Mostrando postagens com marcador Arnaud Aparecido da Silva e Silveira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Arnaud Aparecido da Silva e Silveira. Mostrar todas as postagens

15 de dezembro de 2014

O Burro do Arnô, por Osvaldo Broza

Arnaud e a filha Larissa
Semana passada foi aniversário do amigo querido Arnaud e me lembrei dessa crônica que outro amigão escreveu e que tem um adjetivo muito usado pelo filho da dona Neile como tema principal. 

Aliás, aos nos encontrarmos pela cidade, ele grita 'oooo Irineu' ou 'oooo Burro'. O primeiro eu atendo e respondo, mas quando usa o segundo dou um coice de pronto!  

Dia desse, eu e a 'minha Elvira' passamos por ele de carro e notamos que para enxergar direito, ao dirigir, abaixa o rosto para as lentes do óculos sair da frente. "Mais é buro (com um erre só, como gosta de falar o Italino 'Rodinha' Bertoglio)

Arnaud (atrás) com Elvira Schen e Luizinho Ferreira Lima
Campo Mourão/PR - 1977


"O Burro do Arnô"
Por Osvaldo Broza


Burro, um animal que quase todo mundo conhece, é definido no Dicionário Globo como um quadrúpede solípede, do mesmo gênero que o cavalo, porém menos corpulento, com orelhas compridas e crina curta.

Entre os humanos, essa palavra também é usada para qualificar, digamos, pessoas consideradas pouco inteligentes, ignorantes. Ou, quando praticam atos de burrice, que quer dizer: estupidez, asneira, equívoco...bobagens de um modo geral.

Mas, cuidado!, não leve isso tão a sério. E não subestime as pessoas consideradas burras, porque Ruy Barbosa já dizia: “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência”.

Quem tinha – ou ainda tem – a mania de chamar os outros de burro é o ex-governador Roberto Requião. Certa vez, ao cumprimentar soldados do Corpo de Bombeiros em Maringá, ele chamou de burro o bombeiro que havia lhe enviado um e-mail solicitando aumento salarial de 226%. Se fosse ao Rubens Bueno, ele já teria sabido, naquela época, o que que é bom pra tosse. Quer dizer: Pro “zóio”.

Frequento há algum tempo o Bar do Miltinho, onde, além de sinuca e caxeta, também jogo conversa fora com amigos. E participo, pelo menos, de quatro ocorrências gastronômicas por semana, incluindo o buchinho aos domingos pela manhã, uma tradição de mais de 40 anos.

Guido Pusch, Paulinho Reigota e Arnaud, presenças assíduas no Bar do Miltinho
Entre os frequentadores, está o engenheiro civil Arnaud Silveira, ou simplesmente Arnô, como é mais conhecido. Também é chamado de Arnaud Rodrigues (ator e comediante, já falecido), pelo seu lado brincalhão e sarrista.

Em certo dia, ele assistia a uma partida de sinuca e, ao ver uma jogada mal feita, dessas que não têm explicação, chamadas de “sem-vergonha” pelos sinuqueiros, uniu as virtudes descritas acima para criticar o autor da jogada: “Mais é burro!”. Arrancou risos da platéia.

De lá pra cá essa palavra vem sendo usada pelos frequentadores do bar. Toda vez que alguém comete um ato considerado errado, pouco inteligente, ou de “burrice”, mesmo, lá vem o: “Mais é burro!” Ninguém escapa. Mas, ninguém liga.

Duvido que alguém nunca tenha cometido um ato de burrice, por mais inteligente que seja. E que, de agora em diante, quando isto acontecer, não se lembre do Arnô.

Dias desses, cometi uma burrice sem tamanho - entre tantas outras - que não contei pra ninguém. Muito menos para o Arnô. Mas não tive como não me lembrar dele.

Numa tarde ensolarada e quente, deixei de ir a um compromisso na usina, a convite de um amigo, para assistir a uma sessão plenária da Assembléia Legislativa do Paraná através da TV Sinal. Das duas e meia até perto das seis horas. O pior é que não foi a primeira vez. Só para ver e ouvir as “nossas” excelências trabalharem (?). E eles trabalham “pra burro”, pude comprovar. E gostam – ou são obrigados, não sei – de chamar e ser chamados de “excelência”, porque esse é o tratamento dado às pessoas de alta categoria social, como definem os nossos dicionários.

Alta categoria social! Que chique!

Alguns deles, inclusive, além da social, têm alta categoria em outras coisas: fantasmas, gafanhotos, atos secretos, conchavos, perpetuação no poder, vantagens a qualquer custo – como usar funcionários da casa para fins particulares, são alguns exemplos de seus atributos.

Com raras e honrosas exceções, em todas as esferas, eles fazem isso aí - e muito mais - e ainda recebem os mais altos salários em relação aos políticos de todo o mundo. Por isso, é comum vermos os políticos enriquecerem ao longo da carreira. E vermos as nossas orelhas crescerem cada vez mais. Ainda bem que movimentos em todo o Estado pedem o fim da corrupção na nossa Assembléia (não é de Deus, com certeza). Em Campo Mourão, o movimento aconteceu na Praça São José, no dia 09/junho/2010, e uma das faixas dizia: “Vamos TROCAR os ladrões do poder”. Êpa! Isso não, pelo amor de Deus. Trocar não! Não aguentamos mais isso. Tenho certeza de que, com o povo já bem consciente, vamos é TOCAR os ladrões do poder e eleger só “excelências” honestas daqui pra frente.
“Mais é burro”!

Osvaldo Broza é escritor mourãoense, integrante da Academia Mourãoense de Letras. 

28 de outubro de 2014

André, o futuro médico da família Silva e Silveira

Foto mostra a arquiteta Larissa dando trote no mano André. O danado, filho da professora Tânia e do engenheiro civil Arnaud da Silva e Silveira, foi aprovado em medicina. 

Estamos todos muito orgulhosos do neto da dona Neile. Parabéns!!!




15 de agosto de 2014

Laércio, Arnaud e os Fernandos no Clube 10 - Campo Mourão, anos 1970

Do final dos anos 1970, foto do álbum do Fernando Dlugosz mostra ele ao lado dos amigos Fernando Dolci, Láercio Daleffe e Arnaud Aparecido da Silva e Silveira durante carnaval -- ou pré-carnaval -- no Clube 10 de Outubro, em Campo Mourão.

Láercio e Fernando são médicos em Campo Mourão e o Arnaud engenheiro civil. Fernando é produtor rural em Goiás. Se não me engano, apenas o Arnaud era fumante e os demais apenas fizeram pose para o fotógrafo, que muito provavelmente era do Foto Seki. Clique na imagem para ampliar.

(da esq. para a direita): Laércio Luiz Daleffe, Arnaud Aparecido da Silva e Silveira, Fernando Dlugosz e Fernando Dolci
Campo Mourão/PR - anos 1970 

28 de novembro de 2013

No Carnaval do Clube 10: Elvira, Luizinho e o Arnaud - anos 1970

Foto de algum carnaval do final dos anos 1970 mostra eu, Elvira e o Arnaud Silveira posando para algum fotógrafo do Foto Seki.

Claro que a festa era no Clube 10 de Outubro, numa época que vinha gente de todos os cantos para se divertir no animado e, então, ordeiro carnaval mourãoense. 

Arnaud é engenheiro civil e atua principalmente como funcionário da prefeitura da vizinha Luiziana. Fazia tempo que não nos víamos e nos encontramos dia desses na casa da Dona Neile, mãe dele. Clique na imagem para ampliar.

Arnaud Aparecido da Silva e Silveira, Elvira Maria Schen Lima e Luizinho Ferreira Lima
Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR - anos 1970