, prejudicam a irrigação dos vasos sanguíneos do ouvido, conforme explica Rubens Vuono de Brito Neto, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês. Consequentemente, não chegam nutrientes suficientes às células da região, que compensam a falta de estímulo auditivo com o zumbido.

Perda de audição
A perda de audição sinaliza que as células do ouvido se lesionaram. “Isso pode acontecer, por exemplo, depois de uma exposição a barulhos intensos”, explica Estelita Betti, otorrinolaringologista do Hospital Albert Einstein. Nesse caso, o sistema responsável pela audição tenta compensar a falta de estímulo auditivo com o zumbido. Pessoas que apresentarem zumbido constante devem procurar um médico para receberem o tratamento adequado.

Diabetes
Um alto nível de insulina também pode causar a perda de audição, por prejudicar os estímulos elétricos das vias neurais, responsáveis por enviar a informação do ouvido para o cérebro. Ter o diabetes controlado é ponto chave para o zumbido não ocorrer nesse caso.

Dores no pescoço
Dores na região do pescoço provocadas por tensão ou ansiedade, por exemplo, fazem com que o corpo libere substâncias estimulantes para atenuar o problema. Essa ação, no entanto, também estimula as vias auditivas e provoca o zumbido. Fisioterapia e massagem são formas de atenuar essas dores e diminuir o risco de zumbido.

Café
Por ser uma substância estimulante, a cafeína, presente no café e em chás, pode aumentar a intensidade da atividade das células auditivas, lesionando-as e desencadeando o zumbido.

Cera acumulada no ouvido
O acúmulo excessivo de cera nos ouvidos dificulta o trabalho das células auditivas. "Nesses casos, a remoção da cera e o tratamento da infecção na maioria dos casos acabam com o problema", explica Rinaldo Lopes de Melo. [ VEJA ]

27 de janeiro de 2015

Ensino à Distância: Confira 6 cursos gratuitos da USP na internet

Aulas são ministradas por professores da universidade, como Clóvis de Barros Filho; ao final do curso, alunos recebem certificado


Estudar na Universidade de São Paulo (USP) é o desejo de muitos estudantes e profissionais. Quando o concorrido processo seletivo da Fuvest ou a distância impedem as aulas presenciais, os interessados podem optar pelos cursos on-line oferecidos pela instituição. Atualmente são 27 opções de curso, todos veiculados no site Veduca.

As aulas podem ser acessadas a qualquer momento e o tempo de duração varia de acordo com o curso escolhido. Entre os programas oferecidos, 19 são gratuitos, mas apenas seis oferecem certificado de conclusão ao participante. O certificado é fornecido após a realização de uma prova final, que pode ser presencial ou on-line, dependendo do curso.

De acordo com um levantamento feito pelo Veduca, as aulas da modalidade MOOC (sigla para Massive Open Online Course) mais procuradas são 'probabilidade e estatística', 'ciência política' e 'física básica'.

Além da USP, o portal também disponibiliza cursos gratuitos ministrados por professores das melhores instituições de ensino do mundo, como as universidades americanas Harvard, Stanford, Yale e Berkeley, e as brasileiras Unicamp, Unesp e UnB. Confira na lista a seguir os seis cursos gratuitos da USP que oferecem certificado aos participantes.

Seis cursos gratuitos oferecidos pela USP na internet:

Probabilidade e Estatística
O curso foi o primeiro da USP a ser oferecido na modalidade on-line e é também e o programa mais procurado do portal Veduca. As aulas são ministradas pelos professores Melvin Cymbalista e André Leme Fleury. São 19 aulas que contemplam os conhecimentos básicos do tema. As lições são subdivididas em dez partes. Ao final de cada etapa o participante deve responder a um quiz para testar os conhecimentos adquiridos. A duração total do curso é de 60 horas.

Ao final do curso, o participante deverá realizar uma prova presencial. A data e o local de realização da prova pode ser agendada pelo participante de acordo com sua disponibilidade. Clique aqui para acessar o curso.

Ciência Política
As aulas deste curso são ministradas pelo professor Clóvis de Barros Filho. As nove aulas abrangem temas relacionados a filosofia, economia, geopolítica, administração, entre outros. Além de assistir aos vídeos, o participante pode consultar indicações de leitura disponibilizados pelo professor. A duração total do programa é de 60 horas.

Ao final do curso, o participante deverá realizar uma prova presencial. A data e o local de realização da prova pode ser agendada pelo participante de acordo com sua disponibilidade. Clique aqui para acessar o curso.

Física Básica
A estrutura do curso compreende o estudo e análise do movimento e repouso dos corpos, sua evolução no tempo e seus deslocamentos, sob a ação de forças, e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente. São 25 aulas, todas ministradas pelo professor Vanderlei Salvador Bagnato.

Ao final de cada módulo, o participante precisa responder a quizzes on-line. Para receber o certificado é necessário fazer uma prova final, também pela internet. O documento, contudo, só é fornecido para aqueles que acertarem mais de 75% da prova. Clique aqui para acessar o curso.

Fundamentos de Administração
O curso é ministrado pelo professor Hélio Janny Teixeira, da Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA-USP) e tem 17 aulas. Ao longo do programa, o participante vai analisar diferentes teorias e práticas que embasam o processo administrativo. As lições contemplam ainda a história do pensamento administrativo e as principais características de uma gestão no contexto contemporâneo. A duração total do curso é de 60 horas.

Ao final de cada módulo, o participante precisa responder a quizzes on-line. Para receber o certificado é necessário fazer uma prova final, também pela internet. O documento, contudo, só é fornecido para aqueles que acertarem mais de 75% da prova. Clique aqui para acessar o curso.

Eletromagnetismo
O eletromagnetismo é a parte da física que estuda as propriedades elétricas e magnéticas da matéria. As aulas explicam a relação existente entre a eletricidade e o magnetismo e trazem exemplos baseados em situações cotidianas. São 20 aulas ministradas pelo professor Vanderlei Salvador Bagnato. A duração total do curso é de 60 horas.

Ao final do curso, o participante deverá realizar uma prova presencial. A data e o local de realização da prova pode ser agendada pelo participante de acordo com sua disponibilidade. Clique aqui para acessar o curso.

Ética
O curso discute as definições do termo 'ética' segundo análises feitas por grandes pensadores, como Kant e Nietzsche. Ao longo das aulas, o participante também receberá textos de apoio que serão usados para a resolução de quizzes e também para a prova final. São 13 aulas ministradas pelo professor Clóvis de Barros Filho, que totalizam 60 horas de curso.

Ao final do curso, o participante deverá realizar uma prova presencial. A data e o local de realização da prova pode ser agendada pelo participante de acordo com sua disponibilidade. Clique aqui para acessar o curso. [ VEJA ]

12 de janeiro de 2015

Seis alimentos perigosos para cachorros

A maioria das comidas ingeridas pelo homem é inofensiva ao animal. No entanto, alimentos como leite, chocolate e uva podem causar de diarreia a insuficiência renal no cão

Apesar de o cachorro ser praticamente adaptado à dieta humana, alguns alimentos ingeridos pelo homem podem prejudicar a saúde do animal (Thinkstock)
Muitas pessoas não resistem ao olhar de pidão de seus cachorros e oferecem ao animal um pedacinho do que estão comendo. Na maioria das vezes, os agrados são inofensivos. "A domesticação praticamente adaptou o cão à dieta humana. Em comparação com o homem, o cachorro só precisa de um pouco mais de proteína e menos de carboidrato", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Massas, pães, carnes e boa parte das frutas e legumes não fazem mal ao bicho. No entanto, há algumas comidas prejudiciais à saúde canina. Chocolate, uva e leite são exemplos que podem causar problemas como diarreia, insuficiência renal e parada cardíaca.

Segundo a veterinária Ane Amaral, professora da Universidade de Santa Maria (UFSM), o cachorro não é muito seletivo nas escolhas alimentares e, para piorar, come compulsivamente. "Como a espécie costumava viver em matilha, a incerteza de que sobraria comida fazia o cachorro comer até acabar tudo", diz Ane. Por causa dessa herança, o cão ingere praticamente qualquer alimento oferecido a ele, característica que contribui para o sobrepeso. "A obesidade pode ser o agente complicador de doenças respiratórias e cardiovasculares. Cabe ao dono controlar as comidas e o tamanho das porções", afirma Wagner Luis Ferreira. 

Alimentos perigosos para os cachorros

Chocolate
O cacau possui uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e aumenta a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. "Em cachorros, o alimento pode causar uma parada cardíaca ou uma convulsão", diz a veterinária Ane Amaral, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Um fator agravante é que o paladar do cachorro gosta (e muito) do sabor doce.

Leite
Por volta dos 40 dias de vida, o cão já desenvolveu dentição para ingerir alimentos sólidos e não precisa mais de leite. Se a bebida deixar de ser oferecida ao animal, a lactase intestinal, enzima que digere a lactose, se tornará inativa e perderá a capacidade de digestão. Caso o animal tome leite depois de adulto, poderá ter diarreia. "Além disso, o leite da vaca tem mais lactose que o da mãe canina, o que pode aumentar o risco de diarreia", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Uva
Os veterinários ainda não sabem explicar por que, mas alguma substância presente na uva faz mal para o cachorro. "A ingestão da fruta pode causar insuficiência renal aguda no animal", diz a veterinária Ane Amaral.

Alho e cebola
O alho e a cebola têm, respectivamente, dissulfeto de alipropila e alicina. Essas substâncias oxidam as células vermelhas e levam à destruição da hemoglobina. "A hemoglobina dos cães se oxida mais facilmente do que a dos humanos. O animal pode desenvolver anemia se consumir comidas temperadas com alho e cebola", explica Ane Amaral.

Produtos com cafeína
A cafeína presente em refrigerantes faz mal aos cães. Assim como o chocolate, a substância acelera os batimentos cardíacos e estimula o sistema nervoso. Como consequência, o cachorro pode sofrer uma parada cardíaca ou uma convulsão. 

Ossos
Ossos de todas as origens — principalmente os ocos por dentro, como os de galinha — são perigosos para cachorros. Eles possuem farpas que podem machucar a mucosa do esôfago, estômago ou intestino, além de obstruir algum desses órgãos. "Em termos nutricionais, o osso é desnecessário para o cão. Para agradar o bicho, é melhor oferecer aqueles industrializados, próprios para cachorros", diz Wagner Luis Ferreira. [ Veja ]