25 de outubro de 2013

Silvia e Dula no Chico Neto curtindo o Grand Prix de Futsal

Foto do álbum do meu mano Dula mostra ele ao lado da esposa Silvia e da amiga Fernanda Marinho no ginásio de esportes Chico Neto, em Maringá, onde curtiram jogos do Grand Prix de Futsal.

Silvia e Dula são professores de educação física em Maringá [a Flavinha, sobrinha amada, também e o Felipe está nos finalmente da faculdade em Londrina]. Por isso, uso a rede social para matar saudades dos meus queridos. Clique na imagem para ampliar.

(da esq. para a direita) Fernanda Marinho, Silvia Bandeira Lima e Walcir "Dula" Ferreira Lima
Maringá/PR - 2013

Talk Talk - Living In Another World


Talk Talk foi uma banda de new wave e synthpop, formada em 1981, na cidade de Londres. Catalogados junto do movimento da new wave, a banda construiu, ao longo de pouco mais de dez anos de carreira, incursões criativas constantemente distintas, inspiradas por gêneros tão diferentes como a música clássica ou o jazz. Ela foi formada em Londres depois de Mark Hollis (voz, guitarra) ter conhecido o baixista Paul Webb, o baterista Lee Harris e ainda Simon Brenner (teclas). As primeiras gravações em estúdio aconteceram pouco depois, e meses antes da assinatura de um contrato com a editora EMI. The Party's Over, o álbum de estreia foi lançado em 1982. 

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana







Chinesa recebe transplante de rosto que cresceu no seu peito

Médico explica o procedimento / Foto: Reuters
Uma chinesa de 17 anos recebeu o transplante de um rosto que crescera no próprio peito da paciente, em hospital de Fujian (China).

Xu Jianmei, moradora de uma pequena vila de pescadores, teve o rosto gravemente desfigurado em um incêndio quando ela tinha 5 anos, perdendo o queixo, as pálpebras e grande parte da orelha direita.

A chinesa não recebeu tratamento adequado após o acidente, já que a família não dispunha de recursos financeiros.

Ano passado, entretanto, médicos tomaram conhecimento do caso e propuseram desenvolver um novo rosto no peito da adolescente, usando tecido retirado de uma de suas pernas.

"Primeiramente, tiramos um vaso sanguíneo da coxa e implantamos no peito. Depois, inserimos um dilatador de pele abaixo do local onde o vaso sanguíneo havia sido implantado, a fim de produzir o novo rosto", disse o cirurgião Jiang Chenghong, de acordo com o "Global Times".

O último estágio da cirurgia foi concluído na segunda-feira (21/10).


10 regras da vida que você precisa seguir

Algumas regras básicas da vida que não se aprende na escola e nem pela lei. Confira e mande a indireta pros seus amigos:

1. Ao subir numa escada rolante, fique à direita e deixe a esquerda livre para as pessoas com pressa

2. Mastigue de boca fechada

3. Não faça isso se você é o próximo da fila

4. Não pare no meio de uma calçada movimentada

5. Desative o farol alto se você não for a única pessoa na estrada

6. Fique quieto quando outras pessoas estão dormindo. Isso significa mais do que não falar – não bater portas, gavetas e etc

7. Coloque as coisas de volta de onde você as encontrou

8. Segure a porta se tiver vindo alguém atrás de você

9. Cobrir a boca quando tossir ou espirrar

10. No trabalho, não coma nada do que não for seu

(Via: Lista 10)

24 de outubro de 2013

Pato errou e a galera não perdoou





Black Rebel Motorcycle Club - "Lullaby"


Black Rebel Motorcycle Club, ou B.R.M.C., é uma banda de rock psicodélico de San Francisco, Califórnia, mas residem atualmente em Los Angeles. A atual formação é Robert Turner, Peter Hayes e Leah Shapiro. Nick Jago, antigo baterista, saiu da banda para dedicar-se a um projeto solo. Com influências que vão desde Johnny Cash, Iggy Pop and the Stooges, The Doors, Sex Pistols, até bandas britânicas do anos 80, especialmente The Jesus and Mary Chain. Outra influência deles são bandas como My Bloody Valentine e Ride, do estilo musical shoegaze, caracterizada pelo ritmo psicodélico lento. No terceiro disco, Howl, eles incorporam ritmos como folk, blues e gospel. O nome da banda foi tirado do filme The Wild One, filme de 1953, onde Marlon Brando interpreta o líder de um bando de motoqueiros rebeldes. Inclusive usam a mesma caveira pirata com dois pistões no lugar dos ossos em suas jaquetas.

Flamenguista pedreiro fazendo quadradinho tipo borboleta

Para os flamenguistas: Leandro Giovani, Cremauri Rodrigues, Ângelo Sequinel Filho, Krisley, Tino Staniszewski e outros machões de plantão. Surgindo concorrência para as Gaivotas da Fiel!!!

(via:Sedentário e Hiperativo)

Piada da vida real: noiva chinesa 'se confunde' e transa com o padrinho

Uma noiva chinesa se confundiu e fez sexo com um dos padrinhos na manhã seguinte após seu casamento na comarca de Napo, em Guangxi. A mulher disse que só percebeu que o homem na cama não era seu marido após o fim do ato sexual.

Segundo a imprensa chinesa, a noiva estava na cama com o marido, mas levantou para ir ao banheiro. Na saída, desnorteada, a mulher errou de quarto e acabou deitando na cama em que estava o padrinho. O homem começou a cariciá-la, e os dois fizeram sexo.

Ao descobrir que havia mantido relações sexuais com o padrinho, a noiva se desesperou e acusou o homem de abuso. Ela e seu marido pediram uma indenização 20 mil iunes (R$ 7,16 mil), mas o padrinho se negou a pagar a quantia.

Sem acordo, o casal chegou a entrar com uma ação contra o padrinho, mas a Justiça considerou que ele não teve nenhuma culpa, pois foi a mulher quem errou de quarto e manteve sexo consensual, sem perceber que o homem não era seu marido.

O incidente ocorreu no dia 30 de agosto, mas foi divulgado neste mês pela imprensa chinesa. (via: Globo.com)

Separados no Nascimento: Broza e Fred Ward

Osvaldo Broza, escritor mourãoense, e Fred Ward, ator de cinema

Por sugestão do radialista e jornalista Ely Rodrigues (Rádio T FM e Coluna do Ely) posto um 'Separados no Nascimento' do escritor mourãoense Osvaldo Broza e o ator de cinema Fred Ward (Remo, Desarmado e Perigoso). Também acho eles parecidos, só não encontrei uma foto que marcasse mais a semelhança. 

Publico também para contar um 'tirada' genial do Sérgio Kffuri: tomávamos um cafezinho no centro da cidade quando chegou o Broza e o 'turco' sugeriu: - Tenho uma sugestão de título para seu próximo livro, "Entre Versos e Brozas". Não é genial o irmão da Tita e da Rose?

Broza é membro da Academia Mourãoense de Letras. Abaixo, uma crônica dele que foi publicada na Revista Metrópole e que serve para relembrarmos de tanta coisa que teve e ainda existe na Rua Brasil, em Campo Mourão.


Rua Brasil

por Osvaldo Broza, em Crônica e Humor

Cheguei a Campo Mourão no início dos anos sessenta e, desde então, a Rua Brasil tem sido o meu trajeto preferido – e até inevitável por alguns anos. Hoje, é a minha maior fonte de recordações.

Sem precisar os anos e a ordem cronológica dos fatos e sem contar as missas, casamentos, batizados e “santas saídas” na Igreja Matriz e os passeios pelas praças São José e Getúlio Vargas, fiz os cursos Primário e Técnico em Contabilidade no Marechal Rondon e, na frente do colégio, ajudei o meu irmão Aylton a lixar carros na oficina de lataria e pintura do Sr. Aristides Rozanski, tio do advogado e contabilista Miguel Theodorovicz.  O pai dele, Sr José Rozanski era armeiro, no mesmo endereço. Na Prefeitura Municipal, trabalhei em períodos alternados, de 65 a 79. Quem me arrumou emprego na Prefeitura foi o Renato Barbosa, casado com a Dora Perdoncini, que, coincidentemente, moravam na Rua Brasil.

Logo acima da Prefeitura, ficava o Cine Plaza, da família Ferrari, cujo porteiro era o Sr. Mário Arana e onde, além de filmes, assisti a muitas formaturas – inclusive a minha -, eventos políticos, peças teatrais e outras apresentações artísticas.

No mesmo prédio ficava o Restaurante Plaza, do Seu Avelino Piacentini – que o começou – e do Mestre Izidoro, onde comi pizza pela primeira vez. Durante uns quatro anos, no final da década de 80, tive um escritório – Sucursal da Folha de Londrina – no mesmo local onde era o restaurante. Na Barbearia Plaza, no mesmo prédio, fui um dos primeiros clientes do Nelsinho Cabeleireiro, cuja fidelidade dura até hoje, quarenta anos depois, apesar de ele ainda ter que adivinhar para qual lado penteia o meu cabelo. Geralmente erra.

No último andar do prédio da esquina – Edifício Mourão, o primeiro da cidade com três andares, construído pelo Sr. Bruno Ghering, no final da década de 50 – ficava a Rádio Colméia, onde eu subia as escadas pra ver de perto o meu ídolo Zé Mané comandar as tardes sertanejas. E mais tarde, já funcionário municipal, levava um informativo – Atos do Poder Executivo – através do qual eram divulgados o movimento diário da tesouraria – receita e despesa – e a localização das máquinas na região.

Foi, também, onde pedi e não consegui o meu primeiro emprego. A Dona Elza Brisola Maciel não foi com a minha cara.

Tempos depois, nessa mesma rádio, e na mesma Rua Brasil, cheguei a participar de programas de esportes junto com o Wille Bathke Jr. e Anísio Moraes. Inclusive apresentei alguns.

Nas Lojas Renner, no térreo, de Albano Zanini e Bruno Ghering, e do balconista Paulinho Dall Pizzol, comprei a minha primeira camisa “volta ao mundo” e o meu primeiro terno. Na esquina do outro lado – Edifício Alvorada – eu participava das reuniões da Liga Regional de Futebol.

Descendo a quadra, eu frequentava o Banco Nacional, onde o Chilvandre Moreno (Dinho) era um dos caixas; a Santa Casa de Misericórdia; a residência e posteriormente consultório do meu primeiro médico, Dr. José Carlos Ferreira; a Livraria Roma (continua lá, firme e forte), onde eu gostava de bater um papo com o Sr Roberto Teixeira Pinto; a primeira agência da Caixa Econômica Federal - depois Foto Estrela (do Tony Nishimura), depois Foto Gouveia (do Dayton Gouveia) e atual Autoescola Paris, do Ernani Zavadniak; e na esquina o Hotel Mundos, do Seu Vicente, pai do Ernani, onde morou por uns tempos o meu colega de Prefeitura, Irajá Pereira Messias.

O fato é que já passei muito pela Rua Brasil. E continuo passando, muitas vezes sem saber ao certo por que faço isso. Talvez pensando em ver os cartazes do Cine Plaza – dos artistas Zezão Gonçalves e Paulo Colledan – anunciando filmes com Marlon Brando, Charlton Heston, Kirk Douglas, John Wayne, Cantinflas…ou encontrar um guri para trocarmos gibis do Fantasma; ou, ainda, encontrar uma guria para oferecer-lhe uma bala comprada no “bombonière” do cinema. Tudo isso ao som da música: Amores Clandestinos.

23 de outubro de 2013

Santo Antonho e as 'beia oropa'

Dia 20, domingo passado, o amigo comemorou aniversário
No estúdio da Rádio Colmeia AM
(da esq. para a direita): Getulinho, João Nereu, Itamar,
Santo Antonio e Luizinho
Sábado passado, dia 19, ao lado do Itamar Tagliari, do Getulinho Ferrari, do Santo Antonio e do João Nereu, participei do programa Tocando de Primeira do Ilivaldo Duarte, na Rádio Colméia AM, onde relembramos de várias passagens divertidas em nossa época de atleta do futsal de Campo Mourão. Uma delas é essa abaixo, que publiquei originalmente no extinto semanário Entre Rios, lááááá em janeiro de 2006. 

Antonio Ferreira, o Santo Antonio, foi o homenageado de domingo no Blog do Ilivaldo Duarte, de onde 'filei' as fotos aqui publicadas (clique nelas para ampliar).

SANTO ANTONHO E AS BEIA OROPA

Santo Antonio e família
Antonio Ferreira é uma das figuras mais animadas e folclóricas do esporte mourãoense, onde é conhecido como Santo Antonio (o Antonho do título é por minha conta). 

Por muitos anos ele foi nosso companheiro no futsal, onde ele sempre participou como massagista, roupeiro, motorista e, até mesmo, jogador. Figura ímpar, ele sempre está à disposição dos amigos.
Todo o período que jogamos pela Fertimourão, ele foi nosso braço direito e, mesmo sem entender quase nada de massagens, era nosso massagista e companheiro de muitas risadas nas várias viagens que fizemos pelo Estado.

Nele, o mau humor só surgia após nossas derrotas, e como jogávamos para nos divertir, a cara feia durava pouco tempo.

Pau para toda obra, nada o incomodava. Sua única dificuldade sempre foi com a língua portuguesa.

Marcelo Silveira e Renan Salvadori - dois amigos com a maior presença de espírito que já vi - sempre estavam brincando com as frases do Santo Antonho.

Jogando truco o que mais nos divertia não era ganhar dele, mas sim, ouvi-lo mandar embaralhar o baralho: “Baraia o baraio”, dizia ele, e caíamos na risada.

Mas a pérola maior ele soltou numa viagem para Pato Branco, quando uma pedra arrebentou o pára-brisas dianteiro de nosso carro e nos obrigou a dirigir alguns quilômetros sem o dito cujo e com todos os vidros laterais fechados.

Todos calados, atentos com o que poderia acontecer, apesar de seguirmos em baixa velocidade, quando o Santo Antonio manda uma frase sensacional:

- “Já pensou se damos de frente com um Xume de Beia Oropa”.  

Foi preciso que o Renan traduzisse para entendermos que ele queria dizer “Enxame de Abelha Europa”.

A verdade é que ele é um massagista apenas razoável, um bom jogador de truco e a pequena dificuldade com o português nunca o impediu de fazer novas amizades, o que lhe faz muito especial e um grande Amigo (com “A” maiúsculo). 

Jota Quest - "Mandou Bem"


Jota Quest lança o vídeo clipe oficial da música “Mandou Bem”, faixa do novo álbum “Funky Funky Boom Boom”.

Força Aérea britânica divulga vídeo de pouso comandado por passageiro

A Força Aérea britânica divulgou nesta sexta-feira (18) vídeo que mostra o momento em que um passageiro, sem nenhuma experiência em pilotagem de aviões, pousou uma pequena aeronave no aeroporto de Humberside, no centro da Grã-Bretanha, na semana passada.

O episódio aconteceu na noite do dia 8. O piloto desmaiou durante o voo, e o único passageiro do Cessna com capacidade para quatro ocupantes, John Wildey, de 77 anos, assumiu o comando. Sob orientação de controladores de voo, ele conseguiu pousar. O vídeo mostra a aeronave perdendo altitude rapidamente, tocando o solo e indo parar na grama, ao lado da pista.

Quando o piloto, quer era um amigo de Wildey também na faixa dos 70 anos, passou mal e desmaiou, Wildey pediu socorro e foi seguido por um helicóptero da Força Aérea britânica. Os militares tentaram guiá-lo até o pouso antes do anoitecer, mas as tentativas não foram bem sucedidas. No escuro, a missão de orientar o pouso ficou com os controladores de voo.

Posteriormente, o piloto que passou mal foi declarado morto.

O vídeo ainda não está bombando, mas, com certeza, já já estará. Foi um feito e tanto para alguém sem nenhuma experiência! (via: Bombou na Web)

Por que não se deve parar na faixa de pedestre


10 obras de arte que foram perdidas para sempre

Uma obra de arte é considerada perdida quando fontes credíveis, como historiadores e estudiosos, provam que já existiu, mas tem sido destruída ou simplesmente não pode ser localizada em coleções particulares ou museus. Confira dez obras incríveis que foram perdidas pelas mais diversas razões:

1. O Colosso de Rodes: perdido em um terremoto
O Colosso de Rodes era uma enorme estátua do titã grego Helios, a personificação do sol, que foi construída na cidade grega de Rhodes por Chares de Lindos entre 292 e 280 aC. Esta enorme estátua tinha quase 30 metros de altura e ficava em um alto pedestal de mármore. É considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Levou mais de doze anos para ser construída, e estendeu-se de frente com a cidade de Rhodes por mais de 56 anos até que um terremoto a deixou em centenas de pedaços.

2. “O pintor”, de Pablo Picasso: perdido em um acidente de avião
“Le Peintre” (O Pintor), quadro do famoso artista Pablo Picasso, foi perdido no acidente do voo 111 da Swissair, em 2 de setembro de 1998. Além dessa pintura, que foi avaliada em cerca de US$ 1,5 mi (R$ 3 mi), o avião também continha quase meio bilhão de dólares (R$ 1 bi) em diamantes preciosos e outras joias. No caminho do aeroporto de Nova York a Genebra, na Suíça, os pilotos enviaram um sinal de socorro e tentaram fazer um pouso de emergência em Nova Scotia, no Canadá, quando o avião caiu no Oceano Atlântico, matando todos os 229 passageiros a bordo. Apesar de 98% do avião ter sido retirado da água, apenas cerca de 20 centímetros do trabalho de Picasso foram localizados, e nenhuma das joias.

3. Quatorze pinturas de Gustav Klimt: destruídas por nazistas
Gustav Klimt foi um proeminente pintor austríaco cujo trabalho muitas vezes focava na forma feminina. Serena Lederer era uma rica colecionadora de arte vienense, que possuía catorze pinturas de Klimt. Lederer enviou sua coleção ao museu Immendorf Schloss, para mantê-la segura, em 1943. No entanto, ela foi perdida quando o partido nazista colocou o local em fogo, em 1945.

4. “Lírio D’Água”, de Claude Monet: destruída por incêndio
Claude Monet, um dos fundadores do movimento impressionista francês, criou diversas pinturas de lírios d’água no começo em 1883. O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) adquiriu duas dessas pinturas em 1957, apenas para perdê-las um ano depois. Em 15 de abril de 1958, um incêndio no segundo andar do MoMA destruiu a pintura de 5,5 metros de comprimento, juntamente com uma versão menor. Aparentemente, o incêndio foi iniciado quando operários que estavam instalando um aparelho de ar condicionado fumaram perto de latas de tinta, serragem e uma lona. O fogo se espalhou rapidamente. Um trabalhador foi morto e vários bombeiros sofreram inalação de fumaça. A equipe do museu tentou corajosamente salvar as pinturas, mas entre o fogo, o dano da água e a destruição causada pelos bombeiros que trabalharam para controlar o incêndio, a maior foi considerada perda total. Durante três anos, o museu tentou restaurar a versão menor, mas esta também foi mais tarde declarada danificada além do reparo.

5. Retrato de Winston Churchill: destruído por sua esposa
Em 1954, Graham Sutherland foi contratado para pintar um retrato de corpo inteiro de Sir Winston Churchill, o primeiro-ministro do Reino Unido, apresentado em uma cerimônia pública em seu octogésimo aniversário. Sutherland era um pintor modernista, com uma reputação por capturar o lado “real” de seus personagens. Em vez de representar Churchill de maneira imponente, Sutherland o pintou exatamente como ele se parecia, e, aparentemente, nem Churchill nem sua esposa gostaram do resultado. Após a apresentação pública em 1954, a pintura foi levada para sua casa de campo em Chartwell, mas nunca foi exibida. Não foi até a morte de Lady Churchill em 1977 que a verdade foi descoberta: ela tinha destruído a pintura logo após a entrega.

6. “Leda e o Cisne”, de Michelangelo: simplesmente desapareceu
Esta pintura de “Leda e o Cisne” foi criada por volta de 1530 por Michelangelo. A história diz que ele deu a pintura ao seu amigo e aluno, Antonio Mini, que a levou para a França. Mini pode ter vendido a pintura, porque ela foi vista pela última vez na coleção real de Fontainebleau na década de 1530. O pintor da corte, Rosso Fiorentino, pintou uma cópia da obra, que é a única versão existente igual à de Michelangelo. Vale lembrar que esse tema foi comum durante uma época. Da Vinci possui um quadro “Leda e o Cisne”, diferente do de Michelangelo.

7. Panorama do rio Mississippi de John Banvard: cortado em pedaços
A obra acima é outra de John Banvard. Seu grande panorama do vale do rio Mississippi, feito em 1840, foi resultado de meses viajando para cima e para baixo do rio, em um barco, desenhando a paisagem. Ele, então, transferiu os esboços para uma tela enorme. O trabalho acabado media 3,6 metros de altura por 2,4 quilômetros de comprimento. O panorama foi anunciado como a “tela de três milhas” (cerca de 5 quilômetros), um pouco de exagero, e foi levada para uma excursão em todos os Estados Unidos. No final do século 19, o panorama foi cortado em vários pedaços para armazenamento, e as peças nunca foram recuperadas.

8. “O pintor em seu caminho para o trabalho”, de Vincent Van Gogh: destruído por incêndio
Vincent Van Gogh criou quase duas mil obras de arte em sua vida. Esta é uma de apenas seis que sabemos terem sido perdidas para sempre. A obra foi abrigada no Museu Kaiser Friedrich em Berlim, antes de ser destruída por um incêndio durante a Segunda Guerra Mundial. Como era comum a Van Gogh, essa pintura é um de seus muitos autorretratos, que mostram o artista carregando material para pintura na estrada para Montmajour, em 1888.

9. “Primavera”, de Antoine Watteau: perdida, encontrada e destruída
Antoine Watteau foi um pintor francês do início de 1700. Cerca de 1716, Watteau pintou uma série de imagens sazonais para Pierre Crozat, entre elas Primavera, Outono, Inverno e Verão. Destas quatro pinturas, apenas uma ainda existe. “Primavera” foi redescoberta em 1964, apenas para ser destruída por um incêndio dois anos depois, e “Outono” e “Inverno” nunca foram encontradas. Aliás, outra das obras de Watteau, “La Surprise” (cerca de 1718), foi encontrada durante uma avaliação de seguros em 2007. A pintura a óleo foi vendida em leilão em 8 de julho de 2008 por 15 milhões de euros (R$ 44 mi), estabelecendo um recorde mundial para um quadro de Watteau.

10. “O Concerto” de Johannes Vermeer: roubada
Em um dos assaltos mais famosos da história da arte, este quadro de Johannes Vermeer, avaliado em cerca de duzentos milhões de dólares (R$ 400 mi), foi a mais valiosa obra já roubada no mundo. Em 1990, dois ladrões disfarçados de policiais levaram treze peças de arte do museu Isabelle Stewart Gardener Museum, em Boston (EUA). Nenhuma das obras desaparecidas vieram à tona depois disso. “A Tempestade no Mar da Galiléia”, de Rembrandt, também foi roubada nesse dia. (via: Revoada)

21 de outubro de 2013

Pioneiros: Os Piacentini


Dona Lurdes com o Nilson no colo ao lado do seu Avelino
sentados: Namir, Nilmar, Nelita, Ney e Neiva - Campo Mourão/PR - anos 1960
Fotos mostram duas fases da família Piacentini em Campo Mourão. Acima, seu Avelino (in memorian) e dona Lurdes posam com os filhos em meados dos anos 1960.

Na foto abaixo, mais recente, mostra a matriarca ao lado dos filhos já 'grandões'. 

Nilmar, Nilson, Neiva, Namir, Dona Lurdes, Ney e Nelita - Campo Mourão/PR - anos 2010

Em março de 2011, meu amigo Wille postou a matéria abaixo sobre a família Piacentini em Campo Mourão, através de relato da dona Lurdes. 

Avelino Piacentini não entendia de churrasco

Quem nos conta a saga deste gaúcho que não sabia fazer churrasco mas gostava de um bom mate e que teve a churrascaria mais famosa de Campo Mourão é a sua mulher Lurdes, que também tem uma historia linda. “Amei Campo Mourão desde o primeiro dia que aqui cheguei. Hoje vivo feliz, com minha família e com Deus”. 

Avelino Piacentini, viveu a infância num lugar chamado 28. “Ele me dizia que estudou muito pouco porque sabia mais do que a professora.. (risos). Com 8 anos o pai faleceu. Morou e trabalhou com os tios Vitório e Pedro Bambini, em Espumoso. Um tinha fabriqueta de bebidas - que depois o Avelino tomou conta - e o outro lidava com armazém. Ele também trabalhou de pedreiro e sapateiro quando era meninote”, narra dona Lurdes. 

Família - “Minha infância foi maravilhosa. Não tinha tempo para brincar porque mamãe dava aulas. Eu era a mais velha, cuidava da casa, socava arroz no pilão, cuidava do fogão e dos irmãos. Quando chegava sábado eu passeava na casa da nona (avó) Virgínia. Rezávamos o terço de joelhos e formávamos um coralzinho. Tinha um primo (Hermes Laner) que tocava violão e a gente cantaaavaa, atééé e, à noite dançava”, recorda com saudades. “O que eu mais gostava era aquele frango de terreiro cozido com mandioca do quintal e as bolachinhas de polvilho que a tia Lúcia fazia... aiii que gostoso!! exclama dona Lurdes. “Nos fins de semana, as primas vinham de longe e a gente passeava no potreiro (pasto), catava guavirova, uvaia e tomava banho no arroio (riacho). Nós sentávamos na sobra das árvores e contávamos aqueeeelas históóórias. Um dia quase me afoguei!! (rindo muito). Minha prima disse: Olha como eu sento em cima da água!.. eu fui sentar, afundei e ela me acudiu. Riiiaaa... e me disse: Não viu que tô sentada em cima de uma pedra meio fundinha, sua tonga (boba)?! (risos). O pai de Lurdes vendeu o armazém de Santo Antonio e comprou uma serraria em Quebra Dente. “Lá ficamos seis anos. Papai demorou começar a vender aquelas pilhas de madeira. Mamãe era professora. Me levava prá roça e plantávamos batata, mandioca, milho... de tudo. Construímos uma igrejinha e uma escolinha prá mamãe dar aulas. As vendas de madeiras melhoraram e papai progrediu. Ai chegou o padre Augusto Ricci e disse: Agora sim eu vou comer e dormir bem! - Ele contava que dormia em cima de tábuas e só comia mandioca com água!.. Mamãe fazia comida e arrumava a cama dele, bem jeitosinha!”, conta dona Lurdes.

Vida melhor - “Papai começou a ganhar dinheiro e disse que ia educar bem os filhos. Me colocou num colégio muito bom de Passo Fundo, das irmãs Vicentinas, como tem aqui o Santa Cruz. Lá eu terminei o quinto ano. Morei com minha avó Luíza Dalondre, ajudava ela na casa, cuidava de cinco tios pequenos, tirava leite da vaquinha e papai ainda, pagava 100 cruzeiros de pensão prá mãe dele me cuidar. Tinha quatro tias cabeleireiras, muito vaidosas. Elas me deixavam bonita e tiravam muito sarro de mim porque eu trocava o “L” pelo “R”. Na minha casa só se falava em italiano. Na escola aprendi bem o português e parei de dizer grôbo... bicicréta... almário... dinheilo...”, conta sorrindo. Voltou para casa com quase 18 anos e não quis mais falar em italiano. “Papai vendeu a serraria, voltou prá Santo Antonio e comprou outro armazém. Minha mãe parou de lecionar e comecei a ser professora (dois anos e meio) na mesma escolinha onde estudei quando criança. Daí comecei a namorar e já viu, né??!!!... (risos).

Namoro - “Conheci o Avelino numa festa de Santo Antonio, nome do mesmo lugar onde papai tinha armazém. Meu namorado engarrafava pinga e vinho de Chapecó, na fábrica de refrigerante. Papai comprava muito dele e assim a gente trocou uns olhares e começou o namoro que durou dois anos”. 

Seu Avelino e dona Lurdes
Casamento - Casaram-se mesmo contra a vontade do pai da noiva, que achava que a filha era muito nova e tinha que ajudar em casa. “Fomos morar numa casa boa, bem mobiliada. Os móveis eram maciços e tenho minha cama de casal, um armário e uma mesinha até hoje. O marceneiro era o João Montemezzo, que depois veio para Campo Mourão. Meu marido era bem de vida. Nossa segunda casa era de tijolo e chique. Ampliou a fábrica de guaraná, mas jogava baralho. Tinha uns doutores lá que gostavam muito de jogar e não davam folga para ele. O nosso guarda-livro (contabilista) era meu primo Ermenegildo Dolci, que depois veio trabalhar nos Trombini”, conta dona Lourdes. “Nesse tempo, bem antes, o Arlindo (irmão de Avelino) vinha prá cá vender charque e banha de porco e quando voltava falava muito bem de Campo Mourão. Dizia que era um lugar pequeno, de muito mato mas de grande futuro”, revela. “Foi quando meu marido me disse que ia mudar de vida e veio prá cá, sozinho, em 1951, de carro de praça (taxi) com o amigo Revílio Castamante e pararam na Campina do Amoral. Ali moravam os Ferri e o Avelino tinha trabalhado no armazém deles lá em Espumoso”. - Aqui o Fioravante João Ferri e o Ivo Mário Trombini não deixaram o Avelino voltar. Aí já comprou um terreno da prefeitura. O Ferri deu as madeiras, o Ivo e o Armelindo (Trombini) financiaram as telhas... arrumaram carpinteiro e começou a construir a casa ali onde até hoje tem a churrascaria. Fez a armação, o telhado e foi nos buscar." 

Studbacker - "Vendeu tudo lá em Espumoso por 28 mil cruzeiros. Veio com idéia de por uma fábrica de bebida. Um caminhão novo, Studbacker trouxe a mudança e junto vieram mais cinco amigos prá conhecer aqui e todos ajudaram a terminar a casa. No dia que chegamos não tinha vaga no hotel e nos hospedamos na casa da dona Dejanira Hoffman. O Avelino rodou Campo Mourão e não achou água de boa qualidade prá fabricar guaraná. Só tinha uma mina que era na chácara do Reiffur, mas ele não quis ceder de jeito nenhum. Ai o Fioravante falou: por quê tu não montas uma churrascaria. Aqui não tem nenhuma?! – O Avelino respondeu: Como, se eu não sei fazer churrasco?!, brinca dona Lurdes.

Chegada – “Chegamos aqui dia 12 de janeiro de 1952 e já começamos a construir a churrascaria, inaugurada dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Era tudo de madeira, coberta de telhas, piso de chão (batido), portas e janelas de tábuas também... seis mesinhas de madeira bruta... (risos). A casa e a Churrascaria Marabá eram bem rente da rua (Av. Irmãos Pereira, entre as ruas São Paulo e Mato Grosso). Marabá é nome de índio e o Dickson Fragoso Veras (jornalista falecido) contava a história do personagem, pintou um quadro do Marabá que tenho guardado com muito cuidado”, segredou dona Lourdes. 

Churrasqueiro – Quando a Churrascaria Marabá começou a funcionar o Avelino aprendeu fazer o churrasco com os fregueses. A gente tinha que produzir o próprio carvão. Depois surgiram uns produtores ali no Barreiro das Frutas. A carne ele comprava no Açougue São Pedro (atual Açougue Estrela), do seo Pedro Gênero e transportava nas costas até a churrascaria. As caixas de bebidas, também... tudo nas costas. A geladeira e a água a gente usava dos Trombini que fica em frente. E eu ficava de lá prá cá, buscando as coisas. A louça e os talhares eram da minha cozinha. Só tinha as mesas e um botequinho na frente. Não tinha luz e puxamos uma tomada do gerador dos Trombini, gente que até hoje é especialíssima prá nós. O Avelino um dia disse prá eles: como vou pagar tudo que vocês fazem prá mim??.. – O Ivo respondeu: “Manda todo dia um pedaço de carne lá prá casa, tá pago!!.. (risos). 

Santa Cruz – Quando cheguei fiquei encantada com o Instituto Santa Cruz, aquele casarão de madeira e as irmãs com aqueles chapéus branquinhos. Eu ficava admirada como eram limpinhos apesar da poeira vermelha de Campo Mourão. Eram as mesmas Vicentinas do colégio que estudei em Passo Fundo. Eu falei: esse colégio é uma benção, pelo menos posso dar bom estudo para meus filhos. Todo mês eu escrevia uma carta prá mamãe e contava tudo. Contei que o Avelino tinha mudado de vida (não jogava mais baralho) e que só pensava no conforto da família e na educação dos filhos. Isso para mim foi a maior felicidade. Contava também que tínhamos muito trabalho, muitos amigos e que Campo Mourão era uma cidade maravilhosa... e mamãe ficava tãoo felizzz!!

Futebol - Meu marido sempre gostou de futebol e jogava bem. A  praça era um terreiraõ onde os amigos jogavam bola, e o Avelino era beque (zagueiro) e fazia a defesa com seu Domingos do Hotel Ponto Chic e o Casimiro Biaico da prefeitura. Tinha o seu Alcir (Costa Schen), Vitório (Doré), o Ivo e o Armelindo Trombini, o Nerci (Anghebem), o Malluf (Romeu Marczinski) era goleiro e mais tarde lembro do seu Osvaldo da farmácia (Osvaldo Wronski), todos do Operário FC, que era o time dos pobres, e tinha a Associação que era dos granfinos. Me lembro que o promotor Rui Saldanha dirigia o quadro dos doutores. O maior rival do nosso futebol era Peabiru (ACERP - Associação Esportiva e Recreativa de Peaberu). 

O engraçado é que quando iam jogar as pessoas falavam: vamos assistir a briga de Campo Mourão e Peaberu? -É que sempre dava brigas pesadas. Uma vez o Internacional de Porto Alegre veio jogar em Peabiru e o time de lá tinha mais jogadores de Campo Mourão do que deles, porque os nossos jogavam melhor! ... lembra dona Lurdes, rindo muito.

1958 - Enquanto faziam a praça e o estádio, o União jogava num terreno improvisado, atrás do Clube 10 de Outubro. Era cercado e tinha bilheterias.

Campo Mourão – "Lá no sul a terra era quebrada (montanhosa) e toda cultivada. Quando cheguei era aquele matão, um macegão (capoeira) e ficava imaginando porque não tinha plantações. É que o povo estava chegando prá desbravar. Vinha gente de toda parte. Me lembro que fomos passear no Barreiro das Frutas e conheci a tal da banana.... (risos). Lá no Sul é frio, não tinha disso, quase, né??!! - Na minha chegada a dona Maria (mãe dos Trombini) me recebeu alegre: agora tenho com quem falar em italiano!!. e me ofereceu um prato de comida pronta!!"

O primeiro – Avelino Piacentini é pioneiro em churrascaria em Campo Mourão. Depois vieram as churrascarias do Bosque (Vani Borges) e a Los Pampas (dos Tagliari). "O nosso primeiro assador foi um rapazinho que ele buscou em Espumoso e se chamava Francisco Grandi. Depois ele trouxe um menino que estava preso em Mamborê, o Plínio, que casou com a Maria (fomos padrinhos) que tem um filho casado com a filha da Odete Durski. O Adão é o churrasqueiro que mais tempo trabalhou com a gente”, recorda dona Lurdes. 

Resultados – A grande participação do Avelino foi no futebol e na sociedade. Participamos de todos os momentos esportivos e políticos da cidade. Foi delegado de Polícia e diretor-campeão do União Operário FC (1961). Dançava tango de primeira qualidade. Tinha que ter uma boa parceira, porque eu não dançava bem. Sou ciumenta mas não ligava muito... (risinhos amarelos). Com os recursos da churrascaria investiu em Universidade para formar os filhos e aplicou tudo que ganhou, em Campo Mourão. Associou na Madepinho (Bruno Ghering e Rosalino Salvadori), na Cima (com a família Ferrari). Com os sócios fundou o Restaurante e o Cine Plaza. Trabalhou no restaurante. Hipotecou bens e construiu o Hotel Piacentini, que tocamos por 10 anos enquanto a churrascaria foi arrendada. Construiu esta bela casa e me deixou bem situada na vida. Estávamos há 40 anos casados quando ele faleceu (4 de julho de 1988). “Eu vivo bem. Tenho uma família que adoro e muitas amizades que amo de coração. Gosto da vida que Deus me dá e todos os dias vou a Missa onde estiver, para agradecer tudo que tenho. Participo de novenas, Clube da Terceira Idade e até recebi um Diploma de Pioneira, que divido com meu marido, porque tudo o que tenho eu devo a ele.”

A Preferida - “Nossa churrascaria foi um sucesso. Domingo lotava. Vinha muita gente comprar terras e todo mundo comia lá. Descia e subia muito teco-teco aqui. Todos os políticos que visitavam Campo Mourão, e eram muitos, se serviam lá também. Muitas questões políticas e negócios foram decididos dentro da Churrascaria Marabá. 

"Muitas decisões políticas em Campo Mourão foram realizadas na Churrascaria Marabá, aí da pra ver o Avelino do lado do deputado Armando (Queiroz de Morais)

Fazia tudo - "Com o dinheiro que entrava, pagamos todas as contas. Eu ajudava. Era garçonete, lavava a louça, ia fazer as comprinhas na Casa Amaral (Ângelo Amaral)... cuidava do caixa e o Avelino tratava da carne e da freguesia. Aumentamos a casa. Cada família que vinha do Rio Grande para comprar terra ou arrumar emprego, ficava lá em casa. Comiam, bebiam, eu lavava toda a roupa - tudo de graça - até se estabelecerem. Depois abrimos um poço de água e o Nilo Saldanha (DER) era nosso vizinho. Nós afundávamos nosso poço... faltava água no dele. Ele afundava o dele... faltava no nosso (rindo muito). Pegamos a mesma veia de água!, explica. Daí abrimos outro e acabou o problema. 

Aí o Avelino comprou uma bicicleta (nem sabia pedalar) e uma geladeira na Loja A Musical, da Odete e do Janguito Durski. Depois ele montou uma carriolinha atrás da bicicleta e puxava a carne e as compras e, assim fomos crescendo juntos com Campo Mourão, que hoje é essa maravilha de cidade”, concluiu dona Lurdes Pianna Piacentini. 

Avelino Piacentini, filho de Romilda Bambini e André Piacentini, nasceu dia 9 de julho de 1922, em Guaporé, Município de Muçum (RS). Dona Lurdes Maria Pianna, filha de Rosália Laner e Recieri Pianna, nasceu dia 21 de abril de 1928, em Três Passos (RS). “Eu sou a primeira. Daí tem mais nove: Geni, Aurora, Carlos, Mirto, Décio, Pedro, Bernadete e Valdir. Na irmandade do Avelino eram sete e ele o caçula: Adelaide, Alcídes, Alda, Arlindo, Altiva, Ale, Daniel, Ébano, Marco André, Ennzo, Mahane e Tagin- Mahal”, nomina a vovó Lurdes, toda orgulhosa. 

14 Bis - "Linda Juventude"

Nesta sexta-feira, dia 25, tem show com a banda 14 Bis no Unique Night Clube, em Campo Mourão. Essa não vou perder.


14 Bis é uma banda vocal/instrumental brasileira que surgiu em Belo Horizonte, Minas Gerais, criada pelos irmãos Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão.

O 14 Bis foi criado no final do ano de 1979 por músicos que já se conheciam e alimentavam a ideia de ter uma banda brasileira nos moldes daquelas bandas internacionais que tanto influenciaram e emocionaram seus integrantes como Beatles, Rolling Stones, Deep Purple, Yes, Led Zeppelin, Pink Floyd entre muitas outras.


Vinho: seis bons motivos para você consumir

Bebida previne câncer, aumenta o desejo sexual e até controla o peso

Jantar à luz de velas, reunião com a família, diversão com os amigos, acompanhando aquele prato especial ou numa noite fria: o vinho dá um toque nobre a qualquer momento. E não é só o paladar que sai ganhando com o consumo da bebida. A sua saúde também sente os efeitos graças às substâncias que a bebida carrega. Rico em antioxidantes, os polifenóis e os flavonoides, o vinho traz benefícios ao coração, a libido, à dieta e ainda combate o envelhecimento precoce. 

"Isso se deve mais especificamente ao polifenol chamado de transresveratrol, presente nas cascas das uvas tintas, o que mais influência tem sobre nosso corpo, especialmente no que diz respeito à formação do colesterol bom", explica a nutricionista Greice Carolina. Mas nada de se embriagar. Para colher as vantagens da bebida dos deuses, o consumo deve ser moderado, uma taça por dia. Confira a seguir seis motivos já comprovados pela ciência para beber vinho. 

Afasta o risco de câncer
Estudos realizados pela Universidade de Harvard (EUA) diz que o alto consumo de azeite e vinho, produtos que contém propriedades antioxidantes, é capaz de diminuir em 24% o risco de uma pessoa vir a sofrer de câncer. Por oito anos, os pesquisadores acompanharam de perto os hábitos alimentares de quase 26 mil gregos, que seguem a conhecida dieta mediterrânea. "Essa dieta é composta por azeitonas e azeites, grãos inteiros, pouca carne vermelha e muitos vegetais, peixes e frutos secos é bem diferente dos padrões brasileiros, mas deveria ser seguida em todo o mundo devido a sua ótima composição nutricional", enfatiza a chefe da equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella.  

Qual seu sabor favorito?
Na hora de escolher o vinho você vai direto naqueles que são mais secos e "amarram" a boca? Ou prefere os mais suaves e até doces? Sua decisão pode revelar muito sobre sua personalidade, de acordo com um estudo realizado na Austrália e na Grã-Bretanha. A pesquisa sugere que pessoas que preferem vinhos de sabor doce apresentam uma maior tendência a serem impulsivas. Já aquelas que optam por vinhos secos, são mais simpáticas e abertas. A pesquisa aconteceu com 45 pessoas da cidade de Sheffield, na Inglaterra, que cultivam o costume de consumir a bebida diariamente. 

Os voluntários foram divididos em dois grupos, segundo a preferência por doce ou seco. Os participantes também foram submetidos a testes de personalidade, para avaliar sua impulsividade, abertura na convivência social, empatia e extroversão. De acordo com os cientistas, as pessoas possuem uma tendência maior em optar pelo vinho doce, o que seria uma escolha mais simples e clara, por isso o grupo pode ser considerado mais impulsivo. "Mas vale lembrar que o vinho tinto é o que possui maiores concentrações de antioxidantes", diz Greice Carolina. 

Melhora a libido
Muitas mulheres afirmam que já sentiram sua libido à flor da pele depois de beber vinho. Não é à toa. O poder afrodisíaco do vinho tinto pode ser comprovado cientificamente por uma pesquisa realizada pela Universidade de Florença (Itália), que indica que a bebida serve como ativador do desejo sexual feminino. O estudo aconteceu com cerca de 800 mulheres que responderam questões ligadas ao consumo do vinho e à rotina sexual. O resultado mostrou que aquelas participantes que consumiram uma ou duas taças da bebida por dia apresentam um desejo sexual muito maior do que aquelas que não consumiram nenhuma dose de vinho tinto, de acordo com as respostas do questionário. No entanto, em grandes quantidades, o álcool pode diminuir o desejo sexual e até causar impotência.  

Evita o ganho de peso
Mais um benefício para a ala feminina. Um estudo do Brigham and Women's Hospital Boston, nos Estados Unidos, que avaliou mais de 19 mil mulheres por um período de 13 anos, concluiu que abolir o consumo de álcool da dieta não representa, necessariamente um menor ganho de peso das mulheres. A partir do relato das participantes sobre sua ingestão de álcool, foi revelado que as abstêmias correm maior risco de engordar do que as que bebem moderadamente. O mais eficiente para evitar o ganho de peso foi o vinho tinto, seguido de outras bebidas como a cerveja, o vinho branco e o licor. Uma pesquisa de 1997, desenvolvida na Universidade do Colorado (EUA), concluiu que homens saudáveis podem beber até duas taças de vinho diárias sem ganho de peso. "O vinho é uma bebida relativamente calórica, com 65 kcal por taça. No entanto, o que vale mesmo é beber pouco, tanto para o bem de sua saúde, quanto para não fazer a dieta ir para o espaço", explica Roberta.  

Combate às dores articulares
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, revelou que os polifenois, grupo do qual o resveratrol faz parte, também tem capacidade analgésica, principalmente em pacientes vítimas de artrite. Os efeitos analgésicos, ainda que em baixa quantidade como mostram os estudos, devem-se às características anti-inflamatórias da substância.  

Cérebro afiado
Uma recente pesquisa descobriu que vinho, chocolate e chá possuem algo em comum. A pesquisa publicada no Journal of Nutrition investigou o efeito desses três alimentos sobre o desempenho cerebral. Mais de dois mil noruegueses com idade entre 70 e 74 anos foram submetidos a testes cognitivos e a um questionário sobre hábitos alimentares incluindo o consumo dos três alimentos pesquisados. E o resultado foi que indivíduos que consumiam vinho, chocolate ou chá apresentavam melhores pontuações em testes cognitivos. Essa associação foi independente para cada um dos alimentos, mais expressiva no caso do vinho, ou ainda mais significativa em indivíduos que consumiam regularmente os três alimentos. "Uma boa receita para o cérebro pode ser um cálice de vinho tinto à refeição, um pedacinho de chocolate amargo na sobremesa e um chá verde antes de sair da mesa. Pra melhorar, só se tiver um peixe rico em ômega 3 como prato principal", ressalta o neurologista da Unicamp, Ricardo Teixeira. (via: Minha Vida)

Humor: criatividade do flagrado ou seria sem alternativa?

Um homem, surpreso pela forma como o amigo está vestido, pergunta:

- Há quanto tempo você usa sutiã?

O amigo responde:

- Desde que minha mulher o encontrou no porta-luvas! 

Dicas caseiras para eliminar o mau cheiro do interior de seu carro

Manter a limpeza do carro em dia evita os odores desagradáveis. Dicas caseiras ajudam a solucionar o problema

foto: ilustração

Todo mundo já ouviu alguém falar sobre técnicas caseiras para remover manchas e mau cheiro do carro. E, ao contrário do que muitos podem pensar, soluções do "tempo da vovó", como usar vinagre e maçã, são eficazes e até recomendadas por especialistas no assunto.

Para eliminar o odor do veículo, basta cortar uma maçã em quatro pedaços e deixar dentro da cabine. "Tem de ficar lá até a fruta secar (pelo menos uma semana)", explica o diretor do Sindirepa-SP, o sindicato das reparadoras do Estado, Cesar Samos.

Os odores mais comuns são originados de atividades cotidianas como comer dentro do veículo e transportar animais. Outra causa corriqueira é a presença de umidade, que além de mau cheiro, pode causar manchas no estofamento.
"Se as marcas forem verificadas no início, podem ser eliminadas com uma solução de vinagre diluído com água", ensina o diretor da Autoshine, empresa especializada em limpeza automotiva, Kazuo Matsui. "Após a aplicação dessa mistura, é aconselhável deixar o carro totalmente aberto e ao sol".

O vinagre também é ingrediente de uma receita para tirar odores desagradáveis do veículo. "Uma solução de vinagre, água, bicarbonato e álcool costuma ser muito eficaz. Para dar um cheirinho melhor, coloque um pouco de amaciante de roupas", recomenda o gerente de marketing e desenvolvimento da Orbi Química, Edvaldo Shimpl. Para evitar umidade, ele aconselha deixar um pouco de cal ou giz de lousa no assoalho do carro.

Mas os especialistas alertam: mais importante do que tratar o problema é descobrir sua origem. Há casos em que as soluções caseiras não funcionam. Em outros, podem até "maquiar" um defeito mecânico.

"Um mau cheiro vindo do ar-condicionado é sinal de que chegou a hora de trocar o filtro. Portanto, disfarçar o odor nesse caso pode ser perigoso", lembra Matsui.

As manchas originadas pela umidade em estado avançado requerem uma solução mais específica, que varia de acordo com o tipo de material do revestimento. "O tecido e o couro requerem soluções diferentes. O ideal é ir a uma oficina que tenha aparelhos específicos para cada caso", diz Schimpl.

TOME NOTA
Caso a caso - Os especialistas alertam que é preciso identificar a origem do mau cheiro e das manchas de modo a buscar soluções definitivas. (via: Agência Estado)