16 de julho de 2014

Sabedoria do Joãozinho

Joãozinho pergunta ao pai:

— É verdade que os pais sempre sabem mais que os filhos?

— É verdade — responde o pai.

— Então, me diga, quem foi que inventou o avião?

— Foi Santos Dumont, meu filho!

— Nesse caso, então porque que não foi o pai dele?

Sopa de batata doce para emagrecer sem sentir fome

Receita também aumenta a imunidade e afasta gripes; aprenda


A batata doce é uma importante aliada para perder peso e garantir um corpo mais saudável. Usá-la no preparo de uma receita de sopa para emagrecer é opção que garante a redução de medidas sem sofrimento e, o melhor: sem passar fome. Isso porque o ingrediente potente aumenta a sensação de saciedade, o que ainda ajuda a evitar deslizes na dieta.

Diferente da batata inglesa (a mais comum), a batata doce não engorda. Apesar de também ser fonte de carboidrato, ela contém o tipo certo desse nutriente para ter mais disposição e saúde sem conquistar gordurinhas pelo corpo.

Batata doce emagrece
Batata doce é uma fonte de bons carboidratos
para o corpo e ajuda a emagrecer
(Crédito: Thinkstock)
Perda de peso é apenas um dos muitos benefícios da batata doce. O tubérculo possui minerais importantes, como manganês, magnésio, cálcio, fósforo e potássio, além de ser uma excelente fonte de vitamina A, contribuindo para a saúde dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Também auxilia o bom funcionamento do intestino, pois é rica em fibra alimentar insolúvel.

“A batata doce tem um baixo índice glicêmico, ou seja, a energia contida nela é liberada gradualmente no organismo, aumentando a sensação de saciedade, além de ser fonte de vitamina A, vitamina C, fósforo e potássio, o que garante mais energia para o metabolismo”, explica a nutricionista Jennifer Partika, credenciada do Hospital Santa Cruz, de Curitiba (PR).

Justamente por essas características a batata doce é uma excelente opção para quem pratica exercícios físicos e procura emagrecer. Exemplo disso são as muitas famosas marombeiras que apostam em uma dieta à base de frango com batata doce.

Receita de sopa de batata doce
Segundo Jennifer, é possível preparar uma sopa cremosa com o ingrediente para acelerar a queima de gordura corporal. As medidas dadas pela profissional rendem 3 porções, com 235 calorias cada.

Ingredientes
1 colher de sopa de azeite extravirgem
2 dentes de alho picados
1 cebola média picada
3 tomates sem pele e sem sementes picados
2 abobrinhas picadas
1 batata-doce média picada
2 xícaras de espinafre picado
Salsinha picada a gosto
1 litro de água
Sal a gosto

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o azeite e refogue o alho, a cebola e o tomate. Em seguida, adicione a abobrinha, a batata doce e o espinafre e cozinhe por cinco minutos. Feito isso, adicione a água, o sal e cozinhe até os ingredientes ficarem macios. Espere amornar e bata no liquidificador. O prato pode ser decorado com a salsinha. [ Bolsa de Mulher ]

15 de julho de 2014

Eu e minhas mulheres no niver da Elvira

Ontem comemoramos em família o aniversário da 'minha' Elvira e o fizemos da melhor maneira possível, todos reunidos, comida boa e visitas agradáveis, as lindas e queridas Paula e Vivi Vilwock.

A foto, de autoria da Paula Vanalli, mostra eu e a aniversariante ao lado das filhas Sarah, Larissa e Marina e das netas Ana Letícia e Fernanda. Paulinha podia ter caprichado um pouco mais para que meu cabelo aparecesse um pouco mais. Fiquei parecendo muito careca. Hehehe.  

Luizinho Ferreira Lima, Elvira Schen, Ana Letícia e Fernanda e, mais atrás, Marina, Larissa e Sarah
Campo Mourão/PR - julho/2014

Ben Harper - "Amen Omen"


Benjamin Chase "Ben" Harper (Claremont, Califórnia, 28/10/1969) é um músico norte-americano.


Amen Omen é parte da trilha sonora do ótimo filme francês Até a Eternidade

Separados no Nascimento: Nego Tonet e Tiago Silva

Carlitinho "Nego" Tonet e o zagueiro Tiago Silva

Quem se arrisca? Experiência desafia a ficar 99 dias sem Facebook

Um desafio proposto por uma agência de publicidade pede que as pessoas fiquem longe do Facebook por 99 dias para, em troca, 'ganhar' 28 horas de sua vida (com base no tempo médio de navegação dos usuários na rede social). O experimento é uma tentativa de boicotar o estudo do Facebook que manipula as postagens no feed de notícias para observar alterações de humor de seus usuários.

O experimento 99 Days of Freedom desafia o usuário a ficar 99 dias longe do Facebook (Foto: Reprodução/ 99 Days of Freedom)

Chamado de “99 Days of Freedom” ("99 Dias de Liberdade", em português), o projeto também pretende descobrir como ficar sem o Facebook afeta a vida de quem optou por "trocar" a Internet pela realidade. Sendo assim, os participantes receberão um questionário depois de determinados períodos para contar como tem sido sua experiência longe da rede social.  

De acordo com a agência Just, "a previsão é que a proposta vá render um monte de experiências pessoais positivas e, em 99 dias a partir de agora, vamos saber se essa teoria tem fundamento”.

Para participar, basta trocar a foto do perfil para avisar aos seus amigos que você está participando do desafio e que vai ficar "longe" deles, ao menos na rede social, por quase cem dias. Depois, basta preencher seu nome e e-mail (incluir o e-mail é opcional) e clicar em “Create Countdown” no site 99daysoffreedom.com.

Participar do desafio de ficar longe do Facebook por quase 4 meses é simples (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Logo após a inscrição, pressione “Share on Facebook” para começar a contagem regressiva.

Iniciando o desafio de ficar 99 dias sem acessar o Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Até o momento, o movimento não tem um número extenso de participante: cerca de 3.700 pessoas aderiram ao desafio.

Via Techtudo 

Na paixão da guerra,um herói de caráter, por Elio Gaspari

Ao final de um mês de paixões, tristezas, alegrias e cavalheirismo, aqui vai uma história na qual estes ingredientes se misturaram no pior dos cenários, o da guerra.

Franz Stigler e Charlie Brown


Em março de 1946, um ano depois da derrota da Alemanha, Franz Stigler estava em busca de trabalho quando foi reconhecido pela boa qualidade de sua botas. Eram as dos pilotos da Luftwaffe, aqueles que, segundo a propaganda do governo, salvariam a Alemanha da derrota.

Dos 28 mil pilotos do Reich, haviam sobrado só 1.200, mas ele foi reconhecido e insultado pelos compatriotas. Este pedaço da vida mostrou-lhe que as botas da glória haviam se transformado em marca de opróbrio. Franz não era um homem qualquer, mas, em 1946, ninguém haveria de se lembrar dele.

Salvo Charlie Brown. Três anos antes, Franz pilotava um caça Bf-109, protegendo o Norte da Alemanha, quando alcançou um B-17 de uma esquadrilha que bombardeara a região de Bremen. O avião americano estava em pandarecos. Ele podia ver tripulantes feridos e rombos na fuselagem. Tirou o dedo do gatilho e emparelhou seu caça com o bombardeiro.

Aquele avião não podia estar voando. Charlie Brown, o piloto do B-17, esperava apenas pelos últimos tiros. Viu o piloto alemão movendo a cabeça num incompreensível sinal afirmativo e achou que estivesse sonhando. Franz escoltou o B-17 durante dez minutos. Quando ele se aproximou da costa da Inglaterra, balançou as asas e voltou para a base alemã: “Não se atira em paraquedista. O avião estava fora de combate. Eu não carregaria isso na consciência”.

Charlie contou aos seus superiores o que lhe acontecera, mas mandaram-no ficar calado, pois propagaria um episódio capaz de comover os colegas com a ideia de que havia alemães civilizados.

Franz sobreviveu à guerra, mudou-se para o Canadá e só contou sua história em 1985. Não sabia o que acontecera ao B-17. De 12 mil bombardeiros, cinco mil haviam sido destruídos em combate. Na outra ponta, Charlie Brown, que vivia na Flórida, sonhava encontrar aquele alemão.

Escreveu uma carta para uma revista, descrevendo o estado de seu avião, com o cuidado de omitir um importante detalhe. Em 1990, os dois se encontraram. Franz tinha 75 anos e Charlie, 68. O alemão lembrou-lhe que o B-47 estava com o estabilizador destruído. Era o detalhe omitido.

Pouco depois, todos os sobreviventes do B-17 se reuniram, levando suas famílias. Eram 25 homens e crianças que deviam a vida a um homem que não apertou o gatilho.

Franz morreu em março de 2008. Charlie, em novembro. 

Serviço: Essa história está contada no livro “A Higher call”, de Adam Makos. Custa US$ 9,99, na rede, e vai virar filme.

Elio Gaspari é jornalista.

11 de julho de 2014

Campo Mourão Handebol - Jogos Abertos do Paraná de 1977

Campo Mourão Handebol - Jogos Abertos do Paraná - 1977 em Arapongas
em pé (da esq. para a direita): Jair Grasso, Nelsinho Rodrigues, Marcos Alcântara de Lima, Betinho Nogaroli, Erivalto "Negão", Dagoberto Lüdek, Professor Idê e Zé Rosa (in memorian)

agachados: João Barbosa, João Silvio Persegona, Tedy Pacífico, Neyzinho Kloster, Walmir Ferreira Lima e Luizinho Ferreira Lima

Foto mostra a seleção mourãoense de handebol que conquistou a medalha de prata nos Jogos Abertos do Paraná de 1977, que foi disputado em Arapongas. 

Inacreditavelmente, perdemos a final para um time de basqueteiros de Cornélio Procópio, que naquele mesmo ano tinha também conquistado os Jogos Estudantis do Paraná, o equivalente ao atual Jogos da Juventude. Depois daquelas duas conquistas, nunca mais ouvimos falar de nenhum equipe de handebol daquela cidade. E perdemos por apenas um gol de diferença após desperdiçarmos uns oito ou mais tiros de sete metros (pênaltis). 

Na foto aparecem os três principais responsáveis pela evolução do handebol em Campo Mourão: Idevalci Ferreira Maia, Nelson Rodrigues e Erivalto Santos de Oliveira, o Negão. Eles chegaram em nossa cidade três anos antes exatamente com a missão de criar uma geração de atletas da modalidade para bem representar os mourãoenses. E o fizeram muito bem!

Professor Idê, que nos dois primeiros anos atuou como atleta e técnico, era o responsável pela equipe masculina e lapidou os primeiros craques do handebol de Campo Mourão. Quase todos eles na foto, faltando apenas o Marcelo Silveira, que não pode participar dessa edição dos Jogos.  

Nelsinho, o Capacete, atuava ao nosso lado em quadra e foi o formador da vencedora e consagrada primeira geração do nosso handebol feminino, que contava com a categoria da Lenamar Fiorese, Márcia Tomadon, Sônia Eufrásio Prates, Silvana Casali, Marilei Zanini, a Nonô, entre outras. Clique na imagem para ampliar.

Roberta Sá - "Mutirão do Amor"


♫ "Um mutirão de amor
Pra que as barreiras se desfaçam na poeira
E seja o fim
O fim do mal pela raiz
Nascendo o bem que eu sempre quis
É o que convém pra gente ser FELIZ".



Roberta Varella de Sá (Natal, 19/12/1980) é uma cantora brasileira de MPB, samba e bossa nova.

Casablanca Videolocadora: Lançamentos da Semana









O Homem do Tai Chi







Marco Luque - "Silas Simplesmente"


Marco Luque é paranaense de Ivaiporã. Visite o blog oficial do humorista

Afinal, o que os argentinos acham da gente?

Marcia Carmo - De Buenos Aires para a BBC Brasil 

Rivalidade dos torcedores brasileiros com argentinos extrapola estádios, escreve Marcia Carmo

Aqui em Buenos Aires, antes da Copa do Mundo começar, cada vez que os argentinos percebiam que estavam conversando com uma brasileira, diziam: "Como você conseguiu deixar aquele país? Amo o Brasil".

Para muitos deles, agora está sendo uma surpresa saber que a rivalidade dos torcedores brasileiros com os argentinos parece extrapolar os estádios.

"Acho que vocês não gostam da gente", disse um bancário e jogador de rúgbi, de 35 anos, que trabalha no bairro de Palermo.

Uma comerciante, de 30 anos, dona de uma lan house, aqui ao lado de casa, no mesmo bairro, disse frase parecida no dia seguinte à vitória da Argentina sobre a Bélgica, no estádio Mané Garrincha, em Brasília: "Foi uma surpresa ver os brasileiros com camiseta da Suíça em São Paulo e de novo torcendo contra a gente em Brasília. Não sabia que os brasileiros não gostavam da gente".

O sorriso que surgia só por estar diante de um brasileiro agora parece ter sido substituído por um certo incômodo, com as histórias de brasileiros torcendo contra a Argentina, ainda mais agora depois de o Brasil ter sido eliminado da Copa.

Na realidade, a rivalidade não parece ser mútua – além dos estádios. Sim, é verdade que especialmente após a vitória sobre a Holanda eles recordam o 7 a 1 sofrido pelo Brasil contra a Alemanha.

Foi assim na festa que realizaram na concentração no Obelisco, no centro da cidade, até a madrugada desta quinta-feira, depois da vitória na Arena Corinthians.

Um dos torcedores argentinos de batina, como a do Papa Francisco, escreveu nas costas da roupa bege: 7 x 1. E mostrou, rindo, sete dedos quando percebeu que falava com uma brasileira. A gozação aumentou nas últimas horas. Mas, pelo menos aqui, sempre dentro do espírito do futebol.

Há muitos mal entendidos entre um e outro, brasileiros e argentinos, decorrente, talvez, da barreira dos idiomas, que acaba passando uma impressão falsa de provocação.

Professores de português e de espanhol costumam dizer que o português tem mais fonemas que o espanhol, e que, por isso, não é fácil de ser compreendido pelos argentinos. Ou seja, é mais fácil um brasileiro entender o que eles falam do que o contrário. De certa forma, eles mal ficam a par de nossas piadas.

Ao mesmo tempo, historiadores afirmam que, para os argentinos, o rival – em qualquer âmbito - é a Inglaterra. Não o Brasil. O motivo? A guerra em 1982 pelas Ilhas Malvinas, Falklands para os ingleses.

Já sobre o nosso país, no imaginário coletivo argentino, o Brasil é sinônimo de paraíso. O lugar dominado não só pelas belezas naturais, mas por pessoas de bem com a vida. Tudo o que muitos confessam desejar na vida. E que não têm como ter aqui. Seja pelo frio, pela maior dramaticidade com que encaram o cotidiano ou pela história de sobe e desce na política e na economia da Argentina.

'Quero nascer pernambucana'
"Na minha próxima vida quero nascer pernambucana", disse uma médica da clínica Swiss Medical, no bairro nobre de Palermo Chico. Por quê? "Quero ser como vocês. Não ter vergonha de usar biquíni mesmo quando estiver com barriguinha. Quero que meu marido e meus filhos não se sintam mal usando sunga".

Saída de Neymar foi lamentada por argentinos
Para eles, a sunga é sinônimo da "liberdade" do homem brasileiro. Mas por que pernambucana? "Para ter verão o ano todo e para sorrir tanto quanto os pernambucanos".

O meu professor de ioga não viajou para a Copa. Achou muito caro para o bolso dele. Mas antes e depois de o Mundial começar, disse e continua dizendo. "Eu acho que não sou daqui de Buenos Aires. É no Rio que me sinto em casa. Sou contagiado por aquele astral".

É fato que turistas brasileiros chegam aqui e parecem encantados. "Eles nos tratam muito bem", costumam dizer.

Mas também já vi aqui alguns brasileiros dizendo "grosso" após serem atendidos por algum comerciante local. Para os argentinos, "groso" é, porém, sinônimo de poderoso. Por questões culturais, os argentinos – especialmente os que têm mais de 60 anos - parecem mesmo ter alma de tango. Poucos sorrisos, poucas palavras e certo tom dramático ou seco – demais, para nós brasileiros.

Tal atitude, somada de fato a um certo ar de superioridade – quando a Argentina estava entre os mais ricos do mundo – os fez atuar como se estivessem no lugar errado e não sendo parte da América Latina.

Mas esse comportamento "arrogante" mudou depois da crise de 2001. E os que têm hoje em torno dos 30 anos, como o bancário, a comerciante e o professor de ioga, não entendem por que os chamam de arrogantes. "Sério? Arrogantes? Como assim?", perguntou a arquiteta Maria Eugenia, de 37 anos, que costuma viajar nas férias para o sul do Brasil.

'Somos bonitos e importantes'
Com o típico humor portenho, o ator Ricardo Darín, 57 anos, astro do cinema argentino, respondeu quando lhe perguntei sobre essa arrogância: "É que somos muito importantes". Pensei, hum, arrogante mesmo. Metido. Mas aí ele completou:

"Importantes, inteligentes e bonitos. No te parece? (Você não acha?"). E sorriu. Era uma "broma" ("brincadeira").

Mas demorei a entender. O humor deles ─ que para nós acaba passando a falsa imagem de arrogância ─ não é como o nosso, mais explícito. É mais irônico, mais "inglês" - o que, por si só, também é um ironia, dada a real rivalidade com os ingleses.

O próprio papa Francisco é conhecido, dos tempos em que ele era cardeal, pelas frases desconcertantes, ditas sem qualquer sinal de sorriso.

Já quando o assunto é futebol, os argentinos são bem menos refinados.

Argentinos ficaram surpreendidos ao saber que rivalidade com Brasil não era limitada ao futebol
Eles torcem com paixão e dedicação, são organizados e "explícitos". Para demonstrar paixão por Maradona, um grupo de torcedores criou, nos anos 1990, a Igreja Maradoniana, com altar e tudo – afinal ele fez aquele gol da "mão de Deus" contra a Inglaterra na Copa do México.

Para provocar os torcedores brasileiros, nesta Copa, um grupo de oito amigos criou o hit Brasil decime qué si siente, com o refrão: Maradona é melhor que Pelé.

Diga-se que o hit pegou muito antes de os brasileiros usarem camisetas de outras seleções que jogaram contra a Argentina na Copa.

Mas agora os criadores da canção, mesmo sem serem perguntados, explicam que foi uma "broma" típica de futebol. "Não imaginávamos que alguns brasileiros levassem a mal, que pensassem que era provocação além do estádio, além do futebol", disse um deles.

Fora dos gramados, os argentinos continuam fazendo festa em cada partida da Argentina. Eles parecem retratar o personagem do cartunista Rep, do jornal Página 12, que vive deprimido em Buenos Aires, mas cai na folia quando chega ao Brasil.

Seja como for, um comentarista de uma TV argentina resumiu assim a intensidade da rivalidade na reta final desta Copa:

"A coisa está ficando brava. Por via das dúvidas, é melhor reforçarem a segurança na final no Maracanã". E uma apresentadora disse, nesta quinta: "é difícil entender como brasileiros torcerão pela Alemanha. Mas não foi da Alemanha que levaram sete gols?".

10 de julho de 2014

Velhos e bons amigos no Clube 10 - ano 1978

(da esq. para a direita): Irineu Luiz Ferreira Lima, Antonio Marcelo da Silva e Silveira, Fernando Duglosz, Luiz Henrique Garrido e Laércio Luiz Daleffe - Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR - ano 1978
A foto acima, de 1978, mostra os amigos Luizinho Ferreira, Marcelo Silveira, Fernando Dlugosz, Luiz Henrique Garrido e Láercio Daleffe curtindo as delícias do Clube Social e Recreativo 10 de Outubro. 

Na foto também aparece, lá atrás, caminhando, o Zézinho, que cuidava da piscina do clube, e logo atrás de nós, o Dealmir Salvadori, o Norton Horn e o Ricardo Doré. Isso, segundo o Fernando, que foi quem postou a foto no Facebook e tem uma memória invejável. 

O Clube 10 era nossa casa, passávamos mais tempo ali do que em nossos lares. Passei ali minha infância, adolescência, criei minhas filhas, convivi com muita gente do bem e aprendi a admirar ainda mais os amigos que comigo estão na foto do craque oftalmologista mourãoense. Clique nela para ampliar. 

The Isley Brothers - "This Old Heart Of Mine"


The Isley Brothers é um banda norte-americana de soul e R&B. Um dos poucos grupos a ter uma longa carreira de sucesso nas paradas da Billboard colocando um single na parada em cada década desde 1959. O grupo teve várias formações, indo de um quarteto para um trio, daí para para um sexteto e finalmente um duo.

Luiz de Matos - 1924 * 2014

Faleceu ontem em Campo Mourão, dia 9, o pioneiro Luiz de Matos, pai do Toninho e do Bernardo. Com 89 anos, ele sofreu complicações respiratórias após se submeter a uma cirurgia para a implantação de uma prótese no fêmur esquerdo. O sepultamento acontece logo mais, às 17h, no Cemitério São Judas Tadeu. 

Lembro dele, desde sempre, cuidando da distribuição do principal jornal que chegava em nossa cidade nos anos 1970, a Folha de Londrina, e participando das principais cerimônias da igreja católica. 

Abaixo, reproduzo matéria de 2012 da Tribuna do Interior, de autoria de Clodoaldo Bonete, que conta um pouco da história desse simpático imigrante português que ajudou, e muito, na construção de nossa cidade. 

De Portugal para uma nova "descoberta" do Brasil


Luiz Matos e a esposa Maria Luzia 
completaram ontem 62 anos de casados
Se a história do Brasil nos conta que o país foi descoberto meio que por acaso por Pedro Álvares Cabral, em 1500, a chegada do português Luiz de Matos, em Campo Mourão também não foi muito diferente. Hoje, com 87 anos de idade, ele recorda exatamente o dia em que saiu de Portugal, com destino a Maringá (onde tinha parentes), numa viagem que duraria onze dias de navio. Nem imaginava a existência de Campo Mourão, que assim como a “Cidade Canção”, estava no quinto ano de existência. “Saí de Portugal no dia 18 de abril de 1952, em um navio lotado de gente. Desci em Santos e cheguei a Maringá bem no dia que a cidade completava cinco anos (10 de maio). Vim trabalhar de empregado em um armazém, com um cunhado, e um ano depois vim para Campo Mourão. Nunca tinha ouvido falar na cidade”, diz Matos.

Em Campo Mourão, Matos foi mandado para cuidar de um outro armazém. Segundo ele, o cunhado com quem trabalhava em Maringá era muito conhecido do gerente do estabelecimento e, ao decidir expandir o negócio para Campo Mourão, decidiram que era ele quem deveria comandar o novo empreendimento.

O ano era 1953, quando pisou em solo mourãoense pela primeira vez. Ele acredita ser o primeiro português a chegar por aqui. “Vim com a esposa e o meu filho Bernardo, que chegou de Portugal com dois anos de idade. O nome do armazém era Casa Portuguesa, que ficava instalada onde hoje atende a Farmácia Catedral. Também já passamos a atender com a Padaria Predileta, que oferecia o melhor pão da cidade. Com o tempo comprei o estoque e aluguei o ponto”, conta ele, que não se esquece de lembrar da companhia constante da esposa, Maria Luzia de Matos, 86 anos. “Hoje ela encontra-se doente, mas já me ajudou muito.” Ontem o casal completou 62 anos de casados e em Campo Mourão tiveram mais um filho: o jornalista Antonio Luiz de Matos.

Vida dura em Portugal
A vinda para o Brasil foi um meio encontrado por Matos em buscar uma vida melhor para sua esposa e o pequeno filho Bernardo. Em Portugal, ele conta que nasceu em uma pequena aldeia, formada por aproximadamente 20 casas, no estado de Beira Baixa, município de Maxial. Filho de Fermino e Nazaré, via os pais trabalharem duro na roça para manter o sustento da família.

“Eu tinha mais um irmão e uma irmã e a vida era muito dura, porque era um pedacinho pequeno de terra, onde a gente dividia em horta e a moradia. Na época cheguei a ser pastor de cabras e ovelhas e trabalhava muito na enxada também. Fui servir o Exército, aos 18 anos e quando voltei passei a me dedicar a carpintaria (pedreiro). Ajudei a construir uma grande barragem, como a da Usina de Itaipu e quando terminou o serviço quiseram me mandar para outro lugar, muito longe. Não aceitei e decidi me mudar para o Brasil. Ganhava bem, mas o serviço havia acabado na região”, recorda.

Luiz, com a familia (abaixados), e outros parentes 
Após a curta passagem por Maringá, Campo Mourão se tornou definitivamente o porto seguro da família Matos. Já mais tranquilo financeiramente com a Casa Portuguesa e a padaria, ele passou a investir em terrenos e imóveis. “Comprei o terreno onde ainda moro até hoje (escada do apartamento desce direto na Banca do Jonas), no centro da cidade. Também comprei a esquina onde hoje fica a Jorrovi e a esquina ao lado do Loyd Hotel. Depois troquei aquela esquina por um outro imóvel com uma casa (onde atualmente fica o edifício Vitória Régia). Posteriormente, entreguei o terreno para a construção do prédio e em troca, fiquei com dois apartamentos. Hoje posso dizer que estou muito feliz porque não pago aluguel para ninguém e os dois apartamentos dei para meus dois filhos”, orgulha-se. Além desses investimentos, ele diz ter adquirido pelo menos mais três terrenos na cidade.

De Portugal, hoje não resta nem mesmo saudades. O novo ‘português mourãoense’ nunca mais voltou para sua terra natal. “Foi uma viagem muita boa de navio, mas nunca mais voltei. Hoje nem teria motivo. Não conheço mais nada no país, por isso nem tenho saudades.” Já sobre Campo Mourão, Matos tem muito o que contar, afinal acompanhou o crescimento da cidade. “Quando cheguei no Brasil, tanto Campo Mourão quanto Maringá eram puro mato. Até para ir daqui a Maringá era difícil, pois não tinha estrada. Precisava usar balsa para atravessar o rio. Quantas vezes fiquei mais de seis horas esperando a balsa chegar”, recorda.

A falta de estrutura na cidade também traz recordações nada agradáveis. “Campo Mourão era muito atrasada, tudo era difícil pela falta de estrutura. Muitas vezes a gente não encontrava nem um pé de alface para comprar, pois não havia quitanda. Hoje a cidade tem de tudo. O que se encontra em São Paulo, tem também por aqui. A cidade se desenvolveu muito”, compara. Logo após fixar suas raízes em Campo Mourão, Luiz providenciou a vinda tanto de seus pais, quanto de seus sogros para a cidade, não deixando nenhum descendente em Portugal.

Religioso, virou voluntário na igreja
Altar na sacada de apartamento, durante procissão
A saga de Luiz de Matos ainda teve outros capítulos interessantes em Campo Mourão. Muito religioso, desde que chegou na cidade, começou a participar ativamente das missas na antiga igreja de madeira, transformada mais tarde na Catedral São José. Dessa forma tornou-se amigo dos padres e quando menos percebeu já era o responsável pela abertura da igreja, diariamente no horário das missas. Muito responsável, ele lembra que chegava às 6 horas para abrir e preparar o templo para a missa das 7 horas. “No final da tarde eu voltava de novo para abrir a igreja para a missa das 7 da noite. Nunca recebi salário, fazia porque gostava mesmo”, diz ele.

O envolvimento cada vez mais responsável com a igreja, rapidamente levou Luiz a assumir uma nova missão religiosa: passou a fazer um programa de rádio. “Era o programa Oração Matinal, às 6 da manhã e com duração de 15 minutos. Mesmo assim continuava abrindo a igreja. Só parei quando minha mulher começou a ficar doente e eu já não podia acompanhar muito a igreja. Aí o Paulo (que permanece até hoje na Catedral) assumiu. Ainda tenho alguns programas gravados. Até hoje encontro pessoas que dizem lembrar do meu programa”, revela. Até os dias de hoje, Luiz não perde os programas religiosos na rádio. “Ligo todo dia no programa do padre Reginaldo (Manzotti). Gosto muito e acompanho na Bíblia as leituras, mesmo não conseguindo enxergar mais direito”, afirma.

Banca de jornais
Sempre batalhador, Luiz gostava de desafios. E foi assim que ele montou uma banca de jornais e se tornou representante do jornal Folha de São Paulo, por 16 anos. Nem imaginava que por meio desse trabalho ia despertar o interesse do filho mais novo, Antonio, para o jornalismo. “Ele ia na banca e gostava de ler revistas e os jornais. Um dia me perguntou se o jornal publicaria uma matéria sua. Disse que poderia mandar, pois se não fosse aprovado o máximo que fariam era jogar no lixo. Desde então ele foi mandando e o jornal passou a publicar, inclusive algumas na íntegra”, admirou-se.

Animado, o filho já prestou dois vestibulares, em Londrina e no Rio de Janeiro. Foi aprovado nos dois e escolheu o Rio para fazer a faculdade, na PUC. “Depois de formado ele voltou e trabalhou muito tempo na Folha de Londrina. O outro filho, o Bernardo é professor”, orgulha-se o pai, que também aproveitava para vender assinaturas da Folha de São Paulo: “Cheguei a conseguir 185 assinaturas”, afirma. 

Flagraram o Brunão no truco no Clube dos Trinta


Marreco eu sei que ele é... dormir na mesa já vimos também. Então... 

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