13 de janeiro de 2015

Andy Lee capta estradas belas e solitárias por todo o mundo; fotos

Ao longo de suas viagens, Andy Lee já criou séries de imagens belas e inspiradoras, como a que retrata estradas solitárias e desamparadas pelo mundo todo.

Este criativo cineasta, pintor, desenhista e fotógrafo reuniu essas fotografias em uma coleção incrível chamada “Estradas”, que deixa os espectadores com muita vontade de viajar. A galeria de fotos é iniciada com uma citação perfeitamente cabível de Jack Kerouac: “Não havia lugar algum para ir, senão todos os lugares”.

Confira algumas das estradas mais assustadoramente desoladas e nostálgicas do mundo: 













12 de janeiro de 2015

Beto Camargo e amigos pioneiros no Clube Mourãoense, em 1994

Compartilhada no Facebook, foto do Beto Camargo, de 1994, mostra ele ao lado dos amigos Narciso Simão, Joel "Kid Pancada" e Pedro Silva no Clube Mourãoense.

Narciso e Joel infelizmente já faleceram. O primeiro, amigo de infância desde os primeiros anos no Colégio Estadual de Campo Mourão, era filho de pioneiros de Peabiru e Campo Mourão. Já o Joel, torcedor fanático do Santos FC, era funcionário do seu Osvaldo Wronski na tradicional Farmácia América. 

Pedro Silva é colega de profissão e há anos atua como radialista na cidade e vivo 'trombando' com ele por aqui. O Beto faz tempo que não encontro e só o vejo pela rede social.  

O Clube Mourãoense, um dos locais mais agradáveis da cidade, com seus tradicionais bailes, as deliciosas costelas assadas toda semana pelo Casarin, a pista de bolão, as peladas de futebol suíço e muito mais, já não existe mais.



Geraldo Vandré - "Cantiga Brava"

"O que sou nunca escondi 
Vantagens nunca contei 
Muita luta já perdi 
Muita esperança gastei 
Até medo já senti 
E não foi pouquinho não 
Mas fugir, nunca fugi 
Nunca abandonei meu chão"

Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Jogar na loteria é bobagem?


Mesmo sem nunca ter ganhado 1 real, algumas pessoas não passam uma semana sequer sem fazer uma aposta nas loterias. Outras não perdem por nada os prêmios acumulados e especiais, como a Mega da Virada e a Quina de São João. Mas, também há quem ache tudo isso uma grande besteira. Veja no vídeo do consultor financeiro Mauro Calil, da Revista Exame, se jogar na loteria não passa de uma grande bobagem.

Pancho é gênio


Fanzaço do cartunista Pancho, não perco nenhuma tirinha publicada diariamente pela Gazeta do Povo. Encontrei o texto abaixo, de 2008, escrito por seu colega, também genial, Benett. Ele o descreve exatamente como sempre achei que trabalhavam todos os cartunistas.  

  
Pancho é um Gênio
    
Francisco Camargo, o Pancho
Meu vizinho de tira no jornal é o Pancho, autor da série Rollmóps & Catchup, talvez a tira mais celebrada nos botecos de Curitiba. Aliás, somos vizinhos há…ahn…quase uma década.

Publicamos juntos no Primeira Hora, quando enchemos de mendigos as páginas do jornal. Ele com a dupla que dá o nome à tira, e eu com o Zé Mané, meu primeiro personagem baseado em mim.

Bem, o fato é que as tiras do Pancho são brilhantes. Normalmente vêm com uma ironia tão sutil, que é bom conhecer o autor para poder rir junto com ele (e para ter certeza de que ele não está rindo de sua cara). A dupla de personagens (reparem na bunda de fora deles) é gaiata, niilista, inusitada, praticamente surreal, eu diria.

E ele tem um método especial de desenhar, diferente de todos os cartunistas que já vi: ele desenha na mesa de computador da redação mesmo, em meio a toneladas de papéis e jornais, em papael de fax mesmo,
com uma caneta nanquim descartável e aquarela. Quando abre a gaveta de sua mesa, explode para fora maços e maços dessas tiras.

Ao contrário das minhas tiras, o Pancho não precisa subir num andaime para construir suas piadas. Elas são erguidas por observações inteligentes, sacadas filosóficas direto da mesa do boteco, um sarcasmo às vezes melancólico, frases inusitadas e situações nonsense, como quando a dupla desembesta a ler um trecho de Freud ou aparecem inexplicavelmente falando latim.

A seguir, 10 motivos pelo qual eu considero o humor do Pancho genial!













Que ler o Pancho diariamente? Clica AQUI!

Seis alimentos perigosos para cachorros

A maioria das comidas ingeridas pelo homem é inofensiva ao animal. No entanto, alimentos como leite, chocolate e uva podem causar de diarreia a insuficiência renal no cão

Apesar de o cachorro ser praticamente adaptado à dieta humana, alguns alimentos ingeridos pelo homem podem prejudicar a saúde do animal (Thinkstock)
Muitas pessoas não resistem ao olhar de pidão de seus cachorros e oferecem ao animal um pedacinho do que estão comendo. Na maioria das vezes, os agrados são inofensivos. "A domesticação praticamente adaptou o cão à dieta humana. Em comparação com o homem, o cachorro só precisa de um pouco mais de proteína e menos de carboidrato", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Massas, pães, carnes e boa parte das frutas e legumes não fazem mal ao bicho. No entanto, há algumas comidas prejudiciais à saúde canina. Chocolate, uva e leite são exemplos que podem causar problemas como diarreia, insuficiência renal e parada cardíaca.

Segundo a veterinária Ane Amaral, professora da Universidade de Santa Maria (UFSM), o cachorro não é muito seletivo nas escolhas alimentares e, para piorar, come compulsivamente. "Como a espécie costumava viver em matilha, a incerteza de que sobraria comida fazia o cachorro comer até acabar tudo", diz Ane. Por causa dessa herança, o cão ingere praticamente qualquer alimento oferecido a ele, característica que contribui para o sobrepeso. "A obesidade pode ser o agente complicador de doenças respiratórias e cardiovasculares. Cabe ao dono controlar as comidas e o tamanho das porções", afirma Wagner Luis Ferreira. 

Alimentos perigosos para os cachorros

Chocolate
O cacau possui uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e aumenta a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. "Em cachorros, o alimento pode causar uma parada cardíaca ou uma convulsão", diz a veterinária Ane Amaral, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Um fator agravante é que o paladar do cachorro gosta (e muito) do sabor doce.

Leite
Por volta dos 40 dias de vida, o cão já desenvolveu dentição para ingerir alimentos sólidos e não precisa mais de leite. Se a bebida deixar de ser oferecida ao animal, a lactase intestinal, enzima que digere a lactose, se tornará inativa e perderá a capacidade de digestão. Caso o animal tome leite depois de adulto, poderá ter diarreia. "Além disso, o leite da vaca tem mais lactose que o da mãe canina, o que pode aumentar o risco de diarreia", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Uva
Os veterinários ainda não sabem explicar por que, mas alguma substância presente na uva faz mal para o cachorro. "A ingestão da fruta pode causar insuficiência renal aguda no animal", diz a veterinária Ane Amaral.

Alho e cebola
O alho e a cebola têm, respectivamente, dissulfeto de alipropila e alicina. Essas substâncias oxidam as células vermelhas e levam à destruição da hemoglobina. "A hemoglobina dos cães se oxida mais facilmente do que a dos humanos. O animal pode desenvolver anemia se consumir comidas temperadas com alho e cebola", explica Ane Amaral.

Produtos com cafeína
A cafeína presente em refrigerantes faz mal aos cães. Assim como o chocolate, a substância acelera os batimentos cardíacos e estimula o sistema nervoso. Como consequência, o cachorro pode sofrer uma parada cardíaca ou uma convulsão. 

Ossos
Ossos de todas as origens — principalmente os ocos por dentro, como os de galinha — são perigosos para cachorros. Eles possuem farpas que podem machucar a mucosa do esôfago, estômago ou intestino, além de obstruir algum desses órgãos. "Em termos nutricionais, o osso é desnecessário para o cão. Para agradar o bicho, é melhor oferecer aqueles industrializados, próprios para cachorros", diz Wagner Luis Ferreira. [ Veja ]

9 de janeiro de 2015

Craques do futsal mourãoense campeões do Jap's de 1975

Foto mostra os craques da seleção mourãoense de futsal e, claro, da Associação Tagliari, que conquistaram o inédito título de campeões dos Jogos Abertos do Paraná de 1975, que foi realizado em Paranavaí.

O título veio após vitória na semifinal sobre Londrina por um a zero, gol do Rancho, e vitória nos pênaltis na decisão contra Maringá (Ione Sartor cobrou o marcou todos os pênaltis da nossa seleção!). 

Naquela época, a TV Tibagi de Apucarana, então afiliada da Rede Globo, transmitia ao vivo os jogos da principal competição esportiva do Paraná: os Jogos Abertos. 

Tive a felicidade de assistir ao vivo, lá mesmo em Paranavaí. Eu e Luiz Henrique Garrido fomos de carona até lá para torcer por nossos ídolos.  

Como diz o José Zelner no Facebook, gastamos as palmas das mãos de tanto aplaudi-los. Clique na imagem para ampliar.

da esq. para a direita: James Klank, Carlão Tagliari, Itamar Tagliari, Gilmar Fuzeto, Beline Fuzeto, Ione Sartor e Ivando "Rancho" Capato

Los Hermanos - "Morena"


Los Hermanos é uma banda brasileira de rock alternativo formada no Rio de Janeiro em 1997.

A última vez que o quarteto se apresentou junto foi em uma turnê em 2012, na Fundição Progresso, na Lapa. Desde então cada um dos integrantes vem se dedicando a outros projetos. 

O grupo decidiu se reunir novamente em 2015 em dois shows para comemorar os 450 anos do Rio de Janeiro

 

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana e mais locados de dezembro/2014















OS FILMES MAIS LOCADOS DE DEZEMBRO/2014

1> Lucy ... ação
2> Os Guardiões da Galáxia ... ficção
3> Planeta dos Macacos: O Confronto ... ação/ficção 
4> Como Treinar o seu Dragão 2 ... animação
5> Os Mercenários 3 ... ação
6> Sex Tape - Perdido na Nuvem ... comédia
7> Malevolente ... animação
8> X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido ... ação/aventura
9> No Limite do Amanhã ... ficção
10> Transcendence: A Revolução ... suspense/ficção




Sabedoria popular no Twitter


Bombou no Google em 2014

De "Lepo Lepo" a "Eduardo Campos". Confira quais foram os termos mais pesquisados no buscador neste ano

  
Com o início do ano novo o momento é propício para olhar para trás e relembrar o que 2014 nos trouxe de melhor. O Google publicou o balanço do que mais foi pesquisado em sua plataforma. Dividido em países, é possível ter uma ideia do que o brasileiro andou perguntando para a internet. E ainda fazer comparações com o resto do mundo.

Uma morte, um evento esportivo e uma doença foram os temas mais pesquisados globalmente no Google. O suicídio de Robin Williams foi o assunto do ano, ultrapassando a Copa do Mundo e a extensa cobertura mundial sobre o Ebola.

Em ano eleitoral no Brasil (4ª tema mais pesquisado no país), a tragédia de Eduardo Campos (5º), então candidato à presidência pelo PSB, foi buscada mais vezes do que a morte do ator norte-americano. No entanto, não foi o suficiente para bater as pesquisas sobre o reality show Big Brother (1º), Enem (2º) e a telenovela "Amor à Vida" (3º).

A Copa deu maior evidência a seus grandes atores, os jogadores. Na lista de mais citados, o craque da seleção brasileira, Neymar, ficou em segundo lugar. O líder foi o colombiano James Rodriguez, artilheiro do mundial. O queridinho do torneio, o alemão Lukas Podolski, foi o quarto jogador mais pesquisado pelos brasileiros, atrás de Daniel Alves, lateral da seleção, o terceiro.

Miguel Herrera, técnico da seleção mexicana, em meme
produzido na internet (Foto: Reprodução )
Por falar em Copa do Mundo, o gif mais pesquisado do ano nos Estados Unidos foi o de Miguel Herrera, técnico da seleção mexicana no torneio. O carismático treinador chamou atenção por sua forma exagerada de comemorar. Um prato cheio pros internautas, que multiplicaram memes com as cenas de Herrera em campo.

Na música, astros internacionais ficaram para trás do nacionais na pesquisa brasileira. Anitta foi a cantora mais buscada, à frente da neozelandesa Lorde. O vocalista da banda 30 Seconds to Mars, Jared Leto, também ficou com o segundo lugar, atrás do funkeiro MC Gui. A música mais pesquisada? O sucesso do carnaval: Lepo Lepo, cantada pela banda Psirico.

O Google também disponibiliza dados para perguntas iniciadas por "como...", "o que é..." e "por que...". Se o brasileiro está preocupado em saber "como ganhar dinheiro" (1º), "como perder barriga" (2º) e " como tirar print" (3º), o norte-americano prefere se aprofundar em questões como "usar o Airdrop" (serviço da Apple para compartilhamento de arquivos que ficou em 1º lugar), "contour" (ou contorno facial em maquiagens, em 2º) e "como votar" (em 3º).

As dúvidas não paravam por aí. "O que é Whatsapp?" foi a mais pesquisada da categoria. Mais vezes buscada do que "o que é filosofia?" (2º) e "o que é HPV?" (3º). "Por que sonhamos?" também foi a mais pesquisada em 2014 na sua categoria, sobressaindo sobre dúvidas quanto a "soluços" (2º) e "bocejos" (3º).

Outras redes
Fotografia "selfie" de famosos durante a cerimônia de premiação do Oscar
divulgada pela apresentadora Ellen DeGeneres
bomba nas redes sociais (Foto: AP Photo/Ellen DeGeneres)
O Twitter lançou na semana passada sua versão de retrospectiva. O destaque ficou para a mensagem mais retuitada da história da plataforma, a selfie dos vencedores do Oscar, publicada no perfil da apresentadora Ellen DeGeneres. No Google, essa também foi a selfie mais pesquisada do ano para os norte-americanos.

No Facebook, a lista é similar à do Google. A grande diferença é que a morte de Robin Williams fica como 4º tema mais comentado, atrás das eleições brasileiras (3º), o surto de ebola (2º) e a Copa do Mundo (1º). [Bombou na Web]

8 de janeiro de 2015

Meu primeiro jogos em Curitiba: Estudantis de 1975

Professor Josué Santos
Depois de terminarmos entre os três primeiros no regional, disputado em Paranavaí, classificamo-nos, representando o Colégio Estadual Professor João D´Oliveira Gomes (naquela época apenas Colégio Estadual) para a fase final, em Curitiba, dos Jogos Estudantis Paranaense em três modalidades (handebol, basquete e xadrez masculino).

Ainda não havia uma Secretaria Especial para o esporte como há hoje (a Paraná Esporte) e chegamos em Curitiba sem saber onde ficaríamos, contra quem jogaríamos e, nem mesmo, como seria a forma de disputa (nem os organizadores sabiam!).

Mal chegamos e alguns colegas já queriam voltar, só porque descobriram que era obrigatório para todos serem vacinados contra meningite.  

Luiz Henrique Garrido
Ficamos alojados numa escola ao lado do Passeio Público, onde não havia chuveiro, nem quente e nem frio, e tomávamos banho numa mangueira adaptada à torneira das pias (1975 foi o ano mais frio dos últimos cincoenta anos no Paraná - uma semana após os jogos, nevou na capital paranaense, só pra dimensionar o frio que passamos por lá).

Os organizadores resolveram fazer jogos eliminatórios por causa do grande número de participantes. No sorteio do handebol, nosso professor Josué pôs a mão na cumbuca e sorteou nosso adversário: Curitiba! Simplesmente a base da seleção brasileira da modalidade e que haviam chegado a poucos dias de uma turnê pela Europa. Os poucos que ainda não estavam bravos com o professor - ele perdera o dinheiro de alguns atletas logo ao chegar-, agora sim, tinham motivo para ficar, mesmo sendo uma questão de sorte e/ou azar. Havíamos nos classificado num regional muito difícil, enfrentando Maringá, Nova Esperança, Paranavaí e Goioerê e isso nos encheu de esperança para uma boa classificação.

Marcos Antonio Pelisser
Apesar de nossa dedicação o jogo foi um “vareio” só, 23 a 7. Para eles, claro. Dedicamo-nos tanto ao jogo, que o Marquinhos Pelizer teve uma câimbra que virou a barriga da perna para frente. Sério! Nunca mais vi uma câimbra daquelas. 

Como naquela época podia jogar duas modalidades, ainda me restava o basquete, onde sempre fui aquele reserva que nunca entra. Perdemos para Guarapuava e até uma cesta contra fizemos (Marcos Pacheco, hoje dentista em Curitiba, subiu na nossa defesa, ganhou o rebote, se viu livre sem marcação e meteu dois pontos, isso mesmo, dois pontos contra). 

Só nos restava voltar para casa e enfrentar a gozação dos que não foram e, ainda, as possíveis penalidades que a diretoria do Colégio nos aplicaria por causa de indisciplina de uns poucos durante nossa estada na Capital e na viagem de volta, em ônibus de linha. Ninguém foi penalizado! 

E, até hoje, resta a saudável lembrança dos jogos e da convivência com ótimos amigos, com os quais disputei muitos outros jogos, sempre representando nossa cidade e até mesmo nosso Estado.

Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em setembro de 2005. Fotos mostram como estão alguns dos parceiros naqueles jogos.

Royal Blood - "Ten Tonne Skeleton"


Royal Blood é uma band de rock britânica formada em Brighton em 2013. O som da banda é uma reminiscência de garage rock moderno e blues rock. A banda, na verdade um duo, é composta pelo baixista/vocalista Mike Kerr e pelo baterista Ben Thatcher.

O redator de discursos da Dilma é de Peabiru


Sei! já sei! O vídeo é antigo e até já foi postado aqui no Baú, mas antes não tinha essa confirmação da identificação do redator dos discursos da presidente Dilma.

Para quem não sabe, esse vídeo do 'Tava ruim, parece que piorou..." é de propriedade da TTV Carajás de Campo Mourão e já teve quase dois milhões e trezentos mil visualizações no You Tube. 

Na verdade, o morador da vizinha Peabiru estava comentando a situação de atendimento de uma unidade de saúde local. 

O vídeo foi editado pelo Danilo Moura e o Davi Teixeira Júnior, que trabalhavam na emissora mourãoense.

Na Disney, Gaston humilha jovem que ousou desafiá-lo em disputa de flexões


Do Sedentário e Hiperativo

Gaston é aquele vilão de ‘A Bela e a Fera’ todo arrogante e presunçoso. Então um jovem resolveu tirar uma onda com a sua cara, desafiando-o a disputa de flexões. Veja o resultado.

Como deveria ser a lição de casa na era da internet?

Alguns especialistas defendem menos tarefas repetitivas e mais estímulos à criatividade


Em vez de memorização e cópia de palavras, um jogo de raciocínio para ser completado pelos estudantes com a ajuda dos pais. Em vez de pesquisar e copiar informações sobre um tema de história, o aluno grava um vídeo com a interpretação dele dos conceitos estudados e publica-o no YouTube.

As ideias acima são parte de uma nova forma de encarar as lições de casa, e algumas começam a ser aplicadas no Brasil.

Num momento em que a tecnologia muda o acesso à informação e novas habilidades são exigidas dos estudantes, educadores e especialistas têm repensado os formatos e objetivos das tarefas extraclasse.

"Quando a informação era muito restrita à sala de aula, a lição de casa era voltada apenas a exercícios de fixação e de prática do conteúdo", diz Claudio Franco, diretor de novos negócios da Mindlab, empresa de tecnologias educacionais provedora de escolas públicas e privadas.

Hoje, ante a informação inesgotável da internet, "o dever de casa deve estar mais ligado ao aluno pesquisando e construindo conhecimento, para que a sala de aula seja um espaço de debate e síntese de conceitos".

A empresa aplica, como tarefas de casa, jogos de raciocínio (online ou de tabuleiro) que reforcem conceitos estudados em classe. Também estimula a produção de vídeos por parte dos alunos, em que eles sintetizem o que aprenderam na aula.

Em Natal (RN), por exemplo, escolas públicas têm adotado jogos – em sala de aula e em casa – como parte do aprendizado.

A Clickideia, provedora de conteúdo e metodologia pedagógica, também tem desenvolvido exercícios de casa que envolvam jogos virtuais e atividades lúdicas. A ideia é que as atividades tenham, ainda, a função de avaliar o aprendizado – forçando o aluno a refazer etapas que tenha errado e avisando ao professor o que foi acertado.

A escritora e jornalista Ana Kessler, mãe de Ana Beatriz, 9, aluna da rede privada em São Paulo, diz que, na prática, muitas das lições de sua filha ainda são parecidas com as de antigamente. "E o básico tem de ter mesmo, tabuada ainda é aprendida na memorização. Como as crianças de hoje são muito dispersas e fazem tudo ao mesmo tempo, tarefas que ajudem a fixar são importantes."

Ao mesmo tempo, Ana vê Bia mais entusiasmada com tarefas extraclasse diferentes, que também são passadas pela escola: "A classe dela já faz apresentações em PowerPoint, algo que eu só fui fazer quando mais velha. Ou monta uma maquete de pulmão usando garrafas PET. São projetos mais interativos, interessantes e ligados ao dia a dia dela."

Lição ou não?
Em diversos países, o dever de casa tem sido tema de debate nos últimos anos. Tarefas devem ser aplicadas todos os dias, sempre? Qual o volume adequado de lição?

Na China, a pressão excessiva sobre os estudantes levou o Ministério de Educação a ordenar a redução, no ano passado, da quantidade de atividades extraclasse impostas.

Países como a China debatem limites da lição de casa
Na Finlândia, dona de um dos mais bem-sucedidos sistemas de ensino do mundo, lições de casa só são aplicadas “quando forem significativas e interessantes aos estudantes”, disse à BBC Brasil por e-mail Pasi Sahlberg, especialista em educação no país. “Simplesmente repetir várias vezes tarefas rotineiras não é interessante.”

Nos EUA, especialistas consultados pela BBC Brasil tampouco recomendam que lições de casa sejam impostas simplesmente “porque sim” e sugerem que educadores reflitam a respeito das tarefas sugeridas.

“O objetivo é dar aos estudantes métodos que façam sentido para eles, que funcionem conforme seus estilos de aprendizado”, escreve Cathy Vatterott, professora de educação da Universidade de Missouri-St. Louis e autora do livro Rethinking Homework (repensando a lição de casa, em tradução livre).

Vatterott defende também que a lição de casa tenha propósito e permita que o aluno desenvolva um projeto autoral.

"Projetos como cortar e colar ou desenhar muitas vezes são ineficientes (para a assimilação de conteúdo), mesmo que os professores os tenham indicado com a melhor das intenções", opina.

"Há formas mais eficazes de demonstrar o aprendizado: em vez de construir um modelo do Sistema Solar, estudantes podem representar os extremos de temperatura dos planetas, os períodos de rotação da Terra, a importância da inércia e gravidade ou criar um vídeo para mostrar seus conhecimentos de cada passo."

Ana Kessler, mãe da Ana Beatriz, não se incomoda tanto com o fato de sua filha ter bastante lição para fazer - apesar de muitas atribuições, como comprar e imprimir materiais diversos - recaírem sobre os pais. "Para muitas crianças de cidades grandes, não estar fazendo lição de casa muitas vezes significa estar diante da TV. E aprender a fazer muitas tarefas faz parte da vida."

Já Alfie Kohn, outro pesquisador do assunto nos EUA – e duro crítico da lição de casa em geral –, sugere, em artigo, uma participação mais ativa dos alunos na hora de decidir que tarefas devem ou não ser aplicadas.

"Use a lição como uma oportunidade de envolver os estudantes", diz ele em artigo. "Uma discussão a respeito pode ser válida por si só. Se as opiniões forem distintas, a decisão sobre o que fazer – votar? Conversar até se chegar num consenso? Buscar um meio-termo? – desenvolverá habilidades sociais e crescimento intelectual."

Participação dos pais
No Brasil, onde deficiências de educação em geral ainda são graves, pesquisadores, como o Instituto Ayrton Senna, veem a lição como um aliado importante para a fixação do conteúdo aprendido em aula e como um elo entre a escola e a família dos alunos.

Mindlab propõe jogos para serem resolvidos em casa, alguns com ajuda da família
"A lição serve para continuar o desenvolvimento do jovem, trabalhar conceitos e criar um vínculo com as famílias", diz Sandra Garcia, diretora pedagógica da Mindlab.

Ao jogar com o filho um jogo pedagógico, "os pais verão como os filhos pensam, resolvem desafios, lidam com a perda", opina Garcia – para quem esse momento qualifica o tempo passado entre pais e filhos.

Ricardo Falzetta, gerente de conteúdo do movimento Todos Pela Educação, elogia exercícios que envolvam os pais, mas ressalta que a participação destes na lição de casa dos filhos deve ser cuidadosa e limitada.

"A função principal da lição é diagnosticar a autonomia dos alunos em relação ao conteúdo", diz. "A família tem que estar perto, perguntar se o filho fez a lição ou teve dúvidas, oferecer um ambiente com iluminação e silêncio, ajudar desde que não de forma recorrente, mas não dar a solução da tarefa." [BBC Brasil]