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3 de junho de 2022

Pioneiros de Campo Mourão: Germano Traple

Do Facebook da Márcia Traple, foto mostra seu pai, Germano Traple, médico pioneiro de Campo Mourão em um momento de descontração.

No blog do saudoso Wille Bathke Jr, fiquei sabendo que o doutor Germano esteve pela primeira vez em Campo Mourão em 1958, quando ainda cursava o último ano de faculdade. Por anos, ele foi um dos primeiros médicos a tratar pacientes com lepra (hanseníase) no Paraná. 

A convite do pioneiro Chicre Kfuri (in memorian), o pai da Marcia e do Marcius, primeiramente trabalhou em Mamborê, onde substituiu o doutor José Luiz Tabith (in memorian) que se mudara para Campo Mourão. Pouco tempo tempos, ambos, Tabith e Traple, se tornaram sócios em um hospital mourãoense. Os dois foram fundadores do Country Clube de Campo Mourão, com doutor José Luiz como presidente e o Germano como vice na primeira gestão.

Convivi muito com o doutor Tabith, pelas mãos de quem vim ao mundo em 1960, diga-se, mas lembro também do doutor Germano, sempre simpático e atencioso. Ele e dona Lucila construíram e moraram numa bela casa ali na avenida Goioerê, entre as ruas Mato Grosso e São Paulo, onde atualmente é o Cafezinho.

Dia Estadual de Conscientização sobre Hanseníase

Alertar e informar a população de que a hanseníase tem cura, este é o principal objetivo do Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase, celebrado sempre no dia 26/05. A data foi escolhida em homenagem ao médico hansenologista, Germano Traple - nascido em 26 de maio -, referência no tratamento preventivo de incapacidades físicas no Paraná. 

A Unidade Básica de Saúde no Conjunto Habitacional Milton Luiz Pereira, na saída para Goioerê, é denominada em sua homenagem: UBS Germano Traple.   

Germano Traple (Curitiba 26/05/1924 * Curitiba 21/03/2008)
 

Para saber mais (tudo) sobre o doutor Germano, visite o blog do Wille, CLICANDO AQUI!  

A foto original


9 de julho de 2015

Itamar, Maria José e Itamarzinho

Gosto demais desta foto, de meados dos anos 1970, que mostra o Itamar Tagliari ao lado da esposa Maria José Fuzeto e do filho Itamarzinho.


Maria José e Itamar formavam um dos casais mais bonitos de nossa cidade. Eu admirava muito a beleza da irmã do Gilmar e do Beline (aliás, todas as manas deles sempre foram muito belas), mas depois que a conheci pessoalmente, quando comecei a jogar pela Associação Tagliari, passei a admirar a meiguice dela e a forma carinhosa como tratava a todos. Se ela nos tratava com toda atenção do mundo, imaginem então como era o tratamento dispensado ao marido e, especialmente aos filhos Lisliane, Itamarzinho e Carlinhos. 

Maria José morreu muito nova, no início dos anos 1990, depois de longa luta contra uma câncer. 

Lembro que eramos bicampeões paranaenses, após conquistarmos os títulos de 1979 e 1980, em Paranavaí e Guarapuava respectivamente, e vínhamos de uma bela campanha na Taça Brasil de Clubes Campeões, realizada em Cuiabá, quando descobriram que a Maria José estava doente. Claro que a equipe de futsal foi deixada de lado e toda atenção era para a recuperação da filha do 'Fuzetão'. Mesmo assim, e sem saber do fato, a Federação Paranaense obrigou a presença da Associação Tagliari nas finais da Taça Paraná, que naquele ano de 1981 seriam disputadas em Ponta Grossa. Sob ameaça de suspensão por dois anos e multa em dinheiro, Itamar e o Carlão Tagliari reuniram meia duzia de atletas, alguns inscritos na última hora, e fomos para os Campos Gerais defender o título. Claro que não ganhamos nenhum jogo e fomos a grande decepção do campeonato. Principalmente para alguns mourãoenses que por lá estudavam e não entendiam como podíamos ter caído tanto em poucos meses. Para minha vaidade, no cartaz oficial da competição tinha uma grande foto minha e companheiros de equipe entre as principais atrações do campeonato. 

Itamarzinho esteve presente em toda a campanha do bicampeonato estadual, em Guarapuava. Ainda muito criança, era ótima companhia e nos deu muita sorte naquela conquista (preciso conversar com o pai dele para recordar como é mesmo a passagem, hoje engraçada, em que acordamos em nosso alojamento, dentro do ginásio de esportes Joaquim Prestes, e encontramos o Itamarzinho dormindo bem embaixo de uma goteira. Quase afogado, mas dormindo como um anjo. O Itamar sabe melhor dessa história -- minha memória é péssima! 'Só pego no tranco', preciso de alguém para provocar as recordações). 

Itamar Adriano Tagliari
Itamarzinho atualmente é professor/doutor da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Na última vez que conversei com o Itamar pai, fiquei sabendo que ele estava atuando na Paraná Esporte.

7 de julho de 2015

Do Wille Bathke Júnior

Wille Bathke Jr. - Campo Mourão/PR - anos 1980/90
Faz tempo que quero postar a foto abaixo, que mostra meu amigo Wille Bathke Jr. Ela está lá no álbum dele no Facebook. 

Wille é pioneiro mourãoense, grande jornalista com quem tive o prazer de trabalhar, e aprender muito, na Rádio Colmeia AM. Os jornais que ele apresentava na emissora mourãoense deveriam servir de modelo para todos os que pensam em militar atrás dos microfones. Não me cansava de vê-lo datilografando pautas e mais pautas. Muitas foram as vezes que discordamos um do outro, mas sou daqueles que pensar diferente é que move o mundo e sempre superamos todas essas diferenças que, na verdade, nem foram tantas assim.

Wille nos dias atuais. Gosto muito desta foto.
Outra foto que encontrei no Face dele é essa abaixo, que mostra um verdadeiro esquadrão de futebol que montaram em meados dos anos 1980. Não sei quem eles representavam, mas estão com um uniforme do Município.

em pé (da esq. para a direita); Altair Casarin, Walter "Peteleco", Gilmar Fuzeto, Ilivaldo Duarte, Renato Domenici (in memorian) e Jair Grasso
agachados: Valdemor Vigilato (in memorian), ..., Wille Bathke Jr., Joãozinho Batista e João Nereu Ferreira

17 de junho de 2015

Paulinho Garçom e Milton Hauagge, pioneiros mourãoenses

Paulinho "Garçom" e Milton Hauagge - Campo Mourão/PR - anos 1970

Do álbum do Jayminho Bernardelli, foto mostra duas personalidades mourãoenses que me fazem recordar dos anos 1970/80: Paulinho Garçom e o seu Milton Hauagge, ambos, infelizmente, já falecidos.

Paulinho conheci nos principais eventos da cidade. Casamentos, bailes e todo tipo de festa lá estava ele trabalhando como garçom. Muito amigo de meu pai, ele sempre reservava o melhor da festa para a nossa mesa. Papai Noel. 

Por anos ele foi o Papai Noel oficial de nossa Campo Mourão. Quantas e quantas vezes levei minhas filhas para curtir a chegada do bom velhinho nas festas de fina de ano e ele as enchia de doces!!!

Seu Milton Hauagge não era o Papai Noel, mas nos brindava com as melhores festas da cidade (não me espantaria se mesa farta da foto fosse em uma de suas festas). Era uma fartura só e sempre com muito bom gosto. 

Ele era sócio proprietário da Indústria de Papelão Cristo Rei, uma das maiores empresas de nossa cidade naqueles anos, que de tão grande parecia uma cidade de tanta gente que ali trabalhava. Se não me engano, existia por lá, na região do Barreiro das Frutas, uma colônia formada só por funcionários da Cristo Rei.

12 de junho de 2015

Atlético Mourãoense - 1965

Com a colaboração do Juacir Piacentini, nesta edição rememoramos o Atlético Clube Mourãoense, que treinava e jogava num campo de terra onde hoje está a Praça do Fórum e tinha como treinador o senhor Eliodoro Rosa Pedroso, avô do Anderson "Lambari" Pedroso. Infelizmente o “Seu Eliodoro” não aparece na fotografia.



Atlético Mourãoense - Campo Mourão/PR - 1965
Em pé (da esq. para a direita): Luiz Cassiano, Elder Camargo, Juacir Piacentini, Aquiles Nizer, Teodoro Paitach, Chilvande “Dinho” Moreno e Pedrinho.
Agachados: Adão Porto, José Carlos Pepino, Hilton “Reizinho” Santin, Alcides e Saulo (Panificadora Guarani).

Publicada originalmente no semanário "Entre Rios", em outubro de 2005.

3 de junho de 2015

Time do Chico - Campo Mourão - 1974

Antes do futsal, do handebol e das outras modalidades, que com o tempo fomos praticando, o futebol de campo era nosso esporte principal.

Nesta edição*, mostramos o XV de Novembro, que treinava e jogava num campo de terra na avenida Manoel M. Camargo, saída para Maringá (hoje área residencial, ao lado da Unidade Pólo. Ali mesmo onde funciona a Riviera Veículos). Ninguém o conhecia pelo nome e sim como time do Chico, que era nosso treinador, massagista, roupeiro e diretor presidente.


Ali, formei minhas principais amizades e vivi saudosas e saudáveis aventuras, viajando, muitas vezes com mais de quarenta pessoas, em cima de carroceria de caminhões para jogos em cidades vizinhas Coitados dos comerciantes onde parávamos durante o trajeto!

XV de Novembro (Time do Chico) - Campo Mourão/PR - 1974 
Em pé: Arnaud da Silveira, Laércio Daleffe, David Cardoso, Sebastião Mauro, Odair, Ratinho e Paulichen.
Agachados: Dealmir Salvadori, Álvaro Martins, Marcelo Silveira, Ricardo Grabowski, Romeu da Silva e Chico. 

* Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em julho de 2005

2 de junho de 2015

The Fuzztones - Campo Mourão - 1971

Lembro deles ensaiando numa lanchonete, que se não me engano era do falecido pai do Marcão Kunzler, ali na rua Mato Grosso, pouco abaixo da oficina da Auto Peças Cometa. Pessoalmente conheci apenas o Martinho Fernandes de Moraes, pioneiro médico mourãoense que faleceu muito novo em 2010.

Pelo Facebook, sei que o Manoel Motta reside atualmente em Francisco Beltrão, onde está à frente da renomada Orquestra Beltronense de Viola Caipira, o advogado Juarez Schemberg em Curitiba e o Nelson Miguel, cunhado do Tiãozinho Nery, em Franca no interior de São Paulo.  

Ivan curte merecida aposentadoria aqui em Campo Mourão. Como eu admirava ele tocando aquela bateria dos Fuzztones e, muito tempo depois, ao lado do Edison Sanfelice André e do Alfredo Verdasca no Vide Bula!!! 

The Fuzztones - Campo Mourão/PR - 1971
da esq. para a direita: Nelson Miguel, Martinho Fernandes de Moraes (in memorian), Juarez Schemberg, Ivam Teobaldo Gerhardt e Manoel Motta

15 de maio de 2015

Saudades: Dona Carmem é Zé Pretel

Do álbum do Jayminho Bernaderlli, foto mostra a pioneira mourãoense Carmem Pretel e seu filho Zé Roberto, ambos já falecidos infelizmente.

Dona Carmem era amiga da Elvira, esposa minha, frequentavam o mesmo grupo de oração. Elvira contava sempre que ela era a mais animada de todas e que nas festinhas de datas especiais exigia sempre que tivesse um bom uísque para animar ainda mais a comemoração.

José Roberto Pretel dos Santos, o Zé Pretel, era funcionário do INSS, amigo meu de longa data, faleceu muito novo, em 2012, poucos anos após a morte de sua mãe. 

Na foto, ali atrás, dá para perceber a presença do amigão Ademir Basso, o Billy, agregado dos Pretel (casou com a Leise). Clique na imagem para ampliar.

José Roberto Pretel dos Santos e dona Carmem Pretel

28 de abril de 2015

A fabrica de craques do handebol mourãoense

Lenamar Fiorese, Sônia Prates, Marilei Nonô Zanini e Márcia Tomadon
Marcelo Silveira e
Luis Carlos Prates
Pode ser apenas coincidência, mas foi com o início da pratica do handebol que nossa Campo Mourão recebeu maiores investimentos em obras esportivas. Logo de início, quando a modalidade ainda engatinhava, foram construídos os dois primeiros ginásios de esportes da cidade: o JK, atual casa do basquete mourãoense, que por sinal está muito lindo, acanhado (em tamanho), mas muito bem cuidado, e o grandioso Belim Carolo, que para mim é o mais belo ginásio de todos, arquitetonicamente falando. 

Jair Grasso
Além disso, atletas foram surgindo e dividindo espaço com os nossos ídolos do futsal, modalidade essa que continua sendo a preferida do torcedor daqui (pena que a administração pública nos últimos dez anos não tenham essa consciência). 

Claro que nossos primeiros ídolos do handebol vieram de fora. Estou falando é claro de Idê Maia, Nelsinho Rodrigues e Erivalto Oliveira, o Negão, que aqui chegaram, se instalaram, fixaram residência, e por alguns anos colaboraram para o surgimento dos mais genuínos atletas de handebol mourãoense. Nelsinho e Negão daqui seguiram para a vizinha Goioerê, onde realizaram o mesmo trabalho e tornaram os goioerenses ainda mais fortes. A rivalidade entre as nossas cidades sempre foi grande, quase sempre com respeito mútuo. 

Lenamar Fiorese e Sivana Casali
Sempre tenho medo de apontar esse ou aquele destaque por medo de esquecer de alguém, mas dessa vez vou arriscar e relacionar aqueles que admirei como atletas do handebol de Campo Mourão, claro que sem um ordem de preferência: Lenamar Fiorese, Márcia Tomadon, Sônia Eufrásio Prates, Marilei 'Nono' Zanini, Silvana Casali no feminino. Entre os homens destaco o Marcelo Silveira, João Silvio Persegona, Jair Grasso, Betinho Nogaroli, Ricardo Kosuzi, Neucir José da Silva (in memorian), Luis Carlos Eufrásio Prates e Jonas Rodrigues

Betinho Nogaroli
Tive o prazer de participar de várias competições ao lado deles, ora como atleta, ora como colegas de delegação. Aos 18 anos optei pelo futsal e virei torcedor dos meus amigos do handebol. No futsal ocorreu o contrário: torcia pelos meus ídolos Ione, Carlão, Itamar, Lori, Rancho, Beline e acabei jogando ao lados deles. 

João Barbosa Filho
Neste sábado, dia 2, espero reencontrar a maioria deles durante a Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão, que será realizada no Clube 10 de Outubro com o objetivo de homenagear os atletas que participaram dos Jogos Abertos do Paraná até 1977 no masculino e até 79 no feminino, ano em que nossas meninas conquistaram o primeiro título de campeão estadual do modalidade para nossa cidade.

Os organizadores do evento optaram por homenagear nesta primeira festa apenas esses 4 primeiros anos para que novos eventos sejam realizados no futuro, rendendo homenagens aos atletas e dirigentes que deram continuidade na rica e vitoriosa história do handebol mourãoense. 

Venham, não é preciso ter jogado para participar da Noite de Gala do Handebol, basta querer rever velhos amigos, ouvir histórias ainda mais velhas e se divertir muito com as recordações que, com certeza, surgirão. 

14 de abril de 2015

Dona Salma guerreira!!!

Olha só minha mãe, dona Sallime, internada no Pronto Socorro, onde recebe um atendimento de primeira, fazendo pose para foto (que não saiu das melhores) que enviei para meu mano Dula. Aos 85 anos, ela batalha contra acúmulo de líquido nos pulmões. 

Dula está na Espanha, ao lado da esposa Silvia, fazendo doutorado e reza para recuperação da nossa mami. Força!!!

Sallime "Salma" João Abrahão de Lima - abril/2015

19 de fevereiro de 2015

Leonel Sonsin e Luís Gonzaga, anos 1990

Show essa foto que mostra dois pioneiros mourãoenses: Leonel Sonsin e Luís Gonzaga Oliveira. Deve ser da época de quando os filhos Greice e Gonzaguinha eram casados.

Leonel Sonsin e Luís Gonzaga Oliveira - Campo Mourão/PR 
Seu Leonel, falecido em 1993, chegou em Campo Mourão em 1954, onde instalou e gerenciou a Lojas Pernambucanas (ele também foi o responsável pela instalação das Pernambucanas em Peabiru, Engenheiro Beltrão, Araruna e Goioerê). Foi proprietário de uma das primeiras lojas na recém inaugurada rodoviária de Campo Mourão, em 1968, onde atualmente é a Biblioteca Municipal, na Praça Getúlio Vargas. Casado com dona Videte Teixeira, tiveram cinco filhos. 

Seu Luís, pai de um monte de 'luizes' -- seis, na verdade -- e três filhas, trabalhou por anos na extinta Comasa (Comercial de Máquinas Salvadori), onde foi colega de meu falecido tio Sebastião. Ele também foi diretor da Cohapar em Campo Mourão. 

Lembro sempre dele por dois motivos principais: 

> No meu primeiro dia de trabalho, como vendedor na Casa Tapi, aliás o meu primeiro emprego, isso lá em 1974, 75, ele chega na hora do almoço, quando só eu estou na loja, e compra um bola para presentear alguém e pede para caprichar no pacote. Primeiro dia, primeiro emprego, primeiro pacote, não preciso dizer que acabou foi ele mesmo embrulhando a redonda. Rindo do que? Alguém aí já tentou embrulhar uma bola?

>> Visionário como só ele, tentou implantar a cultura da mamona na região. Estava prevendo a chegada dos combustíveis do futuro. Atualmente, os benefícios do óleo de mamona incluem tratamentos que vão da prisão de ventre, passando pelo combate à queda de cabelos e contra a acne. O óleo de rícino é extraído da mamona. 

Seu Luís faleceu em 1998. 

29 de janeiro de 2015

Marcão Alcântara, Hamiltinho Tavella Borges e o Unidos pela Fome - 1978

Do álbum do Marcão Alcântara, foto de 1978 mostra ele ao lado da 'sua' Marlene Fiorese, da mana Inês e do saudoso Hamiltinho Tavella Borges.

Unidos pela Fome era o nome da Escola de Samba que ajudou a animar e fazer a fama de muitos carnavais do Clube 10 de Outubro, sempre tendo à frente a família do seu Lazinho e da dona Tereza Alcântara de Lima.

Amigos andam se movimentando para a volta dos bailes de carnaval no Clube 10. Começam desde já para tornar realidade em 2016. Torço demais para que isso ocorra e que os participantes deixem de lado a burra e inexplicável rivalidade que matou as festas de momo no principal clube da cidade.

O arquiteto Hamiltinho, amigo querido, faleceu nos início dos anos 1990 em acidente de trânsito na saída para Maringá, aqui em Campo Mourão. Ele era filho dos pioneiros mourãoenses, também já falecidos, Harrison José Borges e Julia Tavella Borges, a dona Julia do Cartório como a chamávamos.

Marlene Fiorese, Marcos Alcântara de Lima, Inês Alcântara de Lima e Hamilton Tavella Borges (sempre na memória) - Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR
Ali embaixo, em outra postagem, conto uma histórinha do Marcão e seu Kichute.

12 de janeiro de 2015

Beto Camargo e amigos pioneiros no Clube Mourãoense, em 1994

Compartilhada no Facebook, foto do Beto Camargo, de 1994, mostra ele ao lado dos amigos Narciso Simão, Joel "Kid Pancada" e Pedro Silva no Clube Mourãoense.

Narciso e Joel infelizmente já faleceram. O primeiro, amigo de infância desde os primeiros anos no Colégio Estadual de Campo Mourão, era filho de pioneiros de Peabiru e Campo Mourão. Já o Joel, torcedor fanático do Santos FC, era funcionário do seu Osvaldo Wronski na tradicional Farmácia América. 

Pedro Silva é colega de profissão e há anos atua como radialista na cidade e vivo 'trombando' com ele por aqui. O Beto faz tempo que não encontro e só o vejo pela rede social.  

O Clube Mourãoense, um dos locais mais agradáveis da cidade, com seus tradicionais bailes, as deliciosas costelas assadas toda semana pelo Casarin, a pista de bolão, as peladas de futebol suíço e muito mais, já não existe mais.



5 de janeiro de 2015

Na Usina Mourão, 1981

Foto de 1981 mostra eu, meus irmãos, primos e amigos durante uma pelada de futebol suíço na Usina Mourão. Não é pra me 'gambá' não, mas não era fácil ganhar da gente. Claro que escolhíamos a dedo nossos adversários.  

Nessa época, sempre usando o nome da oficina de meu pai, Auto Eletro Paulista, fazíamos muitos jogos no campo do DER e um outro que ficava próximo da venda do falecido Moacir, localizada poucos metros antes da ponte da barragem, que me parece ser o registrado nessa foto.

Destaque para a presença do pioneiro mourãoense Hamilton Gonçalves Neto, o Caiçara, nosso vizinho de sempre, grande pessoa e amigão de meu pai. 

Mauro Mauro, também conhecido como Biro Biro, participou como convidado nessa partida. Assim como os manos Osvaldo, Arnaldo e Carlos, ele escolheu a profissão de médico. Reside em São Paulo, Capital, onde atua como anestesista.   

Carlinhos, irmão do Futrika, trabalhou muitos anos conosco. Faz tempo que não o vejo... Pedro Ivo, Joacir e Zé Gordo, esse primo meu, também trabalhavam com meu pai.

Euclides Gracioli reside atualmente em Rondonópolis e também faz tempo que não nos encontramos. 

Dula, irmão meu, vejo todos os dias... no Facebook. Ele e a esposa Silvia estão estudando na Espanha, em Cáceres. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Carlinhos Goudinho Lopes, Hamilton Gonçalves Neto (in memorian), Mauro Mauro, Pedro Ivo Szapak, Walcir "Dula" Ferreira Lima, ... e Joacir
agachados: Wander Ferreira Lima, ..., Luizinho Ferreira Lima, Euclides Gracioli e José Joaquim "Zé Gordo" do Nascimento Neto com o filho Fernando

11 de dezembro de 2014

Nilson Piacentini garante a carne, já o fogo na churrasqueira...

O filhinho mais novo da dona Lourdes e do seu Avelino Piacentini (in memorian), Nilson, nasceu e cresceu entre garçons, carnes e espetos da Churrascaria Marabá. 

Ele parece não ter aprendido muito bem os segredos de um bom churrasco, pelo menos no que diz respeito ao acendimento de uma churrasqueira. Foto, enviada pelo mano dele Nilmar, mostra como ficou a 'patinha' da criança na última tentativa de assar uma carne para família.

Nilson é amigo querido, que reside atualmente na capital dos paranaenses, e faz tempo que não o vejo pessoalmente. Então, mato a saudade brincando com um pequeno acidente, sem maiores consequências. 

Nilson Piacentini - Curitiba/PR - 2014

 

27 de novembro de 2014

Tupamaros na quadra de futsal do Estádio RB - 1970

Gilmar Fuzeto publicou em sua página no Facebook foto dos Tupamaros, a primeira equipe com a qual participou de um campeonato de futsal (naquela época ainda era futebol de salão), em 1970.

Nessa época os jogos eram realizados na quadra de asfalto do Estádio Municipal Roberto Brzezinski, que ficava mais ou menos onde atualmente está a piscina municipal. Os tênis de hoje naquela quadra áspera não aguentariam mais de uma partida. Já os Conga...  

José Zelner era o dono do time e pelo chapéu já devia imitar aquele coronel dono do União Bandeirantes (Meneghel). Zelner é um dos sócios fundadores do Clube dos Trinta e faz tempo que não aparece por lá para ver os amigos e 'jogar conversa fora'. 

Pedro Cordeiro é bancário em Campo Mourão e gosta de pregar uma peça nos amigos (confirma Versi?). 

Carlito Roeder está morando no norte do Brasil. Mudou para lá para ficar perto da filha que é Juiza de Direito em Rondônia. 

Paulo Gilmar Fuzeto, professor de educação física, atualmente é o gerente geral da Arcam, a associação dos funcionários da Coamo.

Jorge Kiwel é produtor rural em Campo Mourão e é outro que está devendo umas visitas nos Trinta.

Ezoel Pereira mudou-se para Balneário Camboriú (acho que vou eu visitá-lo), onde ganha a vida como ganhava aqui, no ramo imobiliário. Ele é aquele que disse que quando a contusão era na batata da perna sarava em poucos dias. Agora que é panturrilha leva uma eternidade.  

Joaquim Tomadon, o Da Guia, reside em Curitiba. Se alguém ainda não sabia por que o apelido Da Guia, a foto esclarece ao mostrá-lo muito parecido com o Ademir da Guia, craque do Palmeiras dos anos 1960/70 (vejam abaixo).     


Tupamaros - Estádio RB - 1970
em pé: José Zelner, Pedro Cordeiro, Carlito Roeder e Paulo Gilmar Fuzeto
agachados: Jorge Kiwel, Ezoel Pereira e Joaquim "Da Guia" Tomadom
Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros (MLN-T), ou simplesmente Tupamaros, foi uma organização marxista-leninista uruguaia de guerrilha urbana , que operou nas décadas de 1960 e 1970, antes e durante a ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). Por que eles colocaram esse nome ninguém sabe dizer e eu não entenderia fosse qual fosse a razão. kkk

Ademir da Guia

21 de novembro de 2014

"Se metidando' no torneio da Comcam

Na primeira vez que disputei um campeonato adulto de futebol de salão (futsal), pela Associação Tagliari, tive a felicidade de ser campeão paranaense.  Conquistamos, de forma invicta, a Taça Paraná (atual Chave Ouro), jogando contra as seis principais equipes do estado, em Paranavaí, em 1979. Eu era o mais novo da turma e, por isso mesmo, era protegido por todos. Jogar ao lado do Carlão Tagliari, Ione Sartor, Ivando “Rancho” Capato, Beline e Gilmar Fuzeto fazia com que as difíceis vitórias daquele campeonato não parecessem tão difíceis assim. E isso, claro, inflava ainda mais o meu ego, que não era pequeno!   

Ione Paulo Sartor e Ivando "Rancho" Capato
Já era difícil me aturar pelo simples fato de jogar pelo Tagliari, imaginem campeão paranaense, então! Amigos me diziam que eu jogava bem (confirmando o que eu também pensava! Sentiram a metidez?).

Luizinho F. Lima
Logo após nossa conquista, um torneio foi realizado em Araruna, aberto à participação de municípios da Comcam. Para quem tinha vencido a Demafra de Paranavaí, a Valmar de Maringá, o Clube dos Oficiais de Curitiba seria fácil ganhar das pequenas cidades vizinhas, assim pensei, e seria boa oportunidade para mostrar toda a minha qualidade. 

Na verdade, o evento era para mostrar ainda mais o Tagliari para região. Seria realizado de forma eliminatório para que um número maior de equipes enfrentasse-nos.

Carlão e Itamar Tagliari e Paulo Gilmar Fuzeto
Na quadra descoberta do único Clube de Araruna enfrentaríamos, na estréia, o time de Quinta do Sol. Quando entro no vestiário, mais metido que ganso novo, observo que alguns adversários usam tênis inapropriados para o futsal e, absurdo e engraçado, amarram o cadarço na canela.

Lógico que não gozei deles, mas no nosso vestiário não parava de ironizá-los. 

A torcida, que se espremia em volta da quadra, era toda para o adversário, que de cara abriram o placar. Com muito esforço, empatamos. Eles desempataram, nós empatamos. E foi assim até o final do jogo. Eles passavam na frente – sempre com gol daqueles que amarravam o cadarço na canela – e nós sofríamos para empatar. No final, vitória deles, por quatro a três, para delírio da maioria. 

Nunca mais julguei ninguém pela maneira de se trajar.

No final daquele ano, 1980, nos sagramos bicampeões paranaenses invictos.

[publicada originalmente no semanário Entre Rios, em outubro de 2005]

20 de novembro de 2014

Visitando o Abelar das Carpas

Abelar Gonçalves Neto - Campo Mourão - PR - 1994

Conheci Abelar Gonçalves Neto muito antes dele ser conhecido como Abelar das Carpas. Fomos vizinhos por anos e lembro dele saindo para jogar futebol com meu pai. Sempre animado, Abelar nos divertia com seu jeitão mineiro de ser. No Country Club era conhecido como Cai Cai, pois insistia em jogar descalço na grama e vivia escorregando. Mas o danado jogava muito bem. 

Irineu Ferreira Lima (em pé)
Fernando 'Japonês', Romeu Marczinski (in memorian) e Abelar Gonçalves Neto (in memorian) 

Campo Mourão/PR - anos 1960
Muito antes disso ele foi proprietário do Bar Copacabana, do tradicional e frequentadíssimo Bar Caiçara e sócio fundador da BR3 Costelaria em sociedade com o Laurinho. 


Em sua propriedade no Barreiro das Frutas, na área rural de Campo Mourão, começou um criação de carpas que o tornaria conhecido em todo o Brasil. Abelar dava nome para cada um de seus peixes, tinha a Xuxa, o Senna, o Faustão, o Xororó... E, acreditem!, ao chamá-los pelo nome, na hora da alimentação, eles atendiam e nadavam por cima dos demais para chegar perto do marido da Sirlei [tenho um vídeo de nossa visita ao seu sítio que mostra isso muito bem. Preciso encontrá-lo para mostrar aqui no Baú]. Ele ficou conhecido nacionalmente pois o fato dos peixes atendê-lo virou atração em vários programas de televisão, inclusive no Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Encontrei as fotos de quando visitamos o Paraíso das Carpas, em 1994, que foi construído na saída para Cascavel e virou parada obrigatória para os turistas que por ali passavam. 

Elvira Schen e Abelar das Carpas - 1994

Sarah Schen Lima acariciando o "Faustão", observada pela mana Larissa, pela mamãe Elvira Schen e pelos primos Janaína Schen e Homero Mandic Schön 
Abelar faleceu em outubro de 2006, aos 68 anos. Uma praça no Conjunto Parigot de Souza, em Campo Mourão, é nomeada como Praça Abelar Gonçalves Neto. Clique nas imagens para ampliar.

17 de novembro de 2014

Clube da Panela, anos 1980

Do álbum do professor Joani Teixeira, foto dos anos 1980 mostra pioneiros mourãoenses fundadores do Country Clube e do Clube da Panela.

1- Ademir Ferrari, 2- Pixita, 3- César Vigilato, 4- Oceano "Tostão", 5- Sidney Likes, 6- João Teodoro de Oliveira, 7- Flavinho Marques, 8- Aldo Kaul (in memorian), 9- ..., 10- Artur Kuniyoshi, 11- Allan Kaul, 12- João Alfredo "Fefê" Costa Neto, 13- Newton, 14- Joani Teixeira, 15- Roberto Galeano e 16- ...

7 de novembro de 2014

Os radialistas mourãoenses. Viva!!!

7 de novembro é o Dia do Radialista. Para comemorar e render homenagens mostro amigos com os quais trabalhei em Campo Mourão e outros que tive a honra de conhecer. Mais abaixo, republico uma resenha sobre a primeira vez que tive que demitir alguém lá na Rádio Colmeia AM.

Adinor Cordeiro, o Jiboia (in memorian)

Antônio Kienen (in memorian)

Ely Rodrigues e Anisio Morais

Nelson Silva, Félix Souza e Carlos Roberto Soares

Gerson Maciel

Ilivaldo Duarte

Luiz Claudio Vieira de Moura

Manoel Rodrigues Correia

Wille Bathke Jr.
IVO E MINHA PRIMEIRA DEMISSÃO

Sem nunca ter entrado numa Rádio, em meados dos anos oitenta, fui gerenciar a Rádio Colméia AM. Época em que ela foi modernizada e ganhou sede própria no Edifício Antares, graças ao investimento de seus proprietários e do amor que o seu Delordes Daleffe, um dos sócios e o responsável pela administração durante aqueles anos, tinha pela emissora. 

Lá trabalhavam o Anísio Morais, Acir Gonçalves, Antônio “Formigão” Miguel, Sandro Santos, Ivo Reinaldo, Rodrigues Correia, Capitão Teixeira, Coronel Bastião... Uma verdadeira seleção de ótimos locutores, que faziam tudo que uma Rádio deve fazer: informar, divertir, transmitir e, até mesmo, educar.

Compensando os baixos salários que eles recebiam fizemos alguns convênios com a comunidade, trocando publicidades com serviços. Um desses foi com a Associação dos Dentistas, que em troca de mensagens preventivas e educativas, trataram de nossos locutores.

Ivo Reinaldo tinha um potencial proporcional às encrencas que criava. Ótimo redator e com um vozeirão que há muito não vejo nas rádios. Infelizmente bebia demais, chegava de manhã já “tchuco” e mesmo assim os informativos e o Jornal do Meio-Dia iam ao ar com qualidade. Dois fatos contribuíram para que ele fosse demitido: certa noite ele me chama num hospital e diz que precisa de ajuda para providenciar a documentação do falecimento de sua sogra e eu o deixo com o carro da emissora, a folclórica VW/Brasília azul, para resolver o assunto. Junto com a esposa, que também bebia bastante, não só providenciou os documentos como transportou o caixão da falecida, dentro da brasília, até a vizinha cidade de Catuporanga, onde ocorreu o enterro. Pior, quebrou o câmbio do carro e causou um prejuízo enorme numa época em que as finanças estavam todas comprometidas com a nova sede.

Episódio superado, alguns dias depois, entrevistando o presidente de uma grande empresa mourãoense, quebrou o dente dele ao aproximar demais o gravador na boca do entrevistado. Sabe como é, mão trêmula...

Sem perder a pose, desculpou-se e disse: 

- Não se incomode não, doutor Aroldo, passe lá na Colméia que o Luizinho fez um convênio com os dentistas...

Não teve jeito, pela primeira vez na vida tive que demitir alguém, e alguém que eu admirava bastante. 
(publicado originalmente no semanário Entre Rios, em 2006)