Mostrando postagens com marcador Rio Cuiabá. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rio Cuiabá. Mostrar todas as postagens

9 de junho de 2015

Ione Sartor e a pescaria no Rio Cuiabá durante Taça Brasil de Futsal. 1981

Victor Beccari (in memorian), Ione Paulo Sartor, João Miguel Baitala (in memorian) e Carlos Álvaro Tagliari
Cuiabá - 1981

Recentemente recebi, via Whatsapp, o vídeo ali embaixo que mostra reportagem destacando a pesca de um enorme pintado no Rio Cuiabá, coisa rara nos dias de hoje. 

Imediatamente me lembrei de nossa passagem pela capital matogrossense quando disputamos uma edição da Taça Brasil de Clubes Campeões, em 1981, pela Associação Tagliari.


O motivo da lembrança está marcado no texto abaixo que publiquei originalmente no semanário Entre Rios, em 2005, que conta como uma pescaria quase terminou em tragédia. Como prova da história de pescador, o Ione me mandou as fotos aqui anexadas. 

Associação Tagliari na Taça Brasil de Clubes Campeões - Cuiabá - 1981

1981. 23 horas, conforme ordem do Itamar Tagliari chego ao hotel onde estávamos hospedados em Cuiabá, para as disputas da Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, e procuro pelo Ione Sartor, em quem pensei a noite toda, naquela folga da tabela, que era para ser aproveitada descansando e curtindo a noite cuiabense. 

No hotel, o Ione não estava. Encontro-o no hall, chegando da igreja, ainda pálido, assustado. Estava agradecendo a Deus, desde às 19 horas, por nascer de novo. 

Convidados dos irmãos Beccari (Gordo e Victor), ele e o Carlão Tagliari foram pescar no Rio Cuiabá. Num barco de borda baixa, subiram o rio e, não sei se de rede ou de tarrafa, pescaram um Pintado enorme, e os quatro foram do mesmo lado do barco para admirar o que seria nosso almoço no dia seguinte, sexta-feira da paixão. Não deu outra. O barco virou e o Ione sem saber nadar e sem colete salva-vidas afundou e voltou à tona, por sorte, bem embaixo do barco virado, onde grudou e não largou até ser resgatado por outros pescadores rio abaixo, juntamente com os três companheiros e, história de pescador ou não, com o peixe.

O trauma dele foi psicológico, do Carlão foi físico! Tirou um bife da canela ao bater na borda do barco.

Tiramos foto com o peixe de todas as maneiras possíveis (Devem estar com o Ione).

No almoço do dia seguinte o peixe foi o prato principal para toda a delegação e a família Beccari. 

Carlão quase não pode jogar na estréia da segunda fase, no empate (2 a 2) contra o Monte Sinai do Rio de Janeiro, por causa do machucado na perna. 

O Ione jogou naquele dia como nunca!

Terminamos o campeonato entre os seis primeiros do Brasil, com uma equipe formada apenas por atletas de Campo Mourão.

O Monte Sinai foi bi-campeão invicto, só empatou conosco na estréia.

Ione só aceita convite para pescar em pesque e pague, e com colete!

* Os manos Luiz Carlos, o Gordo, e Victor Beccari e o nosso craque João Miguel Baitala infelizmente já faleceram.