15 de junho de 2012

Campo Mourão Basquete - 1973

Enviada pelo Wilson Iurk, o Biju, foto mostra a seleção mourãoense de basquete que participou dos Jogos Abertos do Paraná de 1973, em Maringá.

Biju, irmão da minha sogra Odethe e, portanto, tio da 'minha Elvira', é um daqueles que 'mandam muito bem' em qualquer esporte. Futebol, sinuca, baralho, basquete, seja qual for o esporte pode convocá-lo que ele vai fazer bonito. Volta e meia fico sabendo de conquistas dele como atleta de sinuca em competições estaduais. Ele aproveita merecida aposentadoria (Sul América Seguros) cuidando dos netos, sem deixar de curtir da companhia dos amigos do Clube da Panela e do Clube 10 de Outubro.

Luiz Paulo Schen, meu cunhado, foi um dos melhores 'basqueteiros' mourãoenses. Atualmente, ele mora em Curitiba, onde ganha a vida construindo modernas e ecologicamente corretas moradias.

Lembro muito bem dessa equipe e destaco a presença do craque Carlinhos Arenquem, que era atleta do Mackenzie (SP) e filho do então gerente da Algolim em Campo Mourão, do oftalmologista Roberto Braga, do Celso Ferrari --falecido recentemente--, do Hamilton Casarin, Valmor Barato, Auri Salvador (lembrava dele jogando vôlei, basquete não!). O primeiro personagem, em pé à esquerda, não conseguimos identificar (não sei não se não é o pai do Carlinhos Arenquem). Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): ..., Valmor Barato, Auri Salvador, Luiz Paulo Schen, Wilson "Biju" e Hamilton Casarin
agachados: Paulo Roberto, Luiz Carlos, Celso Ferrari (in memorian), Carlos Arenquem, Carlos "Kaká" e Roberto Braga

Xangai - 'Ai deu sodade' (ABC do Preguiçoso ou o Hino dos Baianos)



Eugênio Avelino, popularmente conhecido como Xangai (Itapebi/BA, 20/03/1948) é um cantor, compositor e violeiro brasileiro.

Casablanca Videolocadora: Lançamentos e recomendado da semana











RECOMENDADO DA SEMANA
Fugindo do Inferno 
(The Great Escape - EUA/1963)
Com: Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, James Donald, Charles Bronson, Donald Pleasence, James Coburn



Você no boteco...



(enviado pelo Marcélio "Marreco" Szydlowski)

Tradição nipônica

Dizem que é uma tradição Japonesa, colocar o nome do filho com a característica da área que ele vai atuar! Dá prá acreditar? 


Takamassa Nomuro ..................pedreiro
Kutuka Oku Dokara ......proctologista
Katano kako.............gari
Kavara Norio ...........pescador
Tanaka Traka ...........cobrador de ônibus
Fujiko Oro...............trombadinha
Kurano Okoko ...........psiquiatra
Kijuro Burabo ..........banqueiro
Armando Oboro ..........confeiteiro
Takafuro Nokoko ........neurocirurgião
Kutuka Kaguya ..........acupunturista
Dibuya Omiyo ............roceiro
Hideo Orabo ...........homossexual
Kaguya Nopano...........costureiro
Kanota Nakama ..........prostituta
Fumiko Karo.............traficante
Sugiro Kefuja ............advogado
Fugiro na Kombi...............motorista

(enviado pelo Marcelo Machado - Pontal  do Paraná)

14 de junho de 2012

Clube dos Trinta é forte mesmo no baralho

Do álbum do Bruno Couto, o Brunão, fotos mostram a equipe de Truco do Clube dos Trinta que conquistou o título de campeão dos Jogos Interclubes de Campo Mourão/2012.

É o segundo ano seguido que conquistamos o título. Se bem que esse ano o Adio apelou e colocou eu e o Cremauri como parceiros. Se a confederação brasileira ficar sabendo pode ser que o título seja cassado. Eu e ele, segundo o próprio Cremauri, só podemos jogar juntos em confrontos internacionais. kkk

Falei para o Gilmar Fuzeto que o nosso negócio é baralho (ganhamos também na Tranca masculina e mista!), esse negócio de futebol, esforço físico é para outros --claro que falei após perdermos a decisão de futebol suíço, categoria veteranos, para a Arcam.

Mas agora, com a chegada do Berg ao Clube, devemos ganhar tudo no futebol no ano que vem. Depois de uma estreia acanhada no campeonato interno do Clube dos Trinta, Berg já mostrou a que veio e marcou três gols na segunda rodada. Estreia realmente pesa, mesmo para craques experientes como ele... Clique nas imagens para ampliar.

(da esq. para a direita): André Brito, Cremauri Rodrigues, Luizinho F. Lima e Sergio Martins (à frente)

em pé (da esq. para a direita): Wagner, Lambari, Brunão, Ivar, Cremauri, André, Pelé, Ivo e Adio
agachados: Tomadon, Berg, Vítor, Martins, Santo Antonio e Tiguera

João Bosco - "Jade"



João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova/MG, 13/07/1946) é um cantor, violonista e compositor brasileiro.

Começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Alguns anos depois, iniciou na Escola de Minas em Ouro Preto cursando Engenharia Civil . Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Foi em Ouro Preto, em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, que conheceu Vinícius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: Rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador - dentre outras.

A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome.

Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.

Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá.

Medicina moderna é outra coisa...

(enviada pelo Edson "Lubi" Cardoso)

Ué... o que é isso?

Vídeo no YouTube flagra skatista sendo atropelado por caminhão

Skatista fazendo manobra (Foto: Reprodução))

Um vídeo do YouTube, que mostra um skatista sendo atropelado por um caminhão, já conseguiu mais de 20 mil cliques em menos de 24 horas. A gravação tem pouco mais de dez segundos, porém as imagens são bem impactantes. Nelas, Serges Murphy está “dando um rolé” pelas ruas de Lowell, Massachussets, e quando faz uma manobra não percebe que um veículo vem em sua direção.

É tudo muito rápido. Em um momento, Murphy e o cinegrafista estão sorrindo e comemorando os movimentos, mas logo depois ouve-se apenas um grito de “Oh”. É quando o rapaz que está filmando percebe o que está para acontecer. O skatista tenta desviar do caminhão, mas não consegue e acaba sendo arremessado para longe. A sorte dele é que o motorista não estava em alta velocidade e, assim, o acidente acabou não sendo tão grave.

Poucas informações sobre o atual estado de saúde do rapaz foram divulgadas, porém o usuário que publicou o vídeo no YouTube garante que ele sobreviveu e não deve ter maiores problemas por conta da pancada. Assista ao vídeo abaixo:



(via: TechTudo)

13 de junho de 2012

Tuta, Horiete e Horley Casali - 1959

Do álbum do Jayminho Bernardelli, foto de 1959 mostra a 'escadinha' da dona Erdi e do seu Aldo Casali (in memorian): Hosney "Tuta", Horiete e Horley.

Horley, infelizmente, faleceu em 2007. Horiete, senhora Mario Ramos, vejo sempre pela cidade.  Tuta comanda os negócios da família e continua bagunceiro como sempre. Clique na imagem para ampliar.

Hosney "Tuta", Horiete e Horley Casali - 1959

Fourplay e Chaka Khan - "Between The Sheets"



Chaka Khan (Chicago, 23/03/1953) é o pseudônimo da cantora norte-americana Yvette Marie Stevens.

Khan chamou atenção do mundo da música pela primeira vez como cantora, na banda funk Rufus, em meados dos anos 70. Com a ajuda de Stevie Wonder, despontou nas paradas de sucesso pop e RB em 1974, com a canção "Tell Me Something Good".

Fourplay é um grupo de jazz contemporâneo dos Estados Unidos. Os membros originais são Bob James (teclados), Lee Ritenour (guitarras e violões), Nathan East (baixo e vocais), e Harvey Mason (bateria). Em 1998, Lee Ritenour deixou o grupo e Larry Carlton entrou em seu lugar. 

Sempre indicados ao Grammy, o grupo Fourplay sempre teve um sucesso artístico consistente e comercial ao misturar elementos do RB e pop ao tradicional jazz, o que é costumeiramente chamado de smooth jazz. Possuem mais de dez álbuns lançados.

"Between The Sheets" é uma música do The Isley Brothers.

Essa Fernandinha (Escola Ilhabela)

Fernanda Lima Chornobai
Todos os dias, por causa dos horários de trabalho da filha Sarah e do genro Alex, levo e busco minha neta Fernanda na Escola Ilhabela. Não fazem ideia do quanto isso me alegra! Ela está sempre bem humorada e está ficando cada vez mais espirituosa, com 'tiradas' no melhor estilo do pai dela...

Essa semana ela me contava que um amiguinho comentava onde mora e como ia até a Escola.

- Moro aqui perto, mas venho de van. E você Fernanda?

- Eu? eu venho de Vô! respondeu a danadinha.

Desfile de parar o trânsito...

Alguém aí duvida que se fosse por aqui os animais seriam atropelados?


(enviado pelo Lincoln Rodrigues - Balneário Camboriu/SC)

10 bons livros escritos na prisão

O encarceramento pode servir de gatilho para a criatividade, já que dentro da prisão, não se tem um leque grande de coisas pra fazer. Muitos bons livros foram escritos nesse contexto. Nessa lista em particular, listamos apenas alguns deles, escritos realmente de dentro de uma cadeia ou prisão. Confira:

1 – “Da prisão, para Althea”, Richard Lovelace
“As paredes de pedra não fazem uma prisão/Nem barras de ferro uma gaiola” (tradução livre). Essas são as linhas mais citadas do poema de Richard Lovelace, “To Althea, from prison”.
Richard Lovelace era um jovem cavaleiro inglês da guerra civil, classificado ao lado dos poetas metafísicos. Enviado para a prisão por apresentar uma petição de apoio a bispos pró-monarquistas, ele usou seu tempo encarcerado para compor seu poema mais famoso. Escrito para uma “amante” possivelmente ficcional, o poema expressa um tema comum a grande parte da literatura composta na prisão: que não se pode aprisionar o espírito humano. Apesar das paredes ao redor, ele podia imaginar sua amada, e assim termina o poema com os versos: “Se eu tenho liberdade no meu amor/E na minha alma sou livre/Anjos solitários, que sobem acima/Desfrutam dessa liberdade” (tradução livre). 

2 – “De Profundis” ou “A Balada do Cárcere de Reading”, Oscar Wilde
Enquanto Lovelace achou que o amor ia libertá-lo, para Wilde, foi o amor que o levou ao confinamento. Depois de uma série de acusações relativas às suas relações com Lord Alfred Douglas e outros homens, Wilde foi condenado por atentado violento ao pudor. Enquanto na prisão em Reading, Wilde compôs uma longa carta a Douglas que mais tarde foi publicada postumamente, como De Profundis. O livro começa com um balanço do relacionamento dos dois e como isso tem sido prejudicial para Wilde. O tom não é de acusação, mas autorrevelador. A carta, em seguida, volta-se para as realizações que a prisão forçou em Wilde. Ele termina com os seus planos para o futuro: “Eu me cansei das declarações articuladas dos homens e coisas. O Místico na Arte, a Mística na Vida, a Mística na Natureza, é isso que eu estou procurando. É absolutamente necessário que eu encontre isso em algum lugar” (tradução livre).
3 – “A História do Mundo”, Walter Raleigh
Sir Walter Raleigh (1552 ou 1554 – 1618) foi um explorador, espião, escritor e poeta britânico. Ele viveu na época das Grandes Navegações e da colonização da América, e não é exatamente comemorado por historiadores acadêmicos atuais, mas sua história inacabada do mundo é uma obra-prima. Raleigh traça a história do mundo desde a sua criação até a terceira guerra macedônica em 168 a.C. O livro serve para mostrar como a mente de um homem, embora o seu corpo seja mantido em cativeiro, pode viajar ao longo do tempo e do espaço. Raleigh nunca terminou o livro, mesmo tendo sido liberto, e mais tarde foi decapitado.
4 – “Tractatus Logico-Philosophicus”, Ludwig Wittgenstein
Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (1889 – 1951) foi um filósofo austríaco naturalizado britânico, com contribuições nos campos da lógica, filosofia da linguagem, filosofia da matemática e filosofia da mente.
O único livro de filosofia que publicou em vida, no entanto, foi o Tractatus Logico-Philosophicus, de 1922. “O que não podemos falar, devemos passar em silêncio”, é o que ele sugere no Tractatus. É uma das obras mais influentes do século 20, mas pode exigir múltiplas leituras. Wittgenstein começou as notas para o Tractatus enquanto era um soldado da Primeira Guerra Mundial. Ele terminou o livro na prisão, capturado pelos Aliados no final da guerra. Parte da dificuldade em ler o Tractatus de Wittgenstein é seu estilo; ele usa declarações curtas e subcláusulas para expor os seus pontos de vista, ao invés de argumentos como estamos acostumados.
5 – “As Viagens de Marco Polo”, Rustichello de Pisa
Marco Polo deixou a Itália com seu pai e seu tio em 1271, e retornou em 1295. Durante esse tempo, viajou para o então pouco conhecido Extremo Oriente. No retorno à Itália, Polo foi capturado pelos genoveses e preso. Enquanto na prisão, ele relatou suas aventuras ao companheiro prisioneiro Rustichello de Pisa.
Este, por sua vez, escreveu o que ouviu e logo seu trabalho se propagou pela Europa. Reza a lenda que, por séculos, “As Viagens de Marco Polo” representava a melhor informação que o Ocidente tinha sobre a China. Enquanto algumas falas de Polo possam ser questionadas quanto à veracidade, certamente se provaram influentes. O contato com a China existiu antes dele (certamente no comércio da Roma antiga), mas foi com o livro que nasceu a disseminação da fascinação com o “exótico Oriente”.
6 – “Cartas e papéis da prisão”, Dietrich Bonhoeffer
Bonhoeffer teve muitas chances de levar uma vida fácil. Ele nasceu no conforto da classe média de 1906 na Alemanha. Ele podia ter seguido a carreira de seu pai na medicina ou feito música. Em vez disso, Bonhoeffer estudou teologia e se tornou um pastor. Quando os nazistas tomaram o poder político na região, Bonhoeffer e outros clérigos liberais formaram a sua própria comunhão. Ele teve muitas chances de mudar para o exterior e evitar a perseguição, mas, após intenso debate interno, ele escolheu estar na Alemanha durante a guerra. Bonhoeffer foi preso em 1943 e mantido lá por apenas 23 dias antes do fim da guerra, quando foi enforcado. Durante sua prisão, Bonhoeffer escreveu muito, e esse conjunto de cartas e documentos é uma leitura que vale muito a pena, mesmo que você não seja o maior fã de detalhes da teologia cristã.
7 – “Carta de uma prisão em Birmingham”, Martin Luther King Jr
“Meus caros amigos clérigos: embora confinado aqui na prisão da cidade de Birmingham, me deparei com sua declaração recente chamando minhas atividades atuais de ‘imprudentes e inoportunas’. Raramente faço uma pausa para responder a críticas ao meu trabalho e ideias…” (tradução livre). Assim começou King seu trabalho na cadeia. E que bom que ele fez essa pausa para responder a seus críticos, porque a carta que escreveu da prisão, onde ficou detido por protestar sem permissão, é uma bela reivindicação aos direitos de todas as pessoas.

Bonhoeffer, como teólogo profundo, às vezes pode falar em termos cujo significado nos escapa. Mas a carta de King fala para todos, cristãos ou não.

King escreveu em resposta a uma publicação de oito clérigos locais, que pediam para os afro-americanos que pressionassem o seu caso pela igualdade de direitos através dos tribunais e não por manifestações. King responde estabelecendo calmamente todas as razões pelas quais é impossível que um homem de consciência permita que a injustiça continue. Este é o melhor documento para a compreensão da liderança de King. Se você estivesse subjugado por tal injustiça, seria capaz de enfrentá-la com razão, determinação e perdão?

O livro não é mais um apelo daqueles que sofrem discriminação pessoalmente; King deixa claro que todos devemos ser responsáveis por garantir os direitos dos outros. “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em toda parte”
8 – “Epístolas da Prisão”, Paulo
Paulo foi o primeiro e mais influente teólogo cristão. Ele era um “perseguidor” dos cristãos até ter um encontro com Jesus na estrada para Damasco; a partir de então, Paulo se tornou um dos defensores mais veementes do cristianismo. Suas cartas mostraram-se tão importantes para a teologia cristã que foram incorporadas ao Novo Testamento.

Enquanto Paulo estava espalhando a fé em Jesus como o Messias, ele causou descontentamento. Depois de um confronto em Jerusalém, Paulo foi preso. Lá, ele escreveu várias cartas importantes para comunidades cristãs. Suas cartas foram mais tarde extensamente lidas por Martin Luther e a teologia paulina se tornou uma força motriz por trás do cisma religioso entre católicos e protestantes.
9 – “A Morte de Artur”, Thomas Malory
Sir Thomas Malory (1405 — 1471) foi um romancista inglês. Seu livro “Le Morte d’Arthur” (A Morte de Artur) é um dos mais célebres contos sobre a história do rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda –e isso porque a Inglaterra tem uma rica história da mitologia arturiana que inspirou escritores durante centenas de anos.

Enquanto estava preso em Londres, Thomas Malory escreveu, usando fontes francesas, a versão mais famosa da lenda arturiana. Le Morte d’Arthur deu ao mundo algumas das melhores imagens conhecidas de Artur, como o ato de puxar a espada da pedra, e a Dama do Lago.
10 – “A Consolação pela Filosofia”, Boécio
Desde que foi publicado, esse trabalho tem sido influente. Traduzido do latim para o inglês por figuras como o rei Alfred e a Rainha Elizabeth I, o livro serve como um aviso para quem está no poder. Boécio estava no auge do poder em Roma, após o colapso do Império Ocidental. Infelizmente, ele entrou em choque com Teodorico, o Grande e foi preso. Esta súbita mudança de fortuna é o que o levou a escrever este diálogo filosófico entre ele e a “Deusa Filosofia”. Boécio se sente lesado por ter tudo “arrancado” dele.
A filosofia o leva a questionar se alguma coisa de tudo que ele “perdeu” tinha sido verdadeiramente sua, para começar. Filosofia pode não ser a leitura mais fácil do mundo, mas esse continua sendo um texto fundamental para a civilização ocidental.
Bônus: “Memórias do Cárcere”, Graciliano Ramos
O brasileiro Graciliano Ramos (1892 – 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX. Apesar de sua obra mais conhecida ser “Vidas Secas” (1938), um dos seus melhores livros é “Memórias do Cárcere” (1953), escrito durante seu tempo na prisão e nunca concluído, faltando o capítulo final. Foi publicado postumamente em dois volumes.

Graciliano foi preso em 1936 por conta de seu envolvimento político, exagerado pelas autoridades por conta do “medo comunista” de 1935. No livro, Graciliano descreve variados acontecimentos ocorridos entre os presos políticos, como a entrega de Olga Benário para a Gestapo, as supostas sessões de tortura aplicadas a Rodolfo Ghioldi e o encontro com Epifrânio Guilhermino, único sujeito a assassinar um legalista no levante comunista do Rio Grande do Norte. Na obra, também dá importância ao sentimento de náusea causado pela imundície das cadeias, relatando ficar sem alimentação por vários dias por conta do nojo.

12 de junho de 2012

Carneiro no Buraco. Tá chegando a hora...


Tá chegando a hora! De 3 a 8 de julho acontece a Festa Nacional do Carneiro no Buraco, a festa do prato típico de Campo Mourão. Quase todas as cidades da região tem o seu prato típico, um mais delicioso que o outro, mas nenhum se iguala ao prato mourãoense.

Pena que nossa festa não seja a mais organizada (Boa Esperança, com sua "Vaca Atolada", há anos que é um exemplo de como se organiza um evento para milhares!) e que o Carneiro no Buraco seja servido apenas no último dia da Festa. Sou daqueles que entende que o prato deveria ser servido todos os dias. Desde o primeiro dia tem barraca servindo comida portuguesa, japonesa, churrasco, por que não uma barraca do Carneiro no Buraco?

Foto do acervo do Irineu Ricardo, mostra a retirada do tacho da primeira festa do Carneiro no Buraco realizada em 1991. Clique nela para ampliar.

1- Henry Cézar Cé, 2- Ney Arana, 3- Tony Nishimura (in memorian), 4- Augustinho Vecchi, 5- França Nery, 6- Adelaide Teodoro de Oliveira (in memorian) e 7- Cézar Augusto Massareto Bronzel
Abaixo, um vídeo postado no You Tube pelo Juma Durski que mostra reportagem do Globo Rural apresentando como se prepara o Carneiro no Buraco (fiquei com a impressão que o tempo 'só faz melhorar' o Sergião Kffuri!).