22 de dezembro de 2014

Mourãoenses campeões de handebol no Metropolitano Estudantil de Curitiba - 1978

Ricardo Alípio Costa
1978. Ricardo Alípio Costa, Dagoberto Lüdek, Neyzinho Kloster e eu fazíamos cursinho em Curitiba. Quando soubemos da realização dos Jogos Metropolitanos Estudantis de Curitiba procuramos nossos colégios para saber como participar na modalidade de handebol. No Positivo, onde estudava junto com o Ney, fui preterido pelo treinador da equipe e esnobado pelo melhor atleta do colégio, que por sinal estudava na mesma sala do Terceirão comigo.  No Dom Bosco, Ricardo, o Bruca, e Dagoberto foram informados que o colégio não teria equipe no handebol masculino.

Fomos então convidados para treinar com o Colégio Estadual do Paraná. O treino era feito em quadra descoberta e piso de asfalto. O primeiro jogo-treino foi contra o Colégio Barddal na quadra deles. Foi um passeio, fizemos gols de todos os jeitos, resultando no convite para representarmos o Estadual na competição.

Como não pertencíamos ao Colégio Estadual eles nos matricularam em cursos noturnos. De sacanagem, fui inscrito no curso de Técnicas Culinárias, ou algo assim. Sofri na mão dos amigos por causa do ‘curso escolhido’.

Na verdade o time era uma verdadeira seleção, com os quatro mourãoenses ao lado de craques como Gabriel Carazzai, Carlinhos, Armando Kolbe Júnior, Mitsuashi. O goleiro Armando e o armador Gabriel anos depois representaram Campo Mourão em competições de alto nível.

Armando Kolbe Jr.
Os comentaristas esportivos da época diziam que era um torneio feito para duas equipes disputarem a final: Positivo x CEFET, este último treinado pelo falecido professor Mauro Rodinski, então técnico da Seleção Brasileira. Estas duas equipes contavam com atletas de ponta e técnicos renomados e estudiosos, enquanto nossa equipe, reunida a poucas semanas da competição, era treinada por técnico muito apaixonado pela modalidade, porém modesto se comparado aos treinadores de Campo Mourão.

Na primeira rodada jogamos contra o poderoso CEFET no Ginásio do Tarumã em noite inspirada do nosso time. Nós, os quatro mourãoenses, não sentimos o peso da partida nem da rivalidade entre os curitibanos do CEFET e do nosso time. Jogamos como se estivéssemos treinando no ginasinho JK. Para irritação do professor Mauro Rodinski, vencemos com certa facilidade, estando à frente do placar o jogo inteiro.
Gabriel Carazzai Jr.

Na rodada seguinte, também no Ginásio do Tarumã perdemos para o Colégio Positivo por um escore apertado lançando a sorte das três equipes para o último jogo entre o CEFET e o Positivo no Ginásio da Praça Oswaldo Cruz.

O jogo teve cobertura da TV Iguaçu e as torcidas das duas escolas rivais (CEFET e Positivo) lotaram o ginásio. O CEFET deveria vencer o Positivo por uma diferença de seis gols e ao Positivo bastava uma vitória simples para sagrar-se campeão. O CEFET venceu, mas por uma diferença de quatro gols consagrando o Colégio Estadual do Paraná como o grande vencedor do torneio. Nossa equipe foi assistir ao jogo como se estivesse indo ao cinema, de calça jeans, camiseta e tênis.

Ney Kloster Jr.
No pódium as três equipes perfiladas. Nós ao centro de calça jeans e camiseta (medalha de ouro), ao lado de duas equipes que pareciam ter saído de uma guerra (detonadas), medalha de prata para o CEFET e medalha de bronze para o Positivo. 

Fomos muito elogiados em uma mesa redonda promovida pela TV Iguaçú, especialmente pelo Professor Rodinski que acreditava que tínhamos nos preparado muitos meses antes da competição contemporizando os palpites em sua equipe do CEFET.

Luizinho Ferreira Lima
Eu me diverti muito, por mais de uma semana, quando chegava de manhã no Positivo e praticamente esfregava a medalha na cara do craque do colégio que me esnobou. Sentávamos na mesma fila, ele na ponta e eu no meio, e como sempre cheguei atrasado ele era obrigado a ‘me engolir’. Mas ele tirava de letra, principalmente depois que nos encontramos meses depois nos Jogos Abertos do Paraná, ele representando Nova Esperança e eu e Ricardo as cores mourãoense, e demos um ‘chocolate’ no time dele.

Já publicada anteriormente aqui no Baú, essa conquista foi narrada com a ajuda do Ricardo "Bruca" que tem uma memória invejável. As fotos são do Facebook dos amigos (algumas peguei sem permissão). 
Estamos tentando localizar o Dagoberto Lüdek. Se alguém souber dele, por favor nos avise. Queremos a presença dele no encontro que vamos realizar em maio de 2015 para comemorar os 40 anos do handebol em Campo Mourão.

Kings of Leon - "Use Somebody" (live at O2)

Kings of Leon é uma banda de rock formada em 2000 em Nashville, Tennessee, Estados Unidos.


Formada pelos irmãos Caleb Followill (guitarra e vocal), Jared Followill (baixo), Nathan Followill (bateria) e pelo primo deles Matthew Followill (guitarra) a banda lançou em 2002 o seu primeiro EP, intitulado Holy Roller Novocaine, atraindo então a atenção da crítica inglesa.

Vídeo ensina como montar seu próprio jardim vertical; assista!


Que os jardins e hortas verticais são ótimas opções para quem mora em casa pequena ou apartamento, isso muita gente sabe. 

Este tipo de jardim é muito prático, pois utiliza o espaço disposto, sem atrapalhar a circulação. Além disso, os cuidados necessários são bem básicos e qualquer um pode fazer sem complicação alguma. 

No entanto, muita gente esbarra na falta de instruções (ou na preguiça) para começar um jardim (ou horta) vertical. Se você é um deles, seus problemas acabaram! O vídeo abaixo, do Bonde,  dá duas ideias muito simples e baratas para começar a montar seu jardim. Confira, anote os materiais necessários e mãos à obra! 

Cinco passos para resgatar um pet abandonado

Levar o animal ao veterinário é imprescindível para cães e gatos que são encontrados na rua


Quem encontra um pet abandonado pode ter algumas dúvidas sobre como cuidar e o que fazer com o bichinho. A Gazeta do Povo publicou matéria que pontua cinco passos de como proceder com cães e gatos encontrados na rua.

1. Não tente pegar o animal no colo. Vários animais podem se sentir ameaçados e até morder. É preciso ter calma e paciência, falar manso. Vale até oferecer petiscos para que o pet ganhe a sua confiança. Tome muito cuidado com o uso de cordas e outros tipos de artifícios que podem trazer riscos e machucar.

2. Leve o animal imediatamente ao veterinário. Mesmo que o bicho aparente estar saudável, sem machucados ou feridas graves, é importante assegurar que ele esteja sem doenças. 

3. Procure pelo dono. É no hospital também que é possível verificar se o bichinho é microchipado. Ele não é um GPS, é um número cujo cadastro você encontra o endereço e telefone do dono e até o contato do veterinário responsável, 

O pet também pode estar perdido, e não exatamente abandonado. Mesmo que ele não seja microchipado, vale vasculhar pelas redondezas, ou até divulgar nas redes sociais a foto do animal perdido.

4. Caso não tenha a sorte de encontrar os donos originais, o animal pode ser adotado. Algumas ongs como a PAIS em Campo Mourão podem facilitar nessa tarefa.

A castração, vacinação geral, aplicação de vermífugo e banho completo são importantes. Alguns serviços como o de castração e microchipagem são oferecidos gratuitamente por algumas prefeituras.

5. Procure pelas Associações de Proteção Animal em caso de suspeita de maus tratos. Porém, antes de qualquer denúncia, é preciso ter provas de que o animal esteja sendo maltratado pelo dono. Alguns animais podem fugir quando não são cuidados adequadamente. Para denunciar, ligue para a prefeitura de sua cidade (fone 156) faça a denúncia e anote o número do protocolo para acompanhar se o atendimento foi realizado. 

7 lições de dinheiro que todo pai deveria ensinar aos filhos

© Foto: Getty Images Família: Os pais devem começar a educar os filhos desde
cedo para que eles conquistem a independência financeira
A proporção de filhos que continuam morando na casa dos pais na faixa dos 24 aos 35 anos passou de 21,2% em 2004 para 24,5% em 2013, segundo o IBGE. O dado pode preocupar alguns pais que esperam que nessa idade seus filhos já tenham conquistado sua independência financeira e eles a tranquilidade da aposentadoria. 

Segundo especialistas em educação financeira, continuar a oferecer o mesmo conforto que os filhos tinham durante a infância na fase adulta é um erro que deve ser evitado.

Em vez de se apoiar no argumento de que hoje os filhos têm mais dificuldade de sair de casa, seja pelos altos custos dos imóveis ou pela maior competitividade do mercado de trabalho, os pais devem agir para encurtar a estadia dos jovens em casa.

Quanto mais cedo o filho aprender a ter responsabilidades com relação ao dinheiro, a liberdade financeira será encarada de forma mais natural e sem constrangimentos. 

Confira a seguir algumas dicas para que seu filho aprenda a andar com suas próprias pernas:

1) Use a mesada para ensiná-los a administrar o dinheiro

A mesada é um importante instrumento de educação financeira, mas não basta entregar o dinheiro todo mês na mão dos filhos sem fazer nenhum tipo de orientação.

Desde cedo, é importante mostrar a importância de  fixar objetivos de poupança e cumprir prazos. Os pais podem ensinar as crianças, por exemplo, a usar o dinheiro para pagar o lanche da escola sem deixar que o valor acabe antes do fim da semana. 

Incentivá-los a guardar um pouco da mesada todo mês para comprar um brinquedo no final do ano também pode ser uma boa estratégia para mostrar os benefícios que o hábito de poupar pode trazer.

Os esclarecimentos conscientizam o jovem e evitam conflitos,  segundo Celina Macedo, educadora financeira e autora do livro “Filhos: seu melhor investimento” (Campus/Elsevier). “É um modo de impedir que o filho selecione por sua conta o uso do dinheiro”.

2) Ensine a ter paciência

Caso o jovem faça um pedido adicional de dinheiro, que ultrapasse o limite da mesada, é o momento de ensiná-lo a ter paciência para aguardar o melhor momento para a aquisição.

Dizer não nunca é uma tarefa fácil para os pais, mas é a melhor forma de preparar os filhos para aceitar as negações que eles terão de lidar durante sua vida adulta.

Outro caminho pode ser incentivar seu filho a se esforçar para conseguir o que ele deseja. 

O conselho pode ser para que ele arranje um trabalho durante as férias escolares ou para que ele faça alguma tarefa remunerada, como lavar o carro da familia durante determinado período. “A cooperação ensina que é necessário esforço para atingir objetivos”, diz Celina. 

3) Entrada na faculdade é divisor de águas

Assim que o jovem ingressar na faculdade, é hora de incentivá-lo a buscar estágios e experiências profissionais remuneradas.

A educadora financeira Cássia D´Aquino recomenda que os pais coloquem alguns prazos para que o filho comece a ajudar, aos poucos, a pagar as mensalidades ou as despesas com materiais da faculdade.

Quando o jovem iniciar o trabalho remunerado, é hora de diminuir a mesada ou até cessar o beneficio. “A mudança não deve ser encarada como punição, mas deve ser comemorada e explicada pelos pais como uma passagem para a vida adulta”, diz Cássia.

4) Recompensas devem ter condições

Pais que queiram gratificar os filhos, seja porque passaram em um vestibular concorrido, ou porque conseguiram um bom emprego, devem dar algo que eles desejam, e não algo que o filho exija.

Caso a opção seja por um carro, por exemplo, Celina recomenda que o modelo do veículo seja simples e que a família aproveite para anunciar que todos os custos relacionados ao presente deverão ser pagos pelo jovem. “É um modo de ensiná-lo a dar valor às conquistas”. 

Veja por que pensar duas vezes antes de comprar um carro para seu filho.

5) Comece a dividir as contas da casa

Com o primeiro salário na mão, além de repassar ao filho a responsabilidade pelas suas despesas, como a mensalidade da academia de ginástica e a conta do celular, os pais também devem incentivar a divisão de contas da casa.

Pedir que o filho compre itens para o café da manhã da família já faz diferença, diz Celina Macedo.

Cássia D'Aquino também recomenda que sejam dadas algumas opções de contas fixas da residência para o jovem começar a pagar. 

Para ela, isso deve acontecer independentemente da condição financeira da família.  “A participação do filho no orçamento familiar faz parte da educação dada pelos pais. Portanto, deve ser encarada como um símbolo, não apenas como uma necessidade”, afirma Cássia.

Repassar gastos e despesas familiares aos poucos é um jeito de driblar o sentimento de que o filho “está sendo enxotado de casa”, diz Celina.

6) Evite ao máximo concessões

Diante de eventuais descontroles do filho com relação ao dinheiro, tanto da mesada, como do salário, os pais devem ser firmes para não ceder a pedidos extras.

Caso se rendam às pressões, o jovem pode passar a pedir empréstimos para os pais com a vantagem de não pagar juros, como no banco. "Isso não é saudável, porque mais cedo ou mais tarde eles terão de encarar as taxas cobradas pelo banco ”, diz Celina. 

Concessões pontuais podem ser feitas, contanto que seja exigida uma contrapartida, completa a educadora. “Os pais podem liberar um valor a mais caso o filho ajude com algo em casa”. 

De qualquer forma, Cássia D'Aquino recomenda que os pais expressem o desconforto com a situação e que deixem claro que ela não deve voltar a acontecer. 

7) Casal deve entrar em acordo

O casal deve concordar sobre o modo como irão incentivar o filho a encarar suas responsabilidades financeiras. Caso contrário, podem provocar conflitos. "Se a mãe ou pai ajudar o filho mais do que deve, o jovem pode começar a se aproveitar da situação", diz Cássia. 

Para não caírem no erro de voltar atrás depois de tomar uma decisão, os  pais devem estar convencidos dos benefícios que a educação financeira trará aos seus filhos. [MSN Dinheiro

19 de dezembro de 2014

Márcio Nunes diplomado em Curitiba

Márcio Nunes - 2014
Essa semana aconteceu a diplomação dos deputados eleitos em outubro último. Por Campo Mourão, receberam seus diplomas Rubens Bueno (federal) e Douglas Fabrício e Márcio Nunes (estaduais). 

Bueno e Fabrício foram os mais votados na cidade e sempre representaram muito bem os mourãoenses e toda a região da Comcam. 

Márcio, amigo de longa data (nossos pais sempre foram grandes amigos e velhos companheiros de pelada de futebol), começa sua carreira como deputado e tenho certeza seguirá os bons exemplos dos nossos deputados do PPS.

Aproveito para mostrar o filho do pioneiro José Tadeu Nunes (in memorian) em momentos de sua diplomação em Curitiba. 

Dele podemos esperar a mesma dedicação e carinho que demonstrou para com nossa região enquanto esteve à frente do Ipáguas, o Instituto das Águas do Paraná. Estamos todos muito orgulhosos pela conquista do neto do Seu Antônio Kloster (in memorian). 

Márcio com o mano Tadeuzinho e o Tino Staniszewski 

Electric Light Orchestra - "Showdown"

Electric Light Orchestra (ELO) foi uma banda de rock britânica dos anos 70 e 80.


Depois de várias mudanças na formação, o grupo alcançou sucesso no final dos anos 70 com ajuda da música disco. Com o fim da ELO em 1986, seu líder Jeff Lynne autorizou que uma versão da banda com ex-integrantes fosse formada em 1990. O grupo foi chamado Electric Light Orchestra Part Two, lançando dois álbuns de pouca repercussão durante os anos 90.

ELO vendeu mais de 100 milhões de álbuns no mundo inteiro durante o período ativo.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana











GLEE - 4ª TEMPORADA








"Velho barbudo, usando vermelho, que ninguém acredita. Quem o Papai Noel acha que é? o Lula?", por Diogo Portugal


Diogo Portugal é um ótimo humorista curitibano, que está sempre a brincar com datas festivas. Cuidado com os palavrões! Quem o Papai Noel acha que é? o Lula? 

Rei africano mora na Alemanha e governa seu povo através do Skype

Togbe Ngoryifia Cefas Kosi Bansah, ou simplesmente Rei Bansah de Hohoe, é um verdadeiro rei africano que não acredita em métodos antiquados de governação. Ele prefere viver na Alemanha e administrar seus súditos via Skype.

O rei de 66 anos de idade mudou para o país europeu vários anos atrás, como estudante de intercâmbio. No entanto, se apaixonou pelo local e decidiu ficar.

Curiosamente, Bansah foi nomeado sucessor à coroa em 1987, quando seu avô – o rei na época – morreu. Ele foi escolhido em detrimento de seu pai e irmão mais velho simplesmente porque eles eram canhotos. O traço é, aparentemente, considerado impuro e indicativo de desonestidade em Hohoe.

A cerimônia de coroação ocorreu em 1992, mas Bansah decidiu que ser um rei não requeria que ele se mudasse de volta para a África. Ele ainda vive em Ludwigshafen, perto de Frankfurt, com sua esposa alemã Gabriele, onde possui uma oficina de reparação de automóveis. No entanto, ainda encontra tempo para governar o povo Hohoe, 200.000 pessoas que vivem no sudeste de Gana, através de chamadas do Skype ou por telefone.

Bansah fica acordado até tarde da noite para se pronunciar sobre disputas tribais e faz questão de visitar o seu reino pelo menos seis vezes por ano.

Embora tenha permanecido na Alemanha, não permitiu que a distância afetasse os seus deveres como rei. Ele fez campanha extensivamente em nome de seu país e ajudou a garantir assistência médica para a região. Também envia equipamentos de purificação de água para a África com bastante regularidade.


O rei Bansah foi recentemente notícia por causa de um assalto que aconteceu em sua casa. Ele, aparentemente, retornou uma noite para o local apenas para descobrir que ladrões tinham saqueado a residência e roubado quatro de suas coroas de ouro. Várias outras peças de regalia real, incluindo correntes de ouro pertencentes aos seus avós, estavam faltando também. Alguns itens roubados tinham centenas de anos e o valor da perda é estimado em cerca de 20.000 euros (R$ 68.000, no câmbio atual). [Revoada]

16 de dezembro de 2014

Separados no nascimento: Edson Urubu e Marcelo Oliveira

Edson "Urubu" e Marcelo Oliveira

Edson Leite Medeiros, o Urubu, é empresário em Campo Mourão e parceiro de peladas no Clube dos Trinta. Atuando atualmente no ramo imobiliário, está pensando seriamente em montar um DISK PILEQUE na cidade. Só aguarda um OK da família Alves. Se eles garantirem a exclusividade, está montada a empresa, com lucro garantidíssimo.   

Marcelo Oliveira, todos sabemos!, é o competente técnico bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro. Nos anos 1970/80, ele foi um ótimo meia-direita do rival Atlético Mineiro. Jogava quase no mesmo nível atual do Urubu.

The Platters - "Sixteen Tons"


The Platters é um famoso grupo vocal norte-americano.

Formado em Los Angeles, 1953, chegou a vender mais de 53 milhões de discos e está, desde 1990, no Rock And Roll Hall of Fame.

Originalmente formado por Tony Williams, David Lynch, Alex Hodge, o grupo passou por várias alterações na sua formação

Entre seus sucessos, destacam-se "Only You", "My Prayer", "The Great Pretender", "You’ve Got The Magic Touch", "You’ll Never Know", entre outros.

Marco Luque: Jackson Five Motoboy- atropelado pelo Ronaldo


Marcos "Marco" Luque Martins é um humorista paranaense, nascido em Ivaiporã.

A beleza exótica da Índia na lente de Steve McCurry


Steve McCurry é um fotógrafo estadunidense da National Geographic, responsável pelo registro da famosa imagem da Menina Afegã, cujo rosto foi capa da revista e reconhecido por todo o mundo (foto ao lado).

 Em seu último trabalho ele produziu um livro especial em grande formato de edição limitada: As fotografias icônicas coloridas tiradas no Sudeste da Ásia, África e Europa.

A seleção abaixo mostra fotos com as belezas exóticas da Índia.




















Em menos de 7 minutos, 233 melhores vídeos virais de 2014


Selecionado e editado por Zapatou (Luc Bergeron). Via: Mashable

15 de dezembro de 2014

O Burro do Arnô, por Osvaldo Broza

Arnaud e a filha Larissa
Semana passada foi aniversário do amigo querido Arnaud e me lembrei dessa crônica que outro amigão escreveu e que tem um adjetivo muito usado pelo filho da dona Neile como tema principal. 

Aliás, aos nos encontrarmos pela cidade, ele grita 'oooo Irineu' ou 'oooo Burro'. O primeiro eu atendo e respondo, mas quando usa o segundo dou um coice de pronto!  

Dia desse, eu e a 'minha Elvira' passamos por ele de carro e notamos que para enxergar direito, ao dirigir, abaixa o rosto para as lentes do óculos sair da frente. "Mais é buro (com um erre só, como gosta de falar o Italino 'Rodinha' Bertoglio)

Arnaud (atrás) com Elvira Schen e Luizinho Ferreira Lima
Campo Mourão/PR - 1977


"O Burro do Arnô"
Por Osvaldo Broza


Burro, um animal que quase todo mundo conhece, é definido no Dicionário Globo como um quadrúpede solípede, do mesmo gênero que o cavalo, porém menos corpulento, com orelhas compridas e crina curta.

Entre os humanos, essa palavra também é usada para qualificar, digamos, pessoas consideradas pouco inteligentes, ignorantes. Ou, quando praticam atos de burrice, que quer dizer: estupidez, asneira, equívoco...bobagens de um modo geral.

Mas, cuidado!, não leve isso tão a sério. E não subestime as pessoas consideradas burras, porque Ruy Barbosa já dizia: “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência”.

Quem tinha – ou ainda tem – a mania de chamar os outros de burro é o ex-governador Roberto Requião. Certa vez, ao cumprimentar soldados do Corpo de Bombeiros em Maringá, ele chamou de burro o bombeiro que havia lhe enviado um e-mail solicitando aumento salarial de 226%. Se fosse ao Rubens Bueno, ele já teria sabido, naquela época, o que que é bom pra tosse. Quer dizer: Pro “zóio”.

Frequento há algum tempo o Bar do Miltinho, onde, além de sinuca e caxeta, também jogo conversa fora com amigos. E participo, pelo menos, de quatro ocorrências gastronômicas por semana, incluindo o buchinho aos domingos pela manhã, uma tradição de mais de 40 anos.

Guido Pusch, Paulinho Reigota e Arnaud, presenças assíduas no Bar do Miltinho
Entre os frequentadores, está o engenheiro civil Arnaud Silveira, ou simplesmente Arnô, como é mais conhecido. Também é chamado de Arnaud Rodrigues (ator e comediante, já falecido), pelo seu lado brincalhão e sarrista.

Em certo dia, ele assistia a uma partida de sinuca e, ao ver uma jogada mal feita, dessas que não têm explicação, chamadas de “sem-vergonha” pelos sinuqueiros, uniu as virtudes descritas acima para criticar o autor da jogada: “Mais é burro!”. Arrancou risos da platéia.

De lá pra cá essa palavra vem sendo usada pelos frequentadores do bar. Toda vez que alguém comete um ato considerado errado, pouco inteligente, ou de “burrice”, mesmo, lá vem o: “Mais é burro!” Ninguém escapa. Mas, ninguém liga.

Duvido que alguém nunca tenha cometido um ato de burrice, por mais inteligente que seja. E que, de agora em diante, quando isto acontecer, não se lembre do Arnô.

Dias desses, cometi uma burrice sem tamanho - entre tantas outras - que não contei pra ninguém. Muito menos para o Arnô. Mas não tive como não me lembrar dele.

Numa tarde ensolarada e quente, deixei de ir a um compromisso na usina, a convite de um amigo, para assistir a uma sessão plenária da Assembléia Legislativa do Paraná através da TV Sinal. Das duas e meia até perto das seis horas. O pior é que não foi a primeira vez. Só para ver e ouvir as “nossas” excelências trabalharem (?). E eles trabalham “pra burro”, pude comprovar. E gostam – ou são obrigados, não sei – de chamar e ser chamados de “excelência”, porque esse é o tratamento dado às pessoas de alta categoria social, como definem os nossos dicionários.

Alta categoria social! Que chique!

Alguns deles, inclusive, além da social, têm alta categoria em outras coisas: fantasmas, gafanhotos, atos secretos, conchavos, perpetuação no poder, vantagens a qualquer custo – como usar funcionários da casa para fins particulares, são alguns exemplos de seus atributos.

Com raras e honrosas exceções, em todas as esferas, eles fazem isso aí - e muito mais - e ainda recebem os mais altos salários em relação aos políticos de todo o mundo. Por isso, é comum vermos os políticos enriquecerem ao longo da carreira. E vermos as nossas orelhas crescerem cada vez mais. Ainda bem que movimentos em todo o Estado pedem o fim da corrupção na nossa Assembléia (não é de Deus, com certeza). Em Campo Mourão, o movimento aconteceu na Praça São José, no dia 09/junho/2010, e uma das faixas dizia: “Vamos TROCAR os ladrões do poder”. Êpa! Isso não, pelo amor de Deus. Trocar não! Não aguentamos mais isso. Tenho certeza de que, com o povo já bem consciente, vamos é TOCAR os ladrões do poder e eleger só “excelências” honestas daqui pra frente.
“Mais é burro”!

Osvaldo Broza é escritor mourãoense, integrante da Academia Mourãoense de Letras.