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4 de fevereiro de 2015

Medidas simples podem prevenir contra o câncer

"Câncer: não está além de nós" aponta para as ferramentas que estão à mão para prevenir e combater a doença hoje


Qualidade de vida, detecção precoce e acesso universal ao tratamento são as quatro áreas chave que norteiam a campanha deste ano do Dia Mundial do Câncer, cuja data é celebrada em 4 de fevereiro. 

Combater o câncer com qualidade de vida é possível, segundo o oncologista clínico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) do Grupo Oncoclínicas do Brasil, Jacques Tabacof, no Brasil o cenário terapêutico do câncer é heterogêneo, com áreas de excelência e carência. Para tanto, a adoção de medidas simples como a de cuidar de maneira integral e individualizada de pacientes oncológicos com excelência, humanismo e ética. 

O "World Cancer Day" é organizado anualmente pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), uma instituição criada para ajudar a comunidade de saúde global a acelerar os processos de luta contra o câncer. 

Nesta edição o objetivo é trazer à evidência mundial, meios de como implantar de maneira global o que se sabe sobre as áreas de prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados, o que abre perspectiva na melhoria dos pacientes. 

Apesar do avanço tecnológico mundial no campo da oncologia, o Brasil ainda apresenta restrição de acesso a determinados tipos de tratamentos, já consolidados e aprovados por órgãos oficiais de registro da Europa, Ásia e Estados Unidos. 

A preocupação foi tema inclusive de reunião realizada em novembro de 2014, na sede da Organização Mundial da Saúde (WHO), em Genebra, na Suíça, na qual participaram especialistas do mundo todo, inclusive do Brasil, para discussão da revisão da "Lista Modelo da OMS de Medicamentos Essenciais para adultos (EML) e crianças (eMLC)", documento criado há mais de quatro décadas que traz um conjunto de fármacos considerados fundamentais que devem ser oferecidos dentro do arsenal terapêutico da saúde pública em todos os países. 

Membro da liderança do encontro, o pesquisador brasileiro e oncologista clínico, Gilberto Lopes, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) da Rede Oncoclínicas do Brasil, relatou que o objetivo da reunião foi de atualizar a "Lista Modelo da OMS" a fim de promover o acesso global ao menos a 80% das terapêuticas consideradas essenciais, conforme uma das metas estabelecidas pela OMS para o controle das doenças crônicas degenerativas até 2025. 

Entre as indicações pretendidas as entidades solicitaram a incorporação do anticorpo monoclonal trastuzumabe e do inibidor de tirosina quinase imatinibe, já consolidados como opções terapêuticas padrão-ouro para o câncer de mama HER2 positivo, para a leucemia mieloide crônica (LMC) e tumor gastro intestinal (GIST). "Por serem consideradas terapias-alvo, estes medicamentos têm impacto na sobrevida e qualidade de vida de pacientes, pois funcionam como inibidores da progressão celular da doença no organismo", explica Lopes. 

O material resultante deste encontro foi publicado pela OMS. A decisão final sobre a aprovação deve ocorrer em abril deste ano, durante a reunião dos peritos da OMS em seleção de medicamentos essenciais, que acontece dias 20 a 24 do mês em questão, em Genebra. [BONDE]

23 de setembro de 2014

Cinco mitos sobre sexo que você jurava ser verdade. Confira a lista

Você vai entender, de uma vez por todas, porque nada disso é verdade. Confira.

1) Mulheres perdem o interesse por sexo com a idade
O site da Sociedade de Obstetras e Ginecologistas do Canadá, "Sexualidade and U", diz que, a partir da menopausa, a lubrificação não é tão fácil e flutuações hormonais podem alterar o desejo. Mas isso não significa que ele vai acabar! Algumas mulheres têm mais facilidade, por motivos diversos, inclusive psicológicos. O fato de terem ou não terem filhos, por exemplo, pode implicar em alívio e tranquilidade na hora do sexo ou o contrário. O site "Our Bodies, Ourselves" diz que a qualidade dos relacionamentos também desempenha um papel importante no interesse sexual. Ou seja, depende da maneira que o corpo da mulher reage às flutuações hormonais e como sua cabeça processa a relação entre idade e sexo. 

2) Cardíacos devem evitar o sexo
De acordo com publicação do site ThirdAge.com, você não precisa adotar a castidade por ter problemas no coração. "As pessoas com doença cardíaca devem levar uma vida sexual completamente normal. Mesmo as pessoas que já tiveram um ataque cardíaco podem retomar, normalmente, suas vidas sexuais, dentro de duas ou três semanas, a menos que haja complicações. Entretanto, se você sofre de dor no peito durante o sexo, você deve parar imediatamente e consulte o seu médico", esclarece a Dra. Dawn Harper, especialista em saúde sexual. Quanto a essa última possibilidade, porém, a American Heart Association tranquiliza, em artigo disponível no site: "Eventos cardiovasculares - como ataques cardíacos ou dor no peito causados por uma doença cardíaca - raramente ocorrem durante a atividade sexual, porque a atividade sexual é geralmente por um curto período de tempo".

3) Relação sexual antes de atividade física atrapalha o desempenho
Durante os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, a CNN informou que além de não fazer mal algum, o sexo antes da competição pode até ajudar no desempenho, porque, por ser relaxante, distrai e diminui o estresse e a fadiga mental. Juan Carlos Medina, Coordenador Geral do Departamento de Esportes de Monterrey, no México, disse à CNN que o sexo pode reduzir a ansiedade dos atletas antes de um jogo e que mesmo o Pelé confessou que nunca suspendeu os encontros sexuais com sua esposa antes de um jogo. Com relação às mulheres, especificamente, estudos feitos por Barry Komisaruk, professor de psicologia na Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, nos EUA, também descobriram que a estimulação sexual nelas produz um efeito poderoso de bloqueio da dor, que poderia ajudar com lesões ou dores musculares.

4) Pílula anticoncepcional engorda
Esse mito surgiu de uma verdade. Quando a pílula anticoncepcional foi lançada, na década de 60, de fato, isso acontecia. Mas isso porque elas continham mil vezes mais hormônios em sua fórmula do que o necessário para a prevenção da gravidez, diferentemente das pílulas de hoje. A pílula tem sido aperfeiçoada desde então. Na maioria das mulheres, não causa ganho de peso e, quando acontece, é insignificante e temporário. "Uma revisão de 44 estudos não mostraram nenhuma evidência de que pílulas anticoncepcionais causaram ganho de peso, na maioria das usuárias", informa o site especializado Web MD

5) Mulheres não assistem à filmes pornôs
Um estudo conduzido por Gomathi Sitharthan, da Universidade de Sydney, alega que uma em cada três mulheres são observadoras de pornografias e assistem por isso. Baseado em uma pesquisa, o site The Frisky publicou as algumas razões pelas quais mulheres assistem à vídeos pornô: Eis cinco delas: 1. Curiosidade; 2. Para ver diferentes pênis; 3. Aprender novos movimentos; 4. Para comparar seus parceiros sexuais a outros; 5. Para explorar fantasias sexuais que 'não pode' na vida real, por algum motivo. [Bem Estar/GNT]

21 de agosto de 2014

7 coisas para fazer no quarto que podem salvar a sua vida (E só uma envolve sexo)

Hoje sabemos que há muitas coisas que não devem ser feitas na privacidade do quarto, como engolir uma refeição fria para viagem, transformar seu porto seguro em escritório com computadores e telefones barulhentos ou assistir a filmes de terror antes dos doces sonhos de uma noite de verão.

Mas você sabia que o seu quarto, além de refúgio íntimo e reconfortante, pode ser uma base de operações para várias atividades que, sem muito esforço, ajudam a ter uma vida mais longa e agradável? É verdade! Veja algumas a seguir.

1 Tome o café da manhã na cama
Leve o café, o leite e as torradas para a cama e comece o dia devagar. Ao contrário do que tendemos a fazer, não saia correndo. Estudos mostram que o risco de sofrer um infarto é maior nas primeiras horas do dia. Embora a ligação entre estresse e doença cardíaca não seja clara, um início de dia tranquilo faz bem à saúde e favorece a paz de espírito.

2 Alongue-se ao levantar
Por mais restauradora que seja a noite, acordamos com alguns músculos contraídos. A Clínica Mayo diz que se espreguiçar de manhã é um instinto natural que faz bem à saúde. Um alongamento de cinco minutos, começando pelo pescoço, avançando para os braços, os ombros, a coluna lombar e as panturrilhas melhora a circulação, promove a saúde das articulações e aumenta a flexibilidade. Movendo-se com elasticidade você terá menos probabilidade de se machucar.

3 Olhe-se (nu) num espelho de corpo inteiro
Alguns de nós evitam olhar o corpo nu, mesmo que estejamos em forma. Por causa disso, deixamos de ver alterações importantes, explica Ann Wertz Garvin, especialista em fisiologia do exercício da Universidade de Wisconsin-Whitewater. “Olhar o próprio corpo nu nos familiariza com o que é normal em nós”, diz ela. “Assim, notamos detalhes como nódulos ou pontos de inflamação que podem revelar doenças graves quando não desaparecem.” Ela acrescenta: não se impressione demais com o que parecer estranho. Procure o médico caso fique preocupado.

4 Faça sexo
Um estudo de dez anos com 918 homens de meia-idade realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e da Queen’s University, em Belfast, na Irlanda, mostrou que os homens que mantinham relações sexuais toda semana apresentaram metade da taxa de mortalidade dos que tinham orgasmos menos frequentes. No sexo, o corpo libera endorfinas, o “hormônio da alegria”, e os hormônios do estresse despencam. Os músculos ficam mais fortes, a respiração mais profunda, a circulação aumenta e a dor crônica diminui. Um benefício para ambos os sexos: ficamos sonolentos depois do orgasmo (dormir é bom) e queimamos calorias toda vez que... hã... nos encaixamos.

5 Tenha um momento de paz
Reservar um momento antes de dormir, na privacidade do quarto, para rezar ou meditar e contar as bênçãos recebidas pode promover a saúde mental e melhorar o sistema imunológico. No livro Agradeça e seja feliz, Robert A. Emmons ressalta que quem faz uma pausa para agradecer ao universo, a Deus, à família e aos outros é menos propenso a sofrer ansiedade, depressão, dor de cabeça, dores musculares e outras manifestações de estresse. O último pensamento que temos à noite é importante, diz ele. Que seja algo bom.

7 de abril de 2014

Confira cinco combinações de alimentos que você deve evitar

itens com diferentes tempos de trânsito não são digeridos com eficiência

Aos 19 anos, a americana Tara Alder sofria com problemas digestivos. Foi diagnosticada com colite ulcerosa, uma inflamação no intestino, e tratada com anti-inflamatórios e corticóides que ajudaram temporariamente, mas não resolveram o problema. O médico a encaminhou para um cirurgião, que sugeriu a remoção da porção doente de seu cólon e, possivelmente, uma colostomia temporária. 

Mas o que salvou Alder das crises foi uma dieta de combinação de alimentos. E foi assim que ela se tornou uma especialista no assunto. Hoje, é instrutora da Associação Internacional de Hidroterapia do Cólon. 

Alder aconselha as pessoas sobre as formas sensatas de comer para melhorar o funcionamento do sistema digestivo. E, segundo ela, a alimentação adequada significa adotar uma combinação adequada de alimentos.

Uma maneira fácil de começar a pensar sobre o assunto é considerar o conceito de tempo de digestão de cada alimento. Alguns deles levam muito tempo para serem digeridos. Outros têm um processo bem mais rápido. Em média, frutas levam de 30 a 60 minutos para serem digeridas; legumes, cereais e feijão, de uma a duas horas; carne e peixe cozido demoram, pelo menos, de três a quatro horas; e o marisco leva de quatro a oito horas. Quando se combina alimentos com diferentes tempos de trânsito, a digestão não é tão eficiente. 

Confira as combinações apontadas por Alder como aquelas que devem ser evitadas:

1) Frutas nas refeições
A fruta passa rapidamente pelo estômago e segue para o intestino. Quando você combina frutas com alimentos que levam mais tempo para digerir, estes, como carne e grãos, acabam sofrendo fermentação, graças ao efeito do açúcar.
Coma frutas de 30 a 60 minutos antes das refeições. Quando a fruta é ingerida sozinha com o estômago vazio antes de uma refeição, ela prepara o sistema digestivo para o que está por vir. A água contida na fruta lava e hidrata o sistema digestivo, suas fibras e enzimas ativam o processo químico da digestão. Depois de uma refeição, espere pelo menos três horas antes de comer frutas, para não misturar a outros alimentos e provocar a fermentação. 

2) Proteína animal + alimentos ricos em amido
Carne e batatas, frango e massa, sanduíche de peru. Se uma proteína animal é consumida junto com alimentos ricos em amido, os diferentes sucos gástricos anulam a eficácia uns dos outros. A proteína vai apodrecer e o carboidrato vai fermentar. 
As enzimas desses diferentes alimentos, no mesmo espaço e ao mesmo tempo, resultam em gás e flatulência no sistema. Se a única opção que tiver é essa combinação, adicione vegetais e folhas verdes para minimizar os efeitos colaterais negativos.

3) Gordura + outros alimentos
Azeitonas com pão, atum com maionese, bife de carne frito em óleo vegetal. Grandes quantidades de gordura associados à proteína retardam a digestão.
Se combinada com alimentos corretamente, a gordura ajuda na produção do combustível que facilita o transporte dos alimentos para o fígado. 

4) Líquido durante as refeições
A água passa pelo estômago em cerca de 10 minutos. O suco leva de 15 a 30 minutos. Qualquer líquido no estômago dilui as enzimas que o corpo precisa para digerir proteínas, carboidratos e gorduras.
Para perder esse vício, beba mais água do que você deseja pelo menos 10 minutos antes de comer. Depois de comer, espere cerca de uma hora para ingerir qualquer tipo de líquido.

5) Duas fontes concentradas de proteína
Bacon e ovos, nuts e iogurte. A combinação de duas fontes concentradas de proteína na mesma refeição deve ser evitada. Proteínas concentradas levam muito tempo para se decompor, prejudicando a digestão e esgotando a energia do sistema. 
É por isso que a Medicina Ayurveda condena a combinação de diferentes carnes ou de carnes de peixe. (via: Bem Estar/GNT)

3 de junho de 2013

Estresse pode fazer bem à saúde, diz estudo

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images
A vida corrida pode ser um fator positivo para a saúde? Segundo pesquisas recentes, a rotina moderna pode impulsionar a manutenção de bons hábitos. De acordo com cinco estudos, publicados no Journal of Personality e Social Psychology, o estresse pode levar a uma consciência de que é necessário reeducar a alimentação ou aumentar a frequência na prática de exercícios físicos.

Sob pressão, estudantes mantiveram hábitos saudáveis

Para chegar a estes resultados, os cientistas acompanharam um grupo de estudantes. O estudo revelou que, durante o período de provas, quando os voluntários estavam estressados e privados de sono, eram mais propensos a manter velhos hábitos. Aqueles estudantes que já mantinham uma rotina alimentar desequilibrada, pulando refeições e exagerando nas calorias, comeram ainda mais junk food no período de provas. Por outro lado, os que costumavam consumir um café da manhã saudável, seguiram uma rotina alimentar equilibrada na primeira refeição do dia, inclusive quando se encontravam sob a pressão das provas.

Os estudos ainda mostraram que estes comportamentos regulares não acontecem apenas com a alimentação. Voluntários que possuíam o hábito de ler o jornal inteiro, todos os dias, mantiveram este hábito na semana das provas. Aqueles que faziam exercícios regularmente também se mostraram mais propensos a frequentar a academia neste período.  

Manter rotina equilibrada ajuda a conter excessos quando o estresse aparece

De acordo com os cientistas, quando estão sob pressão, as pessoas tendem a confiar em hábitos já estabelecidos, em vez optar, automaticamente, por um comportamento destrutivo. Para os especialistas, manter hábitos saudáveis em momentos tranquilos ajuda a evitar que haja uma compensação quando o estresse surgir, exagerando no fumo, bebida, comida ou compras.

Segundo as pesquisas, entre pessoas com pouca força de vontade, manter bons hábitos é ainda mais importante. Uma rotina equilibrada tende a persistir mesmo quando as pessoas estão muito cansadas e não têm energia para exercer o autocontrole. 

20 de maio de 2013

A síndrome da Madre Tereza de Calcutá

Você se acha a vítima do mundo? Talvez só não saiba receber

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Você se sente desconfortável quando falam que seu trabalho é ótimo, você dança muito bem ou está com o cabelo lindo? Pra você é mais fácil ficar cuidando das pessoas? Provendo, ajudando e abrindo mão das coisas em favor dos outros? Se você respondeu sim para estas questões, é sinal de que está dentro desse enorme grupo de pessoas que tem dificuldade de receber.

E qual a importância de saber receber? Você precisa estar em equilíbrio dentro de si mesmo. O fato de não saber receber não quer dizer que você não queira receber. Quantas vezes não ouvimos uma mãe reclamando que largou tudo por causa dos filhos e agora os ingratos somem no mundo? Ou da esposa que joga na cara do marido no meio de uma DR que ela deixou a faculdade, a família e os amigos para acompanhar o marido que tinha sido transferido pela empresa que trabalha para outra cidade e que ele nunca retribuiu isso a ela?

Pessoas que não sabem receber acabam não recebendo, mesmo. E terminam esquecidas. Os outros nem lembram de agradecer, afinal, fica parecendo que ela faz aquilo com tanto desprendimento e prazer que nem precisa de reconhecimento. No entanto, estas pessoas gostariam de ser admiradas pelo que estão doando. E podem terminar guardando mágoa, recalque e inveja. Estes sentimentos são silenciosos, mas corrosivos. Um dia vêm à tona e, como um vulcão, espalham lavas para todo lado ou vão entupindo veias e artérias e uma hora explodem dentro da gente.

Recentemente fiz um workshop sobre relacionamentos que falava sobre isso. Ele explicava que a pessoa que se doa demais, mas não consegue receber, acaba se achando uma vítima na família, no ambiente de trabalho e principalmente nos relacionamentos afetivos. Mas é bom que fique claro: não estou falando de pessoas generosas e atenciosas com os outros e com aqueles que ama. Estou falando do desequilíbrio. Quando isso vira um exagero, um defeito, uma fonte de infelicidade, uma doença. Se este é o seu caso, busque ajuda e mude. Eu posso te assegurar que você não será menos amada por causa disso. Muito pelo contrário. O mundo gosta dos que tem orgulho de si mesmo.

Patricya Travassos escreve todas as quintas-feiras no site do GNT

26 de março de 2013

Animal de estimação é tudo de bom!


Eles nos relembram do amor incondicional que deveria unir todos os seres


Eu sei que dá trabalho. Quando se viaja tem que se organizar onde e com quem vai ficar, mas eu me pergunto: dá para viver sem nunca ter tido um bichinho de estimação? Está provado que eles fazem bem pra saúde emocional dos humanos. São eles que nos ensinam - ou melhor, nos relembram - do amor incondicional que deveria unir todos os seres.

Não guardam mágoa mesmo depois de uma bronca ou uma ausência prolongada do dono e são capazes de abanar felizes o rabinho em troca de algum afago. Ainda são capazes de fazer qualquer um se sentir importante e amado mesmo quando, por algum motivo, a autoestima está no pé.

Além de todos estes benefícios, não abrem mão de uma boa brincadeira. São capazes de fazer rir e brincar, mesmo que já tenham alcançado uma idade mais madura. Uns gostam de gato, outros de cachorro. Pode ser um passarinho ou um aquário. Os mais exóticos podem preferir uma tartaruga, porquinho da índia ou papagaio. Vale tudo para ter um pouquinho do maravilhoso mundo animal dentro de casa.

É muito importante que as crianças convivam com bichinhos desde cedo. Elas compreendem que não precisam ter medo dos animais, se relacionam com outras espécies desde pequenas e, de forma lúdica e prática, aprendem naturalmente sobre sexualidade e reprodução. Animais de estimação também são recomendados para pessoas idosas, que se sentem úteis, necessárias e acompanhadas.

O importante é saber escolher que tipo de animal é bom para cada idade. Não vai comprar uma labrador para sua avó, que será literalmente carregada por ele, ou invente de um cachorro bravo para uma criança. Pesquise e veja o que a família prefere.

Eu sei que a vida anda corrida, mas vivemos em um mundo em que as relações estão cada vez mais dentro das redes sociais, com relações afetivas cada vez mais superficiais, onde temos mil amigos na rede, mas ninguém para acompanhar você em um exame. É legal se comprometer com alguém. Mesmo que esse alguém seja um animalzinho. Cuidar faz bem à saúde! (Via: Saúde GNT/Patrícia Travassos)