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2 de julho de 2014

Todo ano, um medonho oceano de cobras se reúne no Canadá


Toda primavera do hemisfério norte, as florestas canadenses de Manitoba tornam-se um mar de cobras se contorcendo – um verdadeiro pesadelo.

Esse emaranhado de milhares de cobras (T. s. parietalis) é considerado o maior do mundo. O evento fascinante ocorre no Narcisse Serpente Dens, a poucos quilômetros ao norte de Narcisse, na província de Manitoba.


O que torna Narcisse o local favorito dessa reunião? A resposta a essa questão remonta à era Paleozoica, quando a área de Manitoba era coberta por um antigo oceano. A água já não existe mais, mas o leito do oceano ainda está lá – camada sobre camada de rocha calcária cobre a região com milhares de fendas naturais, túneis e cavernas. A água da chuva se infiltra através dessas fendas e forma sumidouros.

As cobras, que possuem sangue frio, amam estes buracos, que são perfeitos para a hibernação durante o inverno canadense, com temperaturas que chegam a menos 40 graus Celsius. Então, elas migram a esses buracos, se escondendo do frio.


Como existem poucos buracos e muitas cobras, dezenas de milhares delas se enrolam em apenas um sumidouro do tamanho de uma sala de estar comum – cada poço tem cerca de 35 mil cobras e a área geral é um “oceano” de mais de 250 mil cobras.

Os animais ficam lá durante todo o inverno, só saindo de suas “tocas” no final de abril ou início de maio, quando a neve derrete.


No passado, a população de cobras em Narcisse era quase o dobro do que é hoje. Foram as condições climáticas terríveis de 1999 que mataram milhares delas antes que pudessem chegar a seus locais de hibernação.

Uma das razões pelas quais as cobras não chegam aos buracos é que elas têm que atravessar uma estrada movimentada para alcançá-los. Muitas cobras são esmagadas por veículos em alta velocidade ou atrasadas no seu objetivo de chegar os sumidouros. No passado, a grande população de cobras compensava essas perdas, mas o inverno de 1999 causou uma diminuição significativa da população.

Para combater o problema, as autoridades canadenses construíram túneis sob a rodovia para que as cobras não tenham que atravessá-la, bem como colocaram sinais para alertar os motoristas a desacelerar para evitar o esmagamento de cobras.


Por mais horrível que essa cena pareça para alguns (eu incluída), o mar de cobras é na verdade um evento turístico bastante popular. Plataformas de observação foram construídos ao lado dos buracos especificamente para visitantes apreciarem as cobras, que são um grande sucesso com as crianças em particular. [Revoada]

16 de junho de 2014

Torcedores ofendem a Dilma e não a presidência da república

Sou daqueles que entendem que o cargo da Presidência da República, ou qualquer outro, merece o respeito. Já fiquei revoltado com o ex-presidente Collor que xingou alguém publicamente (não lembro quem) e estava chateado com as recentes agressões verbais contra a presidente Dilma nos estádios brasileiros. Se  isso me incomoda, eu que sou totalmente contra os absurdos cometidos contra o nosso país nesses doze anos, imaginem então aos simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, especialmente aqueles cegos, também conhecidos como idiotas uteis, que só vêm os pequenos e raros acertos do governo federal nos últimos anos. Claro que eu também aprovo os acertos do PT, mas eles são muito raros mesmos e nem consigo lembrar de um único para citar aqui. 

Enfim, acabei encontrando nas redes sociais uma frase que pode muito bem explicar esse 'fenômeno' dos xingamentos. Vejam abaixo:


Só para não deixar em branco e não esquecer que o agredido de hoje já foi o agressor de ontem, replico nota da Folha de São Paulo de 1993, quando Lula, então presidente do PT, xingou o presidente Itamar de FDP. Depois ele se retratou e disse que não queria ofender o presidente da república. Tenho certeza que o torcedores no estádio também só queriam ofender a incompetência, descaso, falta de transparência e inoperância de Dilma, nunca a presidência da república.