16 de maio de 2014

Vanderley Tagliari, o Carijó

Os irmãos Tagliari: Carlão, Luizinho, Vanderley (in memorian) e Itamar
Campo Mourão - anos 1970
Meados dos anos setenta. A Associação Tagliari participava de torneios de futsal em todo o Paraná, sempre como atração principal, pelo bom futsal (naquela época, futebol de salão), conquistas e, principalmente, pela disciplina de seus atletas, exigência maior da família Tagliari a todos que participavam da equipe.

Pela primeira vez, eu, com dezesseis anos, jogaria pela equipe adulta, participando de um torneio em Jandaia do Sul. Nosso jogo estava programado para as 19 horas. Para evitar contratempo na estrada saímos de Campo Mourão às 16 horas, já que o trânsito daqui até Maringá e, principalmente, de lá até Jandaia era muito perigoso e complicado, sempre em pista simples, passando por ali todo o trafego que ligava o Norte do Estado à capital e ao porto de Paranaguá.  

Lanchamos na estrada e chegamos a Jandaia do Sul com meia hora de antecedência ao horário do nosso jogo. Mas, para desespero do Itamar, que era o treinador e também jogador, esquecemos o uniforme na casa dele. Depois de pedir uma ligação para Campo Mourão – era preciso solicitar, via telefonista, as ligações interurbanas e, às vezes, elas demoravam ou até mesmo não se concretizavam-, ele, Itamar, conseguiu falar em casa e pediu para o Vanderley levar o uniforme e também o Romeuzinho, hoje proprietário da Casablanca Vídeo, que não pode ir conosco por causa de seu horário de trabalho como bancário. Itamar frisou bem para o Carijó que não precisa muita pressa porque nosso jogo tinha sido mudado para o terceiro jogo da noite e, portanto, teria tempo suficiente para ele chegar até lá. 

Vanderley cumpriu em parte o trato com o Itamar. Uniforme chegou completo e dentro do horário, ou melhor dizendo, antes do horário. Chegou antes de terminar o primeiro jogo. Quem chegou sem condições nenhuma de jogar foi o Romeuzinho, que repetia sem parar: nunca mais viajo com o Vanderley... 

Fazer o trajeto de Campo Mourão a Jandaia em 45 minutos, nos dias de hoje, mesmo com as pistas duplas e seguras, é praticamente impossível, naquela época então! 

Naquela noite, jogamos, vencemos e ainda contamos com o apoio do entusiasmado Vanderley e de toda a torcida jandaiense.

(Vanderley faleceu aos 59 anos, em 2007, depois de lutar contra um câncer, deixando de luto familiares e amigos. Saudades!) 

[Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em 2005]      
    

Jorge Ben Jor e Toquinho - "Que Maravilha"



Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22/03/1945), conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor brasileiro.

Toquinho e Jorge Ben Jor
Toquinho, nome artístico de Antonio Pecci Filho, (São Paulo, 6/07/1946) é um cantor, compositor e violonista brasileiro.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da Semana



















Doidão, juiz que vem para a Copa sai driblando durante jogo amistoso

Howard Webb, um dos melhores arbitros da Inglaterra, pegou a bola no meio de uma jogada e deu um baile no jogador Lewis Holtby durante jogo amistoso entre o Tottenham e o Ledley King’s. O zagueirão não deixou por menos e deu uma 'voadora' no malucão.

Primeiro torneio de pingue-pongue sem roupa é realizado na Inglaterra


Não são apenas as bolas que saltam de um lado para o outro neste torneio de pingue-pongue em Londres (Inglaterra). O campeonato de pingue-pongue de mesa da tradicional casa de jogos Bounce é o primeiro do país no qual os jogadores ficam completamente sem roupa. 

O torneio foi estreado por sete modelos convidados pela casa de jogos para anunciar a abertura da nova sala privativa do empreendimento. O espaço possui 1.100 m² e está disponível para agendamentos. Na sala de pingue-pongue à la "vale-tudo" ficar pelado, contudo, não é uma obrigatoriedade.

O Bounce é o primeiro clube de pingue-pongue social da Europa, avaliado em R$ 9 milhões. O empreendimento  possui 17 mesas de pingue-pongue - incluindo uma oficial das Olimpíadas de Londres, realizada em 2012; um restaurante com capacidade para 130 pessoas.


Além dissso, o Bounce conta com uma enorme área de bar, uma pizarria e frequentadores como Jennifer Lawrence, Gwyneth Paltrow, Pippa Middleton, Kevin Space e Elle McPherson. 

15 de maio de 2014

Meu muito obrigado ao quadro de funcionários do Postão 24 Horas


Com a pressão arterial em 27 por 15, meu pai passou mal e precisou de atendimento de urgência ontem, aqui em Campo Mourão. Walmir, meu irmão, o levou até o Posto 24 horas no Lar Paraná, onde foi medicado, observado durante todo o dia e liberado para dormir em casa após a pressão baixar para níveis normais. Ele está meio 'zureta' ainda, mas quase pronto para uma peladinha de futebol no sábado, como brincou o Miécio Tezelli.


Conto do susto para poder elogiar a forma como fomos atendidos no Posto de Saúde. Médicos, enfermeiras e atendentes muitos atenciosos e solícitos com todos que lá chegavam. Claro que as instalações não são as que todos os brasileiros mereciam, nem para pacientes e nem mesmo para quem lá trabalha, mas ouço muitas reclamações e ontem vi um quadro que merecia esse elogio. Fico muito grato e desejo que esse bom serviço se torne uma rotina, que ele seja oferecido em alto nível, seja o paciente conhecido ou não. Obrigado!!!

Boy & Bear - "Feeding Line"


Estou viciado na banda australiana. Não me canso de assistir/ouvir.

Elenco de O Rei Leão canta durante voo e surpreende passageiros

Depois de uma estreia de sucesso em Brisbane, na Austrália, os atores do musical O Rei Leão resolveram surpreender os passageiros do voo de volta para Sidney. Antes da decolagem, cantaram o clássico Ciclo sem Fim, para encanto dos passageiros.



O vídeo foi publicado no youtube no último 1º de abril, e é tão bacana que parece mentira mesmo. Confira abaixo e refresque a memória com a versão em português desse clássico da Disney. (Do: Bombou na Web)

Gato salva garoto de feroz ataque de um cão


Esse deve ser o gato mais espartano que existe, capaz de defender seu dono, um garoto de apenas 4 anos, do ataque do cão feroz do vizinho. Nos créditos do vídeo você poderá ver o estrago feito pela mordida na perna do garoto. (via: Sedentário e Hiperativo)

10 pessoas fazendo coisas que você jamais faria

Do: Lista 10

13 de maio de 2014

Nos Trinta: Valdir deu o peixe, Tiguera preparou e o Brunão registrou

Há alguns dias o professor Valdir Alves -- pelo tanto que ele vai para o Paranazão devia ser tratado como pescador Valdir Alves -- deu um Pintado que ele comprou pescou e o Tiguera, João Carlos Marques, nosso mestre cuca lá no Clube dos Trinta, preparou como só ele sabe. Já o Brunão, Bruno Couto, fez o que de melhor sabe: fotografou a noite agradável que passamos com amigos.

Bruno Couto e João Carlos Marques, o Tiguera

O peixe já quase pronto

Professor Jader Libório Ávila e o Brunão
o peixe 'bem encaminhado'

O Pintado recebendo os retoques finais

como sempre: os craques na mesa de truco,o Tomadon no bar e os 'pangarés' assistindo

Newton Marques mostrando demais lá no fundo


The Beatles - "Your Mother Should Know"


"Your Mother Should Know" é uma canção escrita pelos The Beatles em 1967, para o álbum Magical Mystery Tour. Ela foi escrita por Paul McCartney (creditada à parceria Lennon/McCartney). McCartney disse que ele escreveu a canção para o filme Magical Mystery Tour, que trazia um segmento de dança fora de moda, que inicia com a maior banda de rock da história da música descendo uma grande escadaria em smokings brancos.

Eu não bebi, amor...


Uma vez tomei um porre tão grande que pedia para minha mãe chamar a polícia para prender a Ponte Preta, mas o rapaz do vídeo abaixo parece que me superou na 'alucinação'. Confira

Não deixe o smartphone escravizar você

Do Blog Seleções. Por Marina Góes

Quem acompanha meus posts por aqui sabe: Marina Góes é a rainha dos bons modos! Mentira, Marina Góes é uma pessoa que luta, todos os dias, contra seus instintos de falar alto e rir em horas e situações inadequadas. Quando surgiu a oportunidade de fazer mais um post sobre etiqueta, no entanto, logo me candidatei. Afinal, qual seria a melhor forma de começar a pôr em prática uma mudança de hábito do que identificar em si as posturas reprováveis? Quantas vezes nos vemos interrompendo uma conversa ao vivo para priorizar uma ligação? Quantas vezes vamos ao cinema e esquecemos de desligar o celular? E entabular uma animadíssima conversa em voz alta dentro do metrô, compartilhando com os outros assuntos que são apenas do nosso interesse?

O celular – esta ferramenta mágica que acessa a internet, toca música, tira fotos, armazena dados e, quem diria!, até faz ligações – é um poderoso agente “deseducador” nestes tempos modernos. Manuais de etiqueta muito interessantes circulam pela web, mas este foi o mais legal que já li. Eis aqui, em português e com algumas adaptações minhas hehehe

1. Diminuirás o show de luzes e sons
O lindo display e a capacidade de áudio dos smartphones fazem deles maravilhosos dispositivos para jogar, assistir vídeos e ouvir música. Mas ninguém gosta de ser obrigado a assistir a jogos, ouvir música ou ver vídeos, portanto não use seu aparelho como se ele fosse um alto-falante em lugares públicos. Mantenha a tela (sempre muito brilhante) voltada para você e lembre-se de usar os fones, que por sinal vêm inclusos na compra do aparelho.

2. Removerás a mensagem “Enviado via smartphone” do rodapé do e-mail    
Compreendemos que o rodapé é uma configuração padrão, mas você pode alterá-la para algo mais pessoal, ou simplesmente deletá-la. Ambas as opções são bem mais interessantes do que inutilmente relembrar às pessoas que você escreveu o e-mail enquanto estava no metrô, ou fazendo as unhas. (Este tópico foi escrito via iPhone)

3. Não usarás o smartphone enquanto diriges
Esse mandamento deveria ser óbvio, mas na verdade, muitas pessoas acham seus smartphones mais interessantes de se usar atrás do volante do que os celulares comuns, especialmente se o carro não tiver um sistema de GPS integrado. Quando estamos presos e entediados no engarrafamento, os recursos multimídia e o e-mail parecem gritar por nós. Resista.

4. Não darás cotoveladas nas pessoas enquanto jogas no teu smartphone
Sim, sabemos que os joguinhos de pilotar carros são muito divertidos. E os aplicativos que reproduzem os efeitos de som dos sabres de luz quando balançamos o aparelho são o tipo de coisa supercool-mas-inútil que fazem do smartphone um objeto de desejo. Mas pedimos, por favor: leve sempre em conta o espaço pessoal dos outros. Acerte as costelas do sujeito errado e as represálias podem ser bastante doloridas (para você e para o aparelho).

5. Não te vangloriarás do quão bons são teus aplicativos
Há uma diferença entre dizer “Olha que app maneiro!” e “Meus aplicativos são melhores que os seus!”. O primeiro traz consigo a ideia de compartilhamento; o segundo, de presunção. Para os proprietários de acessórios da Apple, é ainda pior, uma vez que já têm fama de se acharem superiores. Assim, não reforce o estereótipo.

6. Olharás para onde caminhas enquanto usa teu smartphone
Não se esqueça do mundo ao redor enquanto digita. Andar por aí com a cabeça baixa enquanto joga, olha um mapa ou seja lá o que você faz com seu smartphone é um convite para esbarrões de todos os tipos em transeuntes.

7. Atentarás para redes wi-fi sem segurança
Se você conecta seu smartphone em servidores corporativos ou possui dados da empresa dentro do aparelho, por gentileza, seja legal com o pessoal de TI e mantenha-o longe de redes wi-fi sem segurança. Sim, sabemos quanto é fácil estar conectado o tempo todo, mas você realmente quer colocar seus segredos corporativos em risco? Restrinja-se ao seu 3G/4G ou ao wi-fi pessoal.

8. Não ostentarás o teu iPhone
O iPhone era um item para poucos há algum tempo. Mas note a palavra “era” na frase anterior. Ser dono de um iPhone não faz mais de você um membro de um clube superseleto. Ostentar o aparelho como se ele fosse um sinal de status só fará com que você pareça um chato.

9. Não abusarás do uso da câmera em público
Smartphones, por mais que pareçam, não são perfeitos, e como apontam muitos usuários, a função câmera costuma ser um tanto difícil de manejar. Cuidado para não bloquear as pessoas – ou a visão delas – enquanto procura o melhor ângulo. A recomendação dobra se você estiver num evento com muita gente, como um show.

10. Permanecerás respeitando as regras de etiqueta para celulares comuns
Os smartphones são diferentes e oferecem novas oportunidades de nos tornarmos desagradáveis. Não se esqueça disso: eles AINDA são celulares, ou seja, as regras para os celulares-que-só-fazem-ligações ainda se aplicam.

Algumas regras para o uso consciente de celulares-que-só-fazem-ligações
Não usarás o fone Bluetooth se não estiver em ligação (Você, pessoa usando o fone Bluetooth! Você mesmo, que é tão importante que a qualquer momento uma ligação vital poderá ocorrer e você precisará dos braços livres para gesticular da maneira mais enlouquecida possível enquanto fala… Você mesmo! Pode parar com isso.)

Não falarás ao celular num volume mais alto do que falarias num telefone comum (Às vezes os alto-falantes transmitem alguns chiados, mas eles continuam fazendo nossas vozes chegarem ao outro lado da linha, o que ainda é o objetivo principal de um celular.)

Não deixarás o celular tocando apenas para exibir seus toques “descolados”. (Ninguém precisa escutar o hino do seu time de futebol ou aquela música de que só você gosta.)

Jamais atenderás teu celular enquanto estiver no banheiro (Sim, a pessoa do outro lado CONSEGUE ouvir os barulhos do ambiente).

E aí? Aprenderam? :)

Navio provoca explosão ao tentar passar por uma ponte na Holanda [vídeo]


O vídeo abaixo é incrível. Mesmo que a passagem seja apertada, ninguém espera que o navio exploda do que jeito que fez enquanto tenta passar por essa ponte ferroviária.

O veleiro histórico, chamado “O Soberano”, acertou fios de eletricidade no alto ao passar pela ponte em Haarlem, na Holanda. A explosão espetacular foi filmada por Michiel van den Bos. (via: Revoada)

12 de maio de 2014

Os mourãoenses pesadões nos Jogos Abertos do Paraná, em Paranaguá/1986

Defendendo as cores do futsal mourãoense apenas em uma oportunidade sofremos uma derrota por azar. Na decisão dos Jogos Abertos do Paraná, em 1987, aqui mesmo em Campo Mourão, quando perdemos por um a zero para Palotina.

Todas as outras derrotas, por mais que tentássemos achar uma desculpa, aconteceram por mérito dos adversários e algumas vezes por incompetência nossa. 

Nos Jap´s de Paranaguá, em 1986, depois de classificarmos na primeira fase com certa facilidade, começamos a segunda com derrota para Palotina e enfrentaríamos a seguir a equipe de Londrina que já havia vencido os palotinenses. Para classificarmos para as semifinais seria preciso que ganhássemos com dois gols de diferença.  

Ricardo Grabowski, Itamar Tagliari, Getulinho Ferrari e Nelson "Ticão" Bueno do Prado
Maringá/2011 - Na reinauguração do ginásio Chico Neto

Flávio "Tostão
Entre nós, os atletas, como motivação, a conversa era sempre que Londrina era muito forte, mas a diferença de gols não era difícil de conseguir. E não era mesmo! Mas o jogo começou e quem abriu uma diferença de dois gols foram os londrinenses, deixando-nos com uma missão, daí sim, praticamente impossível de alcançar. Perdemos o jogo (exatamente pela diferença que deveríamos fazer) e acabamos proporcionando um momento muito engraçado para o público que lotava o Ginásio: falta contra nós, estou ao lado do árbitro orientando a armação de nossa barreira quando ouço o barulho de algo quebrando, era nosso banco de reservas que, não suportando o peso dos nossos suplentes, quebrou deixando todos de pernas para o ar, com exceção do Itamar Tagliari que foi rápido e se levantou antes que o Ticão e companheiros se estatelassem no chão.

Só não fiquei com mais vergonha porque já tinha sido obrigado a acompanhar o Tostão (Flávio, de Araruna), na sua primeira visita ao mar, estreando seu conjunto de bermuda preta com coqueirinhos brancos e camiseta regata branca com coqueiros pretos. É Mole?

(Publicado originalmente no extinto semanário Entre Rios, em outubro/2005).