28 de julho de 2014

Geraldo Vandré - "Depois é só chorar"

Depois É Só Chorar
Geraldo Vandré

Ama que tudo é só amar
Sonha que a vida é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Ama que a vida é só amar
Sonha que tudo é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa
Enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Sim, depois o amor é só chorar
Depois o amor é só chorar



Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias (João Pessoa, 12/09/1935) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores, muitas vezes chamada de "Caminhando e cantando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

Cadela desmaia de alegria ao reencontrar a dona depois de dois anos de separação


Uma cadela desmaiou de alegria após reencontrar sua dona depois de dois anos de separação. Rebecca Ehalt, da Pensilvânia, havia se mudado para a Eslovênia, mas deixou a pet vivendo nos Estados Unidos, onde morava. Quando retornou, gravou a reação surpreendente de sua schnauzer.

O vídeo do momento em que a cadela, chamada Casey, desmaia ao ver sua dona depois de tanto tempo foi publicado no YouTube. A gravação tem mais de 4.500 milhão de visualizações.

Mais tarde, ao se acalmar, Casey aparece muito feliz enquanto é acariciada pela americana. Ela passa bem. [São Notícias]

Sites para viajar pelo espaço

Das profundezas do oceano à Via Láctea! O "Olhar na Web" desta semana traz páginas e criações interessantes que, com o uso da tecnologia, permitem uma viagem virtual ao Espaço.


Antes de sair da atmosfera rumo a uma galáxia distante, que tal conhecer as profundezas da grande barreira de coral da Austrália?! Hoje, através do projeto “SeaView” (ou Vista do Mar), qualquer pessoa com acesso a internet tem a oportunidade de conhecer este belíssimo patrimônio natural. Bem parecido com o que o Google fez nas ruas de quase todo o mundo com o Street View, imagens capturadas por câmeras especiais em 360 graus e a uma profundidade de até 100 metros mostram algumas maravilhas do fundo do mar. O projeto ainda traz uma coleção de imagens de outros paraísos submersos.

Agora respire fundo e se prepare para deixar o planeta Terra bem para trás. Este aplicativo online transforma a tela do seu computador em uma janela para nossa galáxia; são mais de 100 mil estrelas localizadas na Via Láctea. Aproximando o zoom com o mouse, dá ainda pra aprender sobre algumas estrelas identificadas individualmente. Todas estas estão ao redor do nosso sistema solar. No zoom máximo, você chega ao Sol... e voltando aos pouquinho dá pra se ter uma ideia da distância entre o astro e as estrelas. Acesse o projeto com tempo; afinal essa viagem pode ser longa se você gostar da coisa.

Todas essas imagens foram feiras com dados da NASA e da Agência Espacial Europeia. Mas outra página bastante divertida e interativa é a da Agência Espacial Norte-Americana. Na seção de mídia interativa, você encontra jogos pra quem adora astronomia, imagens em 3D para conhecer melhor satélites e espaçonaves e até um aplicativo que traz detalhes sobre os diferentes trajes espaciais usados pelos astronautas. Apesar de estar todo em inglês, o site é bastante intuitivo; um passatempo para deixar você com a cabeça literalmente na Lua.

Para aproveitar essa viagem, mergulhar nas profundezas do oceano ou conhecer a Via Láctea em 3D, acesse os links diretos para esses sites que estão abaixo do vídeo. [Olhar Digital]



 Links da matéria
Work Shop Chrome Experiments 
Google Street View 
Nasa
World Wonders Project

Sete bons motivos para você se espreguiçar todos os dias

Dor de cabeça e até lesões se mantêm longe do corpo alongado

O despertador toca e o barulho estridente atravessa o cérebro, tirando você do descanso profundo. Muitas vezes, a rotina atrapalhada faz com que saltemos da cama num pique só, deixando passar batido um pequeno prazer: espreguiçar-se. Só que uma boa esticada é, além de deliciosa, uma grande amiga da saúde. Conheça sete motivos para você tornar o movimento um hábito indispensável no seu dia a dia. 

1. Acorda o cérebro 
"Ao dar aquela espreguiçada, os músculos se esticam e sua circulação sanguínea é ativada, mandando uma mensagem de alerta para cérebro", explica o ortopedista Fabio Ravaglia. Isso que ajuda a dar "aquele gás" na disposição, mesmo que seja uma segunda-feira cinzenta e cheia de trabalho pela frente. 

2. Dá mais prazer 
Fabio explica que o ato de se espreguiçar libera endorfinas através dos músculos, hormônios neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de bem-estar. Outro hormônio, a serotonina, também é liberada nesse processo, o que ajuda também a ativar a memória e a dar mais disposição ao corpo.  

3. Afasta dores de cabeça 
O tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional que, entre outras coisas, pode ser causada pela tensão muscular, afirma o especialista. Sendo assim, espreguiçar ajuda a mandar a dor embora, pois os músculos distensionados enviam informações de que o cérebro também pode relaxar. 

4. Lubrifica as articulações 
Nossas articulações possuem o chamado líquido sinovial, cuja função é auxiliar na lubrificação das articulações, ou seja, auxiliar o bom funcionamento delas. Para mantê-lo em bons níveis, o alongamento dos músculos é fundamental, por isso, espreguiçar é uma maneira boa de deixar as articulações em ordem. 

5. Deixa o corpo de jovem 
A partir da adolescência, começamos a perder a flexibilidade. Por falta de alongamento, problemas de coluna e joelhos começam, cada vez mais, a aparecer nos jovens. Espreguiçar-se é uma forma de alongar e preservar a flexibilidade. 

6. Reduz riscos de lesões 
Se você é o famoso "esportista de final de semana", com certeza, sabe que antes daquela partida de futebol ou de umas braçadas na piscina é preciso fazer um bom alongamento. Entretanto, é importante que você estenda essa prática ao dia a dia, para evitar os problemas típicos desse hábito. "Espreguiçar deve ser um hábito diário, realizado pela manhã e à noite", diz o ortopedista. 

7. Alivia a fibromialgia 
Fabio explica que é cientificamente comprovado que para os portadores da fibromialgia (a doença em que o paciente apresente uma condição de dor generalizada e crônica). Espreguiçar-se pode trazer um bom alívio às dores, pois o alongamento da musculatura de todo o corpo ajuda a minimizar a tensão acumulada nas articulações. [Minha Vida]

25 de julho de 2014

Minha princesa Ana Letícia comemora 11 anos. Viva!!!

Ana Letícia Lima Conrado - Curitiba/PR - julho2014
Alguém escreveu que os netos são a sobremesa da vida. Assino embaixo!

Ana Letícia com os pais, Larissa e João Luiz Conrado Júnior (sempre na memória)

Hoje comemoramos onze anos da primeira sobremesa que a vida (Deus!) nos concedeu. Ana Letícia nasceu numa gelada sexta-feira de julho de 2003. Perfeita como ela só, nasceu sorrindo e linda como a mãe e o pai. Desde então, só temos motivo para nos orgulhar dessa princesa. 

Dormindo na casa dos avós paternos, Jussara e João Luiz Conrado - Campo Mourão/Pr 2006
Amor da vida minha, vovô vai te amar cada vez mais e estará sempre ao teu lado. Viva! Parabéns!!!

Ana Letícia com a prima Fernanda Lima Chornobai - julho/2013

Arnaldo Antunes - "Sou Volúvel"


Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, ou simplesmente Arnaldo Antunes (São Paulo, 02/09/1960) é um músico, poeta, compositor, ex-VJ e artista visual brasileiro. Ex-integrante dos Titãs



Sou Volúvel
Arnaldo Antunes

Página vazia, melodia
Onde é que a palavra vai cair?
Onde vai cair?
Acho que ela vai aterrisar em território perigoso

De onde a ideia vai sair?
Por onde vai andar?
Onde o pensamento vai chegar?
Acho que ele pode atravessar um território perigoso

Só porque eu falei não quer dizer que eu sei
Só porque eu falei não quer dizer que eu não posso estar errado
Só porque eu falei não quer dizer que é lei
Só porque eu falei não quer dizer que se eu falei está falado

Eu já mudei de ideia
E você com isso?
Eu sou volúvel
Não tenho compromisso

Casablanca Videolocadora: Lançamentos da Semana















Inseparáveis




Os times do novo campeonato interno do Clube dos Trinta


Saiu, enfim, a relação dos novos times que irão disputar o campeonato interno do Clube dos Trinta. Confiram:


RIO GRANDE DO SUL
Thiaguinho
Professor Jader
Beto Tonet
Quichaba
Martins
João Paulo (Tiguera)
Aurélio
Sgto. Silva
Robertinho Pizza
Tiãozinho e
Wander


SANTA CATARINA
Krisley
Osvaldinho
Brunão
Newton
Birinha
Pedrinho (Sanepar)
Luizinho
Nogarolli
Nelito
Marquinhos TV e
Marcelo Filé


PARANÁ
Mamuti
Rubinho "Xumaski"
Mané
Jair
Macedo
Hyago
Marcelo 'Manso'
Odair
William
Fumaça e 
Fusca


SÃO PAULO
Esquerda
Fiorese
Carlinhos Kloster
Fábio 'Country'
Tiguera
Júnior
Hayala
Tiago Sequinel
Celsão
Beleza e 
Prof. Valdir


RIO DE JANEIRO
Duda
Pedro
Pazini
Silvinho
Toninho
Elvis
Getulinho
Aguinaldo 'Japa' 
Paraíba
Neno e 
Wagner 'Magu'


MINAS GERAIS
Fábio 'PM'
Nilmar
Hélio
Fábio 'Coamo'
Urubu
Hermes
Tomadon
Pedro Sanepar
Gabriel
Láercio e 
Cremauri



Em São Paulo, artista de rua arrasa no Sultans of Swing



Para mim, William Lee foi o que mais se aproximou dos solos do Mark Knopfler. Sensacional!!!

24 de julho de 2014

Professor Matsumi, o mestre do judô mourãoense

Grande formadora de campeões, a Academia do professor Matsumi por anos representou nosso município nos eventos oficiais do esporte paranaense e nacional. 

Da Academia Matsumi saíram os ótimos judocas Alfredo Ferrari, Job Perdoncini, Teodoro Sora (in memorian), Ricardão Figueiredo, Tiago Kiwel, Rafael “Futrica” Lopes entre outros. 

Professor Matsumi formava atletas e principalmente homens, que saiam dali disciplinados e determinados para enfrentar esse mundão. 

Ao lado dele, na foto, dos anos 1970, aparece o saudoso Arnaldo Bronzel, pai da prefeita Regina Dubay, que prestigiava todas as competições que contava com a participação do filho, Cézão. 

Além disso, o pioneiro mestre mourãoense deixou um legado esportivo que continua dando frutos e ótimos resultados para nossa cidade. Clique na imagem para ampliar.    

Em pé: Arnaldo Bronzel (in memorian) e o professor Shigueru Matsumi
Agachados: Machado, Cesar Augusto Massareto Bronzel, Mauro Mauro, Walmir Ferreira Lima e Cícero "Bolinha" Dolci (in memorian)

Cayetano - "Fairy Tales"


Giorgos Bratanis (29/08/1977), mais conhecido pelo seu nome artístico "Cayetano" é um músico e DJ grego. Ele se apresenta com sua banda - Cayetano Live Band.

Visite o site oficial do artista.

Joselino Barbacena na Escolinha do Professor Raimundo


Antônio Carlos Pires (Rio de Janeiro, 1/01/1927 — Rio de Janeiro, 28/02/2005) foi um ator e humorista brasileiro. Ele era pai da atriz Glória Pires.

Seu personagem mais famoso foi Joselino Barbacena, um aluno oriundo da cidade mineira de Barbacena que sempre tentava inutilmente se esconder do professor Raimundo.

Sofrendo do Mal de Parkinson, parou de atuar pela dificuldade em decorar textos. Em 2002, perdeu a capacidade de falar. Faleceu três anos depois, após dois meses de internamento numa clínica. 

VÍDEO: 10 hérois da vida real


Do Lista 10. Algumas pessoas ou anjos da guarda que passariam desapercebidos senão fosse esses vídeos:

Ariano Suassuna, o cavaleiro do sertão

Autor paraibano foi vítima de uma parada cardíaca, em Recife, onde viveu a maior parte de sua vida

O escritor Ariano Suassuna, em foto de 2007 - Leonardo Aversa / Agência O Globo
O escritor paraibano Ariano Suassuna morreu às 17h28 desta quarta-feira, aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana. Ele estava internado no Real Hospital Português, em Recife, Pernambuco, desde segunda-feira, depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico. O autor passou por uma cirurgia de emergência, acabou entrando em coma e não resistiu. Integrante da Academia Brasileira de Letras, Suassuna teve seis filhos e 15 netos. Defensor da cultura popular brasileira, era um dos maiores dramaturgos do país, além de autor de romances e poemas.

O velório começou pouco antes das 23h desta quarta-feira no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado de Pernambuco. Ariano Suassuna será enterrado às 16h de quinta-feira no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, região metropolitana de Recife.

No dia 21 de agosto do ano passado, ele foi atendido no mesmo hospital por causa de um infarto, “com comprometimento cardíaco de pequenas proporções”. Uma semana depois, passou mal e voltou a ser internado, sendo submetido a uma arteriografia para corrigir um aneurisma que vinha lhe provocando fortes dores de cabeça.

Nascido em 16 de junho de 1927 em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, Ariano Vilar Suassuna era filho de João Suassuna, então governador de seu estado natal. Com o fim do mandato, um ano depois, toda a família se mudou para o interior.

O velho contador de histórias do sertão tinha apenas 3 anos quando um fato trágico marcou sua infância. No desenrolar da Revolução de 1930, um pistoleiro de aluguel assassinou seu pai com um tiro pelas costas, numa rua do Rio de Janeiro.

O assassinato foi motivado por boatos que apontavam o patriarca da família Suassuna como mandante da morte de João Pessoa, seu sucessor no governo, fato que serviu de estopim para a revolução. Um ambiente assim, com dívidas de sangue e rivalidade entre famílias, cobrava dos órfãos a vingança. Mas, um dia antes de ser assassinado, João Suassuna deixou uma carta aos nove filhos pedindo que eles não se tornassem assassinos por sua causa.

UMA BIBLIOTECA DE HERANÇA
Matheus Nachtergaele e Selton Mello na versão de "Auto da Compadecida" para o cinema dirigida por Guel Arraes no ano 2000 - Divulgação/Nelson di Rago
Ariano Suassuna obedeceu. Em vez disso, dizia estar perto de perdoar os criminosos que mataram seu pai. A mãe e viúva também ajudou, ao dizer que o pistoleiro responsável pelo crime já havia morrido (era mentira). Com a tragédia, a família mudou-se para a pequena cidade de Taperoá, no interior da Paraíba. E Ariano herdou a biblioteca do pai, onde encontrou livros importantes para sua formação. Um dos mais importantes, sem dúvida, foi “Os sertões”, de Euclides da Cunha. A obra lhe apresentou um dos personagens que mais marcaram sua vida: Antônio Conselheiro, profeta e líder de Canudos.

Em 1942, Suassuna foi para Recife concluir o ensino básico. Anos depois, na faculdade de Direito, ajudou a fundar o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, encenou sua primeira peça: “Uma mulher vestida de sol”. Nove anos depois, levaria aos palcos seu texto mais conhecido, “Auto da Compadecida”, que ganharia adaptações na TV e no cinema.

VEJA TAMBÉM

Por causa do teatro, deixou o Direito de lado seis anos após ter se formado. O romance surgiu mais tarde em sua vida. Em 1971, Ariano Suassuna lançou seu “Romance d’a pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta”, com nome comprido como seus cordéis tão adorados e pensado para ser uma trilogia. Com o livro, o escritor avança em relação à literatura regionalista dos anos 1930, representada por João Guimarães Rosa e José Lins do Rego. Mais tarde, Ariano Suassuna diria que “A pedra do reino” era, de certa forma, uma tentativa de trazer seu pai de volta à vida.

Havia quem acusasse o escritor de lutar contra moinhos de vento: o escritor se apresentava como um defensor da cultura popular brasileira, contra a invasão da indústria cultural norte-americana. Falava mal de Madonna e Michael Jackson. Não à toa, quando foi secretário de Cultura do governo Miguel Arraes, nos anos 1990, tornou-se um ferrenho opositor do maracatu eletrônico e do manguebeat. Ele se recusava, por exemplo, a chamar Chico Science, o vocalista da Nação Zumbi, pelo nome artístico. Dizia “Chico Ciência”.

A defesa da cultura nacional, que muitas vezes lhe rendeu o rótulo de xenófobo, já vinha no sangue e no nome da família. Na onda nacionalista depois da Independência, em 1822, vários brasileiros adotaram nomes indígenas. Seu bisavô Raimundo Sales Cavalcanti de Albuquerque escolheu Suassuna, de origem tupi, e nome de um riacho da região onde a família vivia. Nos anos 1970, fazendo jus ao nacionalismo da linhagem, Ariano fundou o Movimento Armorial, que defendia a criação de uma cultura erudita com bases na cultura popular — e toda a sua obra orbita em torno desse ideal. 

Em 1989, o sertanejo foi eleito para a cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono era Araújo Porto-Alegre. Sexto ocupante da cadeira, Suassuna nunca foi um imortal de frequentar os eventos da instituição. Era uma espécie de filho pródigo da ABL.

NOVA OBRA VINHA SENDO ESCRITA HÁ MAIS DE 20 ANOS

Para além de sua obra, o escritor paraibano ficou famoso também por dar aulas em que dissecava a cultura brasileira, as suas origens ibéricas, a tradição dos violeiros, dos cantadores, das rabecas, dos cordéis. Eram aulas-espetáculo. E a última foi na sexta-feira passada, no 24º Festival de Inverno de Garanhuns, a 230 quilômetros de Recife. O Teatro Luiz Souto Dourado ficou lotado, como sempre acontecia nesses eventos. Um dos motivos de tanto sucesso era o bom humor do escritor, uma de suas marcas. Não que tenha sido sempre assim. Suassuna atribuía o aparecimento do humor em sua vida ao encontro com Zélia, sua mulher há mais de 50 anos. Para Suassuna, ela havia “desatado alguma coisa” dentro dele. “O riso a cavalo e o galope do sonho são as duas armas de que disponho para enfrentar a dura tarefa de viver”, escreveu em “A pedra do reino”.

Ariano Suassuna e sua mulher, Zélia, em março de 2000 - Agência O Globo/Josenildo Tenório/6-3-2000
Ariano Suassuna trabalhava em um novo livro, "O jumento sedutor", havia mais de 20 anos, e planejava o lançamento para este ano. A demora não era para menos. Seu processo de criação era lento: escrevia e reescrevia, várias vezes, à mão. Depois, copiava para a máquina de escrever e, só então, corrigia. Era aí que o escritor passava tudo a limpo, novamente à mão. Às vezes, descartava todo o material e voltava ao começo do processo. Como ilustrava os próprios livros e ainda parava para dar suas famosas aulas-espetáculo pelo país, demorava mais ainda. Sem título, o romance seria a continuação de “A pedra do reino”.

Além do amor pela literatura, havia espaço para o futebol: seu time do coração era o Sport Club do Recife, que até o homenageou em seu uniforme em 2013 com uma frase que ele costumava repetir: "Felicidade é ser Sport". Suassuna tinha fama de pé quente.

Entre as muitas homenagens que recebeu, uma das que mais o marcaram foi o desfile da escola de samba Império Serrano, que levou para a avenida o enredo "Aclamação e coroação do imperador da pedra do reino Ariano Suassuna", em 2002. "Um escritor que ama o seu país não pode querer homenagem maior que esta", disse.

Em 2007, ele assumiu a secretaria de Cultura de Pernambuco a convite do governador Eduardo Campos, e chegou a ocupar outros cargos até deixar o governo recentemente, em abril de 2014.

O ano de 2007 também foi marcado pela celebração dos 80 anos do escritor em todo o Brasil. As homenagens o levaram a viajar de Norte a Sul do país. Uma epopeia para um homem que, além de apreciar o sossego, detestava avião. Mesmo assim, o apaixonado e muitas vezes polêmico defensor da cultura popular brasileira seguia adiante. Mas brincava: se soubesse que chegar aos 80 anos daria tanto trabalho, teria ficado nos 79. [ O Globo ]

23 de julho de 2014

Farmácia América Futsal - Cancha Tagliari, anos 1970

Seu Oswaldo Wronski, pioneiro mourãoense, farmacêutico aposentado, foi um dos grandes incentivadores do esporte em Campo Mourão. Foto, de meados dos anos 1970, mostra uma formação que defendeu as cores de sua farmácia num dos concorridos campeonatos realizados na Cancha Tagliari.

Laércio e o Carocinho defenderam as cores da seleção mourãoense e da Associação Tagliari. Infelizmente não identifiquei dois personagens na foto. Clique nela para ampliar.

Farmácia América Futsal - Cancha Tagliari
Em pé (da esq. para a direita): Osvaldo Montagnoli (in memorian), ...., Roberto Santana Borges, José Luiz “Coelho” da Silva (in memorian), Joel Pancada (in memorian), .... e Pedro “Cheiroso”.
Agachados: Osvaldinho Wronski, Edivaldo Bonfim, Laércio “Capacete” Brunelo (in memorian), Carocinho, Geraldo Teodoro de Oliveira e Osvaldo B Wronski 

Tom Jobim - "Falando de Amor"


Falando de Amor - Tom Jobim

Se eu pudesse por um dia 
Esse amor, essa alegria 
Eu te juro, te daria 
Se pudesse esse amor todo dia 
Chega perto, vem sem medo 
Chega mais meu coração 
Vem ouvir esse segredo 
Escondido num choro canção 
Se soubesses como eu gosto 
Do teu cheiro, teu jeito de flor 
Não negavas um beijinho 
A quem anda perdido de amor 
Chora flauta, chora pinho 
Choro eu o teu cantor 
Chora manso, bem baixinho 
Nesse choro falando de amor

Quando passas, tão bonita 
Nessa rua banhada de sol 
Minha alma segue aflita 
E eu me esqueço até do futebol 
Vem depressa, vem sem medo 
Foi pra ti meu coração 
Que eu guardei esse segredo 
Escondido num choro canção 
Lá no fundo do meu coração



Antônio “Tom” Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25/01/1927 — Nova Iorque, 8/12/1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores e uma das principais forças do movimento da bossa nova.