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21 de junho de 2022

Campo Mourão Futsal - JAP`s em Arapongas/1977

Do álbum do David Cardoso, foto mostra Seleção de Campo Mourão de futsal que participou dos Jogos Abertos do Paraná, de 1977, em Arapongas. 

Rancho, Carlão, Ione, Itamar e Beline integravam a Seleção Mourãoense que dois anos antes, em Paranavaí, conquistaram pela primeira vez uma edição dos Jogos Abertos. 

Nesta edição, em Arapongas, se não me engano, a equipe mourãoense foi eliminada na semifinal pelo tradicional rival Maringá (o que aconteceu com o futsal maringaense????)

Campo Mourão Futsal - Jogos Abertos do PR - Arapongas/1977
em pé (da esq. para a direita): José Carlos, Ivando "Rancho" Capato, David Miguel Cardoso, Gilberto Palaro, Carlos Álvaro Tagliari, Seu Értile (in memorian) e Zé Rosa (In memorian)
agachados: Ione Paulo Sartor, Itamar Agostinho Tagliari, Henrique "Bode" Galbier (in memorian), Mario Izugue e Antonio Admir "Beline" Fuzeto


23 de julho de 2021

Campo Mourão Futsal nos Jogos Abertos do Paraná de 1973

Do álbum do Itamar Tagliari, foto mostra a Seleção de Campo Mourão de Futsal que disputou os Jogos Abertos do Paraná (JAP´s) de 1973, em Maringá.

A equipe seria a base da seleção que conquistou o título dos JAP's dois anos depois, em Paranavaí. Destaco as presenças dos craques e meus ídolos Itamar, Carlão, Ione, Luizinho Kloster e Louri

Não identifiquei um personagem, o primeiro agachado à esquerda. Lembro dele, mas não do nome. 

Destaco também o saudoso Eudes Sartor, grande amigo de meu pai e ex-vereador mourãoense (1977 - 1982), que por anos representou nossa cidade no bolão e na bocha. 

Elvio Legnani contou que seu irmão Silvinho reside atualmente em Cascavel. 

Os JAP´s de Maringá foi a 17ª edição do então principal evento esportivo paranaense. No Futsal, Apucarana foi a grande campeã, com Ivaiporã como vice e Astorga em terceiro lugar.

em pé (da esq. para a direita): Itachir Tagliari (in memorian), Itamar Tagliari, Eudes Sartor (in memorian), Carlão Tagliari, Ione Paulo Sartor, Luizinho Kloster, Beline Fuzeto e Louri da Silva
agachados: ....., Odair, Gilmar Fuzeto, Silvinho Legnani, Luizinho Tagliari (in memorian) e Wilson Conrado

19 de julho de 2021

Campo Mourão Futsal nos Jogos Abertos de 1970, em Ponta Grossa

Do álbum do Itamar Tagliari, foto mostra a formação da Seleção de futsal de Campo Mourão que participou dos Jogos Abertos do Paraná (JAP's) de 1970.

em pé (da esq. para a direita): Carlos Álvaro "Carlão" Tagliari, Amer Soneh, Adionir Ramos, Edgar e Chilvande "Dinho" Martins
agachados: Itamar Agostinho Tagliari, Clóvis Tagliari (in memorian), Ênio José Bittencourt e Neroir Ramos (in memorian)

Esta formação reúne os dois principais nomes do futsal de todo o Paraná, os irmãos Carlão e Itamar Tagliari. Tenho comigo que poucos, muito poucos, fizeram tanto pelo futsal como eles. Acho até que o Itamar tem todo o reconhecimento por isso e o Carlão não. Estive com eles em muitas competições e sei da dedicação dos filhos da dona Iris e do seu Itachir (in memorian) pelo futsal e por nossa cidade. Joguei ao lado de grandes do futsal, mas vi muito poucos fazerem o que o Carlão fez, sempre sabendo aliar força e habilidade. 

Infelizmente dois dois personagens já não estão entre nós, o Clóvis Tagliari e o Neroir Ramos, este irmão do Adio e que o meu pai sempre elogiava como muito bom companheiro e de bola. 

Adionir Ramos é parceiro e presidente do Clube dos Trinta. Sempre ouvi que ele era ótimo goleiro, mas que teve de parar de jogar cedo por causa de problema nos olhos. 

Chilvande Moreno Martins, o Dinho, é outro grande amigo, parceiro de peladas e que atualmente reside em Balneário Camboriu (SC). 

Também tive o prazer de conhecer o Ênio José Bittencourt quando ele gerenciava a agência do Banco Nacional em nossa cidade. Outro grande amigo do meu saudoso pai.     

Em 1970, em Ponta Grossa, foi realizada a 14ª edição dos Jogos Abertos do Paraná, de 14 a 22 de setembro. Rolândia conquistou o título de campeão no futsal, com Paranaguá na segunda colocação e Londrina na terceira. 

No ano seguinte os Carlão e Itamar montaram a Associação Tagliari, que está em atividade até os dias de hoje, agora com as cores do Campo Mourão Futsal. O primeiro título dos JAP´s para Campo Mourão foi conquistado em Paranavaí, cinco anos depois, em 1975. 

Com a Associação Tagliari, para minha vaidade pessoal, participei das duas únicas vezes que uma equipe de nossa cidade conquistou o título da Taça Paraná (atual Série Ouro), em 1979 e 1980.

Amigos identificaram dois dos personagens: Amer Soneh, o goleiro entre o Carlão e o Adio, que era o então gerente do Banco Nacional, e o Edgar, que está entre o Adio e o Dinho, que era de Terra Boa e sempre jogava em nossa cidade.  

21 de maio de 2014

Carlão, Nersão e o pagamento da discórdia

Começo dos anos 1980, Campo Mourão era bicampeão paranaense de futsal e a cidade respirava a modalidade. Eram vários campeonatos por ano - início de ano, férias, fim de ano, olimpíada comerciária, eles tinham os mais variados nomes – sempre disputados por muitas e fortes equipes. 

Casa Tapi Futsal
em pé (da esq. para a direita): José Luiz "Zé Coelho" da Silva (in memorian), Walfrido Tokarski (in memorian), Ivanor "Sodinha" Sartor, David Migeul Cardoso, José Luiz Moreira, Mauro Rubens e o Itamarzinho Tagliari
agachados: Luizinho Tagliari, Itamar Tagliari, Carlão Tagliari e Luizinho Ferreira Lima com as crianças Flavinho Tagliari Bisol, Carlinhos Tagliari e Carlos Eduardo Bernini Neto (in memorian)

Os jogadores mourãoenses que conquistaram o bicampeonato estadual (1979 e 1980) defendendo a Associação Tagliari se dividiam em equipes diferentes: Careca, Ione e o Rancho na AABB, Silvio Cintra, Raudilei Pereira, Beline e Gilmar Fuzeto na Arcam, João Miguel Baitala (sempre na memória) na Cimauto, Severo Zawadaniak defendia a Pneumar, Carlão e Itamar Tagliari, Eu e o David Cardoso jogávamos pela Casa Tapi. 

Nelson de Souza
Esse nosso time, que contava também com o Ivanor Sartor, o Sodinha, ficou invicto por um bom tempo e conquistou muitos desses campeonatos. Claro que isso acirrava a rivalidade com os amigos/adversários e até mesmo com os árbitros que sempre tinham uma tendência para ajudar nossos oponentes. Na dúvida, sempre contra nós, mas nunca ocorreu nenhum resultado que tenha sido decidido por eles, até por que tínhamos também um quadro de árbitros do mais alto nível. 

Encabeçados pelo Nelson de Souza, a equipe contava com o Nilson, o Dixinha, irmão do Nelsão, Romildo Cândido Catarino, que faleceu recentemente, Javert, Lourival Policiuk, Jorge Denker entre outros.

Romildo Cândido Catarino (in memorian) , Nelsão
e Jorge Denker
De personalidade forte, Nelsão, que depois de aposentado virou juiz das peladas do Country Clube, não fugia do pau e sempre enfrentava a ira de um ou outro jogador que ele excluía das partidas, de preferência o melhor ou o mais encrenqueiro da equipe. Mas naquela época tudo se resolvia ali mesmo no ginásio e acabávamos todos nos divertindo muito com os casos de indisciplinas, uns mais sérios, outros apenas divertidos mesmo.

Num deles, que gosto muito de relembrar, os personagens principais são o Carlão Tagliari e o Nelson de Souza. Como vínhamos ganhando campeonato atrás de campeonato, torcida e adversários se empenhavam para ver a Casa Tapi derrotada, mas isso demorou acontecer e o ginasinho JK ia ficando pequeno nos dias de nossos jogos. 

João Nereu Ferreira, Nilson e Nelson de Souza
Não sei como é hoje, mas naqueles bons tempos cada equipe pagava sua taxa de arbitragem e em jogo mediado pelo Nelsão ele exigia o pagamento antes de começar a peleja e o Carlão, espirituoso como ele só, deixava para pagar sempre no final delas e o fazia apenas para irritar o tio do Everson. 

Um dia, ele deu um ultimato ao Carlão: o próximo jogo só começa se o pagamento acontecer antecipado. Para meu espanto, o marido da Lori Pasinato concordou sem discutir. No jogo seguinte entramos em campo e a equipe de arbitragem nos cobrou antes de descermos do último degrau dos vestiários e o Carlão foi até a mesa abriu sua bolsa e colocou dois pacotes de moedas sobre a mesa dos juízes. Para se vingar da desfeita o Nelson de Souza, então, disse que a partida só começaria após conferirem se o valor estava correto. Ginásio lotadíssimo, torcida louca para ver os mourãoenses em ação e lá estavam dois ou três árbitros contando moedas dos mais baixos valores. Imagino que a taxa era equivalente a uns duzentos reais e o filho da dona Iris passou mais de uma semana amealhando moedas de um centavo só para irritar o ‘Nersão’. 

Se ele se irritou, não sei, mas a torcida não parava de vaiar pela demora no início de um simples jogo de campeonato local e eu aqueci, esfriei, aqueci de novo e acabei indo ajudar contar as moedas que pareciam não ter mais fim. 

3 de abril de 2014

Casa Tapi comemorando 40 anos

Carlão Tagliari e Luizinho Ferreira Lima - abril/2014
Estive ontem na Casa Tapi, em Campo Mourão, e descobri que a loja de materiais esportivas do Carlão Tagliari está comemorando 40 anos de atividades. Aproveitei para posar ao lado do meu amigo e ídolo e de um banner com várias fotos que conta um pouco da história da família Tagliari pelo futsal e também da própria empresa. 

A Tapi foi fundada em conjunto pelo Carlão e pelo querido professor de educação física Vicente Piaza, que hoje mora em Foz de Iguaçu. Tapi é a junção das primeiras sílabas dos sobrenomes deles. Eu e a 'minha Elvira' tivemos o prazer de ali trabalhar na mesma época, quando a loja ainda atendia na Rua Harrison José Borges, logo acima de onde funciona o Sorvetão. 

A primeira formação da Associação Tagliari (final dos anos 1960 - No Clube 10)
em pé (da esq. para a direita): Itachir Tagliari (in memorian), Carlão Tagliari, Luizinho Tagliari, Wanderley Tagliari (in memorian), Itamar Tagliari e Clóvis Tagliari
agachados: Antonio Admir 'Beline' Fuzeto, Joel Albuquerque, James Klank e Sebastião.
Cresci torcendo e admirando todos os craques da Associação Tagliari, principalmente na época da Cancha que o Seu Itachir e os filhos construíram na esquina da Avenida Goioerê com a Francisco Albuquerque. Logo depois, já no final dos anos 1970, tive a felicidade de jogar ao lado dos meus ídolos e conquistar alguns títulos importantes: o bicampeonato paranaense em 1979 e 1980 os principais deles. Para minha vaidade, na minha primeira participação num campeonato adulto conquistamos o primeiro título estadual do time dos filhos da Iris. 

Casa Tapi Futsal
(com essa equipe passamos uns dois anos ganhando tudo em Campo Mourão no início dos anos 1980)
em pé (da esq. para a direita): Zé Luiz "Coelho" (in memorian), Walfrido Tokarski (in memorian), Ivanor "Sodinha" Sartor, David Cardoso, José Luiz Moreira e Mauro Rubens
agachados: Luizinho Tagliari, Itamar Tagliari, Carlão Tagliari e Luizinho Ferreira Lima [as crianças Flavinho Tagliari Bisol, Carlinhos e Itamarzinho Tagliari e Carlos Eduardo Bernini Neto (in memorian)]

6 de novembro de 2013

Meu ídolo Carlão Tagliari e a injustiça da torcida

Há alguns dias participei do programa Tocando de Primeira, do Ilivaldo Duarte, para comemorar os 25 anos da conquista do nosso futsal nos Jogos Abertos do Paraná (Jap's) realizado em 1988, em Guarapuava. Lá, na única homenagem que recebemos pela conquista, lembrei dessa passagem dolorida em que vi meu amigo ser massacrado por alguns torcedores durante os Jap's realizado em nossa cidade, em 1987. Abaixo, posto uma resenha que publiquei no extinto semanário Entre Rios, que dimensiona o tamanho da injustiça de pequena parte da torcida mourãoense.

Carlão Tagliari (8) e Itamar Tagliari em ação na Cancha Tagliari - Campo Mourão/PR anos 1970
Em outras oportunidades, já afirmei que a pior derrota que sofri no esporte foi perder a final do futsal dos Jogos Abertos do Paraná (Jap's), em 1987.

Carlão Tagliari (ou seria o Flavinho Tagliari Bisol?)
Pior por que jogamos muito melhor que o adversário, Palotina, e perdemos de um zero, com um gol mais estranho que já vi.

Pior por que os jogos foram realizados aqui, em Campo Mourão.

Pior por que vi meu amigo e ídolo Carlão Tagliari ser hostilizado em algumas partidas por uma parte da torcida, que em todos os jogos lotava o Ginasião Belim Carolo. 

Era uma pequena parte da torcida, mas incomodava muito.

Naquele ano, treinamos como nunca havíamos treinado. E era o Carlão, o mais experiente do grupo, quem puxava a fila dos treinos e motivava todos nós.

Nos Jogos, apesar de muito bem preparados fisicamente, não jogávamos um bom futsal e passamos pelas duas primeiras fases aos trancos e barrancos. Exatamente nestas fases foi que torcedores mais exigentes exageraram e hostilizaram verbalmente ao Carlão.

Era inexplicável como todos nós rendíamos muito pouco, mesmo jogando contra equipes mais fracas. E a torcida não queria nem saber e pegava muito no pé do Carlão, que rendia tanto quanto nós, mas tinha contra ele o fato de ser o mais veterano e, ainda por cima, irmão do nosso técnico, o Itamar. 

Alguns torcedores mais conscientes chegaram a fazer faixas apoiando a equipe e ao Carlão. Aquilo serviu como doping para nós. Fizemos um bom jogo na semifinal contra Ponta Grossa e na final contra os palotinenses fizemos a nossa melhor apresentação, mas acabamos derrotados (nossa única derrota nos jogos). 

Seria ótimo se tivéssemos conquistado o título. Teria sido emocionante ver o Carlão receber a medalha de ouro no último campeonato em que ele representou nosso município. 

No ano seguinte, 1988, fomos campeões dos Jap´s, em Guarapuava, com direito a uma goleada de seis a zero sobre Palotina. Carlão não estava lá, mas sabe muito bem que aquela conquista também foi dele. 

(da esq. para a direita) João Miguel Baitala (in memorian), Carlão Tagliari, Louri da Silva, Itamar Tagliari,
Gordinho e Antonio Admir "Beline" Fuzeto
Cancha Tagliari - Campo Mourão/PR - 1975