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21 de maio de 2015

Encontro de craques: Ilivaldo Duarte, Márcia Tomadon e Gika - 1987

Fotos de 1987 mostra o então repórter da Rádio Colmeia AM de Campo Mourão Ilivaldo Duarte e duas craques do handebol mourãoense: Márcia Tomadon e Gislaine Cândida, a Gika.

Ilivaldo Duarte com Márcia Tomadon
Campeonato Sul Americano de Handebol
Campo Mourão - PR - 1987
Segundo o Ilivaldo, que agora já é membro da Academia Mourãoense de Letras, comanda um programa semanal na própria Colmeia e está à frente da assessoria de imprensa da maior cooperativa agropecuária da América Latina, a Coamo, esse foi seu primeiro trabalho na emissora mourãoense e deu sorte, pois o timaço de Campo Mourão acabou campeão do Sul Americano de Handebol que naquele ano foi realizado em nossa cidade. 

Lembro de ter acompanhado todos os jogos da competição e da alegria de ver o Belin Carolo sempre lotado, com nossa torcida empurrando nossas craques para a vitória. 

Ilivaldo recordou em seu blog que naquela época o time mais forte do país era o Cambé, com quem já tínhamos muita rivalidade, e que conquistamos o título da rival paranaense em jogo tenso e muito equilibrado. 

Ilivaldo Duarte com Gislaine "Gika" Cândida
Campeonato Sul Americano de Handebol
Campo Mourão - PR - 1987

As fotos são do álbum do professor Jair Grasso e as escolhi por que reúne três personalidades esportivas de nossa cidade por quem tenho muita admiração e respeito: Márcia, Gika e o Ilivaldo. 

Para quem não sabe, Márcia foi uma das melhores atletas do handebol formada em Campo Mourão. Ela chegou até a Seleção Brasileira. Gika, formada em Maringá, mas radicada em nossa cidade há muito tempo, foi uma das melhores goleiras da modalidade que vi jogar.

29 de janeiro de 2014

Time de futsal da imprensa mourãoense - 1987

Toninho de Matos comprou um jogo de camisa transparente, para revelar a boa forma de seus atletas, e a equipe da imprensa de Campo Mourão foi estreá-lo contra os vereadores mourãoenses.

O resultado final ninguém lembra, lembram-se apenas que conseguiram quebrar a perna do Dr. Moacir, na época  vereador. 

Abaixo, a escalação com os respectivos órgãos em que cada um trabalhava. Bons tempos! Clique na imagem para amplia-la.

Em pé: João Nereu (Rádio Colméia AM), Cabeção (Rádio Humaitá AM), Denival Pinto (Humaitá), Osvaldo Broza (Folha de Londrina) e Humberto Shwab (Tribuna do Interior)
Agachados: Fernando (Humaitá), Wille Bathke Jr. (Tribuna do Interior) e Antonio de Matos (Assessoria de Imprensa da Prefeitura)

(publicado no extinto semanário Entre Rios, em junho de 2006)



5 de julho de 2013

Mercedes Sosa no Chico e Caetano (1987)

Em 1987, a Rede Globo de Televisão apresentava o programa Chico e Caetano, que era apresentado pelos gênios da Música Popular Brasileira e contava com participação de convidados muito especiais. O vídeo abaixo mostra a participação da 'Maior Voz da América', Mercedes Sosa

La Negra canta três músicas, Galopa Murrieta, Un Son Para Portinari e Volver a Los 17, essa última acompanhada por Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Milton Nascimento. Quer mais?




Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 09/07/1935 — Buenos Aires, 4/10/2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, com raízes na música folclórica argentina, se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".

23 de abril de 2013

Getulinho, Ticão e o caixa eletrônico

Getulinho Ferrari
Os Jogos Abertos de Paranaguá, em 1986, foi aquele em que nosso time de futsal, numa fase muito ruim, conseguiu quebrar o banco de reservas apenas com o peso de nossos atletas. Outros fatos ocorridos na viagem de volta, hoje são motivos de diversão para todos nós.
 
Nelson Bueno do Prado (Ticão)
Voltando para casa, em dois carros próprios, combinamos de nos encontrarmos no Shopping Muller, em Curitiba. Lá, precisando de dinheiro para o lanche, o Getulinho Ferrari junto com o Ticão, da Tapeçaria União, foi até um caixa eletrônico para efetuar um saque. Numa cabine enorme (que você entrava dentro, muito diferente dos pequenos caixas de hoje), ele não se lembrava da senha para concluir a transação e após três tentativas erradas o caixa avisou que reteria o seu cartão, para desespero do Ticão que agarrou numa ponta do cartão, mas não impediu que a máquina ficasse com ele. Getulinho jura que o Ticão afirmou que se tivesse umas ferramentas recuperaria o cartão.
 
Como estávamos numa fase muito melhor de garfo e copo do que de bola, combinamos que a próxima parada seria num restaurante à beira da rodovia em Palmeira, distante 70 km da capital.
 
Luizinho Ferreira Lima e Marcelo Silveira
Há poucos quilômetros do restaurante, quebra a embreagem do carro em que estávamos. Poucos minutos de espera e o segundo carro, dirigido pelo Marcelo Silveira, passa por nós sem parar, mesmo nós acenando de todas as maneiras possíveis. Depois de uma longa espera, eles retornam e saem em busca de socorro, já que o problema era sério.  Retornam com um mecânico que dirigia um carro muito velho e cheio de ferrugem e que dizia que o melhor era nos rebocar até a sua oficina em Palmeira.
 
Foi a única vez na vida que dirigi um carro sendo rebocado por uma lata velha que insistia em andar a mais de cem por hora, à noite e no meio de caminhões que congestionavam a estrada. Os amigos até hoje dizem que eu pisei no freio durante todo o trajeto.
 
Antonio Miguel (in memorian) e Itamar Tagliari
Dormimos em Palmeira e pedimos carona para o Antonio “Formigão” Miguel e o Acir Gonçalves da Rádio Colméia, que no dia seguinte voltavam para Campo Mourão.
 
Na velha VW/Brasília azul da Colméia, com malas por todos os lados e com o Formigão dirigindo muito devagar, traumatizado por um recente acidente que quase lhe tirou a vida, fizemos a viagem de pouco mais de 300 km em longuíssimas seis horas.

(Publicada no semanário Entre Rios, em outubro de 2005)