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8 de julho de 2013

América campeão. Viva para seu Enoque!!!


América de Campo Mourão - Campeão do Amadorão 2013
Com gols de Weré e Paulinho, o América de Campo Mourão venceu o Iretama por 2 a 1, devolveu a derrota da partida de ida, levou a decisão para os penaltis, acertou todas as cobranças e conquistou o título inédito de campeão do Campeonato Amador da Liga Regional de Futebol de Campo Mourão.

Seu Enoque, o grande campeão
Fotos do Radar Esportes e Ilivaldo Duarte mostram a alegria dos vencedores e a dignidade e grandeza dos vice-campeões. Como é legal ter futebol nas tardes de domingo para assistir! Mesmo o Estádio Roberto Brzezinski não oferecendo as condições ideais de acomodação para o torcedor, é muito bom ver uma partida de futebol ali (desde 1970, o gramado continua sendo o cartão de visitas do estádio mourãoense).

Jogadores do América, com Thiaguinho à frente, posam com o troféu de campeão

Mais legal ainda é ir torcer pelos jovens amigos Thiago e Carlos Gabriel, esse o mais jovem técnico do campeonato. Ambos são parceiros de bagunças no Clube dos Trinta. Viva o América!!! Viva seu Enoque, outro grande batalhador do esporte de Campo Mourão!!!

Diretoria do América posa com o técnico Gabriel Zanata
Não sou bom de cálculo, mas me parece que mais de mil pessoas prestigiaram e vibraram com a decisão desse domingo.

Arquibancada coberta ficou lotada. Torcida dos dois times torceram lado a lado sem nenhum problema

28 de junho de 2013

Neri e o tio na Congregação Cristã - Campo Mourão/1973

De Curitiba, Neri Gonçalves da Rosa enviou foto de 1973 que mostra ele e o tio Nelson Gonçalves (in memorian) durante ensaio musical na Igreja Congregação Cristã Central (Avenida Guilherme de Paula Xavier).

Neri entrou em contato, via e-mail, após ver uma foto publicada aqui no Baú em que aparecia sua colega de classe no Colégio Estadual, Mariângela Pelisser. Ele contou que mudou de Campo Mourão em 1977, mas continua ligado nas coisas mourãoenses. Contou também que seu falecido tio foi integrante da Banda Municipal de Campo Mourão, nos anos de 1974 a 1975. Clique na imagem para ampliar.

1- Neri Gonçalves da Rosa e 2- Nelson Gonçalves (in memorian) - Campo Mourão/ 1973

17 de junho de 2013

Irineu, Zé Brito e Toninho Biagio - C. Mourão/1967

Do Facebook, foto de 1967 mostra os músicos Cecílio Irineu Dias, Zé Brito e Toninho Biagio

Lembro muito bem do Irineu, falecido genro do seu Elói Maciel, que além de xará de meu pai (meu também!!!) era também um grande amigo dele. 

Toninho Biagio conheço através do Facebook e sei que ele é filho de um dos fundadores da Banda Municipal de Campo Mourão. Toninho reside atualmente em Porto Alegre. 

Não consegui informações sobre o Zé Brito. Clique na imagem para ampliar.

Cecílio Irineu Dias (in memorian), Zé Brito e Toninho Biagio - Campo Mourão/1967

18 de março de 2013

Luto: Edson Zanini

Morreu neste domingo (17), em Curitiba, o engenheiro civil Edson Zanini (não sei o que aconteceu, ele era muito novo). 

Lembro dele e dos manos Mazinho e Marisa. Lembro também da loja da família Zanini que funcionava ali onde por anos funcionou a Farmácia América, na esquina da Rua Brasil com a Capitão Índio Bandeira. 

Era comum vê-lo, ao lado dos amigos Fausto Alcântara, Jayminho Bernardelli e outros, em bailes e festas no Clube 10 de Outubro. Clique na imagem para ampliar.





14 de março de 2013

Gerson Maciel, o Bombachinha

Ele era ainda um aluno do Colégio Unidade Polo quando o professor Idê nos apresentou e pediu uma chance para que o Gerson Maciel tentasse realizar o seu grande sonho, o de ser locutor de rádio. Passados quase trinta anos, tenho muito orgulho de vê-lo recebendo prêmios como o melhor locutor da cidade. Esse não é o primeiro prêmio que ele recebe, mas vibro sempre e da mesma forma e, claro, relembro quando o recebi nas acanhadas instalações da Rádio Colméia AM, em cima do Cine Plaza (atual igreja do Edir Macedo). A Colméia é a primeira e a única empresa onde o Maciel trabalhou.

Conhecido também como Bombachinha por gostar muito da cultura gaúcha, Gerson é gente boa demais, muito bem casado e pai de uma lindo casal. Único senão é torcer pelo Mengão (gaúcho flamenguista!!!???). Clique na imagem para ampliar.

Gerson Maciel com a filha - Campo Mourão/2013
   

12 de março de 2013

Dois momentos do Jayminho Bernardelli

Cícero Jayme Bernardelli - Campo Mourão/1970
Amigo meu afirmou que não lembrava do Jayminho. "Esse de quem você vive 'filando' fotos para o seu Baú", disse ele. Posto, então, duas fotos para mostrá-lo e avivar a lembrança do meu amigo (Pior. Esqueci quem esqueceu ou não lembra do Jayminho... hehe).

Jayminho vive em Rondonópolis (MT), mas não perde o contato com nossa cidade. Ele é casado com a bela Lenise Pretel, filha da querida professora Ruth. 

Para nossa sorte, ele é apaixonado por fotografias e não perde a oportunidade de registrar encontros com amigos. Seu álbum no Facebook é um tesouro. Clique nas imagens para ampliar.

Jayminho e a esposa Lenise Pretel - 2012


18 de fevereiro de 2013

As musas dos Beatles

Já faz mais de 50 anos que foi lançado o single Love Me Do, do quarteto de Liverpool que ganhou o mundo e se tornou um dos maiores fenômenos da cultura pop do século 20. Já até falamos bastante disso aqui no blog… Mas será que você conhece as musas inspiradoras dos caras? Saiba que muitas das músicas escritas por eles foram feitas para elas. Então, veja quem são:

Maureen Cox 
A inglesa foi a primeira esposa do baterista Ringo Starr. Eles se casaram em 1965 e tiveram três filhos: Zack, Jason e Lee. Dizem as más línguas que ela teve um caso também com George Harrison…

Barbara Bach 
Além de ter sido bond-girl do filme 007 O espião que me amava, ela é a segunda mulher de Ringo. Os dois se casaram em 1981 e permanecem juntos até hoje.

Pattie Boyd 
Em 1964, ela foi convidada para ser figurante do filme A Hard Day’s Night e acabou figurando também no coração de George Harisson. Eles se casaram dois anos mais tarde e ela foi a inspiração para a música Something. Mas, mesmo com tanto amor, a união acabou em oito anos por causa do ciúme de George e ela foi parar nos braços de Eric Clapton.

Olivia Arias 
Segundo amor de George, ela teve um filho com ele chamado Dhani e esteve ao lado do Beatle até sua morte em 2001.

Cynthia Lennon 
A primeira mulher de John Lennon o conheceu quando ele ainda não era famoso. Juntos tiveram um filho chamado Julian, mas tiveram seu romance interrompido por causa de Yoko.

Yoko Ono
 
Tida pelos amigos de John como uma manipuladora e interesseira, ela começou seu romance com o Beatle enquanto ele ainda era casado com Cynthia. Eles se casaram em 1969 e tiveram um filho chamado Sean.

May Pang
 
Uma americana descendente de chineses que teve um romance com John, de quem era assistente, quando ele estava separado de Yoko, mais ou menos entre o verão de 1973 ao início de 1975. Nada muito sério…

Jane Asher 
Modelo e atriz britânica com quem Paul McCartney teve um relacionamento de cinco anos, entre 1963 e 1968. O Beatle inclusive chegou a pedir a mão da moça em casamento, em 1966, mas, quando ela o encontrou na cama de um hotel com outra, decidiu romper o noivado.

Linda Eastman 
Como essa não flagrou Paul com ninguém, casou-se com ele em 1969 e teve três filhos: Mary, Stella e James. Juntos, eles montaram o conjunto Wings nos anos 70 e ficaram casados até 1998, quando ela faleceu de câncer.

Heather Mills
 
Ela se casou com Paul em 2002, mas as coisas não deram muito certo e a ex-modelo acabou levando US$ 40 milhões do Beatle com o divórcio.

Nancy Shevell 
Se Paul McCartney fosse brasileiro, diríamos que é por isso que ele não desiste nunca e ele se casou recentemente com essa empresária e já milionária. (via: chivalry)

24 de janeiro de 2013

10 incríveis cidades subterrâneas


Todo mundo já ouviu contos de pessoas que vivem em cavernas, minas ou túneis de metrô abandonados. Ou talvez você já conhece o livro ou filme “A Máquina do Tempo” e se lembra dos Morlocks, que viviam debaixo da terra. O que muitas pessoas não percebem é que cidades subterrâneas não só existiram como, em muitos casos, têm prosperado. Confira matéria de Natasha Ramenzoti para o Revoada:

1 – Pequim 
Durante a guerra de fronteira sino-soviética, de 1969 até a próxima década, Mao Tsé-tung ordenou a construção de um abrigo subterrâneo de emergência para o governo socialista, localizado embaixo de Pequim, com 30 quilômetros, com o objetivo principal de defesa militar.
Dentro desta cidade, armazéns, restaurantes, escolas, teatros, barbearias e até uma pista de skate existiam. Ela também contava com mais de 1.000 abrigos antiaéreos, e foi construída para acolher até 40% da população de Pequim no caso de um ataque.
Surpreendentemente, há rumores de que cada casa tinha uma porta secreta para permitir que os cidadãos rapidamente se retirassem para o grande complexo subterrâneo. Em 2000, a cidade gigante foi aberta oficialmente como uma espécie de atração turística, e alguns dos abrigos são utilizados como albergues (hostels) para a juventude.
2 – Setenil de las Bodegas 
Ao contrário da maioria das cidades nesta lista, Setenil de las Bodegas continua a prosperar e é o lar de mais de 3.000 pessoas. As casas são construídas diretamente nas paredes de pedra, não totalmente subterrâneas nas montanhas desta cidade espanhola. Grande parte da cidade é construída a céu aberto, e continua a ser um lugar fascinante para visitar e ver as estruturas incríveis. A cidade serviu como uma fortificação moura, e foi usada de forma semelhante pelo Império Romano.
 3 – Moose Jaw 
Moose Jaw está localizada em Saskatchewan, no Canadá, o que significa que o inverno lá dura um tempo muito longo. Era tão frio no início do século XX que isso levou a construção de uma série de túneis sob a cidade para permitir que viajantes e trabalhadores se esquentassem. Considerando o período de tempo em que isso aconteceu, não é surpresa que esta rede subterrânea logo passou a ser usada para fins ilícitos.
Os túneis de Moose Jaw foram utilizados por mafiosos e contrabandistas, porque era a Era da Proibição. Onde existe álcool ilegal, existem jogos de azar e apostas, e a prostituição logo segue. Em breve, a cidade subterrânea se transformou em uma mini Las Vegas. Diz-se que Al Capone estava fortemente envolvido em toda essa atividade ilegal, o que deu origem aos túneis sendo apelidados de “The Chicago Connection” (Conexão Chicago).
4 – Cidade dos Deuses, em Gizé
A Grande Pirâmide de Gizé é a única maravilha do mundo antigo ainda de pé. Além de ser uma beleza arquitetônica, alguns acreditam que debaixo do planalto de Gizé existe algo quase tão extraordinário: uma enorme série de túneis e câmaras subterrâneos.
A partir de 1978, os pesquisadores começaram a mapear um enorme complexo subterrâneo, o qual se referiam como uma potencial “metrópole”. Conhecida como a “Cidade dos Deuses”, ainda está envolta em mistério. Considerando que esta grande cidade subterrânea fica diretamente debaixo de uma das mais importantes estruturas históricas do mundo, não é provável que os seus mistérios serão facilmente revelados no futuro previsível. Além disso, muitos oponentes da teoria da Cidade dos Deuses afirmam que ela não existe e é uma ideia pseudocientífica inventada para apoiar a noção de deuses alienígenas.
5 – Portland 
Debaixo de uma das maiores cidades da região noroeste do Pacífico nos Estados Unidos, se encontram os túneis Xangai. Eles estão localizados abaixo do bairro Chinatown e foram utilizados para o transporte de mercadorias e, diz a lenda, de pessoas. Graças a esta infraestrutura subterrânea gigante, Portland (Oregon) ganhou notoriedade como o pior lugar da Costa Oeste da América para ser sequestrado para trabalho forçado a bordo de navios.
Os túneis de Xangai, também conhecidos como a Cidade Proibida, provavelmente foram usados para outras atividades ilegais, como prostituição. Hoje, você pode visitar os túneis com um risco significativamente menor de ser raptado do que no passado.
6 – Wieliczka Salt Mine 
Wieliczka Salt Mine, localizada no sul da Polônia, foi construída no século XIII. A mina produziu sal até 2007, tornando-se uma das mais longas minas de sal em funcionamento da história. Além de produzir toneladas de nosso aditivo alimentar favorito, a mina é também o lar de um enorme complexo subterrâneo que inclui estátuas, capelas e até mesmo uma catedral.
A mina em si é imensa (300 km de comprimento). Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usada pelos alemães para a construção de munições. Ela contém um lago subterrâneo e recebe mais de um milhão de turistas por ano.
 7 – Coober Pedy
Como Setenil de las Bodegas, a cidade de Coober Pedy ainda existe e é o lar de mais de 1.600 moradores na Austrália. Ela é conhecida como a capital opala do mundo, porque produz mais opala do que qualquer outro lugar na Terra. A cidade é composta de casas chamadas de “abrigos”, que foram construídas no subsolo para combater o calor insuportável na superfície e para manter os bebês a salvo de dingos (uma espécie de lobo) e australianos.
Desde que a opala foi descoberta em Coober Pedy, em 1915, a área tem sido continuamente ocupada e minada pelas pedras preciosas. Junto com as casas abrigo e os poços de minas, a cidade possui lojas subterrâneas e bares, bem como uma igreja, e até mesmo um cemitério.
8 – Kish 
Sob Kish, no Irã, fica uma cidade misteriosa que é tão misteriosa que não tem um nome oficial. Ela é chamada de várias coisas, incluindo Kariz, mas é mais comumente referida pelos turistas como a “cidade subterrânea de Kish”. A cidade tem mais de 2.500 anos de idade e foi inicialmente utilizada como um sistema de gestão da água. É claro que, como tantas outras coisas antigas, foi renovada e há planos para transformá-la em um destino turístico moderno. A nova versão do Kariz incluirá restaurantes e lojas em todos os 10.000 metros quadrados do complexo.
9 – Capadócia 
A área da Capadócia, na Turquia, tornou-se famosa por suas cidades subterrâneas, mais notadamente a cidade subterrânea de Derinkuyu. Ela consistia de sete níveis subterrâneos, e reza a lenda que já alojou residentes na casa dos milhares. Não era uma cidade pequena e não era uma série de casas em cavernas. Ao longo de Derinkuyu existiam lojas e igrejas, áreas nas quais os moradores produziam vinhos, e até mesmo escolas. As cidades subterrâneas podem ter sido esconderijos para os cristãos que evitavam a perseguição do Império Romano (já que ninguém gosta de ser alimentado aos leões).
10 – Burlington 
Assim como Cheyenne Mountain, a instalação subterrânea “não tão secreta” do governo dos Estados Unidos, uma estrutura semelhante, chamada de Burlington, foi construída na década de 1950 para abrigar o governo britânico no caso de uma guerra nuclear.
Burlington foi construída em uma pedreira antiga, cobria um quilômetro quadrado, e podia acomodar até 4.000 funcionários do governo. O que não podia acomodar, no entanto, eram suas famílias. Burlington tinha 95 km de estradas, uma estação de trem, hospitais, um lago subterrâneo, uma instalação de tratamento de água e um pub. Também tinha um estúdio da BBC, do qual o primeiro-ministro seria capaz de se comunicar com a população a partir dos limites seguros e acolhedores abaixo da superfície. Burlington foi mantida em funcionamento até 1991, quando a Guerra Fria chegou ao fim.

18 de janeiro de 2013

Giethoorn, a Veneza holandesa


Uma aldeia rural no noroeste da província de Overijssel, Giethoorn é um lugar maravilhoso para passar um par de horas. Não há estradas dentro da aldeia velha; todo o transporte é feito por barcos através dos canais. Conhecido na Holanda como "Veneza do Norte" Giethoorn tornou-se uma atração turística. Faça uma viagem em um barco de passeio ou de alugar um "barco sussurro", alimentado por um motor elétrico.


A história de Giethoorn remonta cerca de 1200 anos, quando monges franciscanos se instalaram na região. Nas terras de turfa um pântano se formou quando os colonos começaram usar a turfa, escavando canais para o transporte, grandes áreas se tornaram lagos, muitos deles não mais profundo do que três, quatro pés.


Giethoorn está localizado à beira de um parque nacional (Weerribben-Wieden).


Giethoorn é o lar de menos de 3.000 pessoas, a maioria deles vivem em suas ilhas particulares. As cerca de 180 pontes são a única maneira de chegar a muitas casas, além dos barcos, claro.


No inverno Giethoorn é um destino muito popular para os patinadores de gelo.


17 de dezembro de 2012

Fertimourão e Corinthians - Ginásio Belin Carolo - 1984

Vendo as festas do corintianos - que festa! merecida festa! - lembrei de algumas oportunidades em que enfrentamos o time de futsal do Timão.

A primeira delas foi em Cuiabá, em 1981, durante a Taça Brasil de Clubes Campeões, quando a Associação Tagliari, então bicampeã paranaense, representou o Paraná na competição. Desse encontro lembro bem que a organização do evento programava para as duas equipes irem ao ginásio de esportes juntas, no mesmo ônibus. Logo na saída do hotel, jogadores e comissão técnica do time paulistano começaram a cantar o hino do Coringão, talvez tentando nos intimidar, mas se surpreenderam com a animação com que os corintianos de nosso time ajudavam na cantoria. Estou para dizer que tínhamos mais corintianos do que eles. Empatamos em 3 a 3 naquela noite. O Corinthians acabou vice campeão e nós na 6ª colocação da competição.

A foto abaixo mostra as equipes da Fertimourão Futsal e do Corinthians durante amistoso realizado no Ginásio Belin Carolo, em 1983/84. Clique na imagem para ampliar.

1- Fortunato Pasinato (in memorian), 2- David Miguel Cardoso, 3- Dealmir Salvadori, 4- Sebastião Carlos Mauro, - 5- Marcelo Silveira, 6- Itamar Tagliari, 7- Edivaldo "Futrika" Lopes, 8- Luizinho Ferreira Lima, 9- Severo Zawadaniak, 10- Getulinho Ferrari, 11- Silvio Carvalho Cintra, 12- Laércio Zarske e 13- Robertinho Leitner

11 de dezembro de 2012

Tânia Kiedzerski e o ator Marcos Paulo - Campo Mourão/1975

Recém falecido, o ator Marcos Paulo era o principal galã da Rede Globo de Televisão em 1975 e por isso foi convidado para ser o mestre de cerimônias do Baile de Debutantes do Clube 10 de Outubro de Campo Mourão.

Para decepção das debutantes, o galã teve sua mala extraviada durante a viagem e não fez esforço algum para se apresentar vestido à altura das jovens mourãoenses. 

Na foto, que filei do álbum da Tania Kiedzerki no Facebook, ela aparece linda como sempre ao lado do ator global, que compareceu ao baile vestido como se tivesse ido à padaria da esquina. 

Lembro muito bem do baile -- 'minha Elvira' também debutou nesse ano -- e da decepção de todos com o contratado da noite. Clique na imagem para ampliar.

Marcos Paulo e Tânia Kiedzerki
Baile de Debutantes - Clube 10 de Outubro
Campo Mourão - 1975
O baile de debutantes é/era um rito de passagem ao qual as jovens eram submetidas, geralmente sendo realizado quando as mesmas completam quinze anos. Completando o décimo quinto aniversário de uma mulher, pedia-se uma linda festa de comemoração, onde ela seria apresentada oficialmente à sociedade, começando assim uma nova fase de sua vida.

A partir do seu "début", a jovem moça passava a freqüentar reuniões sociais, a usar roupas mais adultas e tinha permissão para namorar. Normalmente, na recepcão dos convidados, a garota usava um vestido bonito e simples, cheio de detalhes infantis, e depois da meia noite usava um lindo vestido de gala para dançar a valsa com seu pai; tudo para representar que ela deixava de ser menina para se tornar uma mulher.

6 de dezembro de 2012

16 fotos coloridas de uma era perdida

As fotos desse artigo são do livro “The Wonderful World of Albert Kahn” (em português, “O Mundo Maravilhoso de Albert Kahn”), com uma coleção de cerca de 400 fotografias a cores, muitas datadas de antes de 1920.

A história de Albert Kahn é surpreendente. De acordo com a sinopse do livro, “Kahn usou sua vasta fortuna para enviar um grupo de fotógrafos intrépidos para mais de 50 países ao redor do mundo, muitas vezes em momentos cruciais da história, quando as antigas culturas estavam à beira de serem mudadas para sempre pela guerra e pela marcha da globalização do século XX”.

A coleção de Kahn, com mais de 72.000 autocromos, só ficou conhecida recentemente. Agora, graças aos compiladores da BBC, finalmente podemos apreciar e dar um pouco de cor ao que tendemos a imaginar como uma era passada em preto e branco. Confira:

1 – Caçador mongol (Mongólia, 20 de julho de 1913)

Quando a dinastia chinesa Qing entrou em colapso em 1911, seus antigos súditos na Mongólia rapidamente declararam independência, que foi contestada pela recém-nascida República da China, cujas forças finalmente conseguiram reconquistar o país, enquanto outra potência regional, a Rússia, estava distraída com a sua revolução. A posse da China foi breve, no entanto: um renegado exército anticomunista da Rússia logo tomou o controle do país.

Esta fotografia foi tirada dois anos após a independência da Mongólia, e seis anos antes das invasões chinesas e russas. Só podemos imaginar o que aconteceu com esse caçador de lobo e raposa, que parece ter vivido em algum lugar perto da fronteira com a Rússia.

2 – Meninas curdas transportando jarros de água (Zakho, Iraque, 11 de maio de 1917)
Os curdos são um povo com uma história complicada. Sobrepondo-se as fronteiras dos atuais países Irã, Síria, Turquia e Iraque, eles ainda não têm um país próprio – apesar de frequentes conflitos com os governos que governam sobre eles.
Em 1920, os vencedores aliados da Primeira Guerra Mundial prometeram aos curdos uma pátria independente, o que não aconteceu. Mais recentemente, alguns curdos, talvez descendentes dessas meninas na fotografia, sofreram genocídio nas mãos do ditador iraquiano Saddam Hussein. Se a Guerra do Iraque pudesse ser justificada, seria porque, desde a chegada de tropas americanas e aliadas, esse genocídio diminuiu.

3 – Vítima de limpeza étnica (Monte Athos, Grécia, 10 de setembro de 1913)
Esta fotografia foi tirada logo após a Segunda Guerra Balcânica, uma guerra entre búlgaros e seus antigos aliados da Primeira Guerra Balcânica, Grécia e Sérvia. O homem bem vestido na foto – provavelmente um búlgaro – foi preso por soldados gregos perto de um mosteiro em Monte Athos. Seu destino permanece desconhecido.
A limpeza étnica era difundida na época, mas não parece ser o caso desse jovem, que poderia muito bem ter sido um saqueador que vagava e roubava entre estas colinas.
A Península dos Bálcãs, na borda leste da Europa civilizada, continua sendo uma das partes mais voláteis do mundo, tendo visto vários genocídios nos últimos vinte anos. Um bom livro para ler sobre a região é o diário de viagem “Black Lamb and Grey Falcon”, de Rebecca West.

4 – Família argelina preparando cuscuz (Biskra, Argélia, 1909-1911)
Esta família está preparando cuscuz, um alimento básico para o povo do norte da África, incluindo Argélia, Líbia, Tunísia e Marrocos. O menino de gorro vermelho teria cerca de 110 anos de idade, se ainda estivesse vivo hoje.

5 – Meninas comendo nozes de areca (Vietnã, c. 1921)

A partilha de noz de areca é uma importante tradição em muitos países asiáticos, incluindo o Vietnã. Ela supostamente tem uma gama de benefícios à saúde, como a prevenção da cárie dentária, apesar de uma pesquisa recente sugerir uma correlação entre o câncer oral e o consumo dessa noz.
Nada disso muda o valor humano desta foto, no entanto, que, ao contrário de muitas outras fotos da época, capta um momento informal, tranquilo e bastante bonito, vivido por essas duas moças de uma calma aldeia tantos anos atrás.


6 – Almoço durante a guerra (Reims, França, 1 de abril de 1917)
Três anos dentro da Primeira Guerra Mundial, o exército aliado ainda contava com mensageiros em bicicletas para passar informações para tropas. Eles também tinham telégrafo e linhas telefônicas, mas estes eram vulneráveis a sabotagem. Esse mensageiro, durante um momento de descanso, desfruta de um pedaço de pão e um pote de chá.

7 – Crianças brincando (Reims, França, 1917)
Estas crianças estão brincando entre as ruínas de Reims, 129 km a nordeste de Paris. A cidade foi severamente atingida pelo bombardeio alemão e fogos subsequentes durante a Primeira Guerra Mundial.

8 – Rabindranath Tagore (Boulogne-Billancourt, França, junho de 1921)
Rabindranath Tagore é um indiano visto na imagem cercado pelas rosas do jardim de Albert Kahn. Tagore, nativo de Calcutá, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1913, principalmente por suas contribuições para a poesia.
Ele também se imaginava como um filósofo místico, mas nem todos concordavam com essa posição. O estimado filósofo ocidental Bertrand Russell foi a uma palestra de Tagore, e disse que “foi absoluto lixo”.

9 – A Praça dos Mortos (Marraquexe, Marrocos, 18 de junho de 1926)
Jemaa el-Fnaa, como é chamada em árabe, é ainda hoje a principal praça de Marrakesh – uma cidade famosa por suas mesquitas de influência espanhola, seus edifícios de arenito vermelho e sua aparência exótica. A coisa mais impressionante sobre esta fotografia, entretanto, é o efeito causado pela sua exposição: muitas das pessoas – como o amontoado de devotos religiosos, o camelo camuflado, e o vendedor solitário – estão em foco perfeito, enquanto outros – as figuras desfocadas – sugerem movimento, o que faz parecer que a foto poderia ter sido tirada ontem. Só que meus avós eram bebês no momento dessa imagem.

10 – Soldados feridos (Moreuil, França, 30 de julho de 1916)
Esta é uma das melhores fotos da Primeira Guerra Mundial. Apesar de antiga e distante, ela capturou um momento em que podemos facilmente imaginar estar naquela sala também, imaginar os soldados feridos falando com a enfermeira, imaginar o que se passava na cabeça deles. Uma bela imagem.

11 – Infância (Verona, Itália, 16 de maio de 1918)
Aparentemente, esta fotografia, feita na abóbada de uma igreja em Verona, exigiu um tempo de exposição de mais de um minuto. A imagem contempla o destino da menina, perdida em reflexão, visualizando pensamentos que, nesse dia, pertenciam somente a ela.

12 – Cadáver de um jovem soldado (Aisne, França, pós-guerra)
Não há o que dizer sobre essa fotografia, exceto que, em alguns momentos, é difícil para a humanidade ter que encarar seus próprios feitos.

13 – Soldado comprando carne (Reims, França, 6 março de 1917)
Charcutaria é um açougue francês, que, antes da idade de refrigeração, se especializava em oferecer carnes frias bem preservadas. Esta loja em particular, em Reims, estava surpreendentemente bem abastecida: mesmo em tempos de guerra, funcionava. Ainda que bombardeada pela Alemanha, o comércio da vila não parou. Observe a tentativa frágil de fazer uma barricada na janela do lado esquerdo. É notável ver como a vida cotidiana seguiu em frente mesmo em tempos de guerra.

14 – Uma jovem e sua boneca (Reims, França, 1917)
Enquanto a menina brinca com sua boneca, rifles se apoiam contra a parede, bem ao lado dela, conforme a Grande Guerra continua. Uma justaposição poderosa, especialmente em uma época que era fácil se esquecer pelo que estava lutando.

15 – Sadhus na Índia britânica (Bombaim, Índia, 17 dezembro de 1913)
Esta imagem, mais do que qualquer outra na lista, mostra atemporalidade. Se você procurar hoje por imagens de Sadhus indianos, ou homens santos, vai encontrar roupas, costumes e rostos semelhantes aos dos homens nesta foto de 99 anos de idade. Esses sadhus eram provavelmente visitantes da cidade movimentada colonial de Bombaim, que agora é a cidade mais populosa da Índia, e se chama Mumbai – um destino incrível para viajar até hoje, com uma rica história, cultura, comida, entretenimento e diversidade.

16 – Prisioneiro nômade (Ourga, Mongólia, 25 de julho de 1913)
Os nômades da Mongólia desenvolveram um sistema de justiça para se adequar ao seu estilo de vida móvel. Na imagem, um criminoso está preso a uma corrente tão pesada que o impede de fugir correndo. Ao mesmo tempo, ele seria capaz de uma marcha forçada (provavelmente excruciante) de pasto para pasto, conforme fosse ordenado. (Via: Revoada/Natasha Romanzoti)