9 de dezembro de 2014

Pessoas estão mais ricas, mas vida hoje é mais pobre', diz filósofo

Gostei tanto do que disse o filósofo canadense que, sem autorização, publico reportagem de Eleonora de Lucena para a Folha de São Paulo. Espero que me perdoem pelo 'roubo', mas precisava compartilhar o que tem a dizer o  sábio professor de uma universidade da Califórnia. 

Pessoas estão mais ricas, mas vida hoje é mais pobre', diz filósofo

A vida virou uma carreira. As pessoas estão focadas o tempo todo no seu sucesso profissional. É preciso ganhar o máximo de dinheiro, ter uma família, casa grande -tudo junto. Consumismo, individualismo, carreirismo. A vida contemporânea, apesar dos avanços materiais, é mais pobre.

O diagnóstico é do filósofo canadense Barry Stroud, 79, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Autor de obras sobre David Hume (1711-1776) e Ludwig Wittgenstein (1889-1951), sua especialidade é o ceticismo como filosofia -basicamente o oposto do que ocorre hoje com o pensamento dominante nos EUA e mundo afora.

Leitor de romances policiais e adepto de caminhadas, Stroud observa com pessimismo a rotina moderna de hiperconexão, que leva à dispersão e à falta de tempo para a reflexão. Aponta para a superficialidade dos jovens superricos, que só sabem comprar carros e barcos. E ataca o crescente poder das finanças.

Divulgação
O filósofo canadense Barry Stroud, professor da Universidade da Califórnia
O filósofo canadense Barry Stroud, professor da Universidade da Califórnia

Nesta entrevista, concedida em Campos do Jordão, onde participou do 16º congresso da Associação Nacional de Pós-Graduação de Filosofia, ele critica a universidade e os filósofos. Ela virou uma corporação. Eles estão se especializando em demasia, tendem a lidar com um universo estreito. "É como uma visão dentro de um túnel", afirma.

Seu livro "Engagement and Metaphysical Dissatisfaction" está em fase de tradução no Brasil (ainda sem prazo para a edição) e há planos de versão para o seu clássico "The Significance of Philosophical Scepticism".
*

Folha - Qual sua visão do momento atual?
Barry Stroud - Sociedades divididas do ponto de vista econômico estão se dirigindo para extremos. Os ricos estão ficando mais ricos, enquanto os pobres mais pobres. É o que está acontecendo nos EUA e na Europa. O que mudou nos últimos 20 anos é o tremendo poder das finanças, que funcionam um pouco como uma jogatina. O grande produtor de riqueza nesses países não é o real produtor de bens. Há poucas razões para achar que isso não vai continuar, pois falta regulamentação nesses mercados.


Como esse quadro se reflete na maneira como as pessoas pensam no mundo?
Encoraja as pessoas que não têm muito a tentar viver o tipo de vida que eles acham que aqueles que ganham muito dinheiro têm. É focar em ganhar vantagem. Consumismo e individualismo. A pressão para o avanço profissional e o sucesso é muito profunda, principalmente na cultura norte-americana. Sou professor em uma das melhores universidades do mundo. Ensino filosofia, área que não significa ficar rico. Mesmo meus melhores alunos são forçados a pensar neles como iniciantes de uma carreira profissional, são focados no carreirismo em detrimento do verdadeiro assunto de seu estudo. Mesmo entre professores isso ocorre e é terrível. Há uma grande profissionalização na sociedade. Não quero dizer que as pessoas não estejam fazendo trabalhos sérios em suas áreas, na ciência, por exemplo. Mas o que as pessoas que estão fazendo isso pensam de suas vidas? Elas pensam nas suas carreiras profissionais.

Após a Segunda Guerra Mundial o pensamento dominante era diferente. É correto dizer que havia mais solidariedade?

Sim. Muitas pessoas que não eram de classe média prosperaram. Foram consumistas de certa forma, mas havia a ideia de fazer tudo aquilo em conjunto; houve movimentos e avanços sociais. Havia pessoas ricas, mas não tantas comparado ao que existe hoje. Existia mais igualdade, melhor distribuição de riqueza. Mas, nos anos 1960, começou a destruição gradual dos sindicatos afetando os movimentos de classe média que tinham sido inspiradores. Quando comecei a lecionar em Berkeley, grupos iam para o Sul dos EUA para apoiar os negros, ocorriam protestos contra a guerra do Vietnã, havia uma oposição generalizada mobilizando a classe média. Não sei se alguma coisa parecida poderia acontecer agora.

Por quê? O que mudou?

Mais pessoas estão mais preocupadas em olhar para si mesmas. Não estão inclinadas a se engajar em movimento sociais. O Occupy Wall Street foi uma tentativa, mas não havia um alvo reconhecível. Pedir para o mercado financeiro parar o que eles estão fazendo? Eles não param porque há manifestação. É muito difícil achar um tema que possa se transformar em um movimento social forte nos EUA. Eu estava em Berkeley quando do movimento pela liberdade de expressão. Em 1968, durante a guerra do Vietnã, houve protestos enormes, a polícia jogou gás lacrimogêneo, foi uma guerra. Isso é nostalgia. É difícil imaginar isso nos dias de hoje. Estudantes protestam contra isso ou aquilo, mas geralmente são temas locais.

Qual a influência da situação econômica mundial no ceticismo, que é o seu objeto de estudo?

Ceticismo é uma palavra que aparece na vida cotidiana. Não se toma nada como garantido. Na filosofia, tem um significado mais especifico, que não está desconectado do sentido popular do termo.

A ideia, originária dos gregos, era olhar com cuidado para as coisas. Na Grécia, havia os que pensavam que existia uma única maneira de viver -dentro de uma forma muito racional e organizada. Era preciso achar esses princípios e segui-los para ter uma vida de sucesso. Os céticos defendiam a ideia de que não há de fato esses princípios, que são, na maior parte, defensivos. Diziam que alcançavam uma vida diferente daquela forma racional e ordeira. Que isso lhes dava uma certa paz e satisfação que não era atingível em outra concepção de vida -que sempre estabelece que é preciso viver assim ou assado.
Hoje há revistas populares de ceticismo que geralmente são antirreligiosas. Não é disso que se trata o ceticismo no terreno da filosofia. O ceticismo como forma de vida não toma as coisas como garantidas, não há procura de princípios para formas de vida. Falando assim, parece um discurso dos anos 1960. Você vai com o fluxo das coisas. Em certo sentido, o profissionalismo na atual vida norte-americana é o oposto do ceticismo. Hoje o que vigora é o princípio de que o que se deve tentar fazer na vida é ganhar o máximo de dinheiro. Ficar rico, ter uma família, uma casa grande, tudo junto. É a ideia de que a vida é uma carreira, esse é o objetivo. O Brasil é provavelmente o maior lugar para viver a vida que eu conheço. Aqui mais filósofos e historiadores estão interessados em conhecer o ceticismo.
Como se encaixa nesse pensamento dominante a ideia do empreendedorismo?

É o objetivo definitivo do norte-americano: ser um empreendedor. Isso envolve risco e ousadia e é inatingível para a maioria das pessoas. Bill Gates teve ideias brilhantes quando era estudante em Harvard. Não se importou em concluir a faculdade; saiu para colocar suas ideias em prática. Aí surge o pensamento de que não é preciso ter educação. Mas quantas pessoas são como ele? O empreendedorismo é parte disso tudo. Agora está no setor financeiro. Você tem que ser um executivo rico de um fundo como prova o sucesso. É o empreendedorismo financeiro no lugar do empreendedorismo de negócios produtivos.

Existe também a ideia de que o indivíduo é o único responsável pelos seus fracassos, sem considerar a situação social, econômica e política, certo?

Exato. Essa é a mentalidade norte-americana. É o que falam para as pessoas pobres, com baixa escolaridade, muitas vezes negros e hispânicos. Que é responsabilidade delas. Vejam o que eu fiz!

Houve alguma mudança nessa mentalidade após a crise?

Difícil dizer. As pessoas com muito dinheiro não podem dizer que sofreram muito com a recessão de 2008 porque os seus bancos foram resgatados com o dinheiro público. Muitas pessoas perderam seu dinheiro, suas casas e ficaram desempregadas. Estão desesperadas. Como seria possível colocar essas pessoas juntas? Qual seria o foco? De outro lado, há pessoas prosperando nos EUA. É o que se vê nos filmes, que apresentam o modelo para se viver. Olhe para essa casa!

Como o sr. analisa o movimento filosófico pelo mundo?

A filosofia, que é um vasto campo com uma longa história, também está ficando muito profissionalizada. Envolve temas como conhecimento, natureza das coisas, modos de viver, organização da sociedade, política. A filosofia que está sendo feita em universidades quem mais pagaria para ver filósofos filosofarem? seguiu os princípios de organização das ciências. E as ciências tomaram o caminho da especialização. Pessoas trabalham nessa pequena parte da física ou nessa pequena parte do cérebro. Avanços são obtidos assim. Não acho que isso funcione tão bem na filosofia. Professores organizam suas carreiras para produzir o máximo que puderem para demonstrar que são muito ativas. É como a filosofia e outras humanidades estão funcionando. As pessoas escolhem uma pequena área para trabalhar. Um fica especializado em Jane Austen e escreve livros sobre ela. A profissionalização é boa, mas leva a estreitar os assuntos. Pior: as pessoas ficam nesses universos estreitos e não precisam saber de mais nada para fazer o que fazem. É como uma visão dentro de um túnel.

O problema está nas universidades?

Estou na mesma universidade há mais de 50 anos. Foi o único emprego que eu tive. Vi que ela mudou tremendamente. Virou uma corporação. A GM é uma corporação e faz carros. O que a universidade faz? Na universidade, estudantes entram e saem, mas o foco é na corporação, não naquele produto. Mas temos que ter estudantes com sucesso. O que são eles? São aqueles que passam pela universidade e pegam bons empregos, pois obtêm conhecimento técnico. A universidade tem cada vez mais a função de ser um lugar por onde os alunos passam quatro anos para entrar no mercado de trabalho.

Mas os alunos não estão aprendendo?

Sim. Porque muitos sabem o que eles querem saber quando terminarem o curso. Estão aprendendo habilidades. Isso se enquadra no carreirismo. Não é que tenha havido um tempo em que não havia o carreirismo. Mas hoje parece que ele é a única coisa.

Filósofos ganham dinheiro nos EUA?

Na universidade o salário é bom. Não há praticamente outros lugares para trabalhar como filosofo. A lógica, um segmento da filosofia, fez parte da revolução dos computadores. Alguns de meus alunos de lógica, nos anos 1960, foram por esse caminho, não como filósofos, e fizeram muito dinheiro. Foram parcialmente fundadores da revolução dos computadores. Nesse sentido, aquele foi um bom tempo para ser filosofo.

O fato de as pessoas hoje estarem sempre conectadas muda a forma de pensar?

Drasticamente. A atenção das pessoas é menor hoje, elas leem menos. Quase nenhum dos meus colegas lê livros em papel. Suponho que muitos dos meus alunos nunca tenham segurando um livro. As pessoas leem na tela. Outro dia um colega me disse que ninguém lê livros se pode dar um Google. É perturbador. Além disso, o foco é na cultura visual. Na filosofia, as pessoas dão palestras com Power Point. Não uso isso.

Em geral, há menos tempo para a reflexão?

Sim. As pessoas gastam tempo nenhum em reflexão. Raramente se vê pessoas sozinhas andando sem estar com fones de ouvido, telefones. Vejo isso da janela do meu escritório no campus. Conto quantos estão sozinhos sem falar ao telefone. O número é muito pequeno.

O sr. está otimista ou pessimista?

Sou pessimista. As pessoas vivem melhor do que há 50 anos. Os negros, apesar de ainda estarem pior do que os brancos, vivem melhor. Mas, na vida contemporânea nos EUA, a maioria das pessoas têm vidas menos ricas do que as que viviam confortavelmente há 50 anos. Suas vidas são menos ricas -não economicamente. As pessoas pensam em preencher suas vidas com coisas, não têm interesses variados, veem TV -que é terrível. Ler livros, ver pinturas, escutar música olhar a paisagem, caminhar pela natureza -tudo isso trazia uma vida mais rica do que ficar em frente à TV, falar ao celular, entrar em redes sociais. A amizade mudou. Hoje é clicar no computador. Amizade não é mais uma coisa rica, de falar, olhar e fazer coisas junto.

Minha filha trabalhou numa empresa de desenvolvimento de programas de computador. Muitos de seus colegas têm em torno de 20 anos e ganham muito dinheiro. Perguntei a ela o que eles fazem com tanto dinheiro. Ela me disse: apenas compraram o que seriam brinquedos. Mas brinquedos grandes: vários carros, barco, sem falar nas traquitanas tecnológicas. Trabalham muito; não têm tempo para viajar. São apenas crianças grandes com a chance de fazer o que quiserem. E o que eles fazem é comprar objetos. É uma vida superficial.

8 de dezembro de 2014

Alex, o maior de todos do meu Coritiba FC


O futebol fica mais feio a partir desse domingo: Alex se despediu dos gramados e o fez da forma mais bonita: com o estádio lotado, vitória do Coritiba FC e muita demonstração de carinho do torcedor para com o maior jogador coxa-branca de todos os tempos.


Pena que o tempo não pare para gênios como ele para que pudéssemos desfrutar para sempre das belas jogadas desse genial meia brasileiro. Pena também que o Felipão, que ganhou fama e títulos graças ao talento de Alex, o tenha preterido na Copa de 2002. O técnico gaúcho preferiu contar com Luizão e Edilson, dois bons jogadores, mas que não servem nem para amarrar a chuteira do Alex. Não tem comparação.


Dia desses ouvi um jovem reclamar que o ídolo coritibano não corre. Ele não corre, Luizinho!!! Além de esquecer a idade dele, o amiguinho não sabe que quem tem de correr é a bola e isso o Alex sempre fez muito bem: fazia a bola correr como poucos e a tratava com intimidade, a chamava de você. Tem muito jogador atualmente, cheio de fama e dinheiro, que trata a redondinha de vossa excelência, tamanha a falta de habilidade e inteligência para jogar o futebol.


Para esse amigo, palmeirense inclusive, publico o vídeo abaixo com um dos mais belos gols da carreira de Alex (e tinha que ser logo contra o meu Tricolor Paulista!?). (fotos: G1)

Martinho da Vila e Simone - "Ex-Amor"

Martinho José Ferreira (Duas Barras/RJ, 12 de fevereiro de 1938) é um cantor, compositor e músico brasileiro.


Simone Bittencourt de Oliveira, conhecida simplesmente como Simone (Salvador/BA, 25 de dezembro de 1949), é uma cantora brasileira.

Provas de que os pais e mães mal-humorados deixam os melhores bilhetes

1. Os pais mal-humorados são honestos com a professora.

2. E nunca mentem para você.

3. Eles até te apoiam, mas dão aquele toque.

4. E fazem questão de deixar tudo muito claro.

5. Eles corrigem seus bilhetes.

6. E botam a culpa em você quando fazem bagunça na cozinha.

7. Os pais mal-humorados dispensam meias-palavras e mandam logo a real.

8. (Ou desenham uma bela caricatura sua).

9. Os pais mal-humorados dão as ordens (e assinam “Diretoria”).

10. E reclamam que você pede dinheiro enquanto desperdiça papel.

11. Os pais mal-humorados são irônicos quando você larga sua roupa suja EM CIMA do cesto, e não DENTRO.

12. Eles estabelecem prazos bem determinados.

13. E são irônicos quando você faz uma redação sobre meio-ambiente.

14. Os pais e mães mal-humorados respondem seus bilhetes com muita delicadeza.

15. E, veja só, eles até pedem “por favor”!

16. Às vezes eles não confiam muito nas suas habilidades e deixam instruções (óbvias) expressas:
“NÃO use o pote de metal no microondas”.
17. Por isso, pais e mães mal-humorados digitam, imprimem e repetem as coisas, para deixar bem claro mesmo. Tá claro?

18. Pais e mães mal-humorados são muito respeitosos: eles começam os bilhetes com “dona” ou “senhor”.

19. Eles gostam de brincar de forca:

20. No fundo, a gente sabe que eles são grandes fanfarrões.
“Se a gente não se ver, tenha um ótimo final de semana. Se a gente se ver, também RS RS”.
21. Para os pais mal-humorados, a zueira nunca termina.

Por isso, se você tem um pai ou mãe mal-humorado, cuide bem dele. (Via: FuzzFeed)

Conheça os benefícios do Cloreto de Magnésio


Está comprovado cientificamente que a grande maioria dos seres humanos apresentam carência do elemento Magnésio no organismo, sendo este muito importante para o nosso metabolismo.

O stress, a idade, drogas, bebidas alcoólicas, fumo, alimentação deficiente podem levar a uma carência cada vez maior resultando em complicações como artrose, problemas reumáticos, arritmias, infarto e problemas circulatórios.

O Cloreto de Magnésio é:

• Suplemento mineral, procedente da água do mar.
• Catalisa a atividade de enzimas, hormônios e vitaminas necessárias à vida,
• estimula as sínteses bioquímicas do organismo,
• age sobre o sistema simpático, freando a atividade nervosa,
• acelera a respiração celular,
• influi sobre o equilíbrio neuro-muscular,
• entra na formação dos dentes e ossos,
• regula a absorção do cálcio e potássio.
• Equilibra o ph sanguíneo pela neutralização direta de ácidos no sangue.

Como resultado, ele colabora para a formação e fortalecimento dos tecidos ósseos e cartilaginosos, revigorando o organismo e estimulando sua produção de defesas contra enfermidades.

O cloreto de magnésio não é remédio, mas alimento. Não tem contra-indicação, a não ser para quem sofra de insuficiência renal. É compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a três doses; se não conseguir, pode aumentar um pouco a dose diária para não adoecer; dificilmente se ultrapassa o limite, pois as doses indicadas para pessoas de 40 a 100 anos são mínimas.

O cloreto de magnésio põe em ordem todo o corpo. É substituível pelo hidróxido de magnésio (leite de magnésia), pois este ao entrar no estômago reage com o ácido clorídrico, transfomando-se em cloreto. Contudo a absorção intestinal do cloreto é superior à do hidróxido.

Então o magnésio pode ajudar em:
1. Problemas circulatórios, como ateroesclerose, edemas, varizes, inchaços.
2. Risco de infarto, síndrome do prolapso da válvula mitral, arritmias, perda do tônus cardiaco.
3. Stress crônico, depressão moderada, síndrome do pânico, desgaste do sistema nervoso.
4. Inflamações como artrites, reumatismo, osteoartrites e dores como a fibromialgia.
5. Diabetes do tipo I e II.
6. Osteoporose e problemas ósseos.
7. Prisão de ventre.
8. Hipertensão.
9. Cãimbras e dores nas pernas e extremidades.
10. Ataques asmáticos
11. Rachaduras de pele, psoríases, eczema, acne, alergias e outros problemas de pele.
12. Síndrome da fadiga crônica.
13. Equilíbrio do ph sanguíneo.
14. Prevenção do câncer.
15. Equilíbrio das funções do sistema imunológico.
16. Gastrite.  
17. Parkinson.
18. Síndrome da fadiga crônica.
19. Gota e ácido úrico.

PREPARO:
OBS.: Doses acima das recomendadas abaixo podem ocasionar diarréia e desidratação.

Dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água filtrada. Depois de bem misturado, colocar em vasilhames de vidro e guardar na geladeira.

A dose é um cálice de licor (ou copo de cafezinho) segundo a idade:

• dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice;
• dos 55 anos, aos 70 anos, uma dose (um cálice),
• dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
• Em casos crônicos de doenças 2 X ao dia.

* Ele é encontrado à venda em farmácias e deve ser adquirido na fórmula PURO ANÁLISE (P.A.), ao preço médio de R$ 4,00 cada 33 gramas. 

Conheça dez lições de vida que podemos aprender com os cachorros

Os cães sempre foram conhecidos como os melhores amigos do homem, mas nos últimos anos ganharam mais espaço na vida e na casa dos humanos. Tomaram conta de sofás, camas e ganharam locais próprios para cuidar de sua beleza e bem-estar. Na maioria das vezes são fiéis, amáveis e incapazes de qualquer atitude negativa, como rancor, maldade ou traição (isso é coisa de gente!). Ter um cachorro em casa é garantia de amor e diversão. E, embora muitas pessoas nem percebam, eles têm muito mais a oferecer. 

Depois de criar e conviver por longos anos com cinco cães da raça husky siberiano, a escritora e palestrante norte-americana Debbie Gisonni, listou em um artigo publicado pelo Brasil Post as dez lições de vida que podemos aprender com os cães. Segundo ela, a companhia, a lealdade e o amor incondicional deles não tem equivalentes entre os humanos, e por isso, eles podem nos ensinar muitos dos valores que realmente importam na vida. Confira: 


1. Viva o momento 
Apesar de os cachorros lembrarem de coisas como onde guardamos a comida deles, que rua está no caminho de casa e quem já conhecem, eles só acessam essas informações quando precisam - no momento. Eles podem estar comendo uma tigela de ração ou correndo atrás de uma bola: cães vivem para o momento presente. O passado já foi; você não pode fazer nada a respeito. O futuro é desconhecido. A única coisa que você pode realmente apreciar e influenciar é o presente. 

2. Supere o medo com amor 
Há muitas histórias sobre cães medrosos e agressivos que se transformaram em bichos bondosos e gentis depois que se mudaram para um ambiente cheio de amor. Cachorros superam o medo e a insegurança com amor, e os humanos podem fazer o mesmo. O amor conquista tudo, de verdade, e o primeiro passo é amar-se a sim mesmo. Se você conseguir trocar a autocrítica pelo amor próprio a vida fica mais fácil, não importa a situação em que se encontre. 

3. Não guarde rancores
Ressentimentos nascem nas nossas mentes. Os humanos provavelmente são a única espécie capaz de guardar rancor. Um cachorro jamais vai ficar bravo com você porque não ganhou uma comidinha extra depois do jantar de ontem. Guardar rancor é um peso emocional que te impede de seguir adiante na vida. Esqueça deles e você vai entender o que é liberdade. 

4. Brinque todos os dias 
Cães amam brincar, o que envolve movimento: correr, buscar uma bola, pular. É um bom lembrete para que nós também brinquemos e movimentemos nossos corpos todos os dias. Brincar abre a mente e o espírito para todo tipo de novas ideias. É um intervalo necessário para uma vida de trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana. E, se você fizer exercício enquanto brinca, melhor ainda. Os cachorros são um motivo para você sair de casa e caminhar, correr, fazer trilhas, andar de bicicleta ou de até mesmo de patins (mas eu não recomendaria andar de patins com uma raça que puxa como a minha. É muito divertido para eles, mas vai te deixar apavorado!) 

5. Pule de alegria 
Você já viu um cachorro correndo em círculos ou pulando de alegria só de pensar em ganhar uma comida de presente ou correr atrás de uma bola? Não seria legal se a gente também pudesse sair pulando quando estamos empolgados? Vivemos numa correria tão grande que esquecemos de nos empolgar e comemorar as coisas boas. Estamos sempre pensando no que vem depois. Vivemos num mundo milagroso, em que o sol se levanta todos os dias, as flores florescem e as estações mudam. Há muitos motivos para pular de alegria. 

6. Aceite quem você é 

Você consegue imaginar um terrier querendo ter nascido um boxer? Um poodle com inveja dos pelos de um collie? Um pug querendo ter o focinho de um greyhound? Nós humanos passamos um bom tempo tentando nos adequar à visão de perfeição dos outros, em vez de amar nossas características únicas, nossa vida única e, sim, nossos problemas únicos. Seria chato se todos os cachorros (ou todos os humanos) fossem iguais e se comportassem do mesmo jeito. Ame tudo a seu respeito - o bom, o mau e o feio. 

7. Curta a viagem 
Quando cachorros andam de carro, botam a cabeça pra fora e sentem o vento na cara. Eles não querem saber pra onde estão indo. Estão só curtindo a viagem. É ótimo ter metas, mas sempre esquecemos que o que importa mesmo é a viagem. Quando nos prendemos demais nos resultados com certeza vamos ficar frustrados, deprimidos ou irritados se não atingirmos o objetivo. Da próxima vez que estabelecer metas, esteja aberto a outras possibilidades e curta cada momento de empolgação, criatividade e diversão da jornada - e também as lições. 

8. Beba muita água 
Cachorros sabem instintivamente quando o corpo precisa de água. Eles costumam parar de comer quando estão cheios e não comem nada que pareça venenoso, com exceção, é claro, de um dos meus huskies, que comeu um prato inteiro de bombons. Enfim... voltando à água. É um bom lembrete para que estejamos sempre hidratados. Na verdade, beber água quando você sente fome é uma boa maneira de controlar o peso, porque muitas vezes o que seu corpo pede é só água. Outra boa dica é beber um copo d'água assim que acordar. 

9. Seja leal e confiável 
Cães são bichos de matilha. Eles ficam com suas matilhas. Eles brincam com suas matilhas. Esse é um bom lembrete para termos a consciência de que fazemos parte da nossa "matilha". A regra de ouro "Trate os outros como você gostaria de ser tratado" se aplica aqui. Ser leal e confiável como amigo, amante, irmão, parceiro ou pai vai enriquecer sua vida de inúmeras maneiras. 

10. Ame incondicionalmente 
Cachorros amam incondicionalmente. Eles abanam o rabo quando te veem, não importa se você está mal-humorado. Eles também querem te dar aquele beijo lambuzado mesmo que você tenha acabado de gritar com eles. Amar incondicionalmente não é fácil, mas com certeza faria o mundo melhor se a gente pelo menos tentasse. (via: Bonde)

*Debbie Gisonni é presidente e CEO do Stillheart Institute, escritora e palestrante. 

5 de dezembro de 2014

Mourãoenses pelo Mundo: Jayminho Bernardelli / Rondonópolis (MT)

Fotos mostram dois momentos do amigo Cícero Jayme Bernardelli. 

Na primeira, ele aparece ao lado de sua Lenise Pretel, em 1973. Sempre formaram um dos casais mais bonitos da cidade. Acho essa foto maravilhosa!


Na segunda, Jayminho aparece sozinho, numa foto recente, curtindo um belo lugar desse nosso 'Brasilzão'. 


Ele e Lenise residem atualmente em Rondonópolis (MT). Mesmo de lá, Jayminho ajuda a relembrar os personagens que ajudaram a fazer a história de Campo Mourão com sua enorme e infindável coleção de fotos no Facebook.  

The Jolly Boys - "Rehab"


The Jolly Boys é um grupo de Port Antonio, Jamaica. Formado em 1945, eles alcançaram grande sucesso comercial nos anos 1980 e 1990 misturando rítmos como o reggae e pop rock.

O vídeo mostra a música Rehab, mundialmente consagrada pela Amy Winehouse, faixa do álbum Great Expectation gravado em 2010.

Dica do Amarildo Fuzeto.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana



















Paulinha curtiu; outro desmaiou ao pular de paraquedas



Não é todo mundo que curte o primeiro salto de paraquedas como a Paula Vanalli, psicóloga da prefeitura de Campo Mourão. Paulinha aproveitou a festa do Carneiro do Buraco de 2013 e curtiu cada momento da sua maluquice pelos ares da cidade  como mostra o vídeo acima.


Alguns passam mal, dão trabalho para o instrutor e proporcionam cenas como essa abaixo.

Helicóptero de resgate é atingido por caminhão, gira e explode


Um helicóptero que fora deslocado para atender vítimas de um acidente provocado por motorista alcoolizado em Santiago (Chile) acabou explodindo ao ser atingido por um veículo de emergência. 

A polícia esvaziou a área para o pouso do Eurocopter EC-135 a fim de fazer o resgate das quatro vítimas do acidente - incluindo três policiais. 

Só que uma picape de socorro chegou ao local de forma muito acelerada e atingiu uma das pás do helicóptero. A aeronave começou a girar e explodiu. 

De acordo com a imprensa chilena, o piloto ficou ferido na explosão, mas não corre risco de morte. 

Assista: 



do: Page Not Found

4 de dezembro de 2014

Lohana e Thiago, os noivos mais bonitos da cidade


A noiva não conheço pessoalmente e posso apenas elogiar a beleza -- muita beleza!!! -- da Lohana. Já o Thiago é nosso parceiro de peladas lá no Cube dos Trinta, onde demonstra toda sua categoria e bom comportamento. Além disso é nosso professor nas aulas de personal soccer na Academia CliniSport.

No último final de semana Lohana e Thiago se casaram em bela cerimônia e passam agora a formar um dos casais mais bonitos de toda Campo Mourão. Desejo toda felicidade do mundo e que tenham sempre muita sabedoria para continuarem bonitos, cada vez mais inteligentes e unidos para desfrutar de tudo de bom que essa vida nos proporciona. Viva os noivos!!!

Para compensar, na festa compareceu esse trio abaixo. Trio que não foi muito agraciado no quesito beleza (kkk), mas que esbanjam simpatia. Como diz o dito popular: o importante é ter saúde! Claro que estou brincando e os três sabem que moram no meu coração e, por isso, mesmo sendo feios pra dedéu, me parecem cada vez mais bonitos... kkk zoei duas vezes!! 

Bruno Couto, Marcelo Silveira e Gabriel Zanata (não consegui tirar esse branco dos olhos dele)



Genesis - "Ripples"

Genesis é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. O grupo alcançou enorme sucesso nas décadas de 1970, 80 e 90.


Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, Genesis é considerada uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. Sua carreira tem duas fases musicais diferentes. Na fase inicial, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornaram uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready" do álbum Foxtrot de 1972, além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, tornando-a mais acessível para a cena musical.


"Ripples" é faixa do álbum A Trick of the Tail, sétimo álbum de estúdio do Genesis, lançado em 1976, que marcou a saída de Peter Gabriel. A partir daí, os vocais foram assegurados pelo baterista da banda, Phil Collins.

Música de natal para você com os Minions


Para divulgar o filme Minions, que deve ser lançado apenas em 2015, divulgaram um vídeo com eles bagunçando cantando música de natal. 

Aqui em casa, as netas Fernanda a Ana Letícia, e os marmanjos também!, aguardam ansiosas o lançamento do longa metragem com os personagens que surgiram como coadjuvantes nos dois Meu Malvado Favorito e agora serão protagonistas.

Conheça os automóveis bons de revenda

A Gazeta do Povo publicou matéria nesta terça-feira, dia 3, apontando os carros com as menores depreciação e, consequente, com maior valor de revenda. O Ônix, da GM, e o Ecosport, da Ford, lideram o ranking dos carros mais valorizados na hora de trocas o seu usado. 


Os porcentuais de depreciação foram verificados pela Agência AutoInforme na 1ª edição do ‘Prêmio Maior Valor de Revenda’. No levantamento baseado em dados da tabela Molicar, outra ferramenta de consulta do varejo, o índice obtido pelo hatch da Chevrolet é o menor entre os 100 modelos mais vendidos no país. A pesquisa considerou os preços médios do mercado nacional (e não os de tabela da fábrica) para o zero km vendido no período de novembro de 2013 a novembro de 2014. Outros 15 veículos foram contemplados pelo prêmio em suas respectivas categorias.


Veja na tabela abaixo o ranking completo, dividido por segmentos.





Manual gratuito ensina em detalhes como plantar hortas em pequenos espaços

Não é necessário ter uma grande área para começar uma horta. Existem muitas opções de alimentos que podem ser plantados com sucesso em espaços reduzidos. O livro "Horta em pequenos espaços", produzido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mostra justamente isso. 

A publicação, disponível gratuitamente em PDF, traz diversas dicas, como os cuidados com o preparo da terra e a escolha do local ideal, a descrição das hortaliças e os fatores que afetam o desenvolvimento das plantas. 


O livro foi feito com o apoio de especialistas de diferentes áreas com o intuito de incentivar o plantio de hortas caseiras e comunitárias, promovendo a segurança alimentar. Além disso, o projeto acredita que a agricultura urbana pode ser uma ferramenta importante para reduzir o estresse das grandes cidades. 

"A iniciativa tem como objetivo a transferência de tecnologia de produção de hortaliças em pequenas áreas, além de propiciar maior contato com a natureza, criando a possibilidade de uma maior interação com as plantas, atividade que pode funcionar como coadjuvante na prevenção do estresse cotidiano", diz a apresentação do livro. 

No manual os leitores encontram orientações sobre a quantidade de água, luz e os tipos de nutrientes necessários para o melhor desenvolvimento dos alimentos. Os canteiros dessas mini-hortas podem ser feitos com materiais reaproveitados, como pneus, garrafas PET, canos de PVC, baldes, latas, telhas, tambores, entre outros objetos. 

Se você se interessou e quer saber como começar sua horta, clique aqui e baixe o livro na íntegra. [Bonde]

3 de dezembro de 2014

A Associação Tagliari bicampeã paranaense em 1980

Associação Tagliari - Bicampeã da Taça Paraná de Futsal - 1980
em pé (da esq. para a direita): Itamar Tagliari, Augustinho Vecchi, Paulo Gilmar Fuzeto, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Silvio Carvalho Cintra, João Miguel Baitala (in memorian) e Itachir Tagliari (in memorian)
agachados: Antonio Admir "Beline" Fuzeto, Luizinho Ferreira Lima, Pedro Ivo Szapak, Ione Sartor e Carlos Alvaro Tagliari


Raudilei Pereira me enviou essa foto da Associação Tagliari que me deixou muito feliz e trouxe ótimas lembranças. Ela mostra a formação da Associação Tagliari com a qual conquistamos o bicampeonato paranaense ao vencermos a Taça Paraná de 1980 (atual Chave Ouro), que naquele ano foi disputada em Guarapuava (reveja mais abaixo um texto que publiquei no semanário Entre Rios e que conta um pouco dessa conquista).

Raudilei com a mamãe Santa
- dezembro/2013
No ano seguinte, em 1981, representamos o Paraná na Taça Brasil de Clubes Campeões, e ficamos entre os seis primeiros de todo o país disputando apenas com atletas de Campo Mourão. Raudilei foi um dos destaques na competição e lembro de termos perdidos para o Corinthians Paulista, recheado de atletas da Seleção Brasileira, apenas após o juiz elimina-lo de campo sem motivo algum. Se tivéssemos vencido aquela partida poderíamos ter terminado a competição entre os quatro melhores. Na primeira fase empatamos com time do Parque São Jorge em 3 gols, com o empate dos paulistas em gol irregular que só o bandeirinha viu. O Corinthians foi vice-campeão brasileiro aquele ano. 

Raudilei atualmente reside em Vilhena, em Rondônia, onde ganha a vida como sócio proprietário de uma distribuidora de cimentos. Ele me confidenciou que está se organizando para desfrutar a sua aposentadoria em nossa Campo Mourão.  

Fiquei feliz ao receber a foto por que sempre lamentei que não tinha nenhuma imagem daquela ótima formação da Associação Tagliari. Me parece que apenas o David Cardoso, outro goleiro da equipe, não participou dessa partida preparatória para a Taça Paraná, que foi realizada no ginasinho JK. Entre as crianças conosco na foto reconheci apenas o Flavinho e o Carlinhos Tagliari. Clique nela para ampliar.  

ASSOCIAÇÃO TAGLIARI – BICAMPEÃ PARANAENSE/1979-80
(publicada no Entre Rios, em março de 2006)

Chegamos a Guarapuava com a missão de manter o título de campeão, conquistado no ano anterior em Paranavaí. Alojamo-nos numa sala do próprio ginásio de esportes onde aconteceria a competição. Uma semana inteira de competição, uma semana toda de chuva e no alojamento não havia um só canto que não gotejasse.

Valmar de Maringá, Guarapuava, AABB e Transbussadori, ambas de Londrina, e Círculo Militar de Curitiba foram nossos adversários. Éramos as seis melhores equipes paranaenses sem dúvida alguma, com destaque para o Círculo Militar que contava com um jogador da Seleção Brasileira (Didu) e com uma estrutura de causar inveja até nos dias de hoje. Contrastando com nosso precário alojamento, eles se hospedaram no melhor hotel guarapuavano.

Época de muito amadorismo, nossa equipe contava apenas com o patrocínio da própria família Tagliari e, por isso, economizávamos em tudo que podíamos. E ainda contávamos com inconvenientes (na verdade, compromissos com seus empregos) que impediam que alguns de nossos atletas participassem desde o início da competição. Apenas nos dois últimos jogos contamos com a equipe completa (Hélio Ubialli, então funcionário do Banco do Brasil e apaixonado pela modalidade, conseguiu a liberação dos jogadores em seus empregos e ainda os levou até Guarapuava). 

Um a um os adversários foram sendo derrotados!

Quatro a dois sobre a Valmar (com três gols de sem-pulo do Ione, como só ele sabia fazer!) foi o resultado da nossa estréia. 

Tagliari e AABB de Londrina, que praticamente decidiu quem enfrentaria o Círculo Militar no jogo final, foi inesquecível. Perdíamos por três a um quando o Severo Zavadaniak, um dos que o Ubialli tinha liberado, entrou e, com quatro golaços, virou o jogo para cinco a três. Onde anda o Severo? 

No jogo final contra o Círculo Militar, vitória simples de qualquer uma das equipes daria o título para a vencedora. Empatando, a AABB de Londrina seria a campeã. (Um acordo de bastidores entre londrinenses e curitibanos, com a conivência da Federação, firmou-se que em caso de empate, uma melhor de três pontos seria disputado entre eles para definir o campeão estadual).

Não demos essa chance a ele! Vencemos por dois a zero (um meu, outro do Carlão Tagliari) e conquistamos o bicampeonato e o direito de disputar a Taça Brasil de Clubes Campeões, no ano seguinte em Cuiabá, onde fizemos ótima campanha e ficamos entre os seis melhores clubes do Brasil. Isso tudo com uma estrutura amadora, patrocínio familiar, muito amor à camisa e contando apenas com atletas locais.

Silvio Cintra, David Cardoso, João Miguel Baitala, “Beline” Fuzeto, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Ione Sartor e Itamar Tagliari participaram daquela conquista. E o Hélio Ubiali e todas as nossas famílias, é claro!

Calexico - "Alone Again Or"


Calexico é uma banda americana, com um pé no México, baseada na cidade de Tucson, no Arizona. Calexico também é o nome de uma cidade da Califórnia na fronteira com a terra do Chapolin.  

Até a Eternidade, um filme que vale a pena rever sempre


Francois Cluzet
Quarta-feira chuvosa, sem futebol na TV e me peguei pensando qual filme gostaria de assistir. E decidi que o melhor para hoje é rever o francês Até a Eternidade (Les petits mouchoirs), pela maneira como valoriza a amizade entre amigos e releva conflitos surgidos após acidente com um deles. Passou despercebido pelos cinemas brasileiros, mas em DVD faz sucesso pela bela história, ótima trilha sonora, recheada de classic rock's, e pela ótima atuação, como sempre!, de Francois Cluzet.