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14 de junho de 2013

Saudades

Elvira Schen e Luizinho Ferreira Lima - Campo Mourão/1976
Recebi o texto abaixo, por e-mail, como sendo de autoria de Annerita, mas como na net aparece como sendo de outra autora, publico-a, então, sem definir a autora.

“Ando com saudade de café com pão, de namorados dando beijinhos no portão, de pedir a bênção a pai e mãe, (Deus te abençoe), do sinal da cruz que fazia quando  passava na frente da igreja, de ver um varal cheio de roupa com cheiro apenas de sabão, de ver alguém sorrindo enquanto lavava a louça com bucha vegetal, de sentir respeito pela policia, de cantar o Hino Nacional com mão no peito e lágrimas nos olhos, de acreditar que o Brasil ganhou a Copa do Mundo porque jogou direito, de saber que o Zezinho filho do porteiro não vai morrer de dengue e que Maria feirante poderá ter um filho médico. Saudade de homens que usavam apenas o assobio como galanteio. Fiu-fiu!

Carnaval no Clube 10 - C. Mourão/1979
Morro de saudade do tempo em que um presidente de uma nação era o mais respeitado cidadão do país. Que cadeia era lugar só de ladrão. Acho que andaram invertendo a situação.

Ando com saudade de galinha de galinheiro, de macarrão feito em casa com tempero sem agrotóxico, de só poder tomar guaraná em dia de festa, de homens de gravatas, de novela com final feliz, de pipoca doce de pipoqueiro, de dar bom dia à vizinha, de ouvir alguém dizer obrigado ao motorista e ele frear devagarzinho preocupado com o passageiro. Saudade de gritar que a porta está aberta para os que chegam. Um saco destrancar tanto cadeado.
Saudade do tempo em que educação não era confundida com autenticidade. Hoje se fala o que quer, em nome de uma "tal" verdade e pedir perdão virou raridade.

Ando com saudade de ver no céu pipas não atingidas pelo efeito estufa. 

Caramuru Futsal - Campo Mourão/1974
em pé (da esq. para a direita): Louri da Silva, Davi Cardoso, Luizinho Ferreira Lima, Tauillo Tezelli, Marcelo Silveira, Ney Piacentini e Ricardo Grabowski
agachados: Romeu da Silva (Casablanca Videolocadora), Dealmir Salvadori, Ratinho e Renatinho da Silva (e os gêmeos Marlus e Marcelo Fanklin)

Saudade das chuvas sem acidez,  que não causavam aridez.  Saudade de poder  viajar sem medo de homem bomba, de ser recebido com pompa em outra nação.

Atualmente reina a desconfiança no coração.

Sinto muita saudade do rubor das faces de minha mãe, (ah... que saudade da minha mãe!!!) quando se falava de sexo  totalmente sem nexo. Hoje ele é tão banal que até eu banalizei.  

Campo Mourão Handebol - Jogos Abertos do Paraná - Arapongas/1977
em pé: Jair Grasso, Nelsinho Rodrigues, Marcos Alcântara de Lima, Betinho Nogaroli, Negão, Dagoberto Lüdek, Idevalci Maia e Zé Rosa (in memorian)
agachados: João Barbosa, João Silvio Persegona, Teddy Pacífico, Neyzinho Kloster, Walmir Ferreira Lima e Luizinho Ferreira Lima

Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.

Para minha filha não poderei deixar sequer a esperança. Hoje já não se nasce mais criança!”.

“Ás  vezes, todas as folhas precisam cair para vermos a plenitude do Céu"  
 (Frei Clemente Kesselmeier)

(Publicado no semanário Entre Rios, em maio de 2006)

30 de outubro de 2012

Seu Osvaldo Mauro e algumas de suas belas mulheres

Nesse mês, seu Osvaldo Mauro completou 89 anos, a maioria deles vividos em Campo Mourão. Ele e dona Catarina criaram e formaram a bela família constituída pelos médicos Arnaldo, Osvaldinho, Carlos e Mauro, os engenheiros Roberto e Sebastião e a professora Eugênia.

Apesar de terem morado na mesma cidade quando jovens, Alvares Machado (SP), minha mãe e dona Catarina só foram se conhecer aqui em Campo Mourão. Minha falecida tia Satuti fez o vestido de noiva da dona Catarina.

Eugênia, ainda muito jovem, foi minha professora no Colégio Afirmativo. Bela como poucas, passou muito de sua beleza para a filha Mônica. Seu Osvaldo e dona Catarina só tiveram uma filha mulher, mas agora vêm a casa cheia de netas: só o ortopedista Osvaldinho contribuiu com quatro delas.

Sebastião e o Carlos foram meus companheiros de república nos tempos de cursinho em Curitiba. Clique na imagem para ampliar.

Seu Osvaldo, Dona Catarina, Eugênia, Mônica e Natália

4 de junho de 2012

Nelson Denker - formatura do ginasial 1968

De 1968, foto (no final da postagem) mostra o Nelson Denker posando para o álbum de formatura do ginasial (atual primeiro grau) no Colégio Estadual de Campo Mourão.

Odete e Nelson Denker - 1976
Denker, que atualmente curte merecida aposentaria depois de trabalhar na Teuto Brasil, na Coamo e, principalmente, como professor da Fecilcam, conta que nessa época o Colégio Estadual funcionava atrás do Estádio Municipal em instalações de madeira. 

Viúvo muito novo -- esposa Odete Keller faleceu num acidente de automóvel-- ele criou, e muito bem!, seus três filhos (Tássio, Tarcisio e Tarcila). Ele é parceiro de Truco e de boas histórias lá no Clube dos Trinta. Clique nas imagens para ampliar.

Nelson Denker - 1968

18 de maio de 2012

João Silvio Persegona, o "João Potranca"

Ontem, quinta-feira, encontrei com meu querido João Silvio Persegona lá no Clube dos Trinta. Ali, na estrada velha Campo Mourão - Farol, é caminho para ele ir para o sítio da família Persegona. Às vezes percebo ele passando pela estrada e ontem ele parou para matar a saudade e tomar uma cerveja com os amigos. Relembrei dessa nossa passagem, que quase termina mal, e aproveito para repostá-la. 

João Potranca era o apelido do João Silvio Persegona, porque sempre teve uma saúde de ferro e uma energia contagiante.
 
João Silvio Persegona
Durante anos defendemos a seleção mourãoense de handebol. Nossos primeiros treinamentos foram feitos na quadra de asfalto bruto do Colégio Estadual. Nosso treinador, Idevalci “Idê” Maia, sabia explorar o máximo de cada um de seus atletas e com o Potranca ele sempre foi um pouco além do que me parecia normal: exigia sempre que ele, João Silvio, em todo os treinos, executasse por várias vezes uma entrada pela ala direita, que nós chamávamos de queda porque terminava sempre com o João caído após arremessar a gol. Quanto mais o Idê exigia, mais o João correspondia. A ponto de nunca ter visto ninguém executar aquele movimento com tamanha perfeição.
 
Em 1977, durante a fase final do Campeonato Paranaense juvenil, em Campo Mourão, fazíamos um jogo muito equilibrado contra Maringá, quando o João levou uma joelhada na barriga e caiu sem condições de voltar para o jogo – achei que ele fazia cena e gritei várias vezes para ele levantar. Para o jogo ele não voltou, mas saiu do ginásio andando e se dizendo pronto para o jogo da manhã seguinte que decidiria a competição. Nosso goleiro, João Barbosa, foi dormir na casa dele, já que os familiares do João Silvio estavam no sítio da família.
 
Ele passou a noite inteira com muita dor e, sem poder levantar, chamava pelo Barbosa, que não acordava de jeito algum. Pela manhã, Helena, a irmã do Silvio, foi acordá-los e o encontrou agonizando e o Barbosa dormindo como nunca. Levado ao hospital, foi operado e extirparam-lhe o baço, que havia rompido com a pancada do adversário. Correu sério risco de morte!
 
Sorte é que sempre teve uma saúde de ferro, por que se dependesse do sono do João Barbosa ou do meu entendimento sobre o que é encenação ou não ele estaria perdido.
 
Levanta João! Vamos pro pau, vamos ganhar desses caras...!!!

(Publicada originalmente no semanário "Entre Rios")

Campo Mourão Handebol - 1977 (Tenho a impressão que essa foto é exatamente do dia do acidente do João Potranca)
em pé (da esquerda para a direita): Jair Grasso, Walmir Ferreira Lima, Luís Roberto Uhdre, Teddy Pacífico, João Silvio Persegona, Luizinho Ferreira Lima, Beto William e Professor Idê
agachados: Amarildo Fuzeto, Ney Kloster Filho, ...., Adailton "Tuco", ...., Nelson e João Barbosa

17 de maio de 2012

João Mari (Ellite Cabeleireiros) - Campo Mourão/PR

Há tempos que o João Mari, do Ellite Cabeleireiros, queria me passar essa foto do Grêmio Maringá, de 1977 ano da última vez que os maringaenses conquistaram um título estadual de futebol da primeira divisão. Estive com ele nessa quarta-feira e aproveitei para saber um pouco da sua história.

Grêmio Maringá - Campeão Paranaense 1977
Paranaense de Colorado, João cresceu na vizinha Engenheiro Beltrão e viu o amor pela profissão de cabeleireiro aflorar quando serviu o exército e cortava o cabelo dos presos do quartel onde servia a pátria. Ele conta que serviu na Polícia do Exército (PE), em Brasília, em 1974, época da ditadura militar e sem nunca ter cortado o cabelo de ninguém acabou convocado para cortar o cabelo dos muitos presos políticos daquele quartel.

João Mari - Brasília/1974
Desde 1979 em Campo Mourão, quando veio para trabalhar no recem inaugurado Salão do Nelsinho, isso depois de ter se especializado na então única escola de cabeleireiros do Brasil, que funcionava na capital paulista, ele aqui formou e criou sua família. Os três filhos, todos mourãoenses, residem atualmente em Florianópolis.

Gislaine, Mariza e Elvis Mari
Palmeirense doente, João era presença constante nos ginásios de esportes na época em que eu jogava futsal. Bom de papo, ele pode ser encontrado diariamente em seu salão na rua Mato Grosso, pouco acima da Casablanca Videolocadora. Clique nas imagens para ampliar.

João Mari - Campo Mourão/2012

24 de abril de 2012

Na Pérola. Campo Mourão - 1980

Do álbum do Jefferson Kloeckner, foto de 1980 mostra velhos amigos posando em um Ford/Galaxie e curtindo uma cerveja (observem como era a long neck naquele tempo).  

Pelos comentários no Facebook, descobri que estavam em frente da Lanchonete Pérola, onde atualmente funciona a Motorama, na esquina da Capitão Índio Bandeira com a São José, e que as cervejas eles ganharam de um garçom que atendia uma festa de casamento que acontecia no 'point' mourãoense do começo dos anos 1980. Clique na imagem para ampliar.

1- Wladimir Hodniuk, 2- Jefferson Kloeckner, 3- Milton Tomadon, 4- Edson "Cunhado", 5- Bogdan Hdniuk Jr., 6- Augusto Kloster (in memorian), 7- Dilson Barrionuevo Alves e 8- Luiz Alberto "Zinha" Cordeiro Souza

20 de abril de 2012

Campo Mourão Handebol: nos regionais de Goioerê 1983 e nos JUBs 1981

Os anos 1980 e 1990 foram de muitas conquistas para o handebol mourãoense, tanto no masculino como no feminino. Junto das vitórias coletivas aconteciam as pessoais, com convocações para as mais diversas seleções do estado, onde, durante anos, se praticou o melhor handebol do país.

Fotos relembram a seleção de Campo Mourão de 1983 que participou dos Jogos Regionais, que todos os anos eram realizados em Goioerê, no mês de agosto em comemoração ao aniversário da vizinha cidade,  e dos mourãoenses que disputaram os Jogos Universitários Brasileiros (JUB`s) de 1981, realizado no Maranhão. Marcelo Silveira, então estudante de engenharia civil em Ponta Grossa, também participou desses jogos, mas não aparece ao lado do Jair Grasso e do Tião Mauro. Clique nas imagens para ampliar.


Campo Mourão Handebol - Jogos Regionais de Goioerê 1983
em pé (da esq. para a direita): Richard Ferreira Gonçalves, Ubirajara Rodrigues, Sebastião Carlos Mauro, Walcir "Dula" Ferreira Lima, Antonio Marcelo da Silva e Silveira, Neucir José da Silva (in memorian) e Marcelo de Oliveira Lima.
agachados: Nelson da Silva, Wander Ferreira Lima, Jonas Rodrigues, Luís Carlos Eufrásio Prates e Walmir Ferreira Lima

Jogos Universitários Brasileiros (JUB's) - 1981 - Maranhão
Os mourãoenses Sebastião Mauro e Jair Grasso posam ladeados pelos maringaenses Bicudo e Beto, durante confraternização da abertura dos Jogos

7 de outubro de 2011

Handebol Campo Mourão - Jojup´s - Jeup´s

Logo mais, às 19h30, na Praça da Catedral de São José em Campo Mourão, acontece a cerimônia de abertura da fase final dos Jogos da Juventude do Paraná (Jojup´s). O evento movimentará a cidade pelos próximos dez dias e conta com a participação de mais de 5000 pessoas entre atletas e dirigentes. Para acompanhar programação, resultados e tudo que acontece nos jogos, CLIQUE AQUI! ou AQUI!
Nos anos setenta, os jogos para atletas com menos de 18 anos era denominado Jogos Estudantis do Paraná. Por dois anos, 1978 e 79, a União dos Estudantes do Paraná (UPES) realizou o Jeup´s, que era mais uma opção de competição para estudantes, além da oficial oferecida pela Secretária de Educação do Estado.

                                                              Colégio Afirmativo - 3o Colocado Jeup´s - 1979
em pé (da esq. para a direita): Walmir F. Lima, Francismar, Cézão Bronzel, Luizinho F. Lima, João Silvio Persegona e Dula F. Lima
agachados: Tony, Neucir José da Silva (in memorian), Waldemor Vigilato Filho, Edgar "Gato", Adilson Pagan e Marcos Ferrari.

Em 1979, o Jeup´s foi realizado em Campo Mourão e esses dois timaços, acima e abaixo, do Colégio Afirmativo (atual Integrado) e o Colégio Estadual eram os grandes favoritos na modalidade de handebol, mas acabaram se encontrando nas semifinais -- partida emocionante, só decidida em favor do Estadual na cobrança de sete metros (penaltis).  A final eles ganharam com facilidade! 

                                                Colégio Estadual de Campo Mourão - Campeão Jeup´s - 1979
em pé (da esq. para a direita): Betinho Nogaroli, Getulinho Ferrari, Luiz Carlos Prates, Luiz Roberto Udhre e João Barbosa
agachados: Edson Afonso, Birão Rodrigues, Ubiraci Rodrigues, Jefferson, Guilherme Maillard e Ricardo "Bruca" Costa

Nessa edição dos Jojup´s, a equipe do handebol masculino de Campo Mourão, que recentemente conquistou o título de campeão estadual (foto abaixo), é o grande favorito dos jogos. Quero ver se acompanho todos os jogos da equipe comandada pelo Jair Grasso. Clique nas imagens para ampliar.

Campo Mourão Handebol
Campeão Estadual Juvenil - 2011