Mostrando postagens com marcador 1971. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1971. Mostrar todas as postagens

24 de agosto de 2021

Seleção de Campo Mourão - Futsal nos JAPs de 1971

Do álbum do Itamar Tagliari, foto de 1971 mostra a Seleção de Campo Mourão que participou da 15ª edição dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs), que naquele ano foi realizado em Londrina. 

A cidade sede foi a campeã naquela edição, com Ponta Grossa em segundo e Rolândia em terceiro lugar. 

Como dá para perceber não era só em Campo Mourão que, nessa época, os jogos eram realizados em quadras abertas, sem cobertura, e com piso de cimento ou asfalto. Em nossa cidade, no começo dos anos 1970, os principais campeonatos da modalidade eram realizados nas quadras de asfalto do Estádio Roberto e do Clube 10 de Outubro. 

James, Itamar, Carlão, Ione, Beline e o saudoso Luizinho Tagliari integraram a seleção mourãoense que em 1975, em Paranavaí, conquistaram o primeiro título dos JAPs, que por anos foi a principal competição de futsal do Estado. 

Adionir Ramos, o eterno presidente do Clube dos Trinta, que todos elogiam como ótimo goleiro, me confidenciou que já enfrentava problemas com sua visão e, em seguida, se viu obrigado a parar de jogar. 

James Klank, um dos melhores jogadores que vi atuando, reside atualmente em Toledo.

Ione Paulo Sartor, o melhor de todos os pivôs do futsal paranaense, curte merecida aposentadoria em Balneário Camboriu (SC). 

Antônio Admir "Beline" Fuzeto, o nosso 'deus da raça', reside em Curitiba.

Há anos que não tenho notícias do Mário Izugue. Na última vez que estivemos juntos, na Rádio Colmeia, ele estava com planos para residir em Corumbataí do Sul. 

Os manos Itamar e Carlão Tagliari residem em Campo Mourão. Para mim são os dois nomes do futsal estadual de todos os tempos. Falou em futsal, lembro imediatamente dos dois. Ninguém fez tanto pela modalidade com eles. 

Alberto Barradas Marques era outro que jogava muito, mas parou cedo para poder estudar fora de Campo Mourão. Ele também curte merecida aposentadoria ao lado da sua amada Shirley. 

Luizinho Tagliari, o caçula da família, e Clóvis Semedo, infelizmente, faleceram muito cedo.  

Seleção de Campo Mourão 1971 - XV JAP´s
em pé (da esq. para a direita): Luiz Carlos Tagliari (in memorian), James Klank, Itamar Tagliari, Carlos Álvaro Tagliari e Adionir Ramos
agachados: Ione Paulo Sartor, Antônio Admir Fuzeto, Mário Izugue, Clóvis Semedo (in memorian) e Alberto Barradas Marques   

2 de junho de 2015

The Fuzztones - Campo Mourão - 1971

Lembro deles ensaiando numa lanchonete, que se não me engano era do falecido pai do Marcão Kunzler, ali na rua Mato Grosso, pouco abaixo da oficina da Auto Peças Cometa. Pessoalmente conheci apenas o Martinho Fernandes de Moraes, pioneiro médico mourãoense que faleceu muito novo em 2010.

Pelo Facebook, sei que o Manoel Motta reside atualmente em Francisco Beltrão, onde está à frente da renomada Orquestra Beltronense de Viola Caipira, o advogado Juarez Schemberg em Curitiba e o Nelson Miguel, cunhado do Tiãozinho Nery, em Franca no interior de São Paulo.  

Ivan curte merecida aposentadoria aqui em Campo Mourão. Como eu admirava ele tocando aquela bateria dos Fuzztones e, muito tempo depois, ao lado do Edison Sanfelice André e do Alfredo Verdasca no Vide Bula!!! 

The Fuzztones - Campo Mourão/PR - 1971
da esq. para a direita: Nelson Miguel, Martinho Fernandes de Moraes (in memorian), Juarez Schemberg, Ivam Teobaldo Gerhardt e Manoel Motta

19 de dezembro de 2013

Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) - 1971

Com a colaboração do José Tomadon, relembramos da equipe da Associação Recreativa e Esportiva Mourãoense (AERM), de 1971.

Na foto, dois dos melhores jogadores de futebol que nossa cidade já teve: os cunhados James Klank e Joel Albuquerque.

Joel encerrou a carreira prematuramente devido a uma grave contusão, quando jogava nos juvenis do Coritiba e estava prestes a assinar com Santos de Pelé e Cia., nos anos sessenta.

James, além do futebol foi craque também no futsal, tendo participado da conquista dos Jogos Abertos do Paraná, em 1973, em Paranavaí, o primeiro título estadual de Campo Mourão na modalidade.

Joel reside em Campo Mourão e James em Toledo. Clique na imagem para ampliar.

Em pé (da esquerda para a direita): Francisco “Gordinho” José, Davanço, Neroir Ramos (in memorian), Luiz Carlos Klank (in memorian), Jorge Kiwel e Juacir Piacentini.
Agachados: José "Catarina" Américo, James Klank, Joel Albuquerque, Quarta-Feira, Ênio e José Tomadon.

26 de setembro de 2013

42 anos da maior catástrofe em Campo Mourão

Madeireira Staniszewski sendo reparada dos estragos da chuva de pedra
Campo Mourão/PR - 1971
Lembro da minha mãe me acordando e levando para debaixo de uma mesa para nos proteger, junto com os quatro irmãos, dos enormes granizos que caiam naquela madrugada de um 26 de setembro de 1971. Nossa casa era de madeira e o granizo não só quebrava as telhas como também vazava pelo forro abaixo! 

Lembro de nos abrigarmos, por alguns dias, na casa de material de um tio, de nos unirmos para repor a telha na nossa casa, que ficava ali mesmo na Avenida Manoel Mendes de Camargo, entre as ruas São José e Interventor Manoel Ribas, dos dias sem aulas, do meu primo Zé Gordo que quase caiu de cima do prédio da nossa oficina ao levar uma 'telhada' na boca [alguém arremessava de baixa e ele ia juntando lá em cima. Deve ter se distraído]. Nessa época a oficina (Auto Eletro Paulista) funcionava em prédio alugado do seu Mário Kwistchal, onde atualmente é a Nipomaq, em frente da Riva. 

Procurei por fotos dos estragos, mas só encontrei essa ao lado, da Madeireira dos Staniszewski. Vou procurar na casa dos meus pais. Lá deve ter.

Eu e Nilmar Piacentini conversávamos sobre como isso acontece sempre em setembro. No domingo último, dia 22, o primeiro da Primavera 2013, um vento causou estragos na cidade e assustou a muitos. 

Na semana passada o jornalista Ely Rodrigues publicou o seguinte em sua Coluna:

A maior catástrofe em C. Mourão

Quinta-feira, dia 26, a maior catástrofe em Campo Mourão, completa 42 anos.

Por volta das 5h30 da manhã de domingo, uma chuva de granizo seguida de vento arrasou Campo Mourão. Foram 5 minutos, e os telhados de todas as casas, empresas, escolas, prédios públicos e religiosos estavam destruidos.

A maior parte da população perdeu todos os móveis. Choveu o dia todo e as residências ficaram inundadas. As pedras, maiores que ovos de galinha, também quebraram vidraças e danificaram veículos. A força das pedras foi tão grande que além de quebrar as telhas, furavam os forros de madeira. As pessoas se protegeram embaixo de mesas e dentro de guarda roupas. 

O Prefeito Horácio Amaral declarou “estado de calamidade pública”. As aulas ficaram suspensas por vários dias. Os hospitais foram atingidos. Não houve registro de mortes.