16 de junho de 2014

Of Monsters and Men - "Mountain Sound"


Of Monsters and Men é uma banda islandesa de folk rock formada em 2010. Seus membros são: Nanna Bryndís Hilmarsdóttir (vocal e violão), Ragnar "Raggi" Þórhallsson (vocal e violão), Brynjar Leifsson (guitarra), Arnar Rósenkranz Hilmarsson (bateria) e Kristján Páll Kristjánsson (baixo).

Resgatado de maus tratos, cão agora salva vidas doando sangue

"Minha Elvira" postou em sua página no Facebook fotos do antes e depois do resgate de um cão abandonado pelo próprio dono sem água e sem comida. Segundo ela, o animalzinho foi amarrado para morrer, não tem outra explicação, pois se não tinham condições de alimentá-lo deveriam tê-lo solto para que tivesse uma chance de lutar pela vida. Mas o ser humano, alguns poucos, graças a Deus!, não tem nada no coração a não ser maldade (ia citar o caso de uma linda jovem de Ubiratã que foi esquartejada por um colega de trabalho, mas aí já é um daqueles casos absurdos em que eu só vejo uma solução: pena de morte).  

Antes do Resgate. Abandonado para morrer amarrado e sem ação

Não me envolvo muito nessa causa da Elvira por que sei que é uma luta muito dura e principalmente sofro demais vendo a crueldade dos humanos. Lembrei de um filme do Jerry Lewis, em que ele é um enfermeiro que sente todas as dores dos pacientes. Sou igual!

Antes. Desnutrido e pedindo por ajuda

Ouço cada história assombrosa, algumas delas sem solução, mas também têm casos como esse em que o resgate salvou e devolveu a alegria para um cãozinho que só tinha sofrido nas mãos do dono. 

Antes. Triste e amedrontado
Olhem só nas fotos abaixo, não dá para dizer que é o mesmo animal das fotos acima, isso passado apenas 40 dias do resgate. Pois o bichinho se recuperou tanto que nesse final de semana passado, poucos dias depois de resgatado, ele foi ao veterinário para salvar a vida de outro animal doando sangue.

Depois. Pronto para doar sangue

Mas o final feliz, aquele que é o grande objetivo das voluntárias da causa animal em Campo Mourão, ainda não aconteceu e o cão, forte, saudável e castrado, ainda aguarda um lar definitivo para viver. Por enquanto ele sobrevive num abrigo provisório que a PAIS (Protetores de Animais Independentes) mantem em nossa cidade. Escrevo sobrevive por que as condições por lá são muito, mas muito distantes das consideradas aceitáveis para uma abrigo para animais. Mas lá, pelo menos, ele recebe atenção, carinho e o básico de uma alimentação.  

Depois, majestoso como só ele

Se alguém se interessar em ter em casa um grande companheiro e um zeloso guardador de seu lar, ligue 44 9937 7075 e fale com a Amanda. Para aqueles que podem ter um animal em casa e querem colaborar com as voluntárias mourãoenses, saibam que elas precisam de ração e medicamentos, que podem inclusive ser aqueles de uso humano e com data de validade expirada. 

Lei da Palmada não proíbe palmada, dizem advogados

Por Artur Rodrigues e Pedro Ivo Tomé em Folha de São Paulo

A chamada Lei da Palmada, aprovada no último dia 4 no Senado, é subjetiva e não acrescenta nada à legislação vigente, dizem advogados ouvidos pela Folha. Deixa brecha, inclusive, para a própria palmada. A legislação proíbe "castigo físico" que cause "sofrimento físico" ou "lesão". Apesar do apelido, a palavra "palmada" não consta no texto. Nem outra semelhante.

Cinco advogados ouvidos pela Folha afirmam que a regra deixa brechas para várias interpretações.


O criminalista Carlos Kauffmann diz que, para o caso de castigo físico que cause sofrimento ou lesão, já constam lesão corporal e maus-tratos no Código Penal. "Se der a palmada sem sofrimento físico ou moral e sem lesão corporal, não há problema."

Na tramitação no Congresso, o texto proposto pelo Executivo sofreu uma mudança. A palavra "dor" foi trocada por "sofrimento físico". Com isso, diz Kauffmann, a legislação ficou ainda mais subjetiva.

Efeito simbólico

Alamiro Velludo Netto, criminalista e professor de direito penal na USP, concorda que a norma não proíbe todo tipo de tapinha. "A palmada que tem mais efeito simbólico, de correção, não foi proibida, mas sim aquela que tem o caráter de agressão."

Segundo ele, a lei gera um grande desafio para os juízes, que terão de dar contornos mais precisos ao que deve ser considerado sofrimento físico.

"Em que medida um tapa é significativo? A forma como ele é dado, o contexto, tudo isso deverá ser considerado [na Justiça]. Uma palmada pode não ser considerada sofrimento físico, e o que vai determinar isso serão as decisões [judiciais]", diz o advogado.

O que a lei deve penalizar é a situação em que o responsável pela criança, seja a mãe ou o pai, ultrapasse os limites do razoável, afirma o professor.

O criminalista Fernando Castelo Branco ressalta que agressões devem ser punidas, como prevê a lei. O medo dele é que, por ser ampla, a nova regra abra espaço para interpretações radicais.

"O pai que dá uma palmada no filho que sai correndo para atravessar a rua causou um sofrimento físico na criança?", pergunta ele, que não vê na palmada tratamento degradante.

O professor de direito penal Luiz Flávio Gomes lembra que a norma não prevê punições penais, mas encaminhamento para tratamento. "Se a lei penal que prevê pena não surtir efeito preventivo, uma lei sem prever punição vai surtir menos efeito", diz.

"A violência física, sobretudo doméstica, é cultural. As leis não mudam a realidade", acrescenta Gomes.

Denuncismo

Para a advogada Carmen Nery, especialista em administração legal, a lei interfere em assuntos familiares e pode gerar um denuncismo que sobrecarregaria o Judiciário.

"Agora, o juiz vai verificar se tal chinelada fere ou não fere a Lei da Palmada", diz.

"Você acha que um Judiciário como nosso, lotado, sem condição de julgar latrocínios e serial killers, tem de decidir se a palmada foi bem dada e o beliscão foi excessivo?"

Torcedores ofendem a Dilma e não a presidência da república

Sou daqueles que entendem que o cargo da Presidência da República, ou qualquer outro, merece o respeito. Já fiquei revoltado com o ex-presidente Collor que xingou alguém publicamente (não lembro quem) e estava chateado com as recentes agressões verbais contra a presidente Dilma nos estádios brasileiros. Se  isso me incomoda, eu que sou totalmente contra os absurdos cometidos contra o nosso país nesses doze anos, imaginem então aos simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, especialmente aqueles cegos, também conhecidos como idiotas uteis, que só vêm os pequenos e raros acertos do governo federal nos últimos anos. Claro que eu também aprovo os acertos do PT, mas eles são muito raros mesmos e nem consigo lembrar de um único para citar aqui. 

Enfim, acabei encontrando nas redes sociais uma frase que pode muito bem explicar esse 'fenômeno' dos xingamentos. Vejam abaixo:


Só para não deixar em branco e não esquecer que o agredido de hoje já foi o agressor de ontem, replico nota da Folha de São Paulo de 1993, quando Lula, então presidente do PT, xingou o presidente Itamar de FDP. Depois ele se retratou e disse que não queria ofender o presidente da república. Tenho certeza que o torcedores no estádio também só queriam ofender a incompetência, descaso, falta de transparência e inoperância de Dilma, nunca a presidência da república.  


13 de junho de 2014

Separados no Nascimento, por Adriano Lima

Adriano de Lima, da agência Ideia Comunicação, mandou esse separados no nascimento aí de baixo. Já tinha ouvido muito que somos parecidos, Guilherme Arantes e eu.

Luizinho Ferreira Lima e o cantor Guilherme Arantes
Mas vivem me dizendo que pareço mais com o Marcelo Tass. Será?

Luizinho F. Lima e Marcelo Tass
Para aqueles que pensam que sempre fui careca. Vejam só a foto abaixo, de 1981, com a minha filhinha Sarah na Usina Mourão.

Luiz e Sarah Carolina Schen Lima - Campo Mourão/PR - 1981
Apesar de termos o mesmo sobrenome Adriano e eu não somos parentes, mas a mãe dele, Neusinha, e minha família são amigos desde sempre. O comandante da agência de publicidade mourãoense já posou para o separados no nascimento. Vejam abaixo.

Adriano Lima e o cantor Xororó


Criolo - "Bogotá"



Criolo (nome artístico de Kleber Cavalcante Gomes; São Paulo, 05/09/1975) é um rapper brasileiro e cantor de MPB. Em atuação desde 1989, ele é mais conhecido por ser o criador da Rinha dos MC's.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da Semana





Minha Desconhecida Fama











VÍDEO: Tesão Piá e os paranaenses na Copa


De 'revesgueio'... O grupo curitibano Tesão Piá brinca com o jeito paranaense, com seu palavreado próprio, de torcer durante os jogos da Copa 2014, sem esquecer de zoar com 'padrão Fifa' nas obras e até nos alimentos. Divertidíssimo!

Conheça Hallerbos, a mística floresta da Bélgica que parece saída de um conto de fadas


Acredite ou não, a floresta de conto de fadas com aparência mística das imagens abaixo é verdadeira. Ela se chama Hallerbos e fica na Bélgica.


Principalmente na primavera (agora, no hemisfério norte, eles estão no meio desta estação), a floresta parece retirada diretamente de uma história encantada, graças ao seu tapete denso de flores chamadas de jacinto.


Estas flores prosperam e florescem com sua explosão azul e roxa na primavera e início do verão. Nesta época, a floresta atrai muitos visitantes e fotógrafos, que esperam por condições de neblina para fazer suas fotos, o que dá ao lugar uma atmosfera ainda mais misteriosa e fantasmagórica.


Tapetes densos de campainhas são geralmente um indicador de que a floresta em que se encontram é muito antiga. Não significa necessariamente que as árvores são antigas, mas sim que a área sempre foi arborizada, por pelo menos 300 a 400 anos. [Revoada]







11 de junho de 2014

Getulinho, Fusca e Marcelo Silveira, os cabeções

Fusca
Getulinho Ferrari, Marcelo Silveira e Erivelton “Fusca” têm em comum a enorme dimensão de suas cabeças e as constantes felicidades que a vida lhes proporciona: 

O Fusca foi abençoado há pouco tempo com filhos trigêmeos perfeitos e lindos. 

O doutor Marcelo (que tem o “privilégio” de contar com a maior cabeça dos três - para vocês terem uma ideia, os bonés do Getulinho ficam apertadíssimos nele) é dono da maior presença de espírito que já vi e também tem uma família maravilhosa (Benção, Dona Neile!) e foi o melhor atleta que nossa cidade já teve. Fosse qual fosse o esporte, lá estava o Marcelo se destacando. No futsal, foi o parceiro mais inteligente com quem joguei!

Toda essa introdução foi para poder falar do Getulinho, outro polivalente que se destacou em vários esportes. Entre nós seu apelido sempre foi Nenê, para muitos é o Cabeção. Ele faz jus ao apelido, a cabeça realmente é enorme e, para nossa sorte, cheia de sabedoria e inteligência.

Getulinho
Ele descobriu, não sei com qual serventia, que misturando as letras de argentinos forma-se a palavra ignorantes.

Depois de perdemos um jogo numa fase da Taça Paraná de Futsal, achávamos que não tínhamos chance de classificação restando apenas uma partida para jogar, numa etapa que classificava apenas duas equipes. Pois o Getulinho fuçou o regulamento e encontrou uma falha que, no entender dele, se ganhássemos por um a zero, e apenas por um a zero, embolaríamos a chave de uma forma que obrigaria a Federação a classificar as três equipes empatadas.

Marcelo Silveira
Abrir o placar não foi tão difícil quanto manter o resultado!

Para irritação e surpresa dos adversários, que não entendiam nossa comemoração no final, mantivemos o resultado e acabamos classificados para a fase seguinte. 

Esta foi uma de muitas vezes que a inteligência do Getulinho nos ajudou.

A única coisa que ninguém entende é como foi que ele caiu nessa de que é um bom negócio plantar soja no arenito. 

Publicada originalmente no semanário "Entre Rios", em novembro de 2005

Focus - "Hocus Pocus"


Focus é uma banda de rock progressivo holandesa fundada em 1969 pelo organista e flautista Thijs van Leer, considerada uma das grandes bandas nesse estilo musical. Suas extensas e quase exclusivas composições instrumentais e improvisações continham várias referências à música erudita. Um exemplo é a referência a ópera de Monteverdi na canção "Eruption", do álbum Moving Waves. Outra demonstração está na referência à Johann Sebastian Bach em "Carnival Fugue", do álbum Focus 3, ou ainda das referências ao Renascimento de "Anonymus II", do mesmo álbum.

Vídeo mostra machão no trânsito levando o merecido troco


Não é mesmo um sonho ver um machão do trânsito, aquele não tolera esperar nenhum segundo quando o semáforo fica verde ou fica irascível quando você comete uma barbeiragem acidental (erga a mão quem nunca cometeu uma barbeiragem), levar o merecido troco? Pois é, então assista o vídeo abaixo, parece ser na Rússia, e realize uma parte desse nosso sonho.

Dilma e a Copa do Mundo


Do: Sedentário e Hiperativo

Atenção para o pronunciamento da Exma. Sra. Presidenta e Diva do Brasil, Dilma Rousseff (cuidado com os palavrões!!!) :


Agora é torcer pro brasil ganhar a copa.

O Paraná que um dia foi espanhol

Sempre fui muito interessado em história e geografia (viu professor Jader!!??) e essa reportagem da Gazeta do Povo, publicada no último dia 7, me mostrou um Paraná que eu não conhecia ou não lembrava mais de ter estudado. Ou seja, gostava, mas não se dedicava muito. Vale a leitura!

Exposição no Museu Paranaense reúne acervo que conta a história dos espanhóis no Paraná
Regidos pelo Tratado de Tordesilhas, Espanha e Portugal dividiram o território paranaense no século 16. Primeira povoação europeia do estado foi espanhola

Um Paraná majoritariamente colonizado por espanhóis. Essa era a realidade do território que hoje abrange o estado durante o século 16. Naquela época, o Brasil estava dividido. O Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e Espanha, colocava a região oeste do estado sob o domínio espanhol. Portugal praticamente ficou apenas com a faixa litorânea.

Na região oeste, conhecida como Província del Guairá e povoada por diversos grupos indígenas, a Coroa Espanhola fundou três cidades. A primeira, estabelecida em 1554 nas margens do Rio Paraná, perto da foz do Rio Ivaí, recebeu o nome de Ontiveros. Essa foi, efetivamente, a primeira povoação europeia em território paranaense.

O historiador Ruy Wachowicz relata que, para fundar a cidade, os espanhóis usaram 80 homens armados e chegou a possuir grande número de índios escravizados. Entre 1556 e 1557, a vila foi transferida para as proximidades da foz do Rio Piquiri e passou a ser chamada de Ciudad Real del Guairá – cujas ruínas atualmente estão localizadas no município de Terra Roxa.

A terceira e maior cidade foi Villa Rica del Espiritu Santo, fundada em 1570 no atual município de Nova Cantu e levada em 1589 para a região de Fênix, na área central do Paraná e onde fica o Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo. A mudança de local se deve, entre outros fatores, à ocorrência de epidemias na antiga localidade.

As cidades espanholas fundadas em território paranaense fizeram parte da Província do Vice-Reino da Prata, cuja capital era a atual cidade de Assunção, no Paraguai. Ao todo, a Ciudad Real durou 75 anos e a Villa Rica, 62 anos. Ao longo desse período, a Coroa Espanhola determinava que a população indígena fosse catequizada e iniciada em algum ofício pelos conquistadores. Em troca, os índios teriam de “pagar uma taxa”, ou seja, prestar serviços aos colonizadores espanhóis. Os índios trabalhariam de graça, o que os tornaria escravos.

Revoltados com a situação, não foram raros os levantes das aldeias nativas contra os conquistadores. A arqueóloga Claudia Parellada explica que, de 1610 a 1628, em tentativa de conquistar o Guairá com menor número de conflitos, foram criadas 15 missões jesuíticas da Companhia de Jesus com o apoio da Espanha. As missões facilitariam a entrada pacífica dos espanhóis em territórios ocupados por índios avessos à presença dos europeus.

A região do Guairá foi a primeira a experimentar o novo sistema, que consistia basicamente em atrair os indígenas para determinada área, com habitação fixa dos missionários. Wachowicz escreve que 100 mil índios foram catequizados e aprenderam a executar novos trabalhos, como produzir tecidos em grandes teares e extrair, processar e deslocar erva-mate em grandes quantidades.

Exposição traz a presença da Espanha no PR

Começou ontem, seis de junho, no Museu Paranaense, em Curitiba, a exposição “Paraná Espanhol”, realizada com o apoio do Centro Espanhol e do Consulado Honorário da Espanha. O acervo mostra a evolução, do século 16 ao 21, do contato dos espanhóis com a região que viria a ser o Paraná. O evento foi programado culminando com a presença da seleção de futebol da Espanha em Curitiba para a Copa do Mundo.

A exposição tem curadoria do Diretor do Museu Paranaense, Renato Carneiro Junior; da arqueóloga Claudia Parellada; da antropóloga Fernanda Maranhão e da historiadora Tatiana Takatuzi.

Segundo Claudia, o visitante conhecerá o processamento de cana-de-açúcar e a produção de tecidos pelos espanhóis em território paranaense, além da forja de metais, como cobre e ferro, e as enormes malhas urbanas das cidades coloniais do século 16 no Guairá. Também fazem parte da mostra aspectos relativos às missões jesuíticas, como a escola de música do início do século 17.

O acervo reúne ainda armas e símbolos religiosos e da identidade do povo espanhol que veio ao Paraná ao longo da história do estado. “Também há muitos objetos do acervo ainda inéditos ao público, referentes à cultura e à cosmovisão dos indígenas da época, à arquitetura, à economia e às principais tecnologias construtivas e militares dos séculos 16 e 17”, explica Claudia.

Serviço

A exposição segue até 14 de setembro. As visitações ocorrem de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas. Nos sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas. A entrada é gratuita.

Conflito

Bandeirantes expulsaram espanhóis e missionários do oeste paranaense

Os ataques dos bandeirantes portugueses, vindos de São Paulo, sacramentaram o fim do Paraná espanhol. Os objetivos principais eram afugentar os espanhóis da localidade e capturar indígenas para trabalhar em áreas agrícolas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, especialmente em canaviais. Estima-se que um total de 100 mil índios foram afetados pelas bandeiras, sendo 15 mil mortos, 60 mil escravizados e 13 mil se perderam ou fugiram mato adentro. Além disso, perto de 12 mil foram salvos pelos jesuítas.

Esse processo durou até 1631, quando todas as missões jesuíticas foram destruídas ou abandonadas. A cidade espanhola de Villa Rica foi sitiada por três meses pelos paulistas e arrasada em 1632 e a Ciudad Real del Guairá foi abandonada praticamente no mesmo período, pois os habitantes temiam o ataque dos bandeirantes. O efêmero povoamento espanhol no estado sequer deixou vestígios na formação populacional paranaense.

Do lado português, na faixa litorânea, brotava o medo de que os espanhóis avançassem para o leste do estado. Além disso, a necessidade de mão-de-obra escrava indígena se fazia presente. Nesse contexto, em 1628, o bandeirante Antonio Raposo Tavares iniciou a ação de captura de indígenas na localidade.

Diversas ações bandeirantes continuaram em regiões próximas ao Guairá até 1631, cujas missões eram saqueadas, queimadas e destruídas. Muitos missionários fugiram em direção às atuais regiões do Paraguai e Argentina com índios transportados em balsas pelos rios Paranapanema e Paraná. Com as missões enfraquecidas, as cidades espanholas do Guairá foram destruídas em 1632. Foi assim que a ação dos bandeirantes culminou com a consolidação total do Paraná como parte da colônia de Portugal, caindo por terra um provável legado espanhol no estado.

História recente

Entre os anos 1910 e 1920, segundo a pesquisadora Blanca Hernando Barco, um grande número de espanhóis chegou ao Brasil fugindo da guerra, da fome e da miséria que atingia toda a Europa. Vinham com contratos de trabalho para atuar nos cafezais de São Paulo. Constatou-se que, após o término dos contratos, muitas famílias se mudaram para o Paraná em busca de nova vida. As décadas de 1950 e 1960 registraram a maior onda migratória que o Paraná já recebeu. Famílias inteiras vieram tentar nova vida fugindo da instabilidade econômica, falta de trabalho, pobreza e da repressão política da ditadura de Francisco Franco, que durou 40 anos. Os espanhóis que se instalaram na capital, se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais. Segundo Blanca, hoje existem 10 mil espanhóis natos no Paraná.

9 de junho de 2014

Visita real ao Parque do Lago, em Campo Mourão


No seu Campo Mourão Comunidade, Felipe Duarte postou imagens de uma visita ilustre em nosso Parque do Lago: Garças Reais.

Os Quero-Quero também admiraram a presença real no Parque do Lago 

Vejam só que o que ele escreveu:

Durante esse final de semana (07/06) foi registrado a presença da ave Garça Imperial no Parque Joaquim Teodoro de Oliveira, uma especie que é normalmente encontrada em terras pantanosas e pântanos no sul e centro da Europa, migrando de inverno para África.


Segundo o wikipedia,  a Garça Imperial é uma ave ameaçada de extinção com nível de status: Em Perigo.


Santana e Juanes - "La Flaca"

Juan Esteban Aristizabal Vásquez (Medellín, 09/08/1972) conhecido como Juanes, é um cantor, compositor e saxofonista colombiano.

Carlos Santana todos sabemos muito bem quem é...

"La Flaca" é o primeiro single do álbum Corazón, o vigésimo terceiro álbum de estúdio da banda estadunidense Santana, lançado em 6 de maio de 2014. O disco tem colaborações com diversos artistas como Gloria Estefan, Ziggy Marley, Samuel Rosa, além de Juanes.