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30 de outubro de 2014

Fertimourão Futsal - 1988

Foto mostra a formação da Fertimourão Futsal que participou do primeiro Campeonato Municipal de Futebol de Salão (atual Futsal) realizado em Campo Mourão.

Pela quantidade de cabelo que eu tinha na época, pelo tamanho da barriga do repórter Levi de Oliveira e do bigode do Gringo, a foto deve ser de 1988/89. Todos mudamos, mas uma coisa não muda nunca: o Foto Seki continua cobrindo os principais eventos da cidade, sejam eles esportivos, sociais, políticos...

Como não enxerguei o Futrika e nem o Santo Antônio lá atrás, nas arquibancadas, devemos ter ganho essa partida. A Mana e o Luís Carlos Eufrásio Prates eu achei.

Carlinhos Ribas
Nossa time era patrocinado pela Teorema Informática, uma empresa do Carlinhos Ribas (esse cidadão aí à direita) e do Tarjânio Tezelli.

Tarjânio reside atualmente em Dourados (MS), onde é conceituado professor do curso de direito da Universidade local.

Carlinhos reside em Guarapuava, onde parece que continua atuando no ramo de informática, mas dividindo seu tempo com seu amor pela criação de passarinhos. Logo que ele se mudou para cá, em meados dos anos 1980, fomos apresentados e ele me falou que já me conhecia. Como sou esquecido demais -- já fui chamado de metido por não cumprimentar alguns na rua-- perguntei de onde, já meio me desculpando, e ele contou, para minha vaidade, que tinha pedido e ganho a camisa da Associação Tagliari que usei na final da Taça Paraná de 1980, quando conquistamos o bicampeonato estadual de futsal lá em Guarapuava. Claro que nos tornamos grandes amigos, mas fico com vontade de pedir a camisa de volta (hehehe). Bons Tempos!

Associação Fertimourão Futsal - 1988
em pé: Levi de Oliveira (repórter), Tião Mauro, Marcelo Silveira, Renan Salvadori, Luizinho Ferreira Lima e Nestor "Gringo"

agachados: Nelson "Ticão" Bueno do Prado, Edilson Bizerra, Robson do Nascimento e Getulinho Ferrari (a criança é o Alexsandro, filho do Tuim)  
    

24 de outubro de 2014

No Bar do Batata - 1976

A matéria abaixo foi publicada no semanário Entre Rios, do amigo Osvaldo Broza, em agosto de 2006. Broza sempre afirma que o semanário está apenas adormecido e logo, logo ele volta à ativa. Torço por isso!

Nagib Maluf, o Batata
O Bar do Batata (Nagib Maluf, já falecido) era o ponto de encontro de amigos para pôr as conversas em dia, jogar sinuca e, principalmente, tomar umas cervejinhas. 

A foto, cedida pelo Daniel Kravchychyn, mostra alguns dos seus principais frequentadores e foi tirada num dia (18-12-1976) de dolorida lembrança, pois, horas depois, o Ferrinho faleceu num acidente de automóvel. 

Na foto, falta um dos principais freqüentadores: o oficial de justiça Faustino Elias, pai do Tininho, que nesse dia marcava o ponto pelo pai. Tininho reside atualmente em Pato Branco e, por coincidência, passa esse final de semana em Campo Mourão comemorando o aniversário do mano Euzébio “Zebrão”. 

O bar se localizava na esquina da Manoel M. Camargo com a Francisco Albuquerque, em frente a atual Câmara Municipal. 


Da esq. para a direita: Julio (casado com a Maria Helena Cilião Araújo), Alcyr Costa Schen (in memorian), Daniel Kravchychyn (in memorian), “Cidão”, Oscar, Silvio “Ferrinho” Ferro (in memorian), Faustino “Tininho” Elias Filho e, agachado, José Aladic. 


15 de outubro de 2014

Luto: Silvanira Sauer Walter

Nesta terça-feira, dia 14, faleceu em Campo Mourão a pioneira mourãoense Silvanira Sauer Walter, aos 69 anos. 

Mãe do jornalista Sid Sauer, do Boca Santa, a catarinense Silvanira veio para Campo Mourão em 1950, quando tinha apenas seis anos. 

Meus sentimentos ao Sid e aos manos Silvio e Silvaney!

Silvanira Sauer Walter - 1944 * 2014




13 de outubro de 2014

Beccari Futsal no Paranaense de Futsal Infantil 1977, em Castro

Enviada pelo Tino Staniszewski, foto mostra a equipe mourãoense que conquistou o terceiro lugar no Campeonato Paranaense de Futsal Infantil que foi realizado em 1977, na cidade de Castro.

Patrocinado pela empresa Beccari, revendedor Chrysler para Campo Mourão e região naquela época, o time foi um dos primeiros trabalhos do recém formado professor de educação física Gilmar Fuzeto. Vítor Beccari era o diretor responsável pela equipe e o Arno Ferrari, muito provavelmente, responsável pelas confusões (hehehe). Clique na imagem para ampliar.

Associação Beccari - Campeonato Paranaense de Futsal Infantil - 1977
em pé (da esq. para a direita): Vítor Beccari (in memorian), Clóvis, Gilmar Fuzeto, Valdir Zawadaniak, Marcos Ferrari, Marcos Galbier, Tino Staniszewski, Luiz Arinos Scaburi e Arno Ferrari. 

agachados: Cezar Kozan, Zulú, Márcio Trovão, Pastel, Raimundo, Almir Salvadori e Matozinho.

8 de outubro de 2014

Os verdadeiros desfiles de 10 de outubro

Dia 10, depois de amanhã, Campo Mourão comemora seus 67 anos e como sempre terá desfile cívico. Uns dois ou três anos atrás postei a matéria abaixo mostrando amigos desfilando e contando alguns detalhes de quando desfilar era coisa séria, que valia nota inclusive. Quem desfilava ganhava um pontinho a mais em todas as matérias.   

Todos os anos, nessa época me bate uma saudade dos tempos de escola, do Marechal Rondon, do Colégio Estadual... tempos em que ensaiávamos para os desfiles de 7 de Setembro e 10 de Outubro, independência do Brasil e aniversário de nossa cidade, respectivamente.

Elvira Maria Schen - 1976 (representando o Estado de Minas Gerais)

O triste é que vamos crescendo (de tamanho!), vamos ficando bobo e achando que é besteira desfilar. E agora, aos cincoentinha, não vejo a hora de relembrar aqueles momentos e mostrar com orgulho para filhas e netas (casa da 'mulherada') as fotos daqueles tempos.

1- Luizinho Ferreira Lima, 2- Ney Luiz Piacentini, 3- Jorge Yoshiaki Shimizu e 4- Ricardo "Graia" Grabowski (1971 - nosso primeiro ano no Colégio Estadual)

Quando falei que ensaiávamos era ensaiar mesmo. Paravam as aulas e saíamos marchando, tentando bater o pé esquerdo no chão ao mesmo tempo que o surdo batia lá na fanfarra.

Luizinho Ferreira Lima - 1976 (representando o Ceará) - Aqui os amigos do Colégio Estadual que não desfilaram, iam ao meu lado, por toda a avenida, perguntando para todos ouvirem: "Qual dos dois é o burro? ou exclamando: Ô burro, tô falando com o de trás... (um dia vou contar o que esse jumentinho, o da direita, aprontou na avenida)
Hoje, em pouco mais de 90 minutos passam pela avenida, quase que correndo, mais de vinte instituições. Lá, no começo dos anos setenta, desfilar valia nota e usar o uniforme completo era obrigação. E uma escola queria sempre fazer mais bonito que a outra e desfilar com mais integrantes já era o ínicio da vantagem.


1- Jane Teresina dos Santos, 2- Ana Maria Almeida, 3- Sônia Lucia dos Santos, 4- Dirce Bortoti, 5- Maria Inês de Lima, 6- Dulcineia Bernardelli e 7- Leila Dolci (in memorian) - Reunidas na Praça da Matriz após o desfile - 1972
Tocar na fanfarra, sob o comando do saudoso Negrevalte Pedroso, o Gordo da Cantina, foi um sonho que não realizei. Nunca aprendi a tocar nada, nenhum instrumento musical, mas desfilei bastante.

1- João Luiz Conrado, 2- Odair Elias dos Santos e  3- Faustino "Tininho" Elias dos Santos (fanfarra do Marechal Rondon - 1965/66)
Maristela Ferrari

Getulinho Ferrari
1- Nelson Bizoto, 2- ... (irmão da Nerilma), 3- Nelson "Castelinho" Rodrigues e 4 - Professor Pedro de Biaggio
1- Luiz Pepineli, 2- Negrevalte Pedroso (in memorian), 3- Sebastião Barbosa Nery e 4- Rubens Luiz Sartori (in memorian)

30 de setembro de 2014

Colégio Afirmativo Voleibol - Campo Mourão anos 1980

Da época que o Integrado ainda se chamava Afirmativo e o professor Moreira tinha cabelo e bigode (hehe), foto dos início dos anos 1980 mostra uma equipe de voleibol do colégio mourãoense que realizou amistoso com o Colégio Estadual de Campo Mourão.

João Alfredo Costa Neto, o Fefê, lá de Curitiba, me ajudou a identificar todos os personagens na foto. Clique na imagem para ampliar.

Professor José Luiz Moreira, Everton, João Alfredo Costa, Jairo César Batista de Melo, Wagner de Lima, Francisco "Chico" Moreira, Allan Kaul e Marcelo Capelasso  - (Colégio Afirmativo - Campo Mourão)

26 de setembro de 2014

Pako, Tuta e Hamiltinho: esses árabes aprontavam, mas até os EUA os receberia

Do álbum do Pako, foto mostra ele ao lado dos parceiros inseparáveis: Tuta Casali e Hamiltinho.

Fantasiados de árabes, esse trio aproveitava como ninguém os animados e concorridos bailes de carnaval do Clube 10 de Outubro. Se bem que era possível encontrá-los também aproveitando, no mesmo dia, as festas de Momo nos outros dois clubes da cidade: Country e Mourãoense. Eram incansáveis.

Tuta, também conhecido como Hosney Casali, e Pako, Sérgio Miguel Spilka, continuam em nossa Campo Mourão. 

O arquiteto Hamilton Tavella Borges, o Hamiltinho, morreu muito novo, em abril de 1992, ao bater sua moto num automóvel que cruzou a rodovia na saída para Maringá (o pai dele, Harrison José Borges, também morreu num acidente automobilístico, o mesmo que vitimou o ex-prefeito Roberto Brzezinski, em 1959, às vésperas da eleições municipais em que concorria -- e era favorito -- ao cargo de prefeito de Campo Mourão). 

Essa semana respondi um questionário de uma aluno do curso de Turismo e Meio Ambiente, da Unespar, sobre os bons tempos do carnaval de Campo Mourão. Ele pesquisa para entender como um evento tão famoso e tão frequentado (os bailes de salão) chegaram ao fim melancolicamente e hoje se resume ao desfile de rua. 

Se dependesse do trio da foto, que aproveitavam bastante e quase nunca se envolviam em confusão [motivos principal de terem acabado: a violência entre os blocos!], os bailes ainda existiriam. Seria quase um carnaval da terceira idade, mas lá estaríamos todos. Clique na imagem para ampliar.

Sérgio Miguel "Pako" Spilka, Hosney "Tuta" Casali e Hamilton Tavella Borges (sempre na memória)
Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR - início dos anos 1990



25 de setembro de 2014

Almir Pacífico e Irineu Ferreira Lima, craques do futebol mourãoense

Dos anos 1970, foto mostra dois craques que desfilaram pelos campos de futebol de nossa cidade: Almir Pacífico e meu pai, Irineu Ferreira Lima, o Caxinha.

Ambos curtem merecida aposentadoria, Pacífico em Curitiba e meu pai em Campo Mourão. Por anos acompanhei os dois nas peladas de futebol suíço ou de campo no estádio, no Country, no DER... Teddy e Tony, colegas de meu tempo de handebol, filhos do Pacífico, herdaram o talento do pai para o esporte. Bons tempos!!!

Almir Pacífico (em pé) e Irineu Ferreira Lima - Campo Mourão/PR - 1973

18 de setembro de 2014

Pioneiros mourãoenses: Seu 'Jonas da Banca'

Jonas Bento de Deus, o 'Jonas da Banca',  baiano de Jacobina, chegou em Campo Mourão em 1953, trabalhou na Laminadora Urupês, Bar Cinelândia, Clube Mourãoense e Clube 10 de Outubro. De 1968 a 1977 trabalhou na Lanchonete Vitamina do Luiz, da família Bogdanovich, que funcionava na antiga Estação Rodoviária.

Durante 28 anos foi o proprietário da banca de revistas que levava seu nome e estava localizada bem no centro de Campo Mourão. 

Seu Jonas, ainda em vida -- ele faleceu em 2005-- recebeu o título de Honra ao Mérito, concedido pelo Rotary Clube Campo Mourão pelos relevantes serviços prestados à comunidade.     

A gibiteca da Biblioteca Municipal rende homenagem ao pioneiro mourãoense e uma rua no Jardim Albuquerque também leva o nome do Seu Jonas. Clique na imagem para ampliar.

Jonas Bento de Deus - 1932 * 2005



16 de setembro de 2014

Lojas Renascença futebol suíço - anos 1980

Do álbum do Osvaldo Broza -- ou seria do Tozé Pequito? --, foto mostra timaço de futebol suíço da Lojas Renascença.

Lucas, Valdemar e Valdenício trabalhavam na empresa dos irmãos Pequito. Broza ia de atrevido e entrão que era e, claro!, pelo seu bom futebol. Não é que o danado agora entrou para as artes do tablado e virou ator!!!

Os jogos quase sempre eram realizados na chácara que a empresa possuía na Asa Leste de Campo Mourão, que hoje pertence ao grupo da Agropecuária Ipê. 

Nunca entendi por que não nunca marcaram nenhum jogo com a família Ferreira Lima. Talvez, quem sabe, por que seria preciso convocar o Exército Brasileiro para manter a segurança do local. Clique na imagem para ampliar. 
    
em pé (da esq. para a direita): José Carlos "Lucas" dos Santos, Luiz Pequito, Waldemar, Mário Lima, Osvaldo Broza e Beto Pequito
agachados: Marcos Pequito, Antonio José "Tozé" Pequito, Sérgio Pequito, Valdenício Zagoto e Francisco Pequito

12 de setembro de 2014

Gilmar Fuzeto e a última pescaria com seu Isidoro

Gilmar postou esta foto de 1997 que mostra a última pescaria que fez com o pai, seu Isidoro. 

Logo em seguida, o patriarca dos Fuzeto seria vencido por um câncer e deixava todos nós órfãos, com saudades do seu bom humor e da forma carinhosa como tratava familiares e amigos.

Sempre me divertia muito com ele e nunca o vi de mau humor. Sempre que dava, ele acompanhava os filhos nas competições esportivas e é daí que tenho as melhores lembranças do sogro do Itamar Tagliari. Clique na imagem para ampliar.  

Seu Isidoro Fuzeto e o filho Gilmar - 1997

15 de agosto de 2014

Laércio, Arnaud e os Fernandos no Clube 10 - Campo Mourão, anos 1970

Do final dos anos 1970, foto do álbum do Fernando Dlugosz mostra ele ao lado dos amigos Fernando Dolci, Láercio Daleffe e Arnaud Aparecido da Silva e Silveira durante carnaval -- ou pré-carnaval -- no Clube 10 de Outubro, em Campo Mourão.

Láercio e Fernando são médicos em Campo Mourão e o Arnaud engenheiro civil. Fernando é produtor rural em Goiás. Se não me engano, apenas o Arnaud era fumante e os demais apenas fizeram pose para o fotógrafo, que muito provavelmente era do Foto Seki. Clique na imagem para ampliar.

(da esq. para a direita): Laércio Luiz Daleffe, Arnaud Aparecido da Silva e Silveira, Fernando Dlugosz e Fernando Dolci
Campo Mourão/PR - anos 1970 

13 de agosto de 2014

No Aeroporto de Campo Mourão/PR - 1985

De 1985, foto do álbum do Paco mostra ele ao lado de bons amigos numa época em que faziam curso para pilotar aviões. 

Nela estão, além do Pako,  a Angélica "Lika" de Lima Moreira, que reside em Primavera do Leste (MT), o Fernando Dolci, que parece residir em Goiás, e os ainda residentes em Campo Mourão José Carlos "Carlinhos" Teodoro de Oliveira e o Henning Baer. Não identificamos o nome do instrutor de voo e de uma jovem que também aparecem na imagem. 

Pergunta: Alguém aí teria coragem de voar com o Pako como piloto da aeronave? Imaginem as manobras? Clique nela para ampliar.

Campo Mourão/Pr - 1985
(da esq. para a direita): Fernando Dolci, Angélica "Lika" de Lima Moreira, Sérgio Miguel "Pako"Spilka, José Carlos "Carlinhos" Teodoro de Olivieira, instrutor (?) e Henning Baer  


8 de agosto de 2014

Dona Salma, Walmir e Eu - Campo Mourão 1962

Foto do início dos anos 1960, deve ser 62, mostra minha mãe Sallime João Abrahão de Lima, que todos chamam de Salma, meu irmão Walmir e eu. Tenho a impressão que nessa época morávamos na Avenida José Custódio de Oliveira, entre as ruas Brasil e Francisco Albuquerque, quando éramos vizinhos da família do saudoso seu João Teodoro de Oliveira, avô do Ícaro, da Karine e da Krishina entre outros tantos. 

Minha mãe continua linda e forte nos seus 84 anos. Walmir é professor de educação física e atualmente é o diretor da Escola Municipal Urupês. Eu e ele estamos muito parecidos, tanto que vivem me chamando de Walmir pela cidade. Não sei se ele que ficou mais bonito com o tempo ou eu que 'enfeiei'. hahaha

Dona Salma, Walmir e Luizinho Ferreira Lima
Campo Mourão/PR - 1962

1 de agosto de 2014

Namir, Adoniran e Widerski no Clube 10 - C. Mourão, anos 1960

Do final dos anos 1960, foto mostra o Namir Piacentini, o Adoniran Antunes e o Ricardo Widerski reunidos num evento no Clube 10 de Outubro. Não consegui identificar o barbudo parecido com o Fidel Castro.

O engenheiro civil Namir Piacentini, sócio fundador da já 'quarentona' Construtora Piacentini, se divide entre a capital dos paranaenses e a capital dos mourãoenses.

Adoniran Antunes de Oliveira, filho do saudoso Tio Miguel, vive em Bella Vista, no Paraguai, onde é sócio proprietário de uma empresa do ramo agropastoril.

Ricardo Widerski é gerente regional da Cohapar em Campo Mourão. Clique na imagem para ampliar.

Clube 10 de Outubro - anos 1960 - Campo Mourão/PR
(da esq. para a direita): "Fidel", Namir Piacentini, Adoniran Antunes de Oliveira e Ricardo Widerski

31 de julho de 2014

Pioneiros: Wilson "Biju" Iurk e Paulo Bastos

Wilson Iurk e Paulo Geraldo Bastos - Campo Mourão/PR - anos 1960
Do final dos anos 1960, foto mostra dois pioneiros mourãoenses: Wilson Iurk, o Biju, e Paulo Geraldo Bastos.

Biju curte merecida aposentadoria ao lado de netos e filhos, e se dividindo entre Campo Mourão e Balneário Camboriú. Agente de Seguros da Companhia Sul América por muitos anos, Biju teve grande participação na história esportiva de Campo Mourão e foi um dos fundadores do Country Clube de Campo Mourão. Polivalente, ele é um desses raros atletas que se dão bem em qualquer modalidade. Do futebol de campo à sinuca ele sempre 'mandava bem'.

Paulo Geraldo Bastos era fluminense de Niterói, onde nasceu em 1921. Recém casado com Yone Holzeman Bastos, em 1951, ele se mudou para Campo Mourão, onde primeiro trabalhou como farmacêutico, depois assumiu o cargo de secretário executivo da Câmara de Vereadores, onde atuou por vinte anos (1054 a 1974). Em 1971, através de decreto do governador do Paraná Paulo Pimentel, foi nomeado Contador, Partidor, Distribuidor, Avaliador e Depositário Público, função que exerceu até a sua morte, em 19/10/1979. Seus filhos, Paula e Gilson, foram meus colegas de escola e há anos não tenho notícias deles. 

28 de julho de 2014

Pako, Marcão Zaramella e os manos Alcione e Alcides no Clube 10 - anos 1970

Do álbum do Sérgio Miguel Spilka, o Pako, foto de meados dos anos 1970 mostra ele ao lado dos irmãos Alcione e Alcides de Lima e do Marcão Zaramella no Clube 10 de Outubro.

Alcione e Alcides, que sumiram e nunca mais deram notícias, eram dois grandes amigos nossos, de bagunça e futebol, e eram netos do advogado Ari Geraldo Assunção, pioneiro mourãoense que faleceu em setembro de 1976.

Pako e Marcão, outros dois amigos queridos, continuam residindo em Campo Mourão. Tenho o prazer de encontra-los pela cidade volta e meia. Clique na imagem para ampliar.    

(da esq. para a direita): Marcão Zaramella, Alcione de Lima, Sérgio Miguel "Pako" Spilka e Alcides de Lima
Clube 10 de Outubro - anos 1970

24 de julho de 2014

Professor Matsumi, o mestre do judô mourãoense

Grande formadora de campeões, a Academia do professor Matsumi por anos representou nosso município nos eventos oficiais do esporte paranaense e nacional. 

Da Academia Matsumi saíram os ótimos judocas Alfredo Ferrari, Job Perdoncini, Teodoro Sora (in memorian), Ricardão Figueiredo, Tiago Kiwel, Rafael “Futrica” Lopes entre outros. 

Professor Matsumi formava atletas e principalmente homens, que saiam dali disciplinados e determinados para enfrentar esse mundão. 

Ao lado dele, na foto, dos anos 1970, aparece o saudoso Arnaldo Bronzel, pai da prefeita Regina Dubay, que prestigiava todas as competições que contava com a participação do filho, Cézão. 

Além disso, o pioneiro mestre mourãoense deixou um legado esportivo que continua dando frutos e ótimos resultados para nossa cidade. Clique na imagem para ampliar.    

Em pé: Arnaldo Bronzel (in memorian) e o professor Shigueru Matsumi
Agachados: Machado, Cesar Augusto Massareto Bronzel, Mauro Mauro, Walmir Ferreira Lima e Cícero "Bolinha" Dolci (in memorian)

23 de julho de 2014

Farmácia América Futsal - Cancha Tagliari, anos 1970

Seu Oswaldo Wronski, pioneiro mourãoense, farmacêutico aposentado, foi um dos grandes incentivadores do esporte em Campo Mourão. Foto, de meados dos anos 1970, mostra uma formação que defendeu as cores de sua farmácia num dos concorridos campeonatos realizados na Cancha Tagliari.

Laércio e o Carocinho defenderam as cores da seleção mourãoense e da Associação Tagliari. Infelizmente não identifiquei dois personagens na foto. Clique nela para ampliar.

Farmácia América Futsal - Cancha Tagliari
Em pé (da esq. para a direita): Osvaldo Montagnoli (in memorian), ...., Roberto Santana Borges, José Luiz “Coelho” da Silva (in memorian), Joel Pancada (in memorian), .... e Pedro “Cheiroso”.
Agachados: Osvaldinho Wronski, Edivaldo Bonfim, Laércio “Capacete” Brunelo (in memorian), Carocinho, Geraldo Teodoro de Oliveira e Osvaldo B Wronski 

22 de julho de 2014

Horácio Amaral, o prefeito escola

A bela foto abaixo, postada pelo Jayminho Bernardelli em sua página no Facebook, mostra o prefeito de Campo Mourão, Horácio Amaral. 

Mais abaixo, publico ótima postagem de 2009 do historiador e escritor mourãoense Jair Elias dos Santos Filho, que retrata muito bem um pouco da vida e as realizações do 12º prefeito mourãoense.  
  
Horácio Amaral - 1927 * 1974
31 de janeiro de 1969. Horácio Amaral e Munir Karam, respectivos, prefeito e vice-prefeito eleitos de Campo Mourão tomavam posse. Horácio Amaral sucedia Augustinho Vecchi, que encerrava o período administrativo iniciado por Milton Luiz Pereira em 5 de dezembro de 1963.

Horácio Amaral e Munir Karam foram eleitos em chapa única nas eleições de 15 de novembro de 1968. Karam ficaria por pouco tempo no cargo. No ano seguinte renunciava o cargo para assumir o cargo de juiz de direito da Comarca de Goioerê.

O 12º prefeito de Campo Mourão nasceu em 27 de junho de 1927, na pequena cidade de Mallet (PR). Eleito vereador em Assaí em 1955, logo se revelou político sagaz, dono de uma oratória impecável que o tornaria famoso, tanto no meio político como no tribunal de júri.

Formado em direito pela Universidade Federal do Paraná, ficou conhecido como um dos maiores advogados na área criminal no Estado, sendo admirado e respeitado por seus colegas.

De vereador de Assai a prefeito de Campo Mourão, tornou-se um grande homem público, reconhecido pela sua integridade e honestidade com o patrimônio público.

Foi no quatriênio 1969/1972 que Campo Mourão começou a sofrer profundas mudanças em vários setores. A economia, baseada na extração da madeira assimilou o seu declínio e as terras dos antigos pinheirais cederam lugar às plantações diversas, em especial, as culturas de soja e trigo. Foi neste período que surgiu a Coamo (Cooperativa Agropecuária Mourãoense, hoje Coamo Agroindustrial Cooperativa) uma das maiores da América.

No campo educacional Campo Mourão teve o maior salto vertiginoso na sua história. Ao assumir a prefeitura, Horácio Amaral lançou o desafio baseado nas palavras “não deixar uma criança sem escola”. Para atender a meta foram edificadas escolas na zona rural e urbana, ao todo mais de 170 escolas.

O município foi escolhido como um dos oito do Paraná com as experiências piloto do lançamento da Reforma do Ensino proposta pelo Ministério da Educação. E por último, a meta síntese da administração de Horácio Amaral: o ensino superior.

Criou a Fundescam, hoje Fecilcam. Foi o primeiro passo para implantação de um núcleo universitário regional, que se concretizou somente décadas depois, com a vinda de novos cursos e a abertura de novas instituições de ensino. O prédio central da Fundescam foi edificado somente com recursos do município. A sua inauguração ocorreu em 28 de janeiro de 1973, com conferência inaugural ministrada pelo intelectual e ex-governador Bento Munhoz da Rocha Netto.

O governo de Horácio Amaral não se voltou apenas para a educação. Atendeu diversas demandas, como a pavimentação de vias públicas, conservação e abertura de estradas rurais e a implantação da primeira etapa do sistema de tratamento de esgotos sanitários.

Uma grande catástrofe marcou a gestão de Horácio Amaral. Uma chuva de granizo em 1971 trouxe sérios prejuízos à economia de toda a região e em todos os setores. A cidade demorou anos para esquecer da calamidade.

O período administrativo de Horácio Amaral terminou em 31 de janeiro de 1973. Nas eleições municipais de 1972 apoiou o advogado Renato Fernandes Silva, eleito seu sucessor.

Deixou a Prefeitura com um intento maior. Um sonho que vinha ainda dos tempos de Assaí: uma vaga na Assembléia Legislativa.

Candidato a deputado estadual, em 1974, numa eleição praticamente vencida, Horácio Amaral morre em acidente automobilístico. Circunstâncias semelhantes com a do seu conterrâneo Roberto Brzezinski em 1959, que também aspirava este cargo.

A morte prematura de Horácio Amaral causou uma profunda comoção e abriu um grande vazio na política regional sentido até hoje.

Por Jair Elias dos Santos Júnior, licenciado em História, autor do livro “Horácio Amaral: Exemplo e Desafio”.