25 de fevereiro de 2015

O Tio da Raspadinha


Do álbum da Fátima Albuquerque, foto mostra um personagem mourãoense que me acompanhou por anos em minhas passagens pelas escolas primárias e secundárias: O 'Tio' da raspadinha

Envergonhado, reconheço que não lembro do nome dele - ou será que nunca soube - só o chamava por tio ou Seu Zé, sempre de maneira respeitosa, exatamente como ele tratava a todos os alunos do Marechal Rondon e do Colégio Estadual de Campo Mourão, minhas duas primeiras escolas.

Atencioso, todas as manhãs lá estava o 'Tio' servindo sua deliciosa raspadinha, que surgia de um enorme bloco de gelo e era coberta com deliciosos xaropes doces. Eu pedia para misturar tudo, groselha, uva e o que tivesse. Até fiado ele nos atendia. 


Durante anos fiquei com a impressão que ele se multiplicava ou tinha um gêmeo. Saia do Estadual, comprava uma raspadinha, vinha namorando pelo caminho e já o encontrava no Rondon. Ninja ele...  

Prometo pesquisar para contar mais sobre ele. Alguém me disse que conhece parentes dele, preciso apenas me lembrar quem... Maldita memória e falta de organização minha! 

Não é legal como personagens marcam nossas vidas para sempre? Pena não termos a sabedoria de nos aproximar deles quando temos tempo.  

Johnny Cash e June Carter - "Long Legged Guitar Pickin' Man"

John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26/02/1932 — Nashville, 12/09/2003) foi um cantor e compositor norte-americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto"

Valerie June Carter Cash ou June Carter (Maces Spring, 23/06/1929 — Nashville, 15/05/2003) foi uma cantora, compositora, atriz e comediante estadunidense. Ela viveu durante 35 anos com Johnny Cash.

June faleceu de complicações decorrentes de uma cirurgia do coração, aos 73 anos de idade.

Menos de quatro meses depois Johnny Cash morreu devido ao diabetes, aos 71 anos de idade. Ele foi enterrado ao lado de sua esposa no Hendersonville Memory Gardens, perto de sua terra natal, Hendersonville, Tennessee.

Veja mais abaixo, postagem sobre a mais bela carta de amor escrita por Johnny para June.

Belíssimo Flash Mob apresentado pela Orquestra Juvenil Metropolitana de Hong Kong


Assistam o vídeo que mostra flash mob realizado recentemente no Pacific Place Mall de Hong Kong pela Orquestra Juvenil Metropolitana de Hong Kong.

A canção é sobre Hong Kong e tem o título Dong Fang Zhu Zhi (Pérola do Oriente). Ele ficou popular através do cantor sino-americano Fei Xiang (Kris Phillips).



Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada.

Carta de amor de Johnny Cash para esposa é eleita a mais bonita de todos os tempos

"Percebo quão sortudo eu sou de compartilhar a minha vida com a melhor mulher que eu já conheci", diz ele na carta.

Johnny e June, uma das histórias de amor mais famosas no mundo da música. (Foto: Reprodução)
Por causa das comemorações de Valentine’s Day (dia dos namorados estrangeiro celebrado em 14 de fevereiro), uma empresa de seguros de vida chamada Beagle Street propôs uma votação com aproximadamente mil pessoas para tentar descobrir qual foi a carta de amor mais bonita de todos os tempos. O resultado foi um pequeno cartão escrito por Johnny Cash, em 1994, à esposa June Carter.

A cantora celebrava 65 anos naquele ano e o músico simplesmente abriu seu coração e se declarou de verdade ao seu grande amor, chamando-a de princesa e dizendo como ela era a mulher mais maravilhosa que ele conhecia.

Confira a carta:

Feliz Aniversário Princesa,

Nós envelhecemos e ficamos acostumados um com o outro. Nós pensamos da mesma forma. Lemos a mente um do outro. Nós sabemos o que o outro quer sem pedir. Às vezes nós irritamos um pouco um ao outro. Talvez até pegue o outro como culpado.

Mas de vez em quando, como hoje, eu medito sobre isso tudo e percebo o quão sortudo eu sou de compartilhar a minha vida com a melhor mulher que eu já conheci. Você ainda me fascina e me inspira. Você me influencia para ser melhor. Você é o objeto do meu desejo, a razão nº1 na Terra para a minha existência. Eu te amo muito.

Feliz Aniversário Princesa.

John



Via Divando

Gosto da correção com educação

Tem uma frase atribuída a Confúcio que diz "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros"

Sibelle Menin.
Foto Revista Metrópole
Pois bem, ontem postei aqui meu entendimento sobre a recusa da presidente dilma (continua em minúsculo, mesmo entendendo o que realmente significou o ato do governo brasileiro) em receber o diplomata indonésio e que isso avalizava a sentença de morte do paranaense preso por tráfico de drogas na Indonésia. 

Nos comentários da postagem, a amiga e colunista social da iTribuna, Sibelle Menin, explicou o que realmente significa a não entrega das credenciais ao representante daquele país. Aprendi mais uma e gosto disso, de que me corrijam e mostre o que é o correto. Isso é educar e não apenas corrigir!



Para quem não sabe, sigo o lema do Raul Seixas: 'prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo'.

Mas que a situação do nosso conterrâneo piorou, isso piorou!!!

24 de fevereiro de 2015

Niver da minha Marina. Viva meu nenezinho!!!

Ladeada pelas manas Sarah e Larissa no baile de formatura da faculdade no último sábado.
Pela barriga sendo segurada pela Larissa deu para perceber que o Luiz Guilherme vem aí.
E vocês imaginando que a 'corujice' fosse terminar logo 
Já falei, fevereiro é mês de festa em nossa família e hoje comemoramos o aniversário de minha filha mais nova, Marina. Por isso lá vai mais uma sessão papai/vovô coruja.

Posto fotos para relembrar alguns momentos de nossa doce e feliz convivência. Que dure para sempre!

Grávidos da Marina (olha a minha barriga!) curtindo o Carnaval de 1986 no Clube 10

Na formatura do primário com a mamãe Elvira Schen

Marina com o marido Peter Fell, a sobrinha Fernanda e Eu, no Cafezinho em 2010

Em 2014, Eu, Ana Letícia e Fernanda na casa da titia Marina 

Parabéns filha linda e maravilhosa!!!

Dave Matthews Band - "Crash Into Me"


Dave Matthews Band (DMB) é uma banda norte-americana formada em Charlottesville, Virgínia em 1991, pelo cantor, compositor e guitarrista Dave Matthews.

Crash Into Me foi eleita como uma das melhores músicas para se ouvir namorando.

Dez coisas para falar na hora de abastecer o carro


Chernobyl: De zona proibida a paraíso da vida selvagem


Palco do maior desastre nuclear na história, Chernobyl, na Ucrânia, se tornou um inesperado refúgio para a vida selvagem.

Recentemente, o cientista Sergei Gashchak captou imagens da zona de exclusão situada entre a Ucrânia e a Belarus, que foi fechada para habitantes após o desastre. Gashchak clicou animais que ressurgiram na região, como linces, lobos, alces e águias.

Mais de 300 mil moradores foram evacuados pouco após a explosão de um reator em Chernobyl, em 1986.

À época do desastre, poucos animais viviam no local. Mas após a saída de humanos da zona da catástrofe, mamíferos de grande porte voltaram e lá se estabeleceram. Via BBC Brasil

A falta de diplomacia de dilma e o paranaense condenado a morte na Indonésia

Só eu que fiquei com a impressão que a presidente dilma (minúsculo propositalmente) avalizou a sentença de morte do paranaense preso na Indonésia por tráfico de drogas? Será que ela pensou que o governo indonésio aceitaria numa boa a recusa dela em receber o embaixador daquele país e entregar-lhe as credenciais de diplomata?

Num momento em que tenta sensibilizar os asiáticos a cancelarem a sentença - pior: dias depois de outro brasileiro ser morto pelo mesmo crime - não seria mais sensato e inteligente sentar e conversar e, quem sabe, com isso mudar o pensamento do presidente da Indonésia, que 'joga duro', muito duro, contra o tráfico de drogas?

Sou a favor de penas duras para os traficantes de droga, mas de morte é demais! 

Diplomata é o responsável por representar o seu país em qualquer discussão que envolva outras nações ou organismos internacionais. É ele quem busca solucionar os conflitos envolvendo os interesses, negocia acordos que tragam benefícios ao seu país e promove a sua cultura no exterior. Ele é o condutor da política externa, em qualquer tema discutido: comércio exterior, proteção de direitos humanos, discussões sobre meio ambiente e tecnologia fazem parte do dia a dia de um diplomata.

Saiba mais

23 de fevereiro de 2015

No Country Clube, anos 1980

Do álbum de meu mano Wander, foto dos anos 1980 mostra cerimônia de abertura de um campeonato interno no Country Clube de Campo Mourão, com destaque para a equipe que contava com meu pai como 'atleta'.

Além do seu Irineu, destaco as presenças dos amigos queridos Moacir Gozer, Jadir Ribeiro, Sidney Likes, Edmilson Zarpelon e José Tadeu Nunes, os dois últimos infelizmente já falecidos. 

O odontólogo Edmilson era um brincalhão de primeira, divertidíssimo como poucos. Pela 'pinta' dele na foto percebe-se que ele entrou em campo apenas por gozação, só pode!

O produtor rural Tadeu Nunes, pai do deputado estadual Márcio Nunes, faleceu um 1986, lá mesmo no Country Clube, durante um pelada de futebol com amigos de Guarapuava (no mesmo dia, ele tinha se sentido mal assistindo a partida que eliminou o Brasil da Copa de 1986, quando os brasileiros foram eliminados pelos franceses na disputa de pênaltis). Tadeu e meu pai eram grandes amigos! 

Tenho a impressão que entre o Vargas e o Moacir quem aparece é o César Caldas.

Por anos o Country realizou disputados campeonatos internos de futebol suíço com a participação de vinte, trinta equipes. Bons tempos!


1- Irineu Ferreira Lima, 2- Jadir Ribeiro, 3- Edmilson Zarpelon (in memorian), 4- Sidney Likes, 5- Moacir Gozer, 6- Vargas e 7- José Tadeu Nunes (in memorian)
Country Clube de Campo Mourão - anos 1980 

The Weeknd - "Earned It"


Abel Tesfaye (nascido em 16 de fevereiro, 1990), conhecido pelo seu nome artístico The Weeknd, é um cantor e compositor de R&B canadense.

Earned It é faixa da trilha sonora do filme Cinquenta Tons de Cinza.

Carta de despedida de Oliver Sacks contém trechos para repensarmos a própria vida


Oliver Sacks, escritor, neurologista e professor do curso de medicina da Universidade de Nova York, publicou uma carta aberta no jornal americano The New York Times, nesta quinta-feira (19), anunciando seus últimos meses de vida.

Ele, aos 81 anos, contou que há nove anos foi diagnosticado com um tumor raro no olho, um melanoma ocular que, atualmente, está em fase de metástase. Ele diz que se sentia bem e com saúde, até descobrir a disseminação do tumor por todo o corpo.

Sacks é autor grandes obras de divulgação científica, entre elas Enxaqueca, O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu e Tempo de Despertar, que chegou a inspirar o filme homônimo estrelado por Robert De Niro e Robin Williams, indicado a três estatuetas no Oscar. A carta publicada pelo NYT está disponível, em inglês, aqui.

Em um dos trechos da carta de despedida, Sacks diz que, agora, quer viver o tempo que lhe resta de forma rica, intensa e mais produtiva possível. Para você se inspirar a fazer o mesmo no seu dia a dia, selecionamos 7 trechos emocionantes do texto do neurologista que, ao falar da doença e da morte, esconde ensinamentos sobre a própria vida:

1. Viva um dia de cada vez

“Agora, cabe a mim escolher como viver os anos que me restam. Tenho que viver da maneira mais rica, intensa e produtiva possível”

2. Enxergue as situações por outro ângulo

“Nos últimos dias, pude ver minha vida de outro ângulo, como uma paisagem, e com um forte senso de conexão entre as partes. Isso não significa que me entreguei. Pelo contrário, me sinto intensamente vivo, e eu quero e espero, no tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, me despedir das pessoas que amo, escrever mais, viajar se eu tiver forças, e alcançar novos conhecimentos. Mas também haverá tempo para um pouco de diversão (e até algumas tolices)”

3. Sofrimento pode ser um combustível

“Há nove anos fui diagnosticado com um tumor raro no olho, um melanoma ocular. A radiação e a cirurgia que removeu o tumor me deixaram cego daquele olho, porém, em casos raros ele se torna uma metástase. Eu estou entre os 2% desafortunados”

4. Ter consciência e não negar a morte

“Eu me sinto feliz por ter usufruído mais nove anos de boa saúde e produtividade desde o diagnóstico original, mas agora estou face a face com a morte. O câncer ocupa um terço do meu fígado, e mesmo que ele avance devagar, este tipo da doença não pode ser parada”

5. Não gaste tempo com o que não importa

“Tenho um novo senso de perspectiva. Não há tempo para o que é trivial. Tenho que focar em mim, no meu trabalho e nos meus amigos”

6. Sempre há um lado bom – mesmo que você não acredite

“Isto não é indiferença, mas desapego — ainda me importo com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a igualdade, mas estas coisas não são mais para mim, elas pertencem ao futuro. E eu fico feliz de ver jovens talentosos — como o que diagnosticou minha metástase. Sinto que o futuro está em boas mãos”

7. Aproveite o que a vida tem a oferecer – e se aventure!

“Não posso fingir que não tenho medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Eu amei e fui amado; doei-me e muito me foi dado; eu li, viajei, pensei e escrevi. Eu me relacionei com o mundo, o relacionamento especial entre escritores e leitores. Acima de tudo, eu fui um ser humano ciente, um animal pensante, neste belo planeta, e só isso já foi um enorme privilégio e aventura” Via Fábio Campana

A beleza da mulher iraniana


Diversas restrições pesam contra as mulheres no Irã– as leis do país as obrigam a usar a hijab em público, determinam que o depoimento de uma mulher tem menor peso jurídico que o de um homem e, no caso de separação do casal, impedem que elas detenham a guarda dos filhos. Mesmo assim, as mulheres iranianas continuam ciosas de sua liberdade. Elas são maioria no ensino superior, lutam para praticar esportes, podem dirigir (algo proibido em alguns países do golfo pérsico) e são extremamente vaidosas. Ao longo dos anos, encontraram formas criativas de usar o véu, geralmente deixando mechas de cabelo expostas.

Antes da revolução islâmica, em 1979, as iranianas gozavam de mais liberdade que as mulheres nos outros países da região. Isso se refletia na sua forma de vestir e se maquiar. É o que mostra um vídeo publicado no canal Cut video. Em pouco mais de 1 minuto, uma modelo incorpora as diferentes formas de vestir das mulheres iranianas nos últimos cem anos. Dos penteados elaborados dos anos 1960 e 1970, passando pelo véu pesado e negro nos anos 1980, até os modelos de véu leves e coloridos usados pelas jovens hoje em dia. Descobri o vídeo graças à página My Stealthy Freedom (Minha liberdade furtiva, em tradução livre). A página divulga fotos de mulheres iranianas sem o véu em público – uma forma de protesto, já que a prática é punida no Irã.




20 de fevereiro de 2015

O "espetáculo da mediocridade" no primeiro governo Dilma

Tem idiota pela praça que acha uma inflação de 7% a.a. algo tolerável, mas eles se esquecem que nesse ritmo, o nível de preços na economia dobra a cada dez anos

No Brasil Post, Por Alexandre Andrada 
Professor da UnB e Doutor em Economia pela USP.


Desde 2001 o Banco Central do Brasil realiza uma pesquisa com algumas dezenas de empresas do setor financeiro com o objetivo de acompanhar as expectativas dos agentes econômicos sobre algumas das principais variáveis da economia. Usualmente toda as segunda-feiras o BC disponibiliza uma versão enxuta dessa pesquisa, sob o título de Focus - Relatório de Mercado.

O último relatório Focus, divulgado na quarta-feira de cinzas, é um triste retrato do futuro próximo da economia brasileira, que lembra muito nosso passado.

Espera-se agora uma inflação medida pelo IPCA de 7,27% para este ano. Valor acima da antiga meta de 4,5% jogada no lixo pela desastrosa gestão de Alexandre Tombini à frente do BACEN, e acima da meta implícita de 6,5% adotada a partir do início do primeiro governo Dilma. Tem idiota pela praça que acha uma inflação de 7% a.a. algo tolerável, mas eles se esquecem que nesse ritmo, o nível de preços na economia dobra a cada dez anos. Notem que o Real foi introduzido em 1994 e já não circulam mais moedas de um centavo, nem notas de um real. Esse é apenas um exemplo pitoresco de como a inflação ainda é elevada no Brasil.

O mercado projeta novas elevações na taxa Selic, que deve fechar o ano em 12,75% a.a. E pensar que a taxa chegou a um mínimo de 7,25% em março de 2013. A valer a propaganda da campanha, Dilma tirou comida do prato de muita criancinha por aí.

Já a variação do PIB esperada para esse ano é de -0,42%. O que significa uma queda no produto e na renda per capita do Brasil. E isso é o pior de tudo.

O crescimento econômico tem sido um problema do Brasil desde os anos 1980. Se entre 1930 e 1980 nós fomos um dos países que mais cresceram em todo o mundo, de lá pra cá estamos não só estacionados, como empobrecendo em termos relativos.


A tabela abaixo mostra a variação média do PIB real em alguns períodos selecionados da história brasileira. Entre 1945 e 1964 o PIB brasileiro cresceu a uma taxa média de 6,9% a.a. Entre 1965 e 1980 essa taxa foi de 8,11% a.a. Já entre 1981 e 1994 essa taxa caiu drasticamente, para 1,91% a.a. Na era PT, entre 2003 e 2013, essa taxa se eleva para 3,52%.



O gráfico abaixo mostra a evolução do PIB per capita brasileiro em termos de dólares americanos. Durante os anos 1970, época do milagre econômico e do II PND, a variável crescia a uma taxa vigorosa. Isso pára em 1980, com o segundo choque do petróleo, o choque de juros americanos, e a crise mexicana, a economia brasileira entra em colapso. Os anos 1980 foram terríveis, mostra disso é que Sarney foi presidente. E em 1989 elegemos Collor. Tragédia pouca é bobagem.

A chamada "década perdida" na verdade vai de 1980 até 1994, pois é apenas neste último ano que nossa renda per capita ultrapassa o patamar registrado em 1980. Ou seja, o Brasil ficou quase 14 anos estacionado, vendo a banda passar. Para se ter uma idéia do tamanho da catástrofe, até meados dos anos 1980 a renda per capita do Brasil era maior que a da Coréia do Sul. Sim, você leu bem, da Coréia do SUL! A Coréia era tão pobre, que mandava gente pro Brasil em busca de uma vida melhor. Basta uma caminhada pelo bairro do Bom Retiro em São Paulo para ver vestígios desses tempos. Hoje, o coreano que vem para o Brasil ou é castigo ou é doido. Eles ficaram ricos sob qualquer definição do termo. E nós continuamos no "subdesenvolvimento", no "terceiro-mundismo".

O gráfico abaixo mostra a renda per capita de Japão, Coreia do Sul, Brasil e China como porcentagem da renda per capita dos Estados Unidos. Note como o processo de convergência da economia brasileira retrocede a partir dos anos 1980.


Durante o governo FHC o desempenho da economia brasileira foi medíocre. Saindo de um PIB per capita de US$ 8,42 mil, para US$ 8,81 mil. Sim, a inflação despencou, mas a carga tributária, as taxas de juros, o endividamento externo, entre outras coisas, só fez crescer. Para baixar a bola dos tucanos, lembre-se que se Dilma fantasia um superávit primário, durante o primeiro governo FHC o governo trabalhava com déficits sem medo de ser feliz. E viveu na irresponsabilidade até janeiro de 1999.



Durante o governo petista o PIB per capita retomou uma trajetória de forte alta, algo não visto desde os anos 1970. Por isso estávamos todos esperançosos, como não lembrar da capa da The Economist com o Cristo Redentor decolando portentoso? E não só isso, caíram os juros, a inflação, a pobreza, a miséria, a desigualdade, o endividamento externo, etc. Embalado pelo crescimento da China e surfando no aumento do preços da commodities, a economia brasileira melhorou significativamente.

Foi por essa época que Lula evocou o "espetáculo do crescimento". Mas enquanto no período Lula o PIB do Brasil cresceu em média 4,06% ao ano, no primeiro mandato de Dilma, a se confirmar a retração de -0,15% do PIB, a média despenca para 1,53%, menor que a registada durante a década perdida. É certo que estamos longe de viver novamente o inferno dos anos 1980, mas esse dado mostra parte do desastre ocorrido durante o primeiro mandato de Dilma. Desastre que irá nos perseguir por mais alguns anos


Por isso não creio que o segundo mandato será muito melhor em termos de crescimento. Então, melhor se conformar com nossa condição de país de terceiro mundo, subdesenvolvido, ou qualquer que seja o nome da vez.

Bolas foras do handebol mourãoense

Sebastião Mauro, Walcir Ferreira Lima e Marcelo Silveira - 1983
Esta semana recebi e-mail do professor Idê querendo ajuda para contar a história do handebol de nossa cidade e, por isso, nesta edição, rememoro algumas passagens pelo esporte, que hoje é o mais praticado nas escolas brasileiras.

Faço parte dos primeiros praticantes da modalidade em nossa cidade, juntamente com os irmãos Arnaud e Marcelo Silveira, Sebastião Mauro, Jair Grasso, João Silvio Persegona, Marcão Alcântara, Ricardo Grabowski, Fernando Duglosz, Marquinhos Pelizzer, João Barbosa, David Miguel Cardoso...

Muitas foram as nossas conquistas, tanto no masculino como no feminino. Mas, não sei por que, o que me vem mais na memória, nesse momento, foram “bolas foras” que proporcionamos justamente na época em que nosso handebol era um dos mais fortes do Paraná.

Equipe que representou a cidade na primeira vez que Campo Mourão sediou um Jogos Abertos, em 1976. Recheada de atletas importados, terminou com a medalha de prata. 
Em 1976, na primeira vez que Campo Mourão sediava um Jogos Abertos (Jap´s), nossos dirigentes optaram por importar atletas de fora em detrimento de muitos atletas locais (prática comum até hoje, infelizmente) e conquistaram a medalha de prata.

Equipe mourãoense que ficou em segundo lugar nos Jogos Abertos do Paraná de 1977, em Arapongas
No ano seguinte, em Arapongas, contando apenas com atletas radicados em nossa cidade conquistamos a mesma posição do ano anterior. A bola fora aqui foi proporcionada principalmente por nós atletas que, no jogo final, contra uma equipe de basqueteiros, isso mesmo basqueteiros de Cornélio Procópio, perdemos um sem número de pênaltis (no handebol, sete metros) e acabamos derrotados por apenas um gol. Isso sem falar  de um passeio debaixo de chuva, na manhã da decisão, por um clube de campo, que nos obrigou a cair da cama bem cedinho depois de uma semifinal barra pesada na noite anterior.

O maringaense Zé Luiz depois defendeu as cores mourãoenses.
Na foto, ele ao lado do meu mano Walmir
Em 1978, nos Jap´s em Maringá, éramos disparados os melhores, e depois de passar por vários adversários, na semifinal enfrentaríamos a equipe da casa, no jogo mais esperado do evento. Tudo bem, tudo bom, se alguém não se queixasse de dor muscular e, então, resolveram que nós, com idade média de 18 anos, deveríamos tomar alguma coisa para tirar as dores. Numa farmácia, sem nenhuma orientação médica, aplicaram um relaxante muscular que tirou todo nosso reflexo e fez com que perdêssemos de maneira ridícula um jogo que não era garantido que ganharíamos - Maringá sempre foi muito forte nessa modalidade -, mas que poderia ser muito mais disputado, isso poderia. Lembro sempre do Zé Luiz, o Zé Cuié, ala direita maringaense, passando por mim e eu só reagindo quando ele já voltava comemorando o gol. Acabamos decidindo e ganhando o terceiro lugar e os maringaenses levaram o caneco. 


Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em novembro de 2005. 

Bruno Pernadas - "Ahhhhh"


Bruno Pernadas (Lisboa, 1982) foi criado ouvindo música americana e britânica. Esta é a razão pela qual este jovem guitarrista e tecladista português escreve em inglês.

"Sinto-me como um alien", diz, ao ser questionado sobre como vê seu trabalho dentro da nova cena musical portuguesa. Pernadas estudou na Escola do Hot-Club de Portugal e Escola Superior de Música de Lisboa, foi diretor de teatro, é guitarrista no Real Combo Lisbonense, e mais recentemente gravou seu primeiro disco solo How can we be joyful in a world full of knowledge? (Pataca Discos, 2014).

O disco combina diversos gêneros, como folk, jazz, pop, afrobeat, rock psicodélico e música eletrônica, entre outros. Por isso, Pernadas diz se sentir estrangeiro na cena musical de sua própria cidade. Porém, não vê seu trabalho como melhor que o de ninguém - apenas diferente.

Na diversa produção musical de Lisboa, a grande orquestra do cantor de fato soa única e o aproxima do rock alternativo do norte da Europa, como nas faixas Premiere e Pink Ponies Don't Fly on Jupiter.

"Eu não cresci ouvindo música portuguesa. Cresci ouvindo música europeia e americana. É uma coisa inata", explica.

Casablanca Videolocadora: os lançamentos da semana















Homem surpreende namorada ao fazer proposta de casamento durante selfie


A reação dela é fantástica. Impossível não ficar feliz pelos dois!



Cinco truques para deixar seu computador mais veloz

Procedimentos simples como deletar programas mais pesados e adotar versões online podem ajudar a melhorar a performance do computador
"Mas acabamos de comprar o computador!", você reclama. Na verdade, você o comprou há seis anos, quando fez aquela viagem e decidiu aproveitar o valor do câmbio. Mas por que é que agora os programas demoram tanto para abrir?

Se você não é especialista em TI, mas não quer trocar de computador como troca de roupa, a BBC Brasil compilou alguns truques para ajudá-lo a manter seu Mac ou PC – são passos simples e que podem ser usados por todos, independentemente do quanto você sabe sobre computadores.

1. Faça uma desfragmentação no disco rígido
Talvez você nem saiba o que isso significa, mas pode se surpreender com a importância do procedimento na manutenção do computador.
A desfragmentação acelera a forma como seu computador lê e navega pelos documentos, "limpando" e reorganizando os dados armazenados nele.
Até os discos rígidos modernos ficam mais lentos com o passar do tempo, por causa da forma como os arquivos são guardados. À medida que arquivos são criados e deletados, eles são fragmentados e guardados em diferentes partes do disco, em vez de ficarem todos juntos. Isso faz com que o acesso aos arquivos fique menos eficiente.
Ao organizar os blocos de informação espalhados no disco rígido, você não apenas aumenta o espaço disponível na memória, mas agiliza o acesso aos dados.
A desfragmentação é especialmente necessária em PCs, que possuem um programa especial para fazê-la. Outra opção é o programa gratuito Smart Defrag 3 (para Windows 8.1).
Em Macs, a Apple afirma que a desfragmentação dificilmente precisará ser feita, porque o sistema otimiza a organização dos arquivos automaticamente. Mas se o seu Mac estiver lento, é possível usar o programa Utilitário de Disco (Disk Utility) para consertá-lo.
Se quiser tentar a desfragmentação mesmo assim, o programa iDefrag (para Apple OS X) também é gratuito.

2. Apague arquivos desnecessários
Hoje em dia é muito fácil encher um disco rígido de menos de 200 GB. E quanto mais cheio ele fica, mais difícil fica para completar qualquer ação.
Você provavelmente tem muitos arquivos antigos que nunca usa, ocupando espaço valioso em seu computador.
Você certamente tem arquivos antigos que não usa mais ocupando espaço valioso na sua máquina
Há muitos programas no mercado tanto para PCs quanto para Macs. Para usar no Windows, SpaceSniffer e WinDirStat, ambos gratuitos, ajudam a identificar os arquivos que ocupam mais espaço em seu disco rígido.
Se você usa o Mac, há um jeito ainda mais fácil de encontrar esses arquivos, usando o próprio Finder (programa padrão de gerenciamento de arquivos do OS X). Ele possibilita ver tudo o que está no Mac de maneira prática, incluindo aplicativos e programas, discos rígidos, arquivos, pastas e drives de DVD.
Você pode organizar seus arquivos e pastas por aí, buscar material em qualquer lugar em seu Mac ou deletar tudo o que não quer mais.

3. Evite executar programas automaticamente
Esta é uma das maneiras mais rápidas de deixar seu computador mais veloz – especialmente quando você liga a máquina.
Você pode ver quais programas estão sendo executados no computador em tempo real e fechá-los, se quiser.
Tanto o OS X, com o Monitor de Atividade, quanto o Windows, com o Gerenciador de Tarefas, permitem fazer isso.
Se você usa um Mac, procure em Preferências do Sistema, selecione "Usuários e Grupos" e clique nos processos que quer parar.
Se você tem um PC, você pode usar o software gratuito Autoruns, que controla todos os programas executados automaticamente.

4. Elimine vírus e 'malware'
Alguns insistem que é possível ficar sem um programa antivírus, afirmando que eles usam muita memória e poder de processamento, especialmente em PCs mais antigos.
Mas para quem não é especialista, é melhor se prevenir e instalar o programa.
É importante escolher o antivírus de acordo com as especificações do seu computador. Alguns dos programas que usam menos memória e processamento são o Microsoft Security Essentials, o Panda Cloud e o Avira. Para PCs, a lista é bem longa.
Apesar do mito popular de que Macs não são vulneráveis a vírus, suspeite se seu computador estiver mais lento do que o normal. Use uma ferramenta gratuita como o Avast ou o Sophos.

5. Use aplicativos web
Para que instalar o Office se você pode usar programas online gratuitos como Google Docs, o Adobe Buzzword ou com os conjunto de programas Zoho e Peepel?
Aplicativos web, abertos em um navegador, conseguem desempenhar quase todas as funções necessárias para criar ou compartilhar arquivos.
Eles também têm duas vantagens: são mais leves (por isso exigem menos poder de processamento para serem executados) e não enchem o disco rígido.
Se você tentar estes cinco passos e, mesmo assim, seu computador não executar as tarefas mais rápido, talvez seja a hora de chamar um técnico – ou de investir em uma nova máquina!