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1 de julho de 2015

Associação Tagliari no Torvetur em Guaíra - anos 1970

Associação Tagliari - Torvetur em Guaíra/PR
Ione Sartor, careca e deitado bem à frente, Luizinho Kloster, agachado, Louri da Silva, de camisa preta, Gilmar Fuzeto, zoando o Luizinho, Carlão Tagliari e, bem atrás, Beline Fuzeto
No começo dos anos 1970 um torneio de futsal realizado em Guaíra, na fronteira com o Paraguai, denominado Torvetur, era um dos grandes eventos do ano da modalidade. Claro que a Associação Tagliari era uma das principais atrações do torneio.

Fotos do álbum do Ione Sartor mostra ele e craques do nosso time curtindo momento de folga junto as famosas e perigosas Quedas do Iguaçu, que foram cobertas pelas águas do grande lago formado com a construção da Usina Itaipu.

Toda vez que ouvia falar no torneio dava uma vontade enorme de estar juntos com os convocados, mas era mais novinho e ainda só sonhava em um dia participar do timaço mourãoense. Lembro que o Tauillo Tezelli, um pouco mais velho que eu, participou de uma das edições. Se não me engano, exatamente no ano em que o Tagliari foi campeão e trouxe um troféu de quase dois metros para Campo Mourão. Posso ter exagerado, mas o danado era muito grande. 

Bons tempos esses em que nosso futsal era a atração principal em qualquer competição! Pudera! Olha só o nível dos craques nas fotos.

Associação Tagliari - Torvetur - Guaíra/PR - anos 1970

30 de junho de 2015

Marcelo Filezinho é o cara!!!

(da esq. para a direita): Nelson Denker, Josué, Marcelo Silveira, 'Souza' e Marcelo Filezinho. Lá atrás, o Nelson Guaiume

Olha só que turma boa que reunimos no último domingo no Clube dos Trinta para jogar um truco em seis. Na mesa, bem à direita, o Marcelo Picarelli Alves, mais conhecido como Filezinho. Claro que o apelido se deve ao fato do filho do Souza ser muito fraco no Truco. É fácil demais ganhar do trio que ele participa.

Onde ele manda bem mesmo é no futebol. Se tiver 'mamado' então, até no gol ele mostra suas habilidades. Dia desses salvou o Clube dos Trinta nos Jogos Interclubes ao substituir o goleiro titular. Ninguém até hoje entende como ele sabia qual era a bola certa para defender.

Na verdade, Marcelo, assim como toda a família, é gente boa demais! Amigos não entendem como ele aprendeu usar o "uatizapi" de forma tão errada: é bobagem atrás de bobagem. 

Segundo afirmou no Clube, logo, logo ele assumirá uma situações pendentes. Não entendi, mas parece que vai mudar de time. Não vai mais ficar gritando, Aqui é Curíntia!!!

Marcelo Picarelli Alves - Campo Mourão/PR - Junho/2015

26 de junho de 2015

39 anos de namoro nesse 26 de junho

Eu e Elvira, em 1976, poucos dias após o início do namoro

Ao som da música do vídeo abaixo, Elvira e eu começamos a namorar num 26 de junho de 1976, em uma festa junina no Colégio Estadual de Campo Mourão. Portanto, comemoramos hoje 39 aninhos de namoro. Viva nós!!! E parabéns a ela por cuidar tão bem de mim durante todo esse tempo (não pensem que ela vai direto para o Céu apenas por cuidar tão bem dos animais abandonados e maltratados...).

Casamos em abril de 1980 e fomos pais pela primeira vez naquele mesmo ano... Agora, curtimos as netas Ana Letícia e Fernanda, o sobrinho neto Lorenzo e aguardamos, ansiosos, o primeiro neto, Luiz Guilherme.  



  

19 de junho de 2015

Tagliari Futsal na Taça Brasil de 1981, em Cuiabá

Há poucos dias postei matéria sobre a pescaria do Ione e do Carlão em Cuiabá, em 1981, quando por lá estivemos participando da Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal. Hoje, posto novamente matéria de 2005, publicada originalmente no semanário Entre Rios, onde conto outras passagens que me marcaram durante nossa estada na capital matogrossense. 

Amigos gostaram da resenha da semana passada, sobre a Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, em 1981, em Cuiabá. Além do fato de ficarmos entre os seis primeiros colocados, guardo ótimas lembranças do evento e, especialmente, dos amigos que representaram muito bem nossa cidade.
 
Alegria maior foi perceber, logo no jogo de abertura do campeonato, que a nossa torcida era igual ou maior do que a do time da casa. Muitos mourãoenses moravam naquela região e não perderam a oportunidade de torcer pelo nosso time. Lembro-me bem dos amigos Valmor Barato e Ricardo Grabowski, que hoje já moram novamente em Campo Mourão, e da família Beccari que acompanharam todos os nossos jogos.
 
Ricardo Grabowski e
Itamar Tagliari
Junto conosco foi quase toda a família Tagliari: Dona Íris, Sônia Tagliari, a doce Maria José (falecida esposa do Itamar) e seus filhos, Lislaine, Itamarzinho e Carlinhos.
 
Seu Erny Simm também foi. Ele era nosso torcedor mais fervoroso, mesmo não enxergando nada do que ocorria na quadra (estava praticamente cego).
 
O querido Seu Erny acompanhava nossos jogos sempre ao lado de seu acordeão, que era tocado com entusiasmo, nas vitórias ou nas derrotas. Quem assistisse ao jogo ao lado dele narrava o que acontecia na quadra e ele vibrava como se enxergasse tudo. Muito amigo de meu pai, ele torcia muito por mim e a cada gol nosso perguntava: "Foi gol do Luizinho?"
 
Valmor Barato e meu
mano Walmir
Além da quase tragédia na pescaria do Ione e do Carlão, narrada na resenha da edição passada, uma outra quase aconteceu com todas as delegações: no final do dia fomos alertados, pela portaria do hotel, para descermos pelas escadarias porque um apartamento estava pegando fogo e era preciso evacuar todo o prédio. Com a energia elétrica desligada, apavorados, mas sem atropelos, descemos os dez andares e, em frente ao hotel, acompanhamos os trabalhos dos bombeiros que, competentemente, apagaram um pequeno principio de incêndio, numa cesta de lixo, no banheiro do apartamento da delegação de Amazonas. No mesmo momento em que percebemos que o Carlão Tagliari não estava conosco, ele surgiu na portaria, entre os bombeiros, carregando todo o nosso uniforme, até na boca ele carregava um cabide. Na volta ao hotel encontramos algumas camisas caídas nas escadas. 
 
Na primeira fase jogamos contra Tachinhas-MS (4 a 1), Corinthians-SP(2 a 2), Internacional-RS (1 a 3) e, por último, o Colegial de Florianópolis (5 a 2), sendo que ao final desse confronto com os catarinenses eles não permitiam que cobrássemos um pênalti, agrediram o árbitro e pegaram uma das maiores penas que uma equipe de futsal já recebeu.
 
Ney Pereira, ex-técnico da Seleção Brasileira
de Futsal, um dos craques do Monte
Sinai que enfrentamos em Cuiabá
Na sede campestre do hotel, à beira do Rio Cuiabá, fazíamos nossas refeições, onde enfrentávamos longa fila para comer uma comidinha apenas razoável. O Monte Sinai-RJ, campeão brasileiro do ano anterior, só chegou a Cuiabá para a segunda fase (estávamos lá há mais de dez dias).

Os cariocas, malandramente, na primeira refeição deles, convenceram ($$$) os garçons para servi-los em suas mesas. Nós na fila dando risadas dos espertos e eles rindo da nossa ingenuidade. O primeiro garçom passa direto e coloca uma enorme bandeja de arroz na mesa dos cariocas. Espanto geral! Antes do primeiro jogador do Rio de Janeiro se servir, a bandeja foi completamente coberta com açúcar por um atleta paraibano e as mesas deles foram cercadas por todos que estavam na fila, inclusive eu, mas especialmente os nordestinos, que ordenaram que eles entrassem no fim da fila e se servissem como todos.
 
Naquela noite, eles estrearam empatando conosco. Acabaram bicampeões invictos após vencerem todas as outras partidas e conquistaram a todos com seu futsal e simpatia, que parece ter surgido graças aos nordestinos.

18 de junho de 2015

Daniel Kravchychyn, técnico e vendedor da HM - 1950

Do álbum do Danilo no Facebook, foto mostra o pai dele, seu Daniel Kravchychyn dirigindo um furgão das lojas Hermes Macedo, de quando ali trabalhava como técnico e vendedor de máquinas de costura nos anos 1950. 

Pioneiro mourãoense, seu Daniel faleceu em outubro de 2012.

As Lojas Hermes Macedo, ou simplesmente Lojas HM (1932 - 1997), foi um dos maiores grupos empresariais do comércio varejista do estado do Paraná e do Brasil, com sede em Curitiba.

Daniel Kravchychyn - 1950

17 de junho de 2015

Paulinho Garçom e Milton Hauagge, pioneiros mourãoenses

Paulinho "Garçom" e Milton Hauagge - Campo Mourão/PR - anos 1970

Do álbum do Jayminho Bernardelli, foto mostra duas personalidades mourãoenses que me fazem recordar dos anos 1970/80: Paulinho Garçom e o seu Milton Hauagge, ambos, infelizmente, já falecidos.

Paulinho conheci nos principais eventos da cidade. Casamentos, bailes e todo tipo de festa lá estava ele trabalhando como garçom. Muito amigo de meu pai, ele sempre reservava o melhor da festa para a nossa mesa. Papai Noel. 

Por anos ele foi o Papai Noel oficial de nossa Campo Mourão. Quantas e quantas vezes levei minhas filhas para curtir a chegada do bom velhinho nas festas de fina de ano e ele as enchia de doces!!!

Seu Milton Hauagge não era o Papai Noel, mas nos brindava com as melhores festas da cidade (não me espantaria se mesa farta da foto fosse em uma de suas festas). Era uma fartura só e sempre com muito bom gosto. 

Ele era sócio proprietário da Indústria de Papelão Cristo Rei, uma das maiores empresas de nossa cidade naqueles anos, que de tão grande parecia uma cidade de tanta gente que ali trabalhava. Se não me engano, existia por lá, na região do Barreiro das Frutas, uma colônia formada só por funcionários da Cristo Rei.

12 de junho de 2015

Atlético Mourãoense - 1965

Com a colaboração do Juacir Piacentini, nesta edição rememoramos o Atlético Clube Mourãoense, que treinava e jogava num campo de terra onde hoje está a Praça do Fórum e tinha como treinador o senhor Eliodoro Rosa Pedroso, avô do Anderson "Lambari" Pedroso. Infelizmente o “Seu Eliodoro” não aparece na fotografia.



Atlético Mourãoense - Campo Mourão/PR - 1965
Em pé (da esq. para a direita): Luiz Cassiano, Elder Camargo, Juacir Piacentini, Aquiles Nizer, Teodoro Paitach, Chilvande “Dinho” Moreno e Pedrinho.
Agachados: Adão Porto, José Carlos Pepino, Hilton “Reizinho” Santin, Alcides e Saulo (Panificadora Guarani).

Publicada originalmente no semanário "Entre Rios", em outubro de 2005.

10 de junho de 2015

Enquete do Boca Santa mostra que mourãoenses têm saudades da Loja Renascença. Eu tenho!

Quando vi o tema da enquete do Boca Santa, pensei comigo mesmo: 'votaria na opção Lojas Renascença'. 

Não participei da pesquisa do jornalista Sid Sauer e essa semana fiquei sabendo do resultado e satisfeito por ver que penso como a maioria, que também entendem que a Renascença, da família Pequito, faz falta para os mourãoenses.

Praticamente cresci ali dentro, pois no mínimo uma vez por mês lá estava eu acompanhando minha mãe em suas compras. No começo era só confecção, depois vieram o comércio de móveis e eletrodomésticos. 

Infelizmente, assim como muitas outras empresas brasileiras, a Renascença não suportou os absurdos planos econômicos 'enfiados goela abaixo' dos brasileiros, nos anos oitenta.

Imagino como estão orgulhosos os Pequito. Eu, que era apenas um cliente, já fiquei envaidecido como se minha a Renascença fosse!  

Abaixo, recorte do Boca Santa comentando o resultado final da enquete.


5 de junho de 2015

Tremei: Ely Rodrigues comprou um dispositivo móvel

Antenado em tudo que é novidade em tecnologia -- ele sempre teve os melhores aparelhos de som e TVs -- o jornalista e radialista mourãoense Ely Rodrigues enfim se rendeu e adquiriu um telefone celular. 

Segundo o Gerson Maciel, também radialista em Campo Mourão, o ruim é que agora ele não faz mais nada sem estar teclando ao telefone. E pior, ninguém tem o número de telefone dele. 

Foto do Gerson mostra como ele conversa atualmente: pessoalmente e vai confirmando o papo via dispositivo móvel. Carlos Rodrigues, o fotógrafo, na foto com ele. 

Se alguém conseguir o número do telefone do marido da Rose, por favor me envie.

Cuidadoso e disciplinado como poucos, ele não falará ao telefone quando estiver dirigindo como fazem centenas de motoristas mourãoenses todos os dias.

Carlos Rodrigues e Ely Rodrigues Daniel - Campo Mourão/PR - maio/2015 

Vídeo mostra o show da etapa mourãoense do Circuito Vou de Bike


No último domingo, dia 31 de maio, foi realizada a etapa Campo Mourão do Sou Bike, evento que tem reunidos ciclistas, ou 'bikers', de várias cidades -- tinha até participante do Rio Grande do Norte -- para cumprirem trilhas pelas estradas rurais da região. 

Mesmo com chuva e frio, a etapa mourãoense reuniu mais de quatrocentos bikers, que participaram de duas trilhas, 30 (light) e 50 quilômetros (hard), nas Regiões do Barreiro das Frutas e Silviolândia. 

O evento, promovido pelo Grupo Sou Bike, teve seu ponto base na Associação dos Engenheiros Agrônomos, onde ocorreu a concentração pela manhã, largada, chegada, almoço e o sorteio de brindes entre os participantes. 

O professor Jair Grasso me enviou esse show de vídeo que mostra como foi tudo muito bem organizado e, melhor ainda, divertido. A produção é de Anderson Lima .

3 de junho de 2015

Time do Chico - Campo Mourão - 1974

Antes do futsal, do handebol e das outras modalidades, que com o tempo fomos praticando, o futebol de campo era nosso esporte principal.

Nesta edição*, mostramos o XV de Novembro, que treinava e jogava num campo de terra na avenida Manoel M. Camargo, saída para Maringá (hoje área residencial, ao lado da Unidade Pólo. Ali mesmo onde funciona a Riviera Veículos). Ninguém o conhecia pelo nome e sim como time do Chico, que era nosso treinador, massagista, roupeiro e diretor presidente.


Ali, formei minhas principais amizades e vivi saudosas e saudáveis aventuras, viajando, muitas vezes com mais de quarenta pessoas, em cima de carroceria de caminhões para jogos em cidades vizinhas Coitados dos comerciantes onde parávamos durante o trajeto!

XV de Novembro (Time do Chico) - Campo Mourão/PR - 1974 
Em pé: Arnaud da Silveira, Laércio Daleffe, David Cardoso, Sebastião Mauro, Odair, Ratinho e Paulichen.
Agachados: Dealmir Salvadori, Álvaro Martins, Marcelo Silveira, Ricardo Grabowski, Romeu da Silva e Chico. 

* Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em julho de 2005

2 de junho de 2015

The Fuzztones - Campo Mourão - 1971

Lembro deles ensaiando numa lanchonete, que se não me engano era do falecido pai do Marcão Kunzler, ali na rua Mato Grosso, pouco abaixo da oficina da Auto Peças Cometa. Pessoalmente conheci apenas o Martinho Fernandes de Moraes, pioneiro médico mourãoense que faleceu muito novo em 2010.

Pelo Facebook, sei que o Manoel Motta reside atualmente em Francisco Beltrão, onde está à frente da renomada Orquestra Beltronense de Viola Caipira, o advogado Juarez Schemberg em Curitiba e o Nelson Miguel, cunhado do Tiãozinho Nery, em Franca no interior de São Paulo.  

Ivan curte merecida aposentadoria aqui em Campo Mourão. Como eu admirava ele tocando aquela bateria dos Fuzztones e, muito tempo depois, ao lado do Edison Sanfelice André e do Alfredo Verdasca no Vide Bula!!! 

The Fuzztones - Campo Mourão/PR - 1971
da esq. para a direita: Nelson Miguel, Martinho Fernandes de Moraes (in memorian), Juarez Schemberg, Ivam Teobaldo Gerhardt e Manoel Motta

1 de junho de 2015

É "nóis" no Sendai... Delícia!

Pelo menos uma vez por semana, Elvira e eu, almoçamos no Sendai, restaurante aqui de Campo Mourão. Dia desses aproveitei e fotografei ela ao lado de algumas delícias que sempre saboreamos por lá. 


Gosto demais da cozinha japonesa -- até ando me engraçando e fazendo um frango xadrez para os amigos do Clube dos Trinta de vez em quando. 

Gosto de tudo que é servido no restaurante do Sacha, filho dos médicos Clotilde e Moacir Porciúncula, pioneiros mourãoenses, especialmente de uma Tilápia como essa da foto abaixo, que é servida num molho vermelho (ela só é servida à noite, a la carte. No almoço, o sistema é self service). 


O Sendai funciona da esquina da Avenida Irmãos Pereira com a Rua Mato Grosso.

Via Facebook, Danilo Kravchychyn enviou foto mostrando como era o local nos anos 1970, quando ali funcionava o Cartório de Registro de Imóveis e a família dele morava nos fundos.


29 de maio de 2015

Campo Mourão Futsal - 1974

Na recém inaugurada Cancha Tagliari, a seleção mourãoense posa para foto minutos antes de amistoso preparatório para os Jogos Abertos do Paraná de 1974.

Destaque para Seu Itachir, “paitrocinador” e, por isso mesmo, um dos principais responsáveis pelo destaque alcançado pelo nosso futsal, e também para o mascote da equipe, Márcio Nunes, atual deputado estadual por nossa cidade. 


Em pé: Itachir Tagliari (in memorian), Gordinho 'Drogacid', James Klank, Gilmar Fuzeto, Itamar Tagliari, Louri da Silva e Juacir Piacentini.
Agachados: Márcio Nunes, “Beline” Fuzeto, Fernando “Japonês” e Carocinho. 

Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em junho de 2006

25 de maio de 2015

Notícias boas ruins. Gudé, na Itribuna

"São tantas desgraças, escândalos, que não ter notícia tão ruim, pode ser boa notícia por si só. "

Professor, advogado e sociólogo José Eugênio Maciel, o Gudé, em sua ótima coluna na Tribuna do Interior


21 de maio de 2015

Encontro de craques: Ilivaldo Duarte, Márcia Tomadon e Gika - 1987

Fotos de 1987 mostra o então repórter da Rádio Colmeia AM de Campo Mourão Ilivaldo Duarte e duas craques do handebol mourãoense: Márcia Tomadon e Gislaine Cândida, a Gika.

Ilivaldo Duarte com Márcia Tomadon
Campeonato Sul Americano de Handebol
Campo Mourão - PR - 1987
Segundo o Ilivaldo, que agora já é membro da Academia Mourãoense de Letras, comanda um programa semanal na própria Colmeia e está à frente da assessoria de imprensa da maior cooperativa agropecuária da América Latina, a Coamo, esse foi seu primeiro trabalho na emissora mourãoense e deu sorte, pois o timaço de Campo Mourão acabou campeão do Sul Americano de Handebol que naquele ano foi realizado em nossa cidade. 

Lembro de ter acompanhado todos os jogos da competição e da alegria de ver o Belin Carolo sempre lotado, com nossa torcida empurrando nossas craques para a vitória. 

Ilivaldo recordou em seu blog que naquela época o time mais forte do país era o Cambé, com quem já tínhamos muita rivalidade, e que conquistamos o título da rival paranaense em jogo tenso e muito equilibrado. 

Ilivaldo Duarte com Gislaine "Gika" Cândida
Campeonato Sul Americano de Handebol
Campo Mourão - PR - 1987

As fotos são do álbum do professor Jair Grasso e as escolhi por que reúne três personalidades esportivas de nossa cidade por quem tenho muita admiração e respeito: Márcia, Gika e o Ilivaldo. 

Para quem não sabe, Márcia foi uma das melhores atletas do handebol formada em Campo Mourão. Ela chegou até a Seleção Brasileira. Gika, formada em Maringá, mas radicada em nossa cidade há muito tempo, foi uma das melhores goleiras da modalidade que vi jogar.

20 de maio de 2015

David e os bons tempos da invencível Casa Tapi Futsal

em pé (da esq. para a direita): José Luiz "Coelho" da Silva (in memorian), Waldrido Tokarski (in memorian), Ivanor "Sodinha" Sartor, David Miguel Cardoso, José Luiz Moreira, Mauro Rubens e Itamarzinho Tagliari
agachados: Luiz Carlos Tagliari, Itamar Tagliari, Carlos Álvaro Tagliari, Luizinho Ferreira Lima com Flavinho Tagliari Bisol, Carlinhos Tagliari e Carlos Eduardo Bernini Neto (in memorian)  
Meu amigo David Miguel Cardoso sempre foi muito organizado e zeloso com suas coisas. Os carros dele sempre foram os mais bonitos e limpos que conheci. Dia desses ele me presenteou com o o recorte abaixo, de um publicação na Tribuna do Interior, que conta detalhes de uma conquista que tivemos juntos defendendo as cores da Casa Tapi.

Tenho a impressão que depois de ganharmos todos os campeonatos de futsal realizados na cidade por uns dois ou três anos, o Carlão Tagliari preferiu não mais participar para não prejudicar seus negócios com a loja de materiais esportivos. Metidez minha? Pura verdade! Ganhamos muitos campeonatos no início dos anos 1980. Esse Camfé (realizado nas férias de julho e de início de ano) devemos ter ganho uns seis seguidos. 

E olha que era um time de fominhas, que tinha como base o David, Eu, Carlão, Itamar e o Sodinha. Convidávamos um ou outro para completar o time, mas dar o lugar durante as partidas não agradava nenhum dos cinco titulares.

O legal é que a reportagem cita minha primeira convocação para uma seleção paranaense adulta. 





Doutor Garcia - 1932 * 2015

Interessante como não conhecemos de verdade algumas das pessoas com as quais convivemos. Quando nossa cidade era realmente pequena, nos anos 1960/70, eu pensava que conhecia todos os moradores locais. Se fosse um médico então, ele praticamente era um membro da família. Bastava uma única consulta para tanto.

Lendo o site Boca Santa, do jornalista Sid Sauer, fiquei sabendo da morte do doutor Garcia, um dos fundadores do hospital Policlínica de Campo Mourão. Lembrava bem dele e sabia dessa ligação com o hospital mourãoense, mas não sabia de muitos detalhes de sua vida que foram registrados num obituário da Gazeta do Povo. Não sabia que era nascido no Paraguai e nem lembrava que tinha sido vereador por aqui, por exemplo.     

Leiam abaixo a matéria da Gazeta do Povo e vejam que bela história construiu o pioneiro mourãoense:


Jorge Elizardo Garcia Árias: meio século dedicado à medicina

A força de vontade e o espírito pioneiro do médico Jorge Elizardo Garcia Árias possibilitaram a abertura da Policlínica de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, em 1960. Ele atuou como médico e administrador, até a década de 1980, no espaço que foi considerado o primeiro grande hospital da região. Desde menino sonhava em ser médico. Em 57 anos de dedicação à medicina, o doutor Garcia, como era conhecido, era famoso por honrar seu juramento a Hipócrates.

Nunca negou atendimento para os que não podiam pagar por uma consulta ou tratamento, lembram-se os filhos. As 24 horas eram repletas de atendimentos, partos e cirurgias. Era um médico generalista. Doutor Garcia também se deslocava para as cidades vizinhas quando surgia uma emergência. Não importava a hora e o dia da semana. Muitas foram as vezes que o telefone tocou ou o chamaram no portão de casa durante a madrugada ou nos fins de semana.

O filho Marcelo conta que certa vez o pai tratou de um paciente que precisava de transfusão de sangue imediata. Como o tipo sanguíneo não estava disponível e era o mesmo de Garcia, o médico não pensou duas vezes diante da gravidade do caso e fez a coleta do seu próprio sangue para realizar a cirurgia de emergência. O importante era salvar o paciente.

Nascido no distrito de Villarrica, no Paraguai, em 1932, ficou órfão de pai durante a Guerra do Chaco, conflito armado entre Paraguai e Bolívia. O pai era professor e entregou a vida em favor do seu país. O conflito se estendeu até 1935. Ao saber a guerra deixou muitas crianças sem os pais, Manoel Ribas, que era governador do Paraná, selecionou os alunos com as melhores notas em cada província do Paraguai e deu bolsa de estudo no antigo Colégio Partenon, em Curitiba.

Garcia foi selecionado e chegou a capital paranaense aos 9 anos. Deixou a mãe e uma irmã no país vizinho. Tornou-se aluno interno do ginásio e realizou o Científico –que se assemelha ao Ensino Médio – no Colégio Estadual do Paraná. Mesmo com a distância da terra natal e as saudades da família, o menino, que sonhava cursar Medicina para ajudar os mais necessitados, não esmoreceu.

Com dedicação, foi aprovado no primeiro vestibular que prestou para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), na década de 1950. Entre aulas e plantões, atuou como professor em um cursinho pré-vestibular. Ele incentivava os estudantes de origem humilde, assim com ele, a se concentrarem nos estudos e prosperar. Deu certo.

Era um período fértil de novas ideias e pensamentos, fez amizade com imigrantes de diversas origens, assim como jornalistas, advogados, políticos e empresários. Tornou-se colaborador do jornal O Estado do Paraná, e defendia causas sociais e econômicas do Paraná. Sua atuação foi reconhecida pelo Clube Curitibano, que acolheu o paraguaio naturalizado brasileiro como um dos seus membros.

Durante a graduação, Garcia namorou uma das filhas de um imigrante alemão. A moça estudava Odontologia na UFPR. Após a formatura, em 1958, eles se casaram e foram morar em Campo Mourão, onde ele abriu um consultório médico. Eles se separaram em 1976. Para se aperfeiçoar, Garcia fez residência na Santa Casa de Misericórdia de Santos (SP). Também atuou na Santa Casa de Umuarama.

Além da construção da Policlínica em Campo Mourão, doutor Garcia teve um papel importante na sociedade mourãoense. Adquiriu propriedades na região e foi reconhecido pela produção de soja e pecuária em duas fazendas-modelo mantidas em Peabiru e Palmital, respectivamente. Sua liderança nata entre os produtores de leite fez com que se tornasse membro-fundador da Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo), criada em 1970. Também foi vereador e investidor no agronegócio, mas optou em passar seus dias se dedicando à saúde.

Em 2002, conta a família, demonstrou o profissionalismo ao perceber que iria sofrer um enfarte enquanto operava um paciente. Primeiro salvou o paciente, depois foi cuidar de si. Manteve o trabalho no consultório até 2009. Era o momento de se aposentar. Veio morar em Curitiba para ficar perto dos filhos. Teve outro enfarte, em 12 de maio, e não resistiu. Deixa três filhos, Marcelo, Heloísa e João Carlos, o genro Donizetti Dimer, a nora Andreza, e a neta Ana Luisa.

18 de maio de 2015

A canjinha do Giberto

Sexta-feira passada, dia 15, passei uma noite agradável na casa do amigo Jair Grasso. Na companhia dos advogados Gilberto Ferreira e José Antunes Teixeira, me diverti muito jogando umas partidas de Tranca. Só não me diverti mais por causa da largueza sorte do Teixeira!

Para alimentar nós quatro, mais a anfitriã Lígia Grasso e o Gabriel, filho mais novo dos donos da casa, o marido da doutora Luzia fez essa pequena panelinha de canja aí da foto abaixo. 

Quando vi, pensei: deve vir toda família Grasso aqui hoje, mas era apenas para nós mesmos. Nem se tivesse junto os Ferreira Lima daríamos conta da deliciosa canja... Não, exagerei... se minha família lá estivesse seria preciso mais de uma panela daquelas!     

Gilberto Justino Ferreira - Campo Mourão/PR - maio/2015

15 de maio de 2015

Saudades: Dona Carmem é Zé Pretel

Do álbum do Jayminho Bernaderlli, foto mostra a pioneira mourãoense Carmem Pretel e seu filho Zé Roberto, ambos já falecidos infelizmente.

Dona Carmem era amiga da Elvira, esposa minha, frequentavam o mesmo grupo de oração. Elvira contava sempre que ela era a mais animada de todas e que nas festinhas de datas especiais exigia sempre que tivesse um bom uísque para animar ainda mais a comemoração.

José Roberto Pretel dos Santos, o Zé Pretel, era funcionário do INSS, amigo meu de longa data, faleceu muito novo, em 2012, poucos anos após a morte de sua mãe. 

Na foto, ali atrás, dá para perceber a presença do amigão Ademir Basso, o Billy, agregado dos Pretel (casou com a Leise). Clique na imagem para ampliar.

José Roberto Pretel dos Santos e dona Carmem Pretel