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18 de julho de 2014

Doutores Tabith e Traple, os primeiros diretores do Country Clube de Campo Mourão

Foto do final dos anos 1960, do álbum do Jayminho Bernardelli, mostra os médicos Germano Traple e José Luiz Tabith, ambos já falecidos, vistoriando as obras da primeira piscina do Country Clube de Campo Mourão. 

Doutor Tabith foi o primeiro presidente do Country. Eu e a 'minha' Elvira viemos ao mundo aos cuidados dele. Não lembro se ele era clínico geral ou obstetra. Vou perguntar ao Zeca Tabith, filho dele, arquiteto consagrado, meu colega de primeiros anos no Colégio Estadual de Campo Mourão, que hoje reside em São Paulo.

Doutor Germano foi o primeiro vice-presidente do Country. Naquela época, anos 1960, ele era um dos poucos médicos que tratavam de pacientes com Lepra (Hanseníase) em todo o Paraná. Wille Bathke Júnior fez uma postagem sobre a vida do pioneiro mourãoense. Vale a pena ler. Clique aqui.

Doutor Tabith morreu no final dos anos 1970, logo após se mudar de Campo Mourão. Doutor Germano faleceu mais recentemente, em Curitiba onde continuava clinicando. Clique na imagem para ampliar.

Germano Traple e José Luiz Tabith - Country Clube de Campo Mourão/PR - anos 1960

10 de julho de 2014

Luiz de Matos - 1924 * 2014

Faleceu ontem em Campo Mourão, dia 9, o pioneiro Luiz de Matos, pai do Toninho e do Bernardo. Com 89 anos, ele sofreu complicações respiratórias após se submeter a uma cirurgia para a implantação de uma prótese no fêmur esquerdo. O sepultamento acontece logo mais, às 17h, no Cemitério São Judas Tadeu. 

Lembro dele, desde sempre, cuidando da distribuição do principal jornal que chegava em nossa cidade nos anos 1970, a Folha de Londrina, e participando das principais cerimônias da igreja católica. 

Abaixo, reproduzo matéria de 2012 da Tribuna do Interior, de autoria de Clodoaldo Bonete, que conta um pouco da história desse simpático imigrante português que ajudou, e muito, na construção de nossa cidade. 

De Portugal para uma nova "descoberta" do Brasil


Luiz Matos e a esposa Maria Luzia 
completaram ontem 62 anos de casados
Se a história do Brasil nos conta que o país foi descoberto meio que por acaso por Pedro Álvares Cabral, em 1500, a chegada do português Luiz de Matos, em Campo Mourão também não foi muito diferente. Hoje, com 87 anos de idade, ele recorda exatamente o dia em que saiu de Portugal, com destino a Maringá (onde tinha parentes), numa viagem que duraria onze dias de navio. Nem imaginava a existência de Campo Mourão, que assim como a “Cidade Canção”, estava no quinto ano de existência. “Saí de Portugal no dia 18 de abril de 1952, em um navio lotado de gente. Desci em Santos e cheguei a Maringá bem no dia que a cidade completava cinco anos (10 de maio). Vim trabalhar de empregado em um armazém, com um cunhado, e um ano depois vim para Campo Mourão. Nunca tinha ouvido falar na cidade”, diz Matos.

Em Campo Mourão, Matos foi mandado para cuidar de um outro armazém. Segundo ele, o cunhado com quem trabalhava em Maringá era muito conhecido do gerente do estabelecimento e, ao decidir expandir o negócio para Campo Mourão, decidiram que era ele quem deveria comandar o novo empreendimento.

O ano era 1953, quando pisou em solo mourãoense pela primeira vez. Ele acredita ser o primeiro português a chegar por aqui. “Vim com a esposa e o meu filho Bernardo, que chegou de Portugal com dois anos de idade. O nome do armazém era Casa Portuguesa, que ficava instalada onde hoje atende a Farmácia Catedral. Também já passamos a atender com a Padaria Predileta, que oferecia o melhor pão da cidade. Com o tempo comprei o estoque e aluguei o ponto”, conta ele, que não se esquece de lembrar da companhia constante da esposa, Maria Luzia de Matos, 86 anos. “Hoje ela encontra-se doente, mas já me ajudou muito.” Ontem o casal completou 62 anos de casados e em Campo Mourão tiveram mais um filho: o jornalista Antonio Luiz de Matos.

Vida dura em Portugal
A vinda para o Brasil foi um meio encontrado por Matos em buscar uma vida melhor para sua esposa e o pequeno filho Bernardo. Em Portugal, ele conta que nasceu em uma pequena aldeia, formada por aproximadamente 20 casas, no estado de Beira Baixa, município de Maxial. Filho de Fermino e Nazaré, via os pais trabalharem duro na roça para manter o sustento da família.

“Eu tinha mais um irmão e uma irmã e a vida era muito dura, porque era um pedacinho pequeno de terra, onde a gente dividia em horta e a moradia. Na época cheguei a ser pastor de cabras e ovelhas e trabalhava muito na enxada também. Fui servir o Exército, aos 18 anos e quando voltei passei a me dedicar a carpintaria (pedreiro). Ajudei a construir uma grande barragem, como a da Usina de Itaipu e quando terminou o serviço quiseram me mandar para outro lugar, muito longe. Não aceitei e decidi me mudar para o Brasil. Ganhava bem, mas o serviço havia acabado na região”, recorda.

Luiz, com a familia (abaixados), e outros parentes 
Após a curta passagem por Maringá, Campo Mourão se tornou definitivamente o porto seguro da família Matos. Já mais tranquilo financeiramente com a Casa Portuguesa e a padaria, ele passou a investir em terrenos e imóveis. “Comprei o terreno onde ainda moro até hoje (escada do apartamento desce direto na Banca do Jonas), no centro da cidade. Também comprei a esquina onde hoje fica a Jorrovi e a esquina ao lado do Loyd Hotel. Depois troquei aquela esquina por um outro imóvel com uma casa (onde atualmente fica o edifício Vitória Régia). Posteriormente, entreguei o terreno para a construção do prédio e em troca, fiquei com dois apartamentos. Hoje posso dizer que estou muito feliz porque não pago aluguel para ninguém e os dois apartamentos dei para meus dois filhos”, orgulha-se. Além desses investimentos, ele diz ter adquirido pelo menos mais três terrenos na cidade.

De Portugal, hoje não resta nem mesmo saudades. O novo ‘português mourãoense’ nunca mais voltou para sua terra natal. “Foi uma viagem muita boa de navio, mas nunca mais voltei. Hoje nem teria motivo. Não conheço mais nada no país, por isso nem tenho saudades.” Já sobre Campo Mourão, Matos tem muito o que contar, afinal acompanhou o crescimento da cidade. “Quando cheguei no Brasil, tanto Campo Mourão quanto Maringá eram puro mato. Até para ir daqui a Maringá era difícil, pois não tinha estrada. Precisava usar balsa para atravessar o rio. Quantas vezes fiquei mais de seis horas esperando a balsa chegar”, recorda.

A falta de estrutura na cidade também traz recordações nada agradáveis. “Campo Mourão era muito atrasada, tudo era difícil pela falta de estrutura. Muitas vezes a gente não encontrava nem um pé de alface para comprar, pois não havia quitanda. Hoje a cidade tem de tudo. O que se encontra em São Paulo, tem também por aqui. A cidade se desenvolveu muito”, compara. Logo após fixar suas raízes em Campo Mourão, Luiz providenciou a vinda tanto de seus pais, quanto de seus sogros para a cidade, não deixando nenhum descendente em Portugal.

Religioso, virou voluntário na igreja
Altar na sacada de apartamento, durante procissão
A saga de Luiz de Matos ainda teve outros capítulos interessantes em Campo Mourão. Muito religioso, desde que chegou na cidade, começou a participar ativamente das missas na antiga igreja de madeira, transformada mais tarde na Catedral São José. Dessa forma tornou-se amigo dos padres e quando menos percebeu já era o responsável pela abertura da igreja, diariamente no horário das missas. Muito responsável, ele lembra que chegava às 6 horas para abrir e preparar o templo para a missa das 7 horas. “No final da tarde eu voltava de novo para abrir a igreja para a missa das 7 da noite. Nunca recebi salário, fazia porque gostava mesmo”, diz ele.

O envolvimento cada vez mais responsável com a igreja, rapidamente levou Luiz a assumir uma nova missão religiosa: passou a fazer um programa de rádio. “Era o programa Oração Matinal, às 6 da manhã e com duração de 15 minutos. Mesmo assim continuava abrindo a igreja. Só parei quando minha mulher começou a ficar doente e eu já não podia acompanhar muito a igreja. Aí o Paulo (que permanece até hoje na Catedral) assumiu. Ainda tenho alguns programas gravados. Até hoje encontro pessoas que dizem lembrar do meu programa”, revela. Até os dias de hoje, Luiz não perde os programas religiosos na rádio. “Ligo todo dia no programa do padre Reginaldo (Manzotti). Gosto muito e acompanho na Bíblia as leituras, mesmo não conseguindo enxergar mais direito”, afirma.

Banca de jornais
Sempre batalhador, Luiz gostava de desafios. E foi assim que ele montou uma banca de jornais e se tornou representante do jornal Folha de São Paulo, por 16 anos. Nem imaginava que por meio desse trabalho ia despertar o interesse do filho mais novo, Antonio, para o jornalismo. “Ele ia na banca e gostava de ler revistas e os jornais. Um dia me perguntou se o jornal publicaria uma matéria sua. Disse que poderia mandar, pois se não fosse aprovado o máximo que fariam era jogar no lixo. Desde então ele foi mandando e o jornal passou a publicar, inclusive algumas na íntegra”, admirou-se.

Animado, o filho já prestou dois vestibulares, em Londrina e no Rio de Janeiro. Foi aprovado nos dois e escolheu o Rio para fazer a faculdade, na PUC. “Depois de formado ele voltou e trabalhou muito tempo na Folha de Londrina. O outro filho, o Bernardo é professor”, orgulha-se o pai, que também aproveitava para vender assinaturas da Folha de São Paulo: “Cheguei a conseguir 185 assinaturas”, afirma. 

11 de junho de 2014

Getulinho, Fusca e Marcelo Silveira, os cabeções

Fusca
Getulinho Ferrari, Marcelo Silveira e Erivelton “Fusca” têm em comum a enorme dimensão de suas cabeças e as constantes felicidades que a vida lhes proporciona: 

O Fusca foi abençoado há pouco tempo com filhos trigêmeos perfeitos e lindos. 

O doutor Marcelo (que tem o “privilégio” de contar com a maior cabeça dos três - para vocês terem uma ideia, os bonés do Getulinho ficam apertadíssimos nele) é dono da maior presença de espírito que já vi e também tem uma família maravilhosa (Benção, Dona Neile!) e foi o melhor atleta que nossa cidade já teve. Fosse qual fosse o esporte, lá estava o Marcelo se destacando. No futsal, foi o parceiro mais inteligente com quem joguei!

Toda essa introdução foi para poder falar do Getulinho, outro polivalente que se destacou em vários esportes. Entre nós seu apelido sempre foi Nenê, para muitos é o Cabeção. Ele faz jus ao apelido, a cabeça realmente é enorme e, para nossa sorte, cheia de sabedoria e inteligência.

Getulinho
Ele descobriu, não sei com qual serventia, que misturando as letras de argentinos forma-se a palavra ignorantes.

Depois de perdemos um jogo numa fase da Taça Paraná de Futsal, achávamos que não tínhamos chance de classificação restando apenas uma partida para jogar, numa etapa que classificava apenas duas equipes. Pois o Getulinho fuçou o regulamento e encontrou uma falha que, no entender dele, se ganhássemos por um a zero, e apenas por um a zero, embolaríamos a chave de uma forma que obrigaria a Federação a classificar as três equipes empatadas.

Marcelo Silveira
Abrir o placar não foi tão difícil quanto manter o resultado!

Para irritação e surpresa dos adversários, que não entendiam nossa comemoração no final, mantivemos o resultado e acabamos classificados para a fase seguinte. 

Esta foi uma de muitas vezes que a inteligência do Getulinho nos ajudou.

A única coisa que ninguém entende é como foi que ele caiu nessa de que é um bom negócio plantar soja no arenito. 

Publicada originalmente no semanário "Entre Rios", em novembro de 2005

6 de junho de 2014

AERM, o primeiro time de futebol profissional de Campo Mourão. 1965

Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) - 1965
em pé (da esq. para a direita): Barreirão, David Camargo, Airton Silva, Latito, Chico “Gordinho”, Luiz Carlos Klank (in memorian), Gomes (in memorian), Wilson "Biju" Iurk, Nelci Fabiano, Nei Chapenski, Romeu Marczinski (in memorian) e Argentino.
Agachados: Alcyr Costa Schen (in memorian), Professor Porto (in memorian), Paulinho "Garçom" (in memorian), James Klank, Joel Albuquerque, Zé Mundinho, Catarina, Neroir Ramos (in memorian), Idelmar “Babá” da Rosa, Gaspar e Ilton Santin (in memorian). 
Fundada em 1964, a AERM – Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense, foi o primeiro clube de futebol profissional de Campo Mourão. 

Hamilton Laurindo, coletor do estado, foi seu primeiro presidente, Santinor Portes Pinto vice e Alcyr Costa Schen o diretor de esportes.

Seu Schen. meu falecido sogro, foi um dos grandes incentivadores do esporte em nossa cidade. Era ele o secretário municipal de esportes quando Campo Mourão sediou pela primeira vez uma edição dos Jogos Abertos do Paraná, em 1976, durante a administração do corretíssimo doutor Renato Fernandes Silva, período em que foram construídos os primeiros ginásios de esportes por aqui: o JK e o Belin Carolo.

Professor Porto era outro que gostava muito, além de ser um dos melhores mestres que já passaram pelas escolas mourãoenses.



5 de junho de 2014

Mourãoenses pelo mundo: família Almeida - Houston (USA)

Do álbum do Jayminho Bernardelli, foto mostra parte da família Almeida (faltou o Eduval!) reunida em Houston, nos Estados Unidos, para onde eles mudaram já há um bom tempo. 

Durante anos, a família administrou o Posto de Molas Germani aqui em Campo Mourão antes de se mudarem para os 'states'. Se não me engano, o primeiro a ir para lá foi o Marquinhos, ex-integrante da Marinha brasileira. E ele só poderia ir mesmo para o Texas, pois era um dos mais entusiasmado participante da Gincana Texana, que por anos era realizada no Clube 10 de Outubro. Clique na imagem para ampliar.

Família Almeida - Houston - Texas (USA)
Márcia, Ana Maria e Cristininha
Marquinhos, dona Dorotéia e Zé Roberto (pensava que era Zé Miguel!) 

* Houston é a cidade mais populosa do estado do Texas e a quarta mais populosa dos Estados Unidos.

23 de maio de 2014

Seu Schen e seus escudeiros mourãoenses no Belim Carolo, em 1976

Campo Mourão/Pr - 1976 - Ginásio Belim Carolo
(da esq. para a direita); Nelsinho "Capacete" Rodrigues, Nelson de Souza, Alcyr Costa Schen (sempre na memória), Nilson de Souza, Vicente Piazza Filho, ....., Idevalci Ferreira Maia e Maneco 
Foto de 1976 mostra meu sogro Alcyr Costa Schen, então secretário municipal de esportes de Campo Mourão, ao lado de companheiros que organizaram da primeira edição dos Jogos Abertos do Paraná realizada em nossa cidade. Isso numa época em que nossa cidade, administrada pelo correto e zeloso prefeito Renato Fernandes Silva, podia muito bem ser denominada como Cidade do Progresso.

Seu Schen, grande incentivador do esporte mourãoense e apaixonado pelo Coritiba FC, faleceu novo demais, em 2001, e não teve a oportunidade de curtir as  bisnetas Ana Letícia e Fernanda como eu e a 'minha' Elvira gostaríamos. 

Nelsinho Rodrigues e Idevalci Maia tinham acabado de chegar em nossa cidade, justamente para preparar nossas equipes de handebol, o primeiro na equipe feminina e o segundo na masculina, além claro, de colaborar na organização da principal competição poliesportiva paranaense. Competição essa que perdeu seu brilho a partir dos anos 1990, principalmente pela implantação do sistema de duas divisões nas disputas do Jogos. 

Professor Vicente Piazza Filho, que atualmente reside em Foz do Iguaçu, foi meu primeiro professor de educação física, em 1971, em meu primeiro ano no Colégio Estadual de Campo Mourão.

Apesar de lembrar dele, não consegui identificar um arbitro que aparece ao lado dos meus amigos de esportes. Clique na imagem para ampliar

7 de maio de 2014

Os craques Ely Rodrigues e Anísio Morais - anos 1980

Foto do final dos anos 1980 mostra dois craques do rádio mourãoense: Ely Rodrigues Daniel e Anisio Morais.

Ely continua na ativa comandando o excelente e líder de audiência disparado em toda a região: o Jornal da T, que vai ao ar de segunda a sábado pela Rádio T FM das 7h30 às 8h.

Anísio curte aposentadoria forçada. Ele sofreu um acidente vascular no começo dos anos 2000, que deixou como única sequela um comprometimento na fala. Essa semana vi meu amigão caminhando pelas ruas da cidade.  Clique na imagem para ampliar.

Ely Rodrigues Daniel e Anísio Morais
Campo Mourão/PR 

21 de março de 2014

Pioneiros mourãoenses: Catarina e Osvaldo Mauro

Catarina e Osvaldo Mauro
Do álbum da Sônia Yamada Mauro no Facebook, linda foto mostra seus sogros, o casal de pioneiros mourãoenses Catarina e Osvaldo Mauro, pais da professora Eugênia, dos médicos Osvaldinho, Arnaldo, Carlos e Mauro Mauro e dos engenheiros Severino, Roberto e Sebastião. 

Seu Osvaldo, infelizmente, faleceu no ano passado. Lembro sempre dele chegando na oficina de meu pai, onde sempre levava suas máquinas agrícolas para serem reparadas, com seu jeito tranquilo, educado e sempre muito bem humorado. Apesar de tranquilão, ele era mesmo muito inquieto e já bastante doente, quase cego por causa da idade, os filhos tiveram que intervir e 'tomar' o carro dele, já que o patriarca dos Mauro gostava muito de passear pelas ruas mourãoenses.

No início dos anos 1970, Dona Catarina administrava uma quitanda da família na Capitão Índio Bandeira, bem em frente do Banco Santander, e eu ia até lá comprar uns doces fiados, na conta da minha mãe. Sebastião, meu parceiro de futebol e truco no Clube dos Trinta, era o entregador oficial da quitanda e era comum encontra-lo com a bicicleta cargueira pelas ruas empoeiradas da cidade, indo ou voltando de alguma entrega. Claro que de vez em quando ele abandonava o expediente e se juntava a nós num campinho de terra, que ficava ali ao lado, onde hoje funciona a Lojas Americanas, para uma partida de futebol. 

Sempre me lembro de minha falecida Tia Satuti contando que fez o vestido de noiva da Dona Catarina, isso quando elas moravam em Alvares Machado (SP), pertinho de Presidente Prudente. Por coincidência, anos depois se viram morando novamente na mesma cidade, no centro-oeste paranaense, aqui na terra dos pés vermelhos. Clique na imagem para ampliar.

12 de março de 2014

Arcam Futsal na Taça Paraná - anos 1980

Do álbum do Ilivaldo Duarte, foto do início dos anos 1980 mostra uma formação da Arcam Futsal que participou da Taça Paraná. 

Ampliando a imagem dá para identificar lá atrás, nas arquibancadas do ginasinho JK, o seu Itachir Tagliari (in memorian) ao lado da nora Lori Pazinato, o Beline Fuzeto com a Karla Fabiana, a Sônia Tagliari e o Luiz Fernando Ubialli, este com a camisa da Pneumar. 

Confesso que não me lembrava desta participação pela Arcam, mas foi muito bom rever a foto e os amigos com os quais representamos a cooperativa mourãoense na principal competição de futsal do Paraná. 

Gilmar, Beline, Carlão, Itamar e esse que vos escreve, recém tínhamos conquistado o título de bicampeões da mesma competição, mas defendendo as cores da Associação Tagliari. Clique na imagem para ampliar

em pé (da esq. para a direita): Paulo "Nico" Vieira dos Anjos, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Gilmar Fuzeto, Birão Rodrigues e Itamar Tagliari
agachados: Luiz Carlos "Batata" Mendes, Joel Gaiume, Antonio Carlos Custódio, Aparecido "Cidão" Vieira dos Anjos e  Amaral 

11 de março de 2014

Handebol se reúne para comemorar aniversário do Ubiraci

Para comemorar aniversário do Ubiraci Rodrigues, craques do handebol se reuniram no final de semana em Campo Mourão.

A foto, tirada com um celular, por isso a baixa qualidade, mostra os mourãoenses Miécio Tezelli, Marcelo de Oliveira Lima, Richardson Gonçalves, Luiz Carlos Prates, Marquinhos "Charlene", Carlão Koch, Ubiraci, Birão e Jonas Rodrigues ao lado dos 'maringaenses' Teixeira e Zé Luiz. Todos eles com bons 'serviços' prestados ao esporte mourãoense, principalmente ao handebol, uma das modalidades com mais títulos da cidade. 

Ubiraci, irmão do advogado mourãoense Jonas Rodrigues, é funcionário de carreira da Caixa Econômica, mas atualmente exerce a função de presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba [COHAB/CT]. Clique na imagem para ampliar.

7 de março de 2014

Basquete: Seleção de Campo Mourão nos Jogos Colegiais do Paraná/1979

Com o Campo Mourão Basquete prestes a estrear na Liga Nacional de Basquete (LNB), também denominada como Liga Ouro, campeonato que dá ao campeão o direito de participar da Novo Basquete Brasil (NBB), ou seja, uma espécie de divisão de acesso da modalidade, posto uma foto de alguns pioneiros do bola ao cesto mourãoense. 

Foto de 1979 mostra a seleção de Campo Mourão que participou dos Jogos Colegiais do Paraná, em Umuarama. Ricardo Alípio Costa, o Bruca, já então atleta da equipe adulta de nossa cidade, conta que era auxiliar técnico do professor Villa. Bruca me ajudou a identificar os jogadores (só discordamos em relação ao número 11, que insisto em afirmar que era o Alceu e ele diz que outro Sartor. Vou ''consultar os universitários''). Clique na imagem para ampliar

em pé (da esq. para a direita): Jorginho (in memorian), Sartor, Renan Salvadori, Carlos "Rosa" Gomes de Oliveira, Ivan "Benzina" Bonfim e professor Sidemar Roberto Vila
agachados: Valdir "Zé Largo" Barbosa, Carlinhos, Maurício Costa, Zulu e Sandro
TTV Carajás mostrará jogos do CM Basquete na Liga Nacional de Basquete

A TTV Carajás de Campo Mourão vai mostrar os dois jogos de estreia do Campo Mourão Basquete na Liga Nacional de Basquete (LNB), que acontece na semana que vem em Rio Claro, no estado de São Paulo. O time mourãoense jogará duas vezes em Rio Claro, na terça e na quarta-feira, dias 11 e 12/03, e a TTV Carajás mostrará as partidas na quinta e na sexta-feira, dias 13 e 14, sempre às 21h. 

Está confirmado também a transmissão ao vivo, inclusive pela internet (http://www.tvcarajas.com.br/ ), dos jogos que o Campo Mourão fará em casa, no ginasinho JK.


26 de fevereiro de 2014

Os bons tempos de carnaval em Campo Mourão

Bons tempos aqueles em nos preparávamos para o melhor carnaval do interior do Paraná: o do Clube 10 de Outubro.

Um mês antes e começava a 'correria' atrás de fantasias... e muitos encontros regados a boa música, bebida nem tão boa  e outros aditivos mais... E o Clube também realizava um 'esquenta', que era um baile antecipado para irmos entrando no ritmo.

Bons tempos aqueles em que, como diz o Fernando Dlugosz, 'Eramos felizes e sabíamos".

Agora, carnaval só pela televisão. Se bem que em Campo Mourão, já há alguns anos, que o município realiza carnaval de rua que vai ficando cada vez mais divertido. Mas aquele no Clube, com a presença de toda a família, isso não existe mais. E não é só no Clube 10, em todos!

Faço parte de um grupo no Facebook criado para relembrar desses bailes e vou passar alguns dias postando algumas fotos para mostrar os amigos e rememorarmos. Clique nas imagens para amplia-las.

Lorene Gomes e Daisy Schen

Tarjânio Tezelli e Mary Couraça

Dilma Kiedzerski e Narciso Simão (in memorian)

Maria Inês de Lima e Hamiton Tavela Borges (in memorian)

Maristela Ferrari e Otília Domanski (lá atrás, a Márcia Salvadori)

Grupo Minuano com Marcão Zaramella, César Bronzel e Luiz Carlos Klank (in memorian)

Leila Macowski

Fausto Alcântara de Lima e Dirceu "Ariba" Kravchychyn

Ana Maria Pontes Soares e Luiz Alberto "Beto" Durski e Silva

em pé: Sebastião Carlos Mauro, Laércio Daleffe, Luiz Henrique Garrido, Arnaud da Silva e Silveira e Fernando Dlugosz
agachados: Tarjânio Tezelli, Nelson Bizoto, Tauillo Tezelli, Romeu da Silva e Jair Grasso (???)


19 de fevereiro de 2014

Almir Pacífico, o craque dentro e fora de campo

Almir Pacífico - anos 1960
Lembro dele jogando peladas de futebol ao lado de meu pai, atuando como um dos primeiros guardas de trânsito de Campo Mourão e como meu treinador nos poucos tempos que joguei futebol de campo nos juvenis da Mourãoense. Estou falando, claro!, do Almir Pacífico, craque de bola, que jogava como elegância só dele e 'guardava' nosso trânsito com uma educação que deveria existir sempre.

Pacífico com filhos e netos
Aos 78 anos, viúvo, aposentado, atualmente ele mora em Curitiba, onde curte a companhia dos filhos Tedy, Tony, Tânia e Telma. Além disso, vive cercado pelos 9 netos. 

Segundo seu filho Tony, Pacífico foi o primeiro jogador profissional a ser contratado pela Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM). 

O historiados Marcelo Gieguez, em seu blog, contou um pouco da história do Pacífico e eu selecionei alguns detalhes.

Almir Pacífico, o Pacífico ou Almir nasceu no Rio de Janeiro-RJ, em 23 de julho de 1935.

Meio de campo clássico, ótimo marcador, jogava de cabeça erguida e comandava as ações do time.

Pacífico começou a jogar no Flamengo no ano de 1954.

Em 1958, Pacífico veio tentar a sorte no Paraná.

Treinou no Londrina, mas assinou com o Nacional, de Rolândia, aonde ganhou o nome de guerra de Pacífico, antes disso atuava como Almir. 

Água Verde - 1959
Por suas brilhantes atuações Pacífico foi contratado pelo Água Verde, que depois passou a se denominar Pinheiros e que na fusão com o Colorado deram origem ao atual Paraná Clube, aonde jogou de 1959 a 1965.

Fernando 'Japonês' e Pacífico - 1960
No Água Verde formou um meio de campo brilhante ao lado de Japonês (Fernando, que também jogou pela Mourãoense e morou por aqui por muitos anos), e no ano de 1960 foi eleito o craque do ano do campeonato paranaense.

Pelo clube foi vice-campeão estadual em 1960, 1963 e 1964: "Não fui campeão no Paraná, mas cheguei muito perto", diz Pacífico, que se considera paranaense de coração e se diz torcedor do Água Verde (atual Paraná Clube) até hoje.

Mourãoense - 1970 
Encerrou sua brilhante carreira no Campo Mourão, aonde jogou de 1966 a 1971.

Na formatura do curso de Educação Física
Depois de largar o futebol, Pacífico formou-se em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá.

Teve um derrame no ano de 1999, mas hoje vive bem em um apartamento no bairro Bigorrilho, em Curitiba.


12 de fevereiro de 2014

Encontro de ex-chefes da SEAB em Campo Mourão

Do álbum do Tino Staniszewski, foto mostra encontro de engenheiros agrônomos, todos com relevantes serviços prestados como ex-chefes da regional da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento de Campo Mourão: Edson Battilani, Álvaro Araujo, Marcio Nunes, o próprio Tino e Erickson Camargo Chandoha. 

Battilani se dedica atualmente ao seu mandato como vereador mourãoense.

Álvaro atualmente é o gerente de Mecanização da Codapar em Campo Mourão. Volta e meia 'trombo' com ele pela cidade. 

Marcio é o atual presidente do Instituto de Águas do Paraná (Ipaguas).

Tino é diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar). 

Chandoha é o atual responsável pela Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, órgão ligado diretamente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Clique na imagem para ampliar.

(da esq. para a direita) Edson Battilani, Álvaro Araújo, Marcio Nunes, Tino Staniszewski e Erickson Camargo Chandoha

10 de fevereiro de 2014

Irene Sales Pinto - 1930 * 2014


Levante a mão quem nunca foi na Livraria Roma e deu de cara com a dona Irene, mãe do Zé Carlos e da Istela, cuidando do caixa e fazendo palavras cruzadas... Pois é! infelizmente dona Irene Sales Pinto faleceu nesse final de semana, aos 83 anos, e deixa todos nós muito tristes e já saudosos das boas conversas 'ao pé do caixa'. Descanse em paz! 

4 de fevereiro de 2014

Carlos Humberto "Betão" Ferraz - 1960 * 2014

Maria Helena Pontes Soares, Carlos Humberto "Betão" Ferraz (para sempre na memória!), Maria Helena de Lana e Luizinho Ferreira Lima - Campo Mourão/PR - 1976
Carlos Humberto Ferraz, o Betão, velho e bom amigo desde os primeiros anos de Colégio Estadual, lá em 1971, nesse sábado à noite, dia 1º, foi ao banheiro e morreu subitamente, provavelmente por um infarto.

Não por ser meu amigo, mas ele era gente boa demais e curtiu a vida como poucos, mesmo assim acho que ele 'se foi' cedo demais. Fotos mostram ele em 1976 e recentemente. Descanse em paz!.




31 de janeiro de 2014

AERM na estreia do novo gramado do Estádio RB - 1965

Do álbum do Neuci Fabiano, foto mostra a equipe da Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) que enfrentou (e venceu por 3 a 1) o Grêmio de Guarapuava.

O jogo foi realizado no dia 20 de setembro de 1965 e marcou a estreia do novo gramado do Estádio Roberto Brzezinski. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Latito, David Camargo, Neuci Fabiano, Ney, Gomes e Romeu Marczinski (in memorian)
agachados: James Klank, Baltazar, Joel Albuquerque, Zé Mundinho, Catarina e Ilton Santin (in memorian) 

29 de janeiro de 2014

Time de futsal da imprensa mourãoense - 1987

Toninho de Matos comprou um jogo de camisa transparente, para revelar a boa forma de seus atletas, e a equipe da imprensa de Campo Mourão foi estreá-lo contra os vereadores mourãoenses.

O resultado final ninguém lembra, lembram-se apenas que conseguiram quebrar a perna do Dr. Moacir, na época  vereador. 

Abaixo, a escalação com os respectivos órgãos em que cada um trabalhava. Bons tempos! Clique na imagem para amplia-la.

Em pé: João Nereu (Rádio Colméia AM), Cabeção (Rádio Humaitá AM), Denival Pinto (Humaitá), Osvaldo Broza (Folha de Londrina) e Humberto Shwab (Tribuna do Interior)
Agachados: Fernando (Humaitá), Wille Bathke Jr. (Tribuna do Interior) e Antonio de Matos (Assessoria de Imprensa da Prefeitura)

(publicado no extinto semanário Entre Rios, em junho de 2006)



28 de janeiro de 2014

Beto Durski e Danilo Kravchychyn

Do álbum do Danilo Kravchychyn, foto mostra recente encontro que ele teve com o Beto Durski. Amigos de longa data, Betão e Danilo, aos lado do Nilmar Piacentini, Luiz Paulo Schen, Ricardo Doré e outros que me fogem da lembrança, formavam um admirável grupo de amigos que agitam, e muito!, os anos 1970 em Campo Mourão.

Nessa época, copiando uma banda de rock americana, todos eles cortaram o cabelo com o mesmo penteado, ridículo diga-se!, mas mesmo assim eram admirados pelos mais novos, eu inclusive. Também nunca soube o motivo pelo qual eles tratavam um ao outro sempre como 'Brando'. Bons tempos!

Os dois fizeram parte da primeira geração do handebol de alto nível praticado nas quadras mourãoenses e defenderam a cidade em várias competições oficiais. Foto ao lado, mostra os amigos representando o handebol de Campo Mourão nos Jogos Abertos do Paraná de 1975, em Paranavaí. Clique na imagem para ampliar. 

Luiz Alberto "Beto" Durski Silva e Danilo Kravchychyn

24 de janeiro de 2014

Seu Armando Gonçalves Neto e a filha Arlene - Campo Mourão anos 1970

Do álbum do Jayminho Bernardelli no Facebook, foto dos anos 1970 mostra o saudoso Armando Neto ao lado da filha Arlene. 

Seu Armando, ao lado dos manos Hamilton e Abelar, também já falecidos, comandava o Bar do Caiçara, que por muitos anos era a principal lanchonete da cidade e funcionava ali no calçadão da Índio Bandeira, entre a Harrison José Borges e a Rua Brasil.

A linda Arlene reside atualmente em Curitiba, onde é professora de Yoga e Tai Chi Chuan. Murillo, mano dela, era meu amigão da adolescência e, se não me engano, fomos vizinhos ali na Manoel Mendes Camargo. Clique na imagem para ampliar. 

Seu Armando (in memorian) e Arlene Neto