Dia 10, depois de amanhã, Campo Mourão comemora seus 67 anos e como sempre terá desfile cívico. Uns dois ou três anos atrás postei a matéria abaixo mostrando amigos desfilando e contando alguns detalhes de quando desfilar era coisa séria, que valia nota inclusive. Quem desfilava ganhava um pontinho a mais em todas as matérias.
Todos os anos, nessa época me bate uma saudade dos tempos de escola, do Marechal Rondon, do Colégio Estadual... tempos em que ensaiávamos para os desfiles de 7 de Setembro e 10 de Outubro, independência do Brasil e aniversário de nossa cidade, respectivamente.
Elvira Maria Schen - 1976 (representando o Estado de Minas Gerais) |
O triste é que vamos crescendo (de tamanho!), vamos ficando bobo e achando que é besteira desfilar. E agora, aos cincoentinha, não vejo a hora de relembrar aqueles momentos e mostrar com orgulho para filhas e netas (casa da 'mulherada') as fotos daqueles tempos.
1- Luizinho Ferreira Lima, 2- Ney Luiz Piacentini, 3- Jorge Yoshiaki Shimizu e 4- Ricardo "Graia" Grabowski (1971 - nosso primeiro ano no Colégio Estadual) |
Quando falei que ensaiávamos era ensaiar mesmo. Paravam as aulas e saíamos marchando, tentando bater o pé esquerdo no chão ao mesmo tempo que o surdo batia lá na fanfarra.
Hoje, em pouco mais de 90 minutos passam pela avenida, quase que correndo, mais de vinte instituições. Lá, no começo dos anos setenta, desfilar valia nota e usar o uniforme completo era obrigação. E uma escola queria sempre fazer mais bonito que a outra e desfilar com mais integrantes já era o ínicio da vantagem.
Tocar na fanfarra, sob o comando do saudoso Negrevalte Pedroso, o Gordo da Cantina, foi um sonho que não realizei. Nunca aprendi a tocar nada, nenhum instrumento musical, mas desfilei bastante.
1- João Luiz Conrado, 2- Odair Elias dos Santos e 3- Faustino "Tininho" Elias dos Santos (fanfarra do Marechal Rondon - 1965/66) |