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10 de março de 2015

Banda Municipal no desfile de 10 de outubro de 1967

Do álbum do Jayminho Bernardelli no Facebook, foto de 1967 mostra a Banda Municipal dando as boas vindas ao ex-prefeito Milton Luiz Pereira durante um desfile de aniversário de Campo Mourão. Ao fundo, as principais lojas da cidade já localizadas na Avenida Capitão Índio Bandeira.

A Banda Municipal tinha à frente os irmãos Antonio e Pedro Biagio, esse último foi meu professor nos primeiros anos de Colégio Estadual. Com ele aprendi os principais hinos brasileiros. 

Campo Mourão/PR - 10/10/1967

Seu Joselino Barbacena na Escolinha do Professor Raimundo


Antônio Carlos Pires (Rio de Janeiro, 01/01/1927 — Rio de Janeiro, 28/02/2005) foi um ator e humorista brasileiro.

Foi um dos humoristas pioneiros do rádio brasileiro, atuando na rádio Mayrink Veiga, nos anos 40. Estreou no cinema em 1953, em Santa de um Louco, de George Dusek. Celebrizou-se na Escolinha do Professor Raimundo, onde interpretava Joselino Barbacena, um aluno oriundo da cidade mineira de Barbacena que sempre tentava inutilmente se esconder do professor Raimundo. Atuou nesta de 1990 a 1994.

Sofrendo do Mal de Parkinson, parou de atuar pela dificuldade em decorar textos. Em 2002, perdeu a capacidade de falar. Faleceu três anos depois.

Ele era pai da atriz Glória Pires.


6 de março de 2015

Na casa dos meus pais com Benísis e Maurício de Lima Fabri - 1979

Mais uma do álbum do meu mano Wander, que mostra eu com meus primos Benísis e Maurício de Lima Fabri na casa de meus pais. Ao nosso lado, o Tommy, nosso cão de guarda e companhia que vivia dando corridão nos amigos que me visitavam. Bons tempos! bela cabeleira!!!

Benísis, para quem não sabe, é a união de Benedita e Ísis, nomes das avós da minha prima. Benedita, a Mãe Dita, mãe de meu pai, faleceu muito novinha aos 47 anos.  

Luizinho Ferreira Lima com Benísis (no colo) e Maurício Lima Fabri e o cão Tommy - Campo Mourão/PR - 1976

5 de março de 2015

Açougue Estrela futsal, um time para dar medo nos adversários...

Açougue Estrela Futsal - Cancha Tagliari - Campo Mourão/PR (1974/75)
(da esq. para a direita) Arlindo Piacentini, Flávio Marques, Carlos Vinícius Zagoto, Jordão Ferreira da Silva Sobrinho, Pedro Ivo Szapak e João Maria Ferreira (in memorian) 
Do álbum do Jordão Ferreira da Silva Sobrinho, que atualmente mora no Pará, foto mostra esquadrão que representou o Açougue Estrela num campeonato de futsal nos primeiros anos da Cancha Tagliari, no início dos anos 1970. 

Vanderley Tagliari, o irmão mais velho da família da dona Iris e do seu Itachir, era o proprietário do Açougue Estrela e montava timaços para os disputados campeonatos da então mais moderna quadra esportiva da cidade. Construída pela própria família Tagliari, a quadra tinha como novidade o piso feito em cimento queimado e não em piso asfáltico como as do Clube 10, Estádio RB e Colégio Estadual.

Meus joelhos e tornozelos atualmente me 'dizem' que não, mas era uma delícia jogar naquela quadrinha feita com recursos próprios dos manos Carlão, Itamar, Vanderley, Luizinho e Sônia. Quem faria isso hoje em dia?

Como sou um pouco mais novo que eles não tive o prazer (!?) de jogar contra. Enfrentar Jordão, Arlindão, Zagotinho e Pedro Ivo num mesmo time era para poucos. KKK. Flavinho, Zagotinho e João Maria se destacaram muito mais como jogadores de futebol de campo. 

Arlindo Piacentini tinha um dos chutes mais potentes do mundo. Uma vez vi ele quebrar o vidro do banheiro do Colégio Estadual após um chute a gol disparado da quadrinha do colégio, que me parecia ficar a quilômetros de distância.

Afifi, esposa dele, fofa como sempre, comentou no Facebook sobre as belas pernas do agora cartorário na vizinha Iretama. Só ela mesmo!

Jordão diz que nesse dia faltaram os outros atletas da equipe: O próprio Vanderley Tagliari (in memorian), o Nivaldo "Padeirinho" da Silva (in memorian), o João Carlos "Tiguera" Marques e o Joel "Kid Pancada" (in memorian). 

Na foto aparece o João Maria, infelizmente também falecido, mano do Santo Antonio, que jogava futebol de campo como poucos (no futsal ele se virava também, mas não tanto como no campo). O ginásio de esportes do Jardim Santa Cruz, aqui em Campo Mourão, leva o nome do saudoso João Maria.

4 de março de 2015

Tradicional pose no Foto Seki, nos anos 1960

Vai me dizer que você não tem uma foto dessa? Pois sou eu, puro beiço, lá em 1964, ou 65, posando para as lentes do cada vez mais jovem Luiz Seki. Tenho outra que todos também têm: posando falando ao telefone. Encontrei essa mexendo nos arquivos de meu mano Wander.  

Se tiver uma dessa, envie para filmaluiz@gmail.com para mostrarmos aqui no Baú.  

Luizinho Ferreira Lima - Foto Seki - anos 1960 - Campo Mourão/PR



27 de fevereiro de 2015

O sucesso do handebol de Campo Mourão nos Jeup´s de 1979

Publico fotos da equipes do Colégio Estadual Professor  de Campo Mourão que se sagrou campeão e do Colégio Afirmativo (atual Integrado) que conquistou o terceiro lugar nos Jogos Estudantis da Upes (União Paranaense dos Estudantes), realizado aqui em nossa cidade em 1979.

A partida semifinal foi uma das mais emociantes que já joguei. O timaço do Estadual nos venceu nas cobranças de sete metros, após empate no tempo normal e na prorrogação. 

Bons tempos aqueles em que se montava duas ou mais equipes de handebol em nossa cidade apenas com atletas mourãoenses. Fruto de trabalho sério nas categorias de base e muito intercâmbio com outras equipes. 

Colégio Afirmativo - 3º colocado nos Jogos Estudantis da Upes (Jeup´s)
Em Pé: Walmir F. Lima, Francismar, Cézão Bronzel, Luiz F. Lima, João Silvio Persegona e Walcir “Dula” F. Lima
Agachados: Toni, Neucir da Silva (in memorian), Waldemor Vigilato Júnior, Edgar “Gato”, Adilson Persegona e Marcos Ferrari.

Colégio Estadual de Campo Mourão - Campeão dos Jeup´s 1979
Em Pé: Betinho Nogarolli, Getulinho Ferrari, Luis Carlos Prates, Hudre e João Barbosa
Agachados: Edson Afonso, Ubirajara 'Birão', Ubiraci, Jefferson, Guilherme Maillard e Ricardo “Bruca” Costa.
Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em abril de 2005.

23 de fevereiro de 2015

No Country Clube, anos 1980

Do álbum de meu mano Wander, foto dos anos 1980 mostra cerimônia de abertura de um campeonato interno no Country Clube de Campo Mourão, com destaque para a equipe que contava com meu pai como 'atleta'.

Além do seu Irineu, destaco as presenças dos amigos queridos Moacir Gozer, Jadir Ribeiro, Sidney Likes, Edmilson Zarpelon e José Tadeu Nunes, os dois últimos infelizmente já falecidos. 

O odontólogo Edmilson era um brincalhão de primeira, divertidíssimo como poucos. Pela 'pinta' dele na foto percebe-se que ele entrou em campo apenas por gozação, só pode!

O produtor rural Tadeu Nunes, pai do deputado estadual Márcio Nunes, faleceu um 1986, lá mesmo no Country Clube, durante um pelada de futebol com amigos de Guarapuava (no mesmo dia, ele tinha se sentido mal assistindo a partida que eliminou o Brasil da Copa de 1986, quando os brasileiros foram eliminados pelos franceses na disputa de pênaltis). Tadeu e meu pai eram grandes amigos! 

Tenho a impressão que entre o Vargas e o Moacir quem aparece é o César Caldas.

Por anos o Country realizou disputados campeonatos internos de futebol suíço com a participação de vinte, trinta equipes. Bons tempos!


1- Irineu Ferreira Lima, 2- Jadir Ribeiro, 3- Edmilson Zarpelon (in memorian), 4- Sidney Likes, 5- Moacir Gozer, 6- Vargas e 7- José Tadeu Nunes (in memorian)
Country Clube de Campo Mourão - anos 1980 

20 de fevereiro de 2015

Bolas foras do handebol mourãoense

Sebastião Mauro, Walcir Ferreira Lima e Marcelo Silveira - 1983
Esta semana recebi e-mail do professor Idê querendo ajuda para contar a história do handebol de nossa cidade e, por isso, nesta edição, rememoro algumas passagens pelo esporte, que hoje é o mais praticado nas escolas brasileiras.

Faço parte dos primeiros praticantes da modalidade em nossa cidade, juntamente com os irmãos Arnaud e Marcelo Silveira, Sebastião Mauro, Jair Grasso, João Silvio Persegona, Marcão Alcântara, Ricardo Grabowski, Fernando Duglosz, Marquinhos Pelizzer, João Barbosa, David Miguel Cardoso...

Muitas foram as nossas conquistas, tanto no masculino como no feminino. Mas, não sei por que, o que me vem mais na memória, nesse momento, foram “bolas foras” que proporcionamos justamente na época em que nosso handebol era um dos mais fortes do Paraná.

Equipe que representou a cidade na primeira vez que Campo Mourão sediou um Jogos Abertos, em 1976. Recheada de atletas importados, terminou com a medalha de prata. 
Em 1976, na primeira vez que Campo Mourão sediava um Jogos Abertos (Jap´s), nossos dirigentes optaram por importar atletas de fora em detrimento de muitos atletas locais (prática comum até hoje, infelizmente) e conquistaram a medalha de prata.

Equipe mourãoense que ficou em segundo lugar nos Jogos Abertos do Paraná de 1977, em Arapongas
No ano seguinte, em Arapongas, contando apenas com atletas radicados em nossa cidade conquistamos a mesma posição do ano anterior. A bola fora aqui foi proporcionada principalmente por nós atletas que, no jogo final, contra uma equipe de basqueteiros, isso mesmo basqueteiros de Cornélio Procópio, perdemos um sem número de pênaltis (no handebol, sete metros) e acabamos derrotados por apenas um gol. Isso sem falar  de um passeio debaixo de chuva, na manhã da decisão, por um clube de campo, que nos obrigou a cair da cama bem cedinho depois de uma semifinal barra pesada na noite anterior.

O maringaense Zé Luiz depois defendeu as cores mourãoenses.
Na foto, ele ao lado do meu mano Walmir
Em 1978, nos Jap´s em Maringá, éramos disparados os melhores, e depois de passar por vários adversários, na semifinal enfrentaríamos a equipe da casa, no jogo mais esperado do evento. Tudo bem, tudo bom, se alguém não se queixasse de dor muscular e, então, resolveram que nós, com idade média de 18 anos, deveríamos tomar alguma coisa para tirar as dores. Numa farmácia, sem nenhuma orientação médica, aplicaram um relaxante muscular que tirou todo nosso reflexo e fez com que perdêssemos de maneira ridícula um jogo que não era garantido que ganharíamos - Maringá sempre foi muito forte nessa modalidade -, mas que poderia ser muito mais disputado, isso poderia. Lembro sempre do Zé Luiz, o Zé Cuié, ala direita maringaense, passando por mim e eu só reagindo quando ele já voltava comemorando o gol. Acabamos decidindo e ganhando o terceiro lugar e os maringaenses levaram o caneco. 


Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em novembro de 2005. 

12 de fevereiro de 2015

Drone sobrevoa Auschwitz e mostra o campo de extermínio nos dias de hoje


A BBC fez um vídeo arrepiante com um drone sobrevoando o campo de concentração de Auschvitz-Birkenau, na Polônia. Essa filmagem é lançada em meio ao aniversário de 70 anos da libertação de Auschwitz-Birkenau pelas tropas aliadas, fato ocorrido em 27 de janeiro de 1945. A data da liberação se tornou o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. O local atualmente abriga um museu e um memorial.



Via Sedentário e Hiperativo

11 de fevereiro de 2015

Campo Mourão, anos 1950 -60

No Facebook, Jayminho Bernardelli postou as fotos abaixo, algumas delas pertencentes ao acervo do escritor e historiador Jair Elias dos Santos Júnior, que mostram a Campo Mourão dos anos 1950-60, e eu as compartilho por aqui.

Barragem da Usina Mourão. Idealizada em 1949, ela só ficaria pronta e inaugurada em 1964

Prefeitura Municipal de Campo Mourão (este seria o terceira sede do executivo mourãoense)  

Sapataria Paulista, sempre no mesmo endereço na Avenida Irmãos Pereira

Vista aérea de Campo Mourão - 1964 

9 de fevereiro de 2015

Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense - 1972

Foto mostra uma formação da Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) que disputou o Campeonato Paranaense de Futebol de 1972.

Tive o prazer de conhecer alguns dos personagens. 

Zinho encerrou a carreira em Campo Mourão, onde, por anos, foi funcionário do DER local. Ele já faleceu.

Dirceu Mendes, que daqui saiu para o Londrina e depois fez parte do Grêmio que foi campeão mundial de 1983, continua ligado ao esporte em sua cidade natal, a vizinha Araruna. 

Milton do Ó, que nós íamos nos treino para chamá-lo de Charuto e sair correndo para não apanhar, esteve nos visitando no Clube dos Trinta junto do amigo Pedro Cordeiro.

Valdeci, também já falecido, morava perto da casa dos meus pais, bem no centro de Campo Mourão. Veio para cá oriundo do Cascavel e, depois de sair daqui, fez fama como artilheiro pelo interior gaúcho.

James Klank era craque e jogava muito, fosse no campo ou no futsal. Fez parte dos anos de ouro da Associação Tagliari. Ele reside atualmente em Toledo, aqui no Paraná.

Jorginho também era nosso vizinho e vivia na oficina de meu pai (ele tinha um Gordini. Entenderam o por que da oficina?). Clique na imagem para ampliar.      

AERM - 1972
em pé (da esq. para direita): Olavo, Zinho, Oronildo, Charrão, Dirceu Mendes e Milton do Ó
agachados: Wilson, Valdeci, James, Peter e Jorginho

22 de dezembro de 2014

Mourãoenses campeões de handebol no Metropolitano Estudantil de Curitiba - 1978

Ricardo Alípio Costa
1978. Ricardo Alípio Costa, Dagoberto Lüdek, Neyzinho Kloster e eu fazíamos cursinho em Curitiba. Quando soubemos da realização dos Jogos Metropolitanos Estudantis de Curitiba procuramos nossos colégios para saber como participar na modalidade de handebol. No Positivo, onde estudava junto com o Ney, fui preterido pelo treinador da equipe e esnobado pelo melhor atleta do colégio, que por sinal estudava na mesma sala do Terceirão comigo.  No Dom Bosco, Ricardo, o Bruca, e Dagoberto foram informados que o colégio não teria equipe no handebol masculino.

Fomos então convidados para treinar com o Colégio Estadual do Paraná. O treino era feito em quadra descoberta e piso de asfalto. O primeiro jogo-treino foi contra o Colégio Barddal na quadra deles. Foi um passeio, fizemos gols de todos os jeitos, resultando no convite para representarmos o Estadual na competição.

Como não pertencíamos ao Colégio Estadual eles nos matricularam em cursos noturnos. De sacanagem, fui inscrito no curso de Técnicas Culinárias, ou algo assim. Sofri na mão dos amigos por causa do ‘curso escolhido’.

Na verdade o time era uma verdadeira seleção, com os quatro mourãoenses ao lado de craques como Gabriel Carazzai, Carlinhos, Armando Kolbe Júnior, Mitsuashi. O goleiro Armando e o armador Gabriel anos depois representaram Campo Mourão em competições de alto nível.

Armando Kolbe Jr.
Os comentaristas esportivos da época diziam que era um torneio feito para duas equipes disputarem a final: Positivo x CEFET, este último treinado pelo falecido professor Mauro Rodinski, então técnico da Seleção Brasileira. Estas duas equipes contavam com atletas de ponta e técnicos renomados e estudiosos, enquanto nossa equipe, reunida a poucas semanas da competição, era treinada por técnico muito apaixonado pela modalidade, porém modesto se comparado aos treinadores de Campo Mourão.

Na primeira rodada jogamos contra o poderoso CEFET no Ginásio do Tarumã em noite inspirada do nosso time. Nós, os quatro mourãoenses, não sentimos o peso da partida nem da rivalidade entre os curitibanos do CEFET e do nosso time. Jogamos como se estivéssemos treinando no ginasinho JK. Para irritação do professor Mauro Rodinski, vencemos com certa facilidade, estando à frente do placar o jogo inteiro.
Gabriel Carazzai Jr.

Na rodada seguinte, também no Ginásio do Tarumã perdemos para o Colégio Positivo por um escore apertado lançando a sorte das três equipes para o último jogo entre o CEFET e o Positivo no Ginásio da Praça Oswaldo Cruz.

O jogo teve cobertura da TV Iguaçu e as torcidas das duas escolas rivais (CEFET e Positivo) lotaram o ginásio. O CEFET deveria vencer o Positivo por uma diferença de seis gols e ao Positivo bastava uma vitória simples para sagrar-se campeão. O CEFET venceu, mas por uma diferença de quatro gols consagrando o Colégio Estadual do Paraná como o grande vencedor do torneio. Nossa equipe foi assistir ao jogo como se estivesse indo ao cinema, de calça jeans, camiseta e tênis.

Ney Kloster Jr.
No pódium as três equipes perfiladas. Nós ao centro de calça jeans e camiseta (medalha de ouro), ao lado de duas equipes que pareciam ter saído de uma guerra (detonadas), medalha de prata para o CEFET e medalha de bronze para o Positivo. 

Fomos muito elogiados em uma mesa redonda promovida pela TV Iguaçú, especialmente pelo Professor Rodinski que acreditava que tínhamos nos preparado muitos meses antes da competição contemporizando os palpites em sua equipe do CEFET.

Luizinho Ferreira Lima
Eu me diverti muito, por mais de uma semana, quando chegava de manhã no Positivo e praticamente esfregava a medalha na cara do craque do colégio que me esnobou. Sentávamos na mesma fila, ele na ponta e eu no meio, e como sempre cheguei atrasado ele era obrigado a ‘me engolir’. Mas ele tirava de letra, principalmente depois que nos encontramos meses depois nos Jogos Abertos do Paraná, ele representando Nova Esperança e eu e Ricardo as cores mourãoense, e demos um ‘chocolate’ no time dele.

Já publicada anteriormente aqui no Baú, essa conquista foi narrada com a ajuda do Ricardo "Bruca" que tem uma memória invejável. As fotos são do Facebook dos amigos (algumas peguei sem permissão). 
Estamos tentando localizar o Dagoberto Lüdek. Se alguém souber dele, por favor nos avise. Queremos a presença dele no encontro que vamos realizar em maio de 2015 para comemorar os 40 anos do handebol em Campo Mourão.

1 de dezembro de 2014

Madrugada EC - Campo Mourão/1966

Publico novamente matéria originalmente postada no semanário Entre Rios, em maio de 2006, que mostra uma das formações da equipe do Madrugada Esporte Clube, que reunia ótimos jogadores e, principalmente, grandes amigos. 

Macuco, Revemar Alves da Silva, era o seu idealizador e o responsável pela agenda da equipe. Clique na imagem para ampliar.

Madrugada Esporte Clube - Campo Mourão/PR - 1966
em pé (da esq. para a direita): Marcos Fancklin, Chico Alencar, Tadeu Nunes (in memorian), Luiz Carlos Klank (in memorian), Capitão Artur e Ilton Santin (in memorian)
agachados: Augusto Carneiro, Olavo, Rui Miguel (In Memorian), Irineu Ferreira Lima, Antônio Fabrício "Canhoto" das Neves e Revermar "Macuco" Alves da Silva



27 de novembro de 2014

Tupamaros na quadra de futsal do Estádio RB - 1970

Gilmar Fuzeto publicou em sua página no Facebook foto dos Tupamaros, a primeira equipe com a qual participou de um campeonato de futsal (naquela época ainda era futebol de salão), em 1970.

Nessa época os jogos eram realizados na quadra de asfalto do Estádio Municipal Roberto Brzezinski, que ficava mais ou menos onde atualmente está a piscina municipal. Os tênis de hoje naquela quadra áspera não aguentariam mais de uma partida. Já os Conga...  

José Zelner era o dono do time e pelo chapéu já devia imitar aquele coronel dono do União Bandeirantes (Meneghel). Zelner é um dos sócios fundadores do Clube dos Trinta e faz tempo que não aparece por lá para ver os amigos e 'jogar conversa fora'. 

Pedro Cordeiro é bancário em Campo Mourão e gosta de pregar uma peça nos amigos (confirma Versi?). 

Carlito Roeder está morando no norte do Brasil. Mudou para lá para ficar perto da filha que é Juiza de Direito em Rondônia. 

Paulo Gilmar Fuzeto, professor de educação física, atualmente é o gerente geral da Arcam, a associação dos funcionários da Coamo.

Jorge Kiwel é produtor rural em Campo Mourão e é outro que está devendo umas visitas nos Trinta.

Ezoel Pereira mudou-se para Balneário Camboriú (acho que vou eu visitá-lo), onde ganha a vida como ganhava aqui, no ramo imobiliário. Ele é aquele que disse que quando a contusão era na batata da perna sarava em poucos dias. Agora que é panturrilha leva uma eternidade.  

Joaquim Tomadon, o Da Guia, reside em Curitiba. Se alguém ainda não sabia por que o apelido Da Guia, a foto esclarece ao mostrá-lo muito parecido com o Ademir da Guia, craque do Palmeiras dos anos 1960/70 (vejam abaixo).     


Tupamaros - Estádio RB - 1970
em pé: José Zelner, Pedro Cordeiro, Carlito Roeder e Paulo Gilmar Fuzeto
agachados: Jorge Kiwel, Ezoel Pereira e Joaquim "Da Guia" Tomadom
Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros (MLN-T), ou simplesmente Tupamaros, foi uma organização marxista-leninista uruguaia de guerrilha urbana , que operou nas décadas de 1960 e 1970, antes e durante a ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). Por que eles colocaram esse nome ninguém sabe dizer e eu não entenderia fosse qual fosse a razão. kkk

Ademir da Guia

21 de novembro de 2014

"Se metidando' no torneio da Comcam

Na primeira vez que disputei um campeonato adulto de futebol de salão (futsal), pela Associação Tagliari, tive a felicidade de ser campeão paranaense.  Conquistamos, de forma invicta, a Taça Paraná (atual Chave Ouro), jogando contra as seis principais equipes do estado, em Paranavaí, em 1979. Eu era o mais novo da turma e, por isso mesmo, era protegido por todos. Jogar ao lado do Carlão Tagliari, Ione Sartor, Ivando “Rancho” Capato, Beline e Gilmar Fuzeto fazia com que as difíceis vitórias daquele campeonato não parecessem tão difíceis assim. E isso, claro, inflava ainda mais o meu ego, que não era pequeno!   

Ione Paulo Sartor e Ivando "Rancho" Capato
Já era difícil me aturar pelo simples fato de jogar pelo Tagliari, imaginem campeão paranaense, então! Amigos me diziam que eu jogava bem (confirmando o que eu também pensava! Sentiram a metidez?).

Luizinho F. Lima
Logo após nossa conquista, um torneio foi realizado em Araruna, aberto à participação de municípios da Comcam. Para quem tinha vencido a Demafra de Paranavaí, a Valmar de Maringá, o Clube dos Oficiais de Curitiba seria fácil ganhar das pequenas cidades vizinhas, assim pensei, e seria boa oportunidade para mostrar toda a minha qualidade. 

Na verdade, o evento era para mostrar ainda mais o Tagliari para região. Seria realizado de forma eliminatório para que um número maior de equipes enfrentasse-nos.

Carlão e Itamar Tagliari e Paulo Gilmar Fuzeto
Na quadra descoberta do único Clube de Araruna enfrentaríamos, na estréia, o time de Quinta do Sol. Quando entro no vestiário, mais metido que ganso novo, observo que alguns adversários usam tênis inapropriados para o futsal e, absurdo e engraçado, amarram o cadarço na canela.

Lógico que não gozei deles, mas no nosso vestiário não parava de ironizá-los. 

A torcida, que se espremia em volta da quadra, era toda para o adversário, que de cara abriram o placar. Com muito esforço, empatamos. Eles desempataram, nós empatamos. E foi assim até o final do jogo. Eles passavam na frente – sempre com gol daqueles que amarravam o cadarço na canela – e nós sofríamos para empatar. No final, vitória deles, por quatro a três, para delírio da maioria. 

Nunca mais julguei ninguém pela maneira de se trajar.

No final daquele ano, 1980, nos sagramos bicampeões paranaenses invictos.

[publicada originalmente no semanário Entre Rios, em outubro de 2005]

7 de novembro de 2014

Os radialistas mourãoenses. Viva!!!

7 de novembro é o Dia do Radialista. Para comemorar e render homenagens mostro amigos com os quais trabalhei em Campo Mourão e outros que tive a honra de conhecer. Mais abaixo, republico uma resenha sobre a primeira vez que tive que demitir alguém lá na Rádio Colmeia AM.

Adinor Cordeiro, o Jiboia (in memorian)

Antônio Kienen (in memorian)

Ely Rodrigues e Anisio Morais

Nelson Silva, Félix Souza e Carlos Roberto Soares

Gerson Maciel

Ilivaldo Duarte

Luiz Claudio Vieira de Moura

Manoel Rodrigues Correia

Wille Bathke Jr.
IVO E MINHA PRIMEIRA DEMISSÃO

Sem nunca ter entrado numa Rádio, em meados dos anos oitenta, fui gerenciar a Rádio Colméia AM. Época em que ela foi modernizada e ganhou sede própria no Edifício Antares, graças ao investimento de seus proprietários e do amor que o seu Delordes Daleffe, um dos sócios e o responsável pela administração durante aqueles anos, tinha pela emissora. 

Lá trabalhavam o Anísio Morais, Acir Gonçalves, Antônio “Formigão” Miguel, Sandro Santos, Ivo Reinaldo, Rodrigues Correia, Capitão Teixeira, Coronel Bastião... Uma verdadeira seleção de ótimos locutores, que faziam tudo que uma Rádio deve fazer: informar, divertir, transmitir e, até mesmo, educar.

Compensando os baixos salários que eles recebiam fizemos alguns convênios com a comunidade, trocando publicidades com serviços. Um desses foi com a Associação dos Dentistas, que em troca de mensagens preventivas e educativas, trataram de nossos locutores.

Ivo Reinaldo tinha um potencial proporcional às encrencas que criava. Ótimo redator e com um vozeirão que há muito não vejo nas rádios. Infelizmente bebia demais, chegava de manhã já “tchuco” e mesmo assim os informativos e o Jornal do Meio-Dia iam ao ar com qualidade. Dois fatos contribuíram para que ele fosse demitido: certa noite ele me chama num hospital e diz que precisa de ajuda para providenciar a documentação do falecimento de sua sogra e eu o deixo com o carro da emissora, a folclórica VW/Brasília azul, para resolver o assunto. Junto com a esposa, que também bebia bastante, não só providenciou os documentos como transportou o caixão da falecida, dentro da brasília, até a vizinha cidade de Catuporanga, onde ocorreu o enterro. Pior, quebrou o câmbio do carro e causou um prejuízo enorme numa época em que as finanças estavam todas comprometidas com a nova sede.

Episódio superado, alguns dias depois, entrevistando o presidente de uma grande empresa mourãoense, quebrou o dente dele ao aproximar demais o gravador na boca do entrevistado. Sabe como é, mão trêmula...

Sem perder a pose, desculpou-se e disse: 

- Não se incomode não, doutor Aroldo, passe lá na Colméia que o Luizinho fez um convênio com os dentistas...

Não teve jeito, pela primeira vez na vida tive que demitir alguém, e alguém que eu admirava bastante. 
(publicado originalmente no semanário Entre Rios, em 2006)

5 de novembro de 2014

Mané Garrincha com Willhe Bathe Jr. e Toninho Reinisz em Campo Mourão

Do álbum do Wille Bathke Jr., foto mostra ele ao lado do 'monstro' Mané Garricha e do pioneiro mourãoense, infelizmente já falecido, Toninho Reinisz.

Garrincha -- um dos maiores jogadores de futebol do mundo, assim como Romário em 1994, ele ganhou a Copa de 1962 praticamente sozinho-- esteve em Campo Mourão nos anos 1970 para jogo amistoso de veteranos.

Tive o prazer de conviver com Wille e Toninho. O primeiro foi colega de trabalho na Rádio Colmeia AM. O Toninho foi meu professor nos tempos de Colégio Estadual e, depois, colega nos tempos rádio. A primeira vez que fui convocado para uma seleção paranaense, de futsal, foi ele quem me deu a notícia, dentro da sala de aula. A criança é o filho do Wille, Carlos Henrique Bathke.

Wille Bathke Jr., Carlos Henrique Bathke, Mané Garrincha (in memorian) e Toninho Reinisz (in memórian)

Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28/10/1933 — Rio de Janeiro, 20/01/1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos e o mais célebre ponta-direita da história do futebol. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.

Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Morreu em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo.

4 de novembro de 2014

Belezas mourãoenses: Kelly e Gerli Fontoura

Vejam só como o 'fruto sempre caí perto do pé'. Foto mostra a linda Kelly Fontoura ao lado, da não menos linda, mamãe Gerli.

Assim como o mano Ben-Hur -- aqui já não posso garantir a beleza do mourãoense. hehe -- Kelly vive nos Estados Unidos, em Nova York, mas nunca deixa de desfilar sua graciosidade por aqui. Dias desses fiquei com a impressão de tê-la visto na cidade, mas, distraído como poucos, só me dei conta muito depois. 


3 de novembro de 2014

Aceito ou não o presente de volta?

Na semana passada, brinquei aqui no Baú que ia pedir ao Carlinhos Ribas a devolução da camisa com a qual disputei a final da Taça Paraná de Futsal de 1980 pela Associação Tagliari. Eu o presentei logo após conquistarmos o bicampeonato estadual em Guarapuava. 


Pois não é que o danado quer me devolver o presente! e ainda postou no Facebook a foto da camisa com a qual marquei um gol na decisão. Estou tentado a receber o presente de volta. O que acham?

Para relembrar, republico abaixo a matéria postada originalmente no semanário mourãoense Entre Rios em março de 2006.   


Associação Tagliari: 1980 Bicampeã da Taça Paraná de Futsal (Chave Ouro)

A vitória da ADAP no último sábado sobre o Atlético Paranaense me fez recordar e achar algumas semelhanças com a conquista do bicampeonato paranaense que a Associação Tagliari conquistou em 1980. 

Espero com essa resenha mostrar que uma equipe unida e bem orientada pode vencer equipes mais fortes e melhores estruturadas financeiramente.

Chegamos a Guarapuava com a missão de manter o título de campeão, conquistado no ano anterior em Paranavaí. Alojamo-nos numa sala do próprio ginásio de esportes onde aconteceria a competição. Uma semana inteira de competição, uma semana toda de chuva e no alojamento não havia um só canto que não gotejasse.

Valmar de Maringá, Guarapuava, AABB e Transbussadori, ambas de Londrina, e Círculo Militar de Curitiba foram nossos adversários. Éramos as seis melhores equipes paranaenses sem dúvida alguma, com destaque para o Círculo Militar que contava com um jogador da Seleção Brasileira (Didu) e com uma estrutura de causar inveja até nos dias de hoje. Contrastando com nosso precário alojamento, eles se hospedaram no melhor hotel guarapuavano.

Época de muito amadorismo, nossa equipe contava apenas com o patrocínio da própria família Tagliari e, por isso, economizávamos em tudo que podíamos. E ainda contávamos com inconvenientes (na verdade, compromissos com seus empregos) que impediam que alguns de nossos atletas participassem desde o início da competição. Apenas nos dois últimos jogos contamos com a equipe completa (Hélio Ubialli, então funcionário do Banco do Brasil e apaixonado pela modalidade, conseguiu a liberação dos jogadores em seus empregos e ainda os levou até Guarapuava). 
Um a um os adversários foram sendo derrotados!

Quatro a dois sobre a Valmar (com três gols de sem-pulo do Ione, como só ele sabia fazer!) foi o resultado da nossa estréia. 

Tagliari e AABB de Londrina, que praticamente decidiu quem enfrentaria o Círculo Militar no jogo final, foi inesquecível. Perdíamos por três a um quando o Severo Zavadaniak, um dos que o Ubialli tinha liberado, entrou e, com quatro golaços, virou o jogo para cinco a três. Onde anda o Severo? 

No jogo final contra o Círculo Militar, vitória simples de qualquer uma das equipes daria o título para a vencedora. Empatando, a AABB de Londrina seria a campeã. (Um acordo de bastidores entre londrinenses e curitibanos, com a conivência da Federação, firmou-se que em caso de empate, uma melhor de três pontos seria disputado entre eles para definir o campeão estadual).

Não demos essa chance a eles! Vencemos por dois a zero (um meu, outro do Carlão Tagliari) e conquistamos o bicampeonato e o direito de disputar a Taça Brasil de Clubes Campeões, no ano seguinte em Cuiabá, onde fizemos ótima campanha e ficamos entre os seis melhores clubes do Brasil. Isso tudo com uma estrutura amadora, patrocínio familiar, muito amor à camisa e contando apenas com atletas locais.

Silvio Cintra, David Cardoso, João Miguel Baitala (in memorian), “Beline” Fuzeto, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Ione Sartor e Itamar Tagliari participaram daquela conquista. E o Hélio Ubiali e todas as nossas famílias, é claro!

30 de outubro de 2014

Fertimourão Futsal - 1988

Foto mostra a formação da Fertimourão Futsal que participou do primeiro Campeonato Municipal de Futebol de Salão (atual Futsal) realizado em Campo Mourão.

Pela quantidade de cabelo que eu tinha na época, pelo tamanho da barriga do repórter Levi de Oliveira e do bigode do Gringo, a foto deve ser de 1988/89. Todos mudamos, mas uma coisa não muda nunca: o Foto Seki continua cobrindo os principais eventos da cidade, sejam eles esportivos, sociais, políticos...

Como não enxerguei o Futrika e nem o Santo Antônio lá atrás, nas arquibancadas, devemos ter ganho essa partida. A Mana e o Luís Carlos Eufrásio Prates eu achei.

Carlinhos Ribas
Nossa time era patrocinado pela Teorema Informática, uma empresa do Carlinhos Ribas (esse cidadão aí à direita) e do Tarjânio Tezelli.

Tarjânio reside atualmente em Dourados (MS), onde é conceituado professor do curso de direito da Universidade local.

Carlinhos reside em Guarapuava, onde parece que continua atuando no ramo de informática, mas dividindo seu tempo com seu amor pela criação de passarinhos. Logo que ele se mudou para cá, em meados dos anos 1980, fomos apresentados e ele me falou que já me conhecia. Como sou esquecido demais -- já fui chamado de metido por não cumprimentar alguns na rua-- perguntei de onde, já meio me desculpando, e ele contou, para minha vaidade, que tinha pedido e ganho a camisa da Associação Tagliari que usei na final da Taça Paraná de 1980, quando conquistamos o bicampeonato estadual de futsal lá em Guarapuava. Claro que nos tornamos grandes amigos, mas fico com vontade de pedir a camisa de volta (hehehe). Bons Tempos!

Associação Fertimourão Futsal - 1988
em pé: Levi de Oliveira (repórter), Tião Mauro, Marcelo Silveira, Renan Salvadori, Luizinho Ferreira Lima e Nestor "Gringo"

agachados: Nelson "Ticão" Bueno do Prado, Edilson Bizerra, Robson do Nascimento e Getulinho Ferrari (a criança é o Alexsandro, filho do Tuim)