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9 de setembro de 2013

Cigarro: apague essa ideia!

Ele já teve glamour, mas hoje conhecemos todos os riscos

Quem já assistiu ao seriado, Mad Men, que se passa nos anos 60, deve ter se impressionado com a liberação geral do cigarro. Fumar era chique, glamouroso, necessário e in. As atrizes de Hollywood fumavam e os soldados no front também. Os executivos bem sucedidos fumavam e até o pediatra fumava enquanto examinava as crianças. Naquela época ainda não se sabia o mal que o cigarro fazia. 

Hoje, não só sabemos, como somos bombardeados por todo tipo de informação sobre o que o cigarro pode provocar. Além disso, a campanha antitabagismo cresceu tanto que não se pode mais fumar em lugar algum. O glamour do cigarro foi confinado a guetos sem nenhum charme ou elegância. Os fumantes tem que enfrentar frio, calor, chuva, vento ou neve para poder fumar na área externa dos restaurantes, aeroportos, empresas e hotéis. E ainda sofrem rejeição e desaprovação do restante da sociedade não fumante. Mas ainda assim, as pessoas continuam fumando. Menos é verdade, mas continuam. 

Até entendo os mais velhos que adquiriram esse vício quando ainda não se sabia tudo que ele provocava, mas os mais jovens! Com todas essas informações! Com toda essa dificuldade para fumar! Parar de fumar é difícil, mas não é impossível, é uma decisão interna e solitária, mas circundada de ajuda por todos os lados. Busque essa ajuda e você vai se encantar com a recuperação da sua qualidade de vida.

Você não vai aspirar mais de mil fatores intoxicantes diariamente, várias vezes por dia. Vai respirar melhor. Ter mais fôlego, disponibilidade e energia. O olfato vai sentir o cheiro das flores, dos perfumes, dos temperos e o paladar o sabor real dos alimentos. A luz vai iluminar a pele, os dentes voltarão a ficar brancos e o hálito não vai ter cheiro de cinzeiro! E isso é só o que dá para ver por fora. Já imaginou o que acontece dentro de você quando você para de fumar?

Eu fumei durante muitos anos e sei o que estou dizendo. Sua vida vai se dividir em “antes do cigarro” e “depois do cigarro”. E se você vier com aquele argumento de que a adora fumar eu posso te garantir que não fumar é muiiiiiiito melhor! Vai por mim! Antes que seja tarde demais!

Patricya Travassos escreve todas as quintas-feiras no site do GNT

20 de maio de 2013

A síndrome da Madre Tereza de Calcutá

Você se acha a vítima do mundo? Talvez só não saiba receber

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Você se sente desconfortável quando falam que seu trabalho é ótimo, você dança muito bem ou está com o cabelo lindo? Pra você é mais fácil ficar cuidando das pessoas? Provendo, ajudando e abrindo mão das coisas em favor dos outros? Se você respondeu sim para estas questões, é sinal de que está dentro desse enorme grupo de pessoas que tem dificuldade de receber.

E qual a importância de saber receber? Você precisa estar em equilíbrio dentro de si mesmo. O fato de não saber receber não quer dizer que você não queira receber. Quantas vezes não ouvimos uma mãe reclamando que largou tudo por causa dos filhos e agora os ingratos somem no mundo? Ou da esposa que joga na cara do marido no meio de uma DR que ela deixou a faculdade, a família e os amigos para acompanhar o marido que tinha sido transferido pela empresa que trabalha para outra cidade e que ele nunca retribuiu isso a ela?

Pessoas que não sabem receber acabam não recebendo, mesmo. E terminam esquecidas. Os outros nem lembram de agradecer, afinal, fica parecendo que ela faz aquilo com tanto desprendimento e prazer que nem precisa de reconhecimento. No entanto, estas pessoas gostariam de ser admiradas pelo que estão doando. E podem terminar guardando mágoa, recalque e inveja. Estes sentimentos são silenciosos, mas corrosivos. Um dia vêm à tona e, como um vulcão, espalham lavas para todo lado ou vão entupindo veias e artérias e uma hora explodem dentro da gente.

Recentemente fiz um workshop sobre relacionamentos que falava sobre isso. Ele explicava que a pessoa que se doa demais, mas não consegue receber, acaba se achando uma vítima na família, no ambiente de trabalho e principalmente nos relacionamentos afetivos. Mas é bom que fique claro: não estou falando de pessoas generosas e atenciosas com os outros e com aqueles que ama. Estou falando do desequilíbrio. Quando isso vira um exagero, um defeito, uma fonte de infelicidade, uma doença. Se este é o seu caso, busque ajuda e mude. Eu posso te assegurar que você não será menos amada por causa disso. Muito pelo contrário. O mundo gosta dos que tem orgulho de si mesmo.

Patricya Travassos escreve todas as quintas-feiras no site do GNT

26 de março de 2013

Animal de estimação é tudo de bom!


Eles nos relembram do amor incondicional que deveria unir todos os seres


Eu sei que dá trabalho. Quando se viaja tem que se organizar onde e com quem vai ficar, mas eu me pergunto: dá para viver sem nunca ter tido um bichinho de estimação? Está provado que eles fazem bem pra saúde emocional dos humanos. São eles que nos ensinam - ou melhor, nos relembram - do amor incondicional que deveria unir todos os seres.

Não guardam mágoa mesmo depois de uma bronca ou uma ausência prolongada do dono e são capazes de abanar felizes o rabinho em troca de algum afago. Ainda são capazes de fazer qualquer um se sentir importante e amado mesmo quando, por algum motivo, a autoestima está no pé.

Além de todos estes benefícios, não abrem mão de uma boa brincadeira. São capazes de fazer rir e brincar, mesmo que já tenham alcançado uma idade mais madura. Uns gostam de gato, outros de cachorro. Pode ser um passarinho ou um aquário. Os mais exóticos podem preferir uma tartaruga, porquinho da índia ou papagaio. Vale tudo para ter um pouquinho do maravilhoso mundo animal dentro de casa.

É muito importante que as crianças convivam com bichinhos desde cedo. Elas compreendem que não precisam ter medo dos animais, se relacionam com outras espécies desde pequenas e, de forma lúdica e prática, aprendem naturalmente sobre sexualidade e reprodução. Animais de estimação também são recomendados para pessoas idosas, que se sentem úteis, necessárias e acompanhadas.

O importante é saber escolher que tipo de animal é bom para cada idade. Não vai comprar uma labrador para sua avó, que será literalmente carregada por ele, ou invente de um cachorro bravo para uma criança. Pesquise e veja o que a família prefere.

Eu sei que a vida anda corrida, mas vivemos em um mundo em que as relações estão cada vez mais dentro das redes sociais, com relações afetivas cada vez mais superficiais, onde temos mil amigos na rede, mas ninguém para acompanhar você em um exame. É legal se comprometer com alguém. Mesmo que esse alguém seja um animalzinho. Cuidar faz bem à saúde! (Via: Saúde GNT/Patrícia Travassos)

26 de novembro de 2012

Autoestima é a maior aliada da nossa saúde

sentimento funciona como uma vacina no organismo
A maior aliada da nossa saúde é a autoestima. Com ela em alta é como se você estivesse vacinada contra todos os tropeços, curvas fechadas e declives prolongados que a vida nos oferece. Com a autoestima presente, a gente se sente dona do nosso corpo, da nossa alma e das nossas emoções. E ainda, capaz de driblar ou suportar as crises, as emoções fortes, as dores e as doenças.

Sabemos que não podemos controlar o que acontece no mundo, os desastres ecológicos, os altos e baixos da economia ou o coração de alguém que queremos conquistar. A única coisa que eu posso ter controle, que me pertence e por quem sou totalmente responsável, sou eu mesma. Se estou de bem comigo mesma, se me admiro, se me respeito e gosto da minha companhia, já é meio caminho andado para um quadro de vida saudável.

Vários estudos têm indicado que a maioria das enfermidades acontecem quando estamos com a imunidade em baixa. E a imunidade tem muito a ver com nossa autoestima. Tem a ver com prestar atenção às nossas emoções, aos nossos limites, e saber ouvir seu corpo quando ele pede um descanso, um alimento ou um movimento.

Quando estamos muito desconectados de nós mesmos, nem percebemos nosso cansaço. Comemos coisas que não nos fazem bem e escolhemos pessoas erradas e lugares desagradáveis para estar. Viramos uma bola de neve de negatividades e fazemos tudo em desacordo com nosso bem estar. Acontece que a maior parte das pessoas nem sabe perceber se tem uma boa autoestima e, se acha que tem, se confunde com ego em alta ou orgulho em demasia.

A autoestima tem mais a ver com paz interior, tranquilidade nos pensamentos e uma percepção de se sentir presente dentro de você. Se você não sabe do que estou falando, que tal tirar uns dias para ficar com você mesma? Pode ser num lugar bonito na natureza ou na sua casa. De repente, botando em ordem as suas coisas e jogando fora o que não interessa mais. Ficar com você mesma é um ótimo caminho para começar a fazer as pazes com você. Abrace essa ideia. Eu garanto que só vai te fazer bem! (via: Patrícia Travassos- Saúde GNT)