Foto de outubro de 1973 mostra amigos queridos -- alguns já não mais entre nós, mas sempre na lembrança -- durante as comemorações do aniversário de Campo Mourão.
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em pé (da esquerda para a direita): José Luiz "Zeca" Tabith Junior, Marcos Kunzler, José Ricardo Graboski, Fernando Duglosz (in memorian) e Severo Zavadaniak (in memorian)
Campo Mourão - 1973 |
Representamos as cores do Colégio Estadual de Campo Mourão no desfile cívico dos 26 anos da emancipação política e econômica de nossa cidade, realizado por anos sempre no dia 10 de outubro. Atualmente só realizam o desfile comemorativo ao Dia da Independência (7 de setembro), o que eu acho mais correto.
Nessa época os desfiles eram levados a sério e, inclusive, valiam notas para quem participasse. Ensaiávamos nas empoeiradas ruas no entorno do Colégio Estadual, onde o asfalto só chegou bem mais tarde. E marchar era obrigatório, com o pé esquerdo tocando o solo sempre acompanhando o toque do bumbo da fanfarra.
Zeca Tabith, filho do pioneiro médico mourãoense José Luiz Tabith (eu e Elvira 'viemos ao mundo' pelas mãos dele) é arquiteto e professor na capital Paulista. Ele e família se mudaram para São Paulo no segundo semestre de 1974.
Marcos Kunzler, o Marcão, da Marcovic, é empresário de sucesso em Campo Mourão, no Mato Grosso e muito mais.
José Ricardo Graboski, o Graia, grande parceiro de futsal (no Colégio Estadual, Caramuru e Beccari) e futebol de campo (XV de Novembro, o Time do Chico), é proprietário da Graven Veículos, em Campo Mourão.
Fernando Duglosz, oftalmologista, faleceu muito novo, em abril de 2019, vencido por uma leucemia, e faz muita falta para todos nós.
Severo Zavadaniak Junior é outro que faleceu muito novo, em dezembro passado, após um infarto. Severo participou conosco das campanhas da Associação Tagliari bicampeã estadual em 1980 e no sexto lugar da Taça Brasil de Clubes Campeões de 1981, essa disputada em Cuiabá.
Já destaquei aqui (no Baú) que o Severo, por compromissos profissionais, só disputou as três últimas partidas da Taça Paraná de 1980 e que na primeira delas, contra a AABB de Londrina, ele entrou em quadra no meu lugar quando perdíamos por 3 a 1 e fez quatro gols (três deles iguaizinhos), virou o placar e garantiu nossa participação na final. Naqueles tempos o futsal era amador e todos trabalhavam durante o dia e os treinos eram realizados quase sempre intervalo entre o serviço e a escola noturna. Mas treinei muitas vezes após as aulas da noite e também das seis às sete da manhã, antes das aulas ou do trabalho. Severo, se não me engano, era funcionário do Banestado e só conseguiu a liberação para a fase final da competição.
Não consegui identificar os dois personagens agachados e nem aquele de chapéu lá atrás.