3 de dezembro de 2014

Artesã cria pequenas jóias com flores reais dentro delas


Khrystyna é a fundadora do Ruby Robin Boutique, uma loja online com lembranças feitas com flores reais. Suas jóias feitas à mão são projetadas para permitir a beleza calma da natureza para brilhar, para agitar a imaginação, inspirar maravilhas nas pequenas coisas e encapsular um microcosmo de memórias esquecidas. [Marte é Para os Fracos]


























Vídeo mostra reação de homem ao ouvir sentença contra assassino de seu filho


Vejam como reagiu americano ao ouvir juíza sentenciando homem que atropelou e matou seu filho, de apenas dois anos de idade, e seus pais a apenas 120 horas de trabalho comunitário.

Segundo a juíza, apesar de estar dirigindo acima do limite de velocidade e perder o controle do carro, então ele não pode ser considerado culpado justamente porque ele não tinha o carro sob controle.

Você agiria como?



Para quem não entendeu, ele arremessou uma cadeira na direção da meritíssima.

(via: Sedentário e Hiperativo)

2 de dezembro de 2014

900 anos de futebol em campo

Clube dos Trinta - Campo Mourão/PR 2014
1- Getulinho Ferrari, 2- José Tomadon, 3- Antônio Kiwel, 4- Pelé, 5- Paulo Sérgio Martins, 6- Paulão, 7- Edson "Urubu" Medeiros, 8- Manuel Gameiro, 9- Newton Marques, 10- Adionir Ramos 11- Ivo Reinisz, 12- Valdir Alves, 13- Paraíba, 14- Cremauri Rodrigues, 15- Nilmar Piacentini, 16- Jáder Ávila, 17- Juraci "Nenê" Andrade e 18- Wagner "Magoo" Amaral

Foto tirada pelo Fábio Nogaroli mostra mais de 900 anos de muita experiência futebolística reunidas no Clube dos Trinta. Três vezes por semana nos reunimos para muita conversa jogada fora, algumas encrencas e pouquíssimo futebol (jogamos sempre, mas a qualidade que é cada vem menor!). 

Quando falei em 900 anos é por que nessa segunda-feira nos demos ao capricho de contar idade de cada um e bateu nessa expressiva centena. Eu, Marcelo Silveira, João Carlos Marques, João Berbel e o Tião Mauro ficamos de fora para não alcançarmos os dez séculos reunidos. Mas não pensem que vamos parar tão já. A meta é jogarmos muito mais. 

Se seguirmos o exemplo do professor Jáder que promete jogar até os oitentinha, podemos reunir num jogo só mais de 2000 anos de experiência. Precavido, o ditador presidente Adio anda pensando em adquirir um um desfibrilador e já anda mantendo contato com o SAMU para que tenham uma rota predefinida e cheguem ao Clube da maneira mais rápida sempre que necessário (toc, toc, toc). 

Eu, inclusive, estou tomando coragem para enfrentar a 'enésima' cirurgia e voltar a jogar com os amigos. Atualmente só atuo nas partidas de Truco e na hora de comer (toda segunda-feira tem um jantinha especial por lá, sempre preparada e bancada por um trio). Viva a garotada dos Trinta!!!

Abaixo, a foto original, sem a numeração, para quem assim o quiser. É só clicar nelas para ampliar.

Maroon 5 - "Animals"


Maroon 5 é uma banda americana de pop rock que se originou em Los Angeles, Califórnia.

Vídeo: Cavalo cuida para peão ajudar bezerro recém nascido


O oftalmologista Fernando Dlugosz compartilhou o vídeo abaixo na sua página no Facebook. Assistam e me digam como pode ser tão inteligente um 'animal irracional'!!!??? Como é que ele sabe que tem que proteger o homem e o bezerro e não a vaca?

Maravilha o vídeo e mais maravilhoso ainda a natureza...

Homem bebeu 10 refrigerantes por dia dia durante um mês. Veja o que aconteceu

Uma barriga saliente, pressão arterial elevada e um desejo intenso de consumir açúcar. Isto é o que acontece com o corpo humano após consumir 10 latinhas de Coca-Cola por dia, durante um mês.

O inglês George Prior, 50 anos, decidiu embarcar em uma ‘dieta a base de Coca-Cola’, com objetivo de mostrar os efeitos nocivos que os elevados níveis de açúcar contido no refrigerante mais popular do mundo. Em apenas 30 dias, ele viu mudanças drásticas em seu físico, anteriormente saudável e muscular.

Como resultado, o inglês engordou cerca de dois quilos, teve sua pressão arterial elevada de 12/7 para 14/9, número que, nestas condições, torna qualquer pessoa mais vulnerável a adquirir doenças cardíaca ou ter um AVC (acidente vascular cerebral).


Além de todos esses efeitos colaterais, George afirmou que estava começando a ficar viciado em Coca-Cola. Quando não bebia o refrigerante, ele ficava com um desejo intenso por açúcar.

“(Como resultado), eu estou pedindo às pessoas para examinar a quantidade de açúcar em suas dietas. Todo mundo precisa estar ciente dos efeitos prejudiciais reais e poderosos do açúcar em suas rotinas”, afirmou ao The Daily Mail. [Catraca Livre]

Seis aplicativos gratuitos que ajudam a organizar sua viagem


Viajar é uma delícia, mas é preciso organização para aproveitar ao máximo o passeio e não cair em furadas. Pesquisar os melhores preços das passagens, a melhor acomodação em conta e não gastar além do que pretende são essenciais para tornar a sua viagem a melhor possível. Confira a lista com seis aplicativos que te ajudarão nessas tarefas e aproveite!
Guia de viagem: planeje tudo online para fazer boas escolhas nas férias

1. Voopter
Voopter compara os preços da passagens de todas as companhias aéreas (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Excelente para quem quer economizar, o Voopter compara os preços de passagens aéreas e oferece ao usuário a de menor preço. O aplicativo, que está disponível gratuitamente para Android e iOS, possui um calendário multidata que permite marcar até quatro dias diferentes de ida e de volta na mesma busca. O objetivo é encontrar a passagem mais em conta de toda a Internet para o destino que deseja.

2. Airbnb
Airbnb permite reservar acomodações facilmente (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
O aplicativo é ideal para encontrar e reservar acomodações com preços variados para mais de 34 mil cidades em 190 países. Nele é possível achar quartos extras, casas, alojamentos e até castelos e iglus. Além disso, o usuário pode entrar em contato com os anfitriões das hospedagens pelo próprio app. O Airbnb é gratuito e está disponível para Android e iOS.

Google Translate é um app que traduz mais de 80 idiomas (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Vai viajar para outro país e não domina a língua nativa? O Google Tradutor pode te ajudar. O aplicativo tem capacidade de tradução de até 80 idiomas e usá-lo é muito fácil: o usuário pode falar, digitar e até tirar uma foto com a palavra ou frase que deseja traduzir. Além disso, o app permite salvar as traduções e acessá-las em qualquer outro dispositivo. O aplicativo que também funciona off-line está disponível para iOS e Android.

4. MetrO
O MetrO oferece o intinerário dos transportes coletivos de mais de 400 cidades em todo o mundo (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
O MetrO permite ao viajante a conhecer melhor o transporte público de mais de 400 cidades em todo o mundo. O aplicativo que funciona com dados enviados pelos seus usuários, permite a busca do intinerário de linhas de metrô, ônibus, Trolebus e de trem. O app atualiza suas informações semanalmente e oferece informações relacionadas às obras e interrupções temporárias para algumas cidades. Disponível para iOS e Android, o MetrO não precisa de acesso à Internet para funcionar.

Field Trip sugere lugares interessantes ao usuário de acordo com a sua localização (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
O Field Trip, executado em segundo plano no dispositivo móvel, mostra lugares interessantes próximos à sua localização. Além de alertar sobre o lugar, o app também cria um card com detalhes do local como dados históricos, por exemplo. Com ele, o viajante descobre os melhores restaurantes, bares, centros de compras e muito mais de acordo com suas preferências. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS.

XE Currency é um aplicativo que informa as cotações de moedas em tempo real e faz conversões (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Não fique perdido na hora de fazer as conversões de moeda e controle todos os seus gastos durante sua viagem ao exterior com o XE Currency. O aplicativo, disponível para Android e iOS, oferece cotações de moedas de todos os países em tempo real e faz conversões em reais. Além disso, oferece taxas de câmbio e gráficos e permite monitorar até 10 moedas simultaneamente.

1 de dezembro de 2014

Madrugada EC - Campo Mourão/1966

Publico novamente matéria originalmente postada no semanário Entre Rios, em maio de 2006, que mostra uma das formações da equipe do Madrugada Esporte Clube, que reunia ótimos jogadores e, principalmente, grandes amigos. 

Macuco, Revemar Alves da Silva, era o seu idealizador e o responsável pela agenda da equipe. Clique na imagem para ampliar.

Madrugada Esporte Clube - Campo Mourão/PR - 1966
em pé (da esq. para a direita): Marcos Fancklin, Chico Alencar, Tadeu Nunes (in memorian), Luiz Carlos Klank (in memorian), Capitão Artur e Ilton Santin (in memorian)
agachados: Augusto Carneiro, Olavo, Rui Miguel (In Memorian), Irineu Ferreira Lima, Antônio Fabrício "Canhoto" das Neves e Revermar "Macuco" Alves da Silva



André Rieu - "Cielito Lindo"


André Marie Nicolas Leon Rieu (Maastricht, Países Baixos, 1 de outubro de 1949) é um violinista e regente consagrado mundialmente.

Vídeo mostra apresentação de André Rieu e Orquestra no México. "Cielito lindo" é uma popular canção ranchera, escrita em 1882 por Quirino Mendoza y Cortés (c. 1859–1957).

Chaves e Chapolin eternos

O Chaves certo!

Perguntei para a 'minha Elvira' se sabia que o Hugo Chaves tinha morrido, minha neta Ana Letícia, que estava ao meu lado fazendo uma charadas para que eu respondesse, assustada, perguntou:

- Quem morreu, vô?

- O presidente da Venezuela, Hugo Chaves...

- Ufa, pensei que era o Chaves, do meu seriado no SBT, disse ela.

Ufa mesmo!


O texto acima foi publicado aqui em março do ano passado. Pois não é que nosso super herói agora morreu de verdade. Mas seus personagens ficarão para sempre conosco.  

Interessante como a morte de Roberto Bolânos, criador da turma do Chaves e do Chapolin Colorado, mexeu com o  mundo todo. Achei que era só eu e alguns brasileiros que gostava do humor ingênio e infantil do comediante mexicano, mas descobri que o mundo todo o admirava. 

No Brasil gostamos tanto dele que a imagem do super herói, raquítico como ele só, sempre foi usada para expor frases filosóficas baratas. Baratas, mas cheias de humor principalmente pelas 'caras e bocas' do Capolin. Separei algumas delas. 









Gengibre em conserva para combater a artrite reumatóide

Saiba como preparar um delicioso prato da culinária japonesa que ajuda a combater doenças

Rico em vitaminas C, B3 e B6, o gengibre age como antiinflamatório em doenças reumáticas
Foto: Shutterstock
O gengibre é muito usado no oriente Oriente por ser rica em proteínas, vitaminas C, B3 e B6, cálcio, ferro, selênio e zinco. Na Ásia, por exemplo, o gengibre é utilizado contra náuseas, dores de cabeça, gripes, resfriados, diarreias e dores de estômago. Além disso, age como antiinflamatório em doenças reumáticas como osteoartrose e artrite reumatóide. Porém, seu uso mais popular é mesmo na culinária japonesa, em forma de conserva. Mas quem não gosta de sushis e sashimis pode experimentar ralar algumas lascas da planta em cima de carnes e peixes, que fica ótimo! Quem prefere a versão nipônica, aí vai a receita que tem validade de 6 meses:

Gengibre em conserva (Gari)

Ingredientes
1/2 kg de gengibre sem casca
1 xícara de vinagre de arroz (se não tiver, pode ser de maçã)
3 colheres (sopa) de sal
1/2 xícara de açúcar

Preparo
Corte o gengibre em fatias bem finas, coloque numa panela com água e cozinhe até que levante fervura. Escorra a água e deixe esfriar. Em outra panela coloque o vinagre, sal e açúcar e leve ao fogo até ferver. Desligue e deixe esfriar. Em um recipiente limpo, de aproximadamente 1/2 litro, coloque o gengibre e cubra com o vinagre fervido. Tampe e deixe curtir por três dias em temperatura ambiente. Dica: Se a conserva for preparada com gengibre fresco, fica mais saborosa. [Revista Viva Saúde]

Historiadores traduzem única autobiografia de ex-escravo que viveu no Brasil

Mahommah Gardo Baquaqua, nascido no Norte da África no início do século XIX, trabalhou no país antes de fugir em Nova York

Do: O Globo


Que aqueles ‘indivíduos humanitários’ que são a favor da escravidão se coloquem no lugar do escravo no porão barulhento de um navio negreiro, apenas por uma viagem da África à América, sem sequer experimentar mais que isso dos horrores da escravidão: se não saírem abolicionistas convictos, então não tenho mais nada a dizer a favor da abolição.”

As palavras são de Mahommah Gardo Baquaqua, ex-escravo nascido no Norte da África no início do século XIX e que trabalhou no Brasil antes de fugir das amarras da servidão em Nova York, em 1847. O trecho consta do livro “An interesting narrative. Biography of Mahommah G. Baquaqua” (“Uma interessante narrativa: biografia de Mahommah G. Baquaqua”, em tradução livre), lançado assim mesmo, em inglês, pelo próprio ex-escravo, em Detroit, no ano de 1854, em plena campanha abolicionista nos EUA. A obra jamais foi traduzida para o português, permanecendo desconhecida do público brasileiro.


No entanto, com apoio do Ministério da Cultura e do Consulado do Canadá, o professor pernambucano Bruno Véras, de 26 anos, resolveu se debruçar sobre o documento, ajudado por outros dois pesquisadores. Ele viajou ao Canadá, onde buscou vestígios de Baquaqua e consultou os originais do livro, cuja primeira edição em português deve ser lançada no Brasil até o fim do ano que vem.

– Baquaqua sempre foi um personagem que me intrigou. Ele escreveu a única autobiografia de um africano escravizado em terras brasileiras. Nos EUA e na Inglaterra existem vários desses relatos, que tinham uma função abolicionista. No Brasil, só um. E, apesar disso, Baquaqua não é conhecido em nossa História nem em nossos livros didáticos – conta Véras.

Os historiadores Paul Lovejoy e Robin Law, por exemplo, republicaram o livro nos anos 2000, ainda no idioma de Shakespeare. Segundo consta dos registros da edição original, parte da obra foi ditada para o escritor Samuel Moore, responsável também por editar a história do escravo.

DUAS VEZES ESCRAVIZADO

A trajetória extraordinária desse personagem começa nos anos 1820, em Dijougou, onde hoje é o Norte do Benim. Filho de um proeminente comerciante, o pequeno Mahommah Baquaqua estudou em uma escola islâmica para ter acesso ao Corão, adquirindo conhecimentos de leitura e de matemática. Suas habilidades logo lhe permitiram atuar em importantes rotas comerciais que ligavam o então califado de Socoto e o extinto Império Ashanti, que rivalizavam no tráfico de escravos e no domínio de regiões da África Ocidental.

Baquaqua foi preso e feito escravo pelos Ashanti enquanto vendia grãos, noz de cola e outras especiarias para o front de guerra. Mesmo sendo recomprado e libertado pelo seu irmão, acabou novamente detido pouco tempo depois por tentar roubar e ingerir bebida alcoólica perto de Dijougou, algo próximo a um pecado capital para uma localidade dominada pelo Islã.

Baquaqua não pôde contar com a sorte daquela vez. Novamente escravizado, foi levado para a cidade litorânea de Uidá, importante porto de onde saía grade parte dos cativos destinados ao Novo Mundo. É a partir desse ponto que a autobiografia ganha seus contornos mais emocionantes:

“Quando estávamos prontos para embarcar (para as Américas), fomos acorrentados uns aos outros e amarrados com cordas pelo pescoço e, assim, arrastados para a beira-mar. Uma espécie de festa foi realizada em terra firme naquele dia. Não estava ciente de que essa seria minha última festa na África. Feliz de mim que não sabia”, escreveu o escravo.

Se, antes, os brasileiros tinham conhecimento do ambiente de um navio negreiro por meio das descrições de historiadores ou de famosos poemas como o de Castro Alves, agora poderão ter um relato vivo de uma testemunha de um dos piores capítulos da História da humanidade:

“Fomos arremessados, nus, porão adentro, os homens apinhados de um lado, e as mulheres de outro. O porão era tão baixo que não podíamos ficar de pé, éramos obrigados a nos agachar ou nos sentar no chão. Noite e dia eram iguais para nós, o sono nos sendo negado devido ao confinamento de nossos corpos.”

Comida e bebida eram escassos na viagem, havendo dias em que os escravos não ingeriam absolutamente nada. “Houve um pobre companheiro que ficou tão desesperado pela sede que tentou apanhar a faca do homem que nos trazia água. Foi levado ao convés, e eu nunca mais soube o que lhe aconteceu. Suponho que tenha sido jogado ao mar”, conta Baquaqua.


Pernambuco foi o destino do navio que levava nosso personagem, que desembarcou em 1845. De início, foi levado para uma lavoura nos arredores de Olinda, onde conheceu a dureza da escravidão brasileira: “o fazendeiro tinha grande quantidade de escravos, e não demorou muito para que eu presenciasse ele empregando livremente seu chicote contra um rapaz. Essa cena causou-me uma impressão profunda, pois, é claro, imaginei que em breve seria o meu destino”.

Baquaqua tratou da violência do senhor, chamando-o de “tirano”. Trabalhando como padeiro, o escravo inicialmente prestava os serviços com dedicação, mas ao ver que seu “patrão” nunca ficava satisfeito, entregou-se às bebidas e evitou o serviço. Acabou revendido para outro comerciante, desta vez no Rio de Janeiro.

“Meus companheiros não eram tão constantes quanto eu, sendo muito dados à bebida e, por isso, eram menos rentáveis para o senhor. Aproveitei disso para procurar elevar-me em sua opinião, sendo muito prestativo e obediente, mas tudo em vão; fizesse o que fizesse, descobri que servia a um tirano e nada parecia satisfazê-lo. Então comecei a beber como os outros e, assim, éramos todos da mesma laia, mau senhor, maus escravos.”

Na capital do Império, devido aos seus conhecimentos de matemática e literatura, o escravo atuou dentro de um navio especializado no comércio de charque entre o Rio Grande do Sul e a Corte.

Mas foi uma encomenda de café para Nova York que mudou sua vida completamente. Naquela época, os estados do Norte dos Estados Unidos já tinham abolido a escravidão, fato que não passou despercebido por Baquaqua. “A primeira palavra que meus dois companheiros e eu aprendemos em inglês foi F-R-E-E (L-I-V-R-E); ela nos foi ensinada por um inglês a bordo e, oh!, quantas e quantas vezes eu a repeti.”

Baquaqua tentou fugir do navio ao desembarcar em Nova York, mas logo acabou preso. Com a ajuda de abolicionistas locais, o escravo conseguiu escapar da prisão e rumou para o Haiti. Ficou por lá durante dois anos, período em que se converteu ao cristianismo, ingressando na Igreja Batista Abolicionista. De volta aos Estados Unidos, em 1850, o já liberto africano frequentou aulas de inglês por três anos no Central College, numa localidade então conhecida como MacGrawville, hoje parte de Nova York.

RELATO SIMILAR AO DE FILME QUE GANHOU OSCAR

Mas foi em Detroit que Baquaqua publicou seu livro, numa tentativa de arrecadar fundos para a campanha abolicionista. A autobiografia – chave do seu engajamento na luta abolicionista (que o levou até mesmo à inglesa Liverpool, em 1857, último lugar onde se teve notícia de Baquaqua) – é contemporânea e guarda similaridade com a de Solomon Northup. Americano nascido livre e escravizado no Sul dos Estados Unidos, ele teve sua obra adaptada para o cinema em 2013, com o título “Doze anos de escravidão”. O filme americano venceu o Oscar em três categorias, inclusive a de melhor longa-metragem.

– O contexto em que o livro de Solomon Northup foi publicado é o mesmo do de Baquaqua. Abolicionistas incentivavam ex-escravos a escrever relatos do cativeiro e mobilizar a opinião pública. Nada melhor do que o próprio escravo para contar como era a escravidão – afirmou Véras, que também trabalha para lançar um site somente sobre o ex-escravo, reunindo vídeos, fotos e arquivos de época.

Essa fascinante história também virou tema de um pequeno documentário em 2012, produzido por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com professores da rede de ensino do estado. Paulo Alexandre, conhecido nacionalmente por reproduzir os principais acontecimentos da Segunda Guerra Mundial no Facebook, foi um dos que participaram da produção.

Segundo ele, o personagem pode ser trabalhado em sala de aula como uma história de superação e de luta contra os estereótipos em torno do escravo:

– Meus alunos ficam impressionados quando lhes conto sobre Baquaqua, pois todos tinham aquela velha ideia de escravo submisso, aquele indivíduo sem nome nem identidade, que só sabia apanhar e trabalhar. Ninguém imagina que ele poderia ser uma pessoa inteligente, empreendedora, que consegue a liberdade a partir do próprio esforço.

Assista abaixo às duas partes do documentário de 2012.



28 de novembro de 2014

As equipes do novo campeonato interno do Clube dos 30

Nesse domingo, dia 30, começa o campeonato interno 2014/15 do Clube dos Trinta. Como em todos eles, as equipes são separadas de uma forma que todas elas ficam muito equilibradas, mas depois que começam os jogos sempre tem duas ou três que se destacam, pela união e comparecimento dos craques, e acabam decidindo o título,

Nos Trinta é assim: a bola rolando, jogadores disputando a bola e o Newton e o Pelé conversando ali no cantinho esquerdo. Deviam estar combinando sinal para o jogo de truco que viria logo a seguir (foto: Fábio Nogaroli)
Essa fiz questão de postar para mostrar como é dura a vida de artilheiro: Antonio Kiwel sempre marcado pelos implacáveis defensores Versi e Tomadom. Aqui o Pelé não estava conversando com ninguém !!!??? (foto: Fábio Nogaroli)  
Da mesma forma ocorre o inverso e as equipes que contam com jogadores que faltam bastante, não colaboram no jogo coletivo, acabam disputando o barril, que vem a ser a decisão do último lugar. Chamamos de barril por que antigamente o pior time pagava uma taxa equivalente ao valor de um barril de chopp (que o Kiwel e o falecido compadre dele Teodoro Sora bebiam sozinhos). Atualmente é cobrada uma caixa de cerveja de cada componente do time que for o último lugar. Fico sempre com a impressão que essa decisão, do barril, é encarada com mais seriedade do que a do título de campeão. José Tomadom é o maior pagador de barril do Clube e todos torcem para não cair no time dele. Mas ele anda animado por que agora tem o Jair Ferreira, da Nova.Com Informática que em quatro campeonatos que participou em todos eles decidiu o barril. Claro que derrotou o time do Tomadom, mas já deixa o mano do Da Guia animado por que parece ter pintado um sucessor aí. 

Adionir Ramos, o primeiro e único, diz que o sorteio dos times é feito por um computador da Nasa por isso o equilíbrio nas equipes, mas fiquei com a impressão que a máquina americana 'bugou' e reuniu todos os mais velhos na minha equipe nesse campeonato. Me parece que vamos do título de campeão do último campeonato para a disputa do barril. Já estou economizando! Veja como ficou divididos os times: