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11 de junho de 2014

O Paraná que um dia foi espanhol

Sempre fui muito interessado em história e geografia (viu professor Jader!!??) e essa reportagem da Gazeta do Povo, publicada no último dia 7, me mostrou um Paraná que eu não conhecia ou não lembrava mais de ter estudado. Ou seja, gostava, mas não se dedicava muito. Vale a leitura!

Exposição no Museu Paranaense reúne acervo que conta a história dos espanhóis no Paraná
Regidos pelo Tratado de Tordesilhas, Espanha e Portugal dividiram o território paranaense no século 16. Primeira povoação europeia do estado foi espanhola

Um Paraná majoritariamente colonizado por espanhóis. Essa era a realidade do território que hoje abrange o estado durante o século 16. Naquela época, o Brasil estava dividido. O Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e Espanha, colocava a região oeste do estado sob o domínio espanhol. Portugal praticamente ficou apenas com a faixa litorânea.

Na região oeste, conhecida como Província del Guairá e povoada por diversos grupos indígenas, a Coroa Espanhola fundou três cidades. A primeira, estabelecida em 1554 nas margens do Rio Paraná, perto da foz do Rio Ivaí, recebeu o nome de Ontiveros. Essa foi, efetivamente, a primeira povoação europeia em território paranaense.

O historiador Ruy Wachowicz relata que, para fundar a cidade, os espanhóis usaram 80 homens armados e chegou a possuir grande número de índios escravizados. Entre 1556 e 1557, a vila foi transferida para as proximidades da foz do Rio Piquiri e passou a ser chamada de Ciudad Real del Guairá – cujas ruínas atualmente estão localizadas no município de Terra Roxa.

A terceira e maior cidade foi Villa Rica del Espiritu Santo, fundada em 1570 no atual município de Nova Cantu e levada em 1589 para a região de Fênix, na área central do Paraná e onde fica o Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo. A mudança de local se deve, entre outros fatores, à ocorrência de epidemias na antiga localidade.

As cidades espanholas fundadas em território paranaense fizeram parte da Província do Vice-Reino da Prata, cuja capital era a atual cidade de Assunção, no Paraguai. Ao todo, a Ciudad Real durou 75 anos e a Villa Rica, 62 anos. Ao longo desse período, a Coroa Espanhola determinava que a população indígena fosse catequizada e iniciada em algum ofício pelos conquistadores. Em troca, os índios teriam de “pagar uma taxa”, ou seja, prestar serviços aos colonizadores espanhóis. Os índios trabalhariam de graça, o que os tornaria escravos.

Revoltados com a situação, não foram raros os levantes das aldeias nativas contra os conquistadores. A arqueóloga Claudia Parellada explica que, de 1610 a 1628, em tentativa de conquistar o Guairá com menor número de conflitos, foram criadas 15 missões jesuíticas da Companhia de Jesus com o apoio da Espanha. As missões facilitariam a entrada pacífica dos espanhóis em territórios ocupados por índios avessos à presença dos europeus.

A região do Guairá foi a primeira a experimentar o novo sistema, que consistia basicamente em atrair os indígenas para determinada área, com habitação fixa dos missionários. Wachowicz escreve que 100 mil índios foram catequizados e aprenderam a executar novos trabalhos, como produzir tecidos em grandes teares e extrair, processar e deslocar erva-mate em grandes quantidades.

Exposição traz a presença da Espanha no PR

Começou ontem, seis de junho, no Museu Paranaense, em Curitiba, a exposição “Paraná Espanhol”, realizada com o apoio do Centro Espanhol e do Consulado Honorário da Espanha. O acervo mostra a evolução, do século 16 ao 21, do contato dos espanhóis com a região que viria a ser o Paraná. O evento foi programado culminando com a presença da seleção de futebol da Espanha em Curitiba para a Copa do Mundo.

A exposição tem curadoria do Diretor do Museu Paranaense, Renato Carneiro Junior; da arqueóloga Claudia Parellada; da antropóloga Fernanda Maranhão e da historiadora Tatiana Takatuzi.

Segundo Claudia, o visitante conhecerá o processamento de cana-de-açúcar e a produção de tecidos pelos espanhóis em território paranaense, além da forja de metais, como cobre e ferro, e as enormes malhas urbanas das cidades coloniais do século 16 no Guairá. Também fazem parte da mostra aspectos relativos às missões jesuíticas, como a escola de música do início do século 17.

O acervo reúne ainda armas e símbolos religiosos e da identidade do povo espanhol que veio ao Paraná ao longo da história do estado. “Também há muitos objetos do acervo ainda inéditos ao público, referentes à cultura e à cosmovisão dos indígenas da época, à arquitetura, à economia e às principais tecnologias construtivas e militares dos séculos 16 e 17”, explica Claudia.

Serviço

A exposição segue até 14 de setembro. As visitações ocorrem de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas. Nos sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas. A entrada é gratuita.

Conflito

Bandeirantes expulsaram espanhóis e missionários do oeste paranaense

Os ataques dos bandeirantes portugueses, vindos de São Paulo, sacramentaram o fim do Paraná espanhol. Os objetivos principais eram afugentar os espanhóis da localidade e capturar indígenas para trabalhar em áreas agrícolas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, especialmente em canaviais. Estima-se que um total de 100 mil índios foram afetados pelas bandeiras, sendo 15 mil mortos, 60 mil escravizados e 13 mil se perderam ou fugiram mato adentro. Além disso, perto de 12 mil foram salvos pelos jesuítas.

Esse processo durou até 1631, quando todas as missões jesuíticas foram destruídas ou abandonadas. A cidade espanhola de Villa Rica foi sitiada por três meses pelos paulistas e arrasada em 1632 e a Ciudad Real del Guairá foi abandonada praticamente no mesmo período, pois os habitantes temiam o ataque dos bandeirantes. O efêmero povoamento espanhol no estado sequer deixou vestígios na formação populacional paranaense.

Do lado português, na faixa litorânea, brotava o medo de que os espanhóis avançassem para o leste do estado. Além disso, a necessidade de mão-de-obra escrava indígena se fazia presente. Nesse contexto, em 1628, o bandeirante Antonio Raposo Tavares iniciou a ação de captura de indígenas na localidade.

Diversas ações bandeirantes continuaram em regiões próximas ao Guairá até 1631, cujas missões eram saqueadas, queimadas e destruídas. Muitos missionários fugiram em direção às atuais regiões do Paraguai e Argentina com índios transportados em balsas pelos rios Paranapanema e Paraná. Com as missões enfraquecidas, as cidades espanholas do Guairá foram destruídas em 1632. Foi assim que a ação dos bandeirantes culminou com a consolidação total do Paraná como parte da colônia de Portugal, caindo por terra um provável legado espanhol no estado.

História recente

Entre os anos 1910 e 1920, segundo a pesquisadora Blanca Hernando Barco, um grande número de espanhóis chegou ao Brasil fugindo da guerra, da fome e da miséria que atingia toda a Europa. Vinham com contratos de trabalho para atuar nos cafezais de São Paulo. Constatou-se que, após o término dos contratos, muitas famílias se mudaram para o Paraná em busca de nova vida. As décadas de 1950 e 1960 registraram a maior onda migratória que o Paraná já recebeu. Famílias inteiras vieram tentar nova vida fugindo da instabilidade econômica, falta de trabalho, pobreza e da repressão política da ditadura de Francisco Franco, que durou 40 anos. Os espanhóis que se instalaram na capital, se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais. Segundo Blanca, hoje existem 10 mil espanhóis natos no Paraná.

27 de maio de 2014

Os benefícios da equoterapia

Movimentos do cavalo auxiliam no resgate do equilíbrio e da coordenação motora, afetados por doenças como o Mal de Parkinson e outras síndromes

Há meses sob o tratamento conduzido pela instrutora Dora Alho,
Nicolas, de 3 anos, já consegue sentar e controlar o tronco
O uso do cavalo como método terapêutico, sobretudo para os que buscam o desenvolvimento de pessoas com algum tipo de deficiência, está se mostrando eficaz também para pessoas diagnosticadas com doença de Parkinson. A doença degenerativa, provocada por uma disfunção dos neurônios, prejudica progressivamente os movimentos e a coordenação.

O representante comercial Joel de Arruda, 61, que há oito anos descobriu ter a doença de Parkinson, não imaginava que o gosto pelo hipismo um dia o levaria à terapia complementar contra a doença. Após ser diagnosticado e perder o emprego, Joel pensou também em abandonar o hipismo, até ser informado que a equoterapia poderia ajudá-lo.

A terapia ocorre por meio da equitação, o ato de cavalgar. Segundo a instrutora Dóris Alho, educadora física especializada em equoterapia, a principal característica do tratamento é o movimento tridimensional do cavalo, ou seja, o animal se move para cima, para baixo, para as laterais, para frente e para trás. Movimentos globais, como esses, nenhum outro aparelho consegue simular. Os principais benefícios são o desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação, melhor controle do tronco, desenvolvimento de noção de espaço e do senso tátil.

A fisioterapeuta Marília Ramalho Assunção, que ministra aulas de equoterapia, lembra que são atendidos pacientes de todas as idades e a maioria dos que procuram a terapia tem comprometimento neurológico e motor, mas alguns entram no programa apenas para buscar socialização. Ela diz que a equoterapia teve um salto na procura nos últimos dez anos.

A instrutora Dóris Alho explica que a terapia é apenas complementar ao tratamento, que deve reunir ainda o trabalho da fonoaudiologia, da fisioterapia e da terapia ocupacional. “Alguém pode dizer que sentiu melhora muito grande com a equoterapia, mas não foi só isso. Melhorou porque tem um conjunto de terapias. Não dá para medir, mas ajuda muito, especialmente no equilíbrio”, diz.

Essa melhora no equilíbrio foi percebida pelo representante comercial Joel de Arruda. “Ajuda cem por cento”, comemora. Ele conta que, além da condição física, sente-se melhor no campo emocional e, principalmente, em relação os tremores causados pela doença de Parkinson. As pernas dele também respondem melhor aos movimentos. “Às vezes queria movimentar as pernas, correr, mas não consigo. A montaria força a trabalhar todos os músculos da perna.”

O instrutor Paulo Roberto Vicente ressalta a importância dos exercícios que passa a Joel Arruda, especialmente no alongamento. Para ele, ajudar quem necessita com esse trabalho é gratificante.

Indicações
Tratamento também pode ajudar vítimas de AVC e outras doenças

A equoterapia é indicada para casos em que há comprometimento neuromotor de origem encefálica ou medular. Pode ser aplicada em pacientes com autismo, paralisia cerebral, infartados, pessoas com problemas circulatórios, psíquicos, vítimas de AVC ou que tenham deformidade de membros, deficiências auditiva, visual ou na fala. É indicada também para crianças hiperativas ou que têm desvio de atenção, pelo fato de a atividade exigir grande concentração.

Síndromes
O tratamento de síndromes também pode ser complementado com a terapia. É o caso de Nicolas Felipe Pereira, 3 anos, que sofre de síndrome de Angelman, doença caracterizada pelo atraso no desenvolvimento intelectual e dificuldades na fala.

A dona de casa Eliane da Silva Refundini, 38, mãe de Nicolas, conta que o filho foi diagnosticado aos 2 anos de idade. Ele não andava nem falava. A mãe conta que, no início, o tratamento indicado pelo fisioterapeuta lhe causou desconfiança, mas em dois meses começou a perceber mudanças positivas no comportamento da criança. Hoje, segundo ela, o menino já se senta sozinho, controla o tronco, e, com apoio, consegue até ficar em pé. “Acredito que ele ainda vai andar sozinho”, comemora (RS).

Método
Segundo a instrutora de equoterapia Dóris Alho, o método surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial. Os soldados voltavam para casa com muitos problemas psicológicos e como havia um grande número de cavalos no exército, muitos deles eram colocados para cavalgar. A partir daí começou-se a observar progressos psicológicos e, algumas vezes, motores. Depois, estudos foram comprovando os benefícios da equoterapia. As informações são do jornal Gazeta do Povo

15 de agosto de 2013

Quando o banco mexe na conta sem avisar

Débitos e aplicações não informadas são irregulares, especialmente quando impactam no salário. Casos podem dar direito a indenização
 
Mesmo que alguma cláusula no contrato-padrão entre banco e correntista abra essa possibilidade, a instituição financeira não pode movimentar o dinheiro do cliente, salvo raras exceções. O alerta vem da entidade de defesa do consumidor Proteste, de São Paulo. As principais práticas irregulares por parte dos bancos têm sido mover dinheiro parado para fazer aplicações temporárias ou mesmo recolher valores para cobrir dívidas sem informação prévia.

Além de ir contra o Código de Defesa do Con­sumidor, a irregularidade é mais grave quando o dinheiro faz parte da remuneração do cliente (salário ou benefícios), também protegida pelo Código Civil. “O banco não pode usar das reservas do cliente sem informá-lo”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. Ainda assim, débitos não autorizados foram a reclamação mais frequente feita por correntistas ao Banco Central (BC) neste ano.

O dado mais recente (até junho) mostra cerca de 2,3 mil irregularidades. No número, entram problemas variados, de ação de estelionatários a débitos sem explicação aparente – o BC diz não haver tecnologia para especificar cada situação. Chama a atenção o fato de todos os bancos terem sido alvo de reclamação procedente do tipo. “A política muda de agência para agência e até de gerente para gerente”, analisa Maria Inês.

A alegação dos bancos é de que a permissão está prevista no termo assinado pelos correntistas ao contratarem o serviço. Isso não impede que as cláusulas sejam negociadas, afirma Cila de Fátima Mendes, responsável pela Divisão Jurídica do Procon-PR. “O dinheiro tem de estar sempre disponível para o correntista.”

Sem diálogo

Em Curitiba, já houve sentenças judiciais favoráveis a ações movidas por clientes que se sentiram lesados. Foi o caso da mãe do advogado Danilo Augusto Penha da Cruz. A aposentada de 71 anos ficou meses sem contar com a aposentadoria e com a pensão deixada pelo marido porque devia ao Banco do Brasil. Na intenção de sanar a dívida, a instituição recolhia de antemão todo o dinheiro que caía na conta. “Tentamos conversar, mas chegou ao ponto de a gerente dizer que não atenderia mais a minha mãe”, conta Danilo. Ação instaurada, seis meses depois a 13ª. Vara Cível deu ganho de causa à aposentada, que deve receber cerca de R$ 60 mil. A instituição está recorrendo da sentença.

Outro aposentado, de 74 anos, conta ter negociado com o banco o pagamento de uma dívida de R$ 90 mil. Antes disso, a instituição recolhia tudo o que era depositado na conta. “Devo, não nego. Mas preciso de dinheiro para pagar meus remédios e me alimentar”, argumenta o ex-bancário. O jeito foi transformar a conta-corrente em conta-salário com transferência automática para outra instituição. O aposentado, por ora, diz não pretender procurar a Justiça. (via: Gazeta do Povo/ Camile Cardoso)

28 de março de 2013

Casablanca Videolocadora: lançamentos e recomendados da semana








FILMES QUE PODEM DAR LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO
Força de vontade, perseverança, bom relacionamento com as pessoas são itens fundamentais para quem está à frente de um negócio e há filmes consagrados que trazem exemplos de personagens que podem inspirar quem está empreendendo. Pensando nisso, a GAZETA DO POVO, na coluna Empreender, ouviu seus oito colunistas sobre filmes que valem a pena serem vistos e estudados.

O Céu de Outubro (1999)

Baseado em uma história real, o filme ambientado na década de 50 conta a história de um adolescente que sonha colocar um foguete em órbita. Mostra a importância da perseverança e da determinação para o empreendedor e ensina que o “destino” não está previamente traçado, mas é algo que pode ser construído a partir de crença e perseverança. (Allan Marcelo de Campos Costa, diretor-superintendente do Sebrae-PR).  Clique aqui para ver o trailer

O Homem que Mudou o Jogo (2011)
O enredo retrata o desafio do protagonista em tirar um time de beisebol do buraco. Com pouco dinheiro em caixa, ele desenvolveu um simples programa de estatísticas para o clube e o tranformou em uma das principais equipes do esporte nos anos 80. O desafio que o filme apresenta é o mesmo que muitos empreendedores enfrentam: o bootstrappin - conceito usado para designar o início de novos negócios sem volumes grandes de investimentos financeiros. (Norman de Paula Arruda Filho, presidente do ISAE/FGV). Clique aqui para ver o trailer

Sociedade dos Poetas Mortos (1989)

É um filme útil para treinamento, no qual se pode trabalhar a pessoa do instrutor e facilitador e o desenvolvimento de habilidades interpessoais. No filme há as palavras “Carpe Diem”, lembrando que é necessário aproveitar o tempo presente. Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. (Daniel Alberto Bernard, coordenador da Câmara Setorial de Franchising da Associação Comercial do Paraná). Clique para ver o trailer

Piratas do Vale do Silicio (1999)

Filme narra o inicio da Microsoft e da Apple e como a agilidade de start ups pode se tornar um grande diferencial competitivo em relação às grandes corporações. Dois importantes aprendizados que se aplicam aos empreendedores é a habilidade de negócios do Bill Gates em sua venda para a IBM e a mudança de postura do Steve Jobs ao ir buscar pela segunda vez um financiamento bancário. (Felipe Couto, Coordenador de Capital Inovador do Sistema Fiep). Clique para ver o trailer

Bagdad Café (1987)
O filme que indico conta a história de Jasmin, uma pessoa que foge dos padrões e desiste de tudo na vida para se hospedar em um “muquifo” de beira de estrada. É neste local imundo, no meio do nada e cheio de gente desmotivada e desconfiada que ela, mesmo sem falar inglês e contra a vontade de todos, começa a “empreender” à medida em que conhece os clientes e hóspedes, conquistando a simpatia de todos e estimulando o que cada um tem de melhor. Com o tempo, Jasmin transforma o hotel em um local mágico onde cada um pode ser feliz à sua maneira. (Rodrigo Brito, diretor da Aliança Empreendedor e da INK – Agência de Transformação). Clique para ver o trailer

À Procura da Felicidade (2006)
O filme representa a maior virtude que um empreendedor deve possuir: força de vontade. O protagonista aposta tudo em um investimento, porém, não há retorno financeiro. Ele e o filho passam por problemas financeiros, separação da esposa, despejo de casa e outros momentos tristes, mas a persistência faz com que ele finalmente conquiste sua independência como empreendedor. (Marcio Vieira, superintendente e Gestor do Programa Empreender no Paraná da Faciap). Clique para ver o trailer

Lincoln (2012)
A trama aborda o embate entre o então presidente americano e o Congresso sobre a aprovação de uma emenda à constituição sobre a libertação dos escravos. Ele ressalta alguns pontos que precisam ser observados em todo negócio: a importância da liderança; a necessidade de se ter objetivos claros e relevantes; trabalho em equipe e a necessidade de equilibrar a vida profissional com a familiar. (Cleverson Renan da Cunha, coordenador do MBA em Gestão Estratégica da Oficina de Empreendedorismo e Gestão da UFPR). Clique para ver o trailer

Jerry Maguire (1996)
A película mostra a história de um agente esportivo que desenvolve uma dinâmica diferente no relacionamento com seus clientes. O filme serve de inspiração para empreendedores, principalmente em relação ao processo de vendas e relacionamento com pessoas. (José Rodolpho Bernardoni, gerente regional da Endeavor Paraná). Clique para ver o trailer

29 de novembro de 2012

10 razões para gostar do litoral paranaense


A Gazeta do Povo publicou matéria dando motivos para os curitibanos gostarem do nosso litoral, mas acho que a mesma serve para todos os paranaenses. Confira.
Praias
Nos 98 quilômetros de costa, o Paraná oferece praias (foto) para os mais diversos gostos. Para quem prefere águas calmas e pouco profundas, a dica é a Praia Mansa, em Caiobá, e a Prainha, em Guaratuba. Se o gosto é por águas mais agitadas, as opções são a Praia Central, em Matinhos, e Brejatuba, em Guaratuba. O veranista encontra ainda praias quase desertas na Ilha de Superagui.

Ilha do Mel
A Ilha do Mel, na entrada da baía de Paranaguá, é um atrativo à parte e encanta pela natureza exuberante e as belas vistas (foto). Nesse pedaço do litoral, 95% da mata de restinga e floresta atlântica é intocável. Entre as principais atrações, o Farol das Conchas; a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres; e a Gruta das Encantadas. O acesso é feito por barcos que partem de Paranaguá e Pontal.

Comida típica
A mesa é farta no litoral. Entre os salgados, destaque para o barreado e os frutos do mar. Caranguejo, ostras, camarão e peixes são oferecidos em diferentes formas de preparo. Como a cambira (foto), prato feito com peixe seco ou defumado com banana da terra, encontrado principalmente em Pontal. Para sobremesa, sorvete de gengibre e bala de banana.

Trem
A ida ao litoral pode ser uma das melhores partes da viagem. Uma opção é chegar de trem, que parte diariamente de Curitiba, às 8h15, rumo a Morretes, com preços a partir de R$ 57 para adultos, a ida. Nos 110 quilômetros de extensão da ferrovia centenária, o passageiro passa por 13 túneis ativos e 30 pontes, como a São João (foto), com 55 metros de altura. Mas não se pode ter pressa, já que o passeio leva três horas.

Aventura
No calçadão, na faixa de areia ou no mar, a prática esportiva é uma constante. Entre os esportes, claro, destaque para o surfe. Quem quer ainda mais aventura encontra voos de paraglider em Matinhos e na Ilha do Mel; rafting em Antonina; canoagem em Morretes e Guaraqueçaba; e passeios de jipe também em Morretes.

Folia e balada
O carnaval de rua das cidades litorâneas atrai milhares de pessoas. Os trios elétricos agitam as praias de Guaratuba, Matinhos e Caiobá. Já em Paranaguá e Antonina, os destaques são os desfiles de escolas de samba (foto). As casas de shows também oferecem opções bem variadas ao longo de toda a temporada.

Casario antigo

Algumas cidades se destacam por suas construções antigas (foto). Igrejas, museus, casarões, mercados públicos e praças ajudam a contar a história desses locais e também do Paraná. Em Paranaguá, as principais atrações são o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, o Mercado Municipal e a Rua da Praia com seus sobrados coloniais. Já em Antonina, os destaques incluem a Fonte da Carioca, o Teatro Municipal e a Estação Ferroviária.

Passeios
O litoral pode ser descoberto também por meio de passeios de barco pelas baías de Paranaguá e Guaratuba, que guardam diferentes ilhas e abrigam diversas espécies de animais. Além dos passeios, as baías proporcionam a pesca esportiva, principalmente de robalo, peixe-espada e garoupa. Outros locais propícios para a pesca são a baía de Antonina, o balneário de Pontal do Paraná e perto do pico de Matinhos.

Parques
A região tem mais de 20 áreas de conservação e, em boa parte delas, o acesso é permitido. Entre as principais estão o Caminho do Itupava, com suas paisagens naturais em meio a trilhas, entre Quatro Barras e Morretes; o Parque Estadual Pico do Marumbi, em Morretes; a Reserva de Salto Morato, em Guaraqueçaba, com uma queda d’água de mais de 100 metros de altura (foto); e o Parque Nacional de Superagui.

Ficou curioso? Veja mais informações sobre o litoral em www.turismo.pr.gov.br e www.adeturlitoral.com.br.

16 de maio de 2012

Como navegar na web sem deixar rastros

A internet não combina com privacidade, 
                              mas há maneiras de navegar de maneira mais anônima


A atriz Carolina Dieckmann foi a última de muitas que ainda estão por vir: pessoas que vão se deparar com seus vídeos ou fotos íntimas circulando pelos monitores alheios. A lista dos que “caem na net” só aumenta. Um caso recente e simbólico no Brasil foi a úl­­tima edição do Big Brother Brasil. Dias após o início do programa, circulavam pela web vídeos comprometedores de dois dos participantes. Há quem veja nesse comportamento apenas o “novo normal”: mais uma maneira como a tecnologia está impactando e moldando nossas vidas.

Sempre há uma maneira simples e eficaz de evitar o incoveniente: não tirar fotos que você não gostaria que chegassem às mãos de sua família ou de seus colegas de trabalho. Mas essa é uma opção que ignora o comportamento humano. Seja qual for o motivo – exibicionismo, narcisismo ou pura bebedeira –, muita gente ainda ficará pelado na internet. E as fotos nus são apenas um extremo de como a internet está invadindo a privacidade dos usuá­­rios. Na web, praticamente tudo o que fazemos é rastreável. Todas as buscas, o conteúdo dos emails, o número do cartão de crédito – alguém, em algum lugar, pode ter acesso a eles.

Da mesma maneira que cria problemas, a internet também os resolve. Nos últimos anos, apareceram dezenas de softwares preocupados em manter o anonimato dos usuários e permitir que eles naveguem sem deixar rastros. Nesta matéria, vamos mostras algumas opções. O grau de anonimidade varia de acordo com a intenção do usuário, e de quanto ele está sujeito a mudar seu estilo de navegação.

Um bom começo é a utilização de clientes de email que prometem não xeretar o conteúdo das mensagens. Como se sabe, o Gmail, o serviço mais popular de e-mails, utiliza o conteúdo, por leitura de robôs, para refinar os anúncios que serão exibidos aos usuários. Há serviços que prometem total inviolabilidade do conteúdo, como o S-Mail (http://s-mail.com/), Hushmail (http://www.hushmail.com/) e Stealthmessage (http://www.stealthmessage.com/). Este último tem uma opção para a “autodestruição” de qualquer e-mail enviado. Emails descartáveis também são boas opções para cadastros em sites poucos confiáveis. O 10MinuteMail (http://10minutemail.com), como diz o próprio nome, tem vida útil de apenas 10 minutos.

Ainda que o e-mail esteja protegido, todo o computador possui uma identificação, o IP, que pode ser rastreado pelos servidores. Para fugir desse controle, a melhor opção é utilizar serviços que alteram o IP da máquina, como o BeHidden (http://behidden.com), ou usar as chamadas redes privadas virtuais (VPN´s, na sigla em inglês), que tornam a sua localização confidencial. Há várias opções, como Vyprvpn e o PrivateVPN – alguns são pagos.

Novos programas
Uma das mais empolgantes promessas da área de privacidade é o Privly, um serviço que recebeu fundos do Kickstarter e agora se prepara para ser lançado ao público. O desenvolvedor por trás do projeto, Sean McGregor, explica o conceito num vídeo postado no site. “Empresas como Twitter, Google e Facebook nos forçam a optar entre a tecnologia moderna e a privacidade. Mas os desenvolvedores do Privly sabem que essa é uma falsa escolha”, afirma. “Você pode se comunicar pelo site que bem entender sem dar acesso aos prestadores de serviços ao seu conteúdo”, garante. O Privly é uma extensão para ser instalada em qualquer navegador. Ao mandar uma mensagem pelo Facebook ou pelo Twitter, o programa encripta o texto e o transforma em um link, que passa a ser a única parte visível na rede social. Ao clicar no link, o navegador então finalmente revela o texto, desde que a pessoa que está tentando ler a mensagem também tenha o Privly instalado.

Uma coleção grande de programas para garantir a privacidade está listada no site da EPIC, a Electronic Privacy Information Center, organização americana voltada para a privacidade na web. A lista pode ser acessada no link http://epic.org/privacy/tools.html. (as informações são da coluna Tecnologia, do Jornal Gazeta do Povo)

22 de fevereiro de 2012

Vergonha de ser brasileiro

Além da violência, da falta de educação escancarada nas redes de televisão do mundo todo, foi muito triste ver, nas redes sociais, torcedores de times de futebol justificando que quem começou foi membro de outra equipe/escola.


Tiago Recchia - Gazeta do Povo 22/02/21012

13 de dezembro de 2011

Carros: Os 10 mais caros

Conhecida por publicar as listas dos “mais, mais” do mundo – mais ricos, mais famosos, mais influentes, e por aí vai – a revista de economia Forbes também costuma elencar os carros mais caros do planeta. O último levantamento acaba de ser publicado, considerando os modelos 2012. E como é de praxe, os superesportivos dominam o ranking. O francês Bugatti Veyron Super Sport continua encabeçando a lista

Oficialmente, é o atual recordista de velocidade máxima entre os carros produzidos em série, com 431 km/h, mas há outros modelos desta lista que tentam "roubar" esse título. Só os pneus custam R$ 12 mil (na Europa) e as revisões não ficam abaixo dos R$ 70 mil. Origem: França. Motor: 8.0 W16 de 1.200 cv. Torque: 152,9 kgfm. 0 a 100 km/h: 2,4 s.

A envenenada versão da 599 GTB restrita para uso em circuitos fechados – edição não homologada para andar nas ruas – foi apelidada de “laboratório tecnológico” pela fabricante e reúne o que existe de mais moderno desenvolvido pela marca. Incorpora, inclusive, várias soluções inovadoras usadas na Fórmula 1. Origem: Itália. Motor: 6.0 V12 de 700 cv. Torque: 70 mkgf. 0 a 100 km/h: 2,9 s.

Construído a mão, o carro foi apresentado na corrida 24 horas de Le Mans de 2009. O motor V8 pode ser abastecido com gasolina ou etanol com 15% de gasolina (E85), ou com a combinação dos dois. São feitas apenas 15 unidades por ano. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 375 km/h. Origem: Dinamarca. Motor: 7.0 V8 1.250 cv. Torque: 143 kgfm. 0 a 100 km/h: 3 s.

Revelado no Salão de Genebra deste ano, o superesportivo acaba de entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, ao fazer de 0 a 300 km/h e depois regressar novamente ao 0 km/h em 21,19 segundos. A melhor marca passada era de outro Koenigsseg, o CCX (29,2 s). O Agera R atinge 390 km/h de velocidade máxima. Origem: Suécia. Motor: 5.0 V8 1.115 cv. Torque: 122,3 kgfm. 0 a 100 km/h: 2,9 s.

Como o nome já indica, apenas 77 felizardos terão o carrão na garagem – número refere-se ao volume de produção. É o carro aspirado vendido em lojas mais potentes do planeta. A fornecedora do bloco do V12 do superesportivo inglês é a Cosworth, mesma fabricante dos propulsores de Fórmula 1. Origem: Reino Unido. Motor: 7.3 V12 750 cv. Torque: 76,5 kgfm. 0 a 100 km/h: 3,7 s.

Ao contrário dos carros anteriores, o Landaulet não tem linhas esportivas. Mesas que podem ser abertas no banco traseiro, balde de prata para tomar champagne e sistema automático de estacionamento estão entre os luxos deste sedã. É o carro de celebridades como os cantores Madonna e Jay-Z. Origem: Alemanha Motor: 6.0 V12 620 cv. Torque: 101 kgmf. 0 a 100 km/h: 5,2 s.

Modelo que sucede o Pagani Zonda, o sobrenome presta homenagem ao “Deus do vento”. O motor biturbo V12 é preparado pela AMG-Mercedes Benz. As linhas do Huayra são inspiradas em detalhes que remetem às aeronaves, como os quatro flaps ajustáveis na carroceria e as portas tipo asa-de-gaivota. Origem: Itália. Motor: 6.0 V12 de 700 cv. Torque: 75,15 kgfm. 0 a 100 km/h: 3,5.

Fabricado artesanalmente, o Venon GT tem propulsor de Corvette 6.2 V8 biturbo, câmbio manual de seis marchas do Ford GT e base da carroceria do Lotus Exige. É um dos que tentam o título de mais rápido do mundo: extra-oficialmente chega a 442 km/h. Apenas dez unidades são produzidas por ano. Origem: EUA. Motor: 6.2 V8 de 1.200 cv. Torque: 124,4 kgfm. 0 a 100 km/h: 2,5 s.

O Tuatara da Shelby Super Cars é o sucessor do SSC Ultimate Aero TT e pretende quebrar recordes de velocidade. Em testes preliminares, ele já teria atingido 450 km/h. O nome é inspirado em um lagarto homônimo da Oceania e quer dizer “picos nas costas” – referência às asas curvadas na parte traseira do chassi. Origem: EUA. Motor: 6.9 V8 de 1.350 cv. Torque: 141,1 kgmf. 0 a 100 km/h: 2,5 s.

O modelo já pode ser encomendado na Europa, mas o primeiro comprador só receberá o veículo no fim de 2013. A Porsche colocou 918 unidades à venda. Equipado com um motor V8 a gasolina, o superesportivo traz ainda dois motores elétricos de 218 cv. As baterias dão uma autonomia de apenas 25 quilômetros. Origem: Alemanha. Motor: 3.4 V8 de 500 cv. 0 a 100 km/h: 3,1 s.

(via: Gazeta do Povo)