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29 de janeiro de 2015

Marcão Alcântara, Hamiltinho Tavella Borges e o Unidos pela Fome - 1978

Do álbum do Marcão Alcântara, foto de 1978 mostra ele ao lado da 'sua' Marlene Fiorese, da mana Inês e do saudoso Hamiltinho Tavella Borges.

Unidos pela Fome era o nome da Escola de Samba que ajudou a animar e fazer a fama de muitos carnavais do Clube 10 de Outubro, sempre tendo à frente a família do seu Lazinho e da dona Tereza Alcântara de Lima.

Amigos andam se movimentando para a volta dos bailes de carnaval no Clube 10. Começam desde já para tornar realidade em 2016. Torço demais para que isso ocorra e que os participantes deixem de lado a burra e inexplicável rivalidade que matou as festas de momo no principal clube da cidade.

O arquiteto Hamiltinho, amigo querido, faleceu nos início dos anos 1990 em acidente de trânsito na saída para Maringá, aqui em Campo Mourão. Ele era filho dos pioneiros mourãoenses, também já falecidos, Harrison José Borges e Julia Tavella Borges, a dona Julia do Cartório como a chamávamos.

Marlene Fiorese, Marcos Alcântara de Lima, Inês Alcântara de Lima e Hamilton Tavella Borges (sempre na memória) - Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR
Ali embaixo, em outra postagem, conto uma histórinha do Marcão e seu Kichute.

Faça como o Zico. Use Kichute!!! Marcão Alcântara usou (e muito!)

Quase dá para dizer que quem não teve um Kichute não teve infância.

O famoso calçado marcou a infância de milhões de crianças que sonhavam em ser um astro do futebol.

Mistura de tênis com chuteira, virou mania nacional entre a criançada depois da conquista do Brasil na Copa do Mundo de 1970.

Feito com lona preta e solado com cravos de borracha, com um grande cadarço, era comum entrelaçá-lo na canela antes de amarrá-lo. O cadarço também era usado dando voltas no solado.
Assista o vídeo com o craque do Flamengo. Zico jogava demais e era ídolo de dez entre dez torcedores, mesmo para quem não era flamenguista como eu.


Marcão Alcântara usou kichute

Era chegar no Colégio Estadual, olhar para a quadra de basquete e pelas marcas das travas de borracha no piso já sabíamos se o Marcão Alcântara tinha passado por lá. 

Início dos anos 1970, tivemos a felicidade de ter professores de educação física que nos faziam praticar todo tipo de esporte. Quando nos interessamos pelo basquete, vivíamos jogando na única quadra da modalidade na cidade, a do Colégio Estadual de Campo Mourão, que era puro asfalto. Junto veio o interesse pelos acessórios, especialmente pelo Tênis All Star que só era encontrado numa loja na capital paulista.

Aproveitando que sua mãe iria para São Paulo, Marcão encomendou um par do raríssimo tênis que era importado dos 'States'. Sem muito entender do esporte, dona Tereza, infelizmente já falecida, atendeu o pedido do filho e trouxe um belo par de Kichute, que era 'pau para quase toda obra' menos para o basquete.

Agradecido e sem querer desapontar a atenção da matriarca dos Alcântara de Lima, e também obrigado pelas necessidades financeiras, Marcão usava o tênis até para dormir, na esperança que ele acabasse logo e ganhasse um novo, quem sabe mais apropriado para o basquete. Só não contava que o danado durava demais. Aquelas travas pareciam intermináveis.

Marcelo Silveira diz que até hoje tem marcas do kichute do Marcão no pátio do Colégio Estadual. Marcos Alcântara de Lima é cirurgião Buco-Maxilo-Facial em Campo Mourão. 

18 de dezembro de 2012

Marcão e Salonski desfilando na avenida

Do álbum do Jayminho Bernardelli, foto do final dos anos 1960 mostra o Marcão Alcântara e Carlito Salonski durante desfile de 7 de setembro ou de 10 de outubro, em Campo Mourão. Comentários no facebook dão conta que a casa de madeira que aparece ao fundo seria do pioneiro Geremias Cilião de Araujo.

O escritor e historiador Jair Elias dos Santos, no Facebook, comentou que deve ser dia 10 de outubro de 1967 e que o local exato seria a esquina da rua São Paulo com a avenida Capitão Índio Bandeira, onde atualmente funciona loja da Tim, filial da Magazine Luiza e outras.

Marcos Alcântara de Lima é dentista e o Carlos Salonski -- não lembro o nome do meio dele, Henrique? Augusto? -- é produtor rural. Ambos residem em Campo Mourão. Clique na imagem para ampliar.

Marcos Alcântara de Lima e Carlito Salonski - Campo Mourão - anos 1960

15 de dezembro de 2011

"O xerife e o fora-da-lei no Clube 10"

Do álbum do Marcos Alcântara de Lima, foto do final dos anos sessenta mostra ele brincando de faroeste com o seu mano caçula, Silvinho, que faleceu muito novo, e o Mauri Gallo.

Marcão contou que a brincadeira era lá no Clube 10 de Outubro, quando ele ainda era de madeira. Eu acho que ele se equivocou. Silvinho era muito novinho para ter brincado no clube nessa época. Mas enfim... 

Na foto, o Xerife acaba de ser rendido pelo fora-da-lei... Bons tempos aqueles em que podíamos brincar com uma espingardinha, imitando nossos ídolos do cinema, sem maldade alguma... Claro que queríamos sempre ser o mocinho da história, que na telona sempre acabava vencendo!

De vez em quando cruzo com o Mauri e seu fuscão azul pelas ruas de Campo Mourão. Marcão  também encontro -- menos do que gostaria, mas encontro. Clique na imagem para ampliar.

Mauri Gallo, Silvio César Alcântara de Lima (in memorian) e Marcos Alcântara de Lima