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15 de outubro de 2013

Darcy Deitos - 1944 * 2013

Na semana passada faleceu em Campo Mourão o pioneiro Darcy Deitos, depois de uma longa 'batalha' contra o câncer. Darcy era grande amigo de meu pai, Irineu Ferreira Lima, e parceirão do meu falecido sogro, Alcyr Costa Schen. Parceiros de verdade, tanto que quando o governador José Richa o convidou para ser diretor administrativo e financeiro do DER (de 1983 a 1985), Deitos levou seu Schen junto para cuidar da dura missão.

Nascido em 1944, Darcy era economista, empresário, técnico em contabilidade e consultor Contábil. Sempre filiado ao MDB (atual PMDB), ele foi fundador do partido em Campo Mourão e exerceu os mandatos de deputado estadual (1979 a 83) e federal (1987 a 1991 - Constituinte).

Merecidamente, há poucos dias, ele foi contemplado pela Câmara de Vereadores de Campo Mourão com o título de Cidadão Honorário da cidade.

Na foto abaixo, do Facebook do Juma Durski, Deitos aparece ao lado do governador José Richa e do meu sogro Alcyr Costa Schen. Clique nela para ampliar.

José Richa, Darcy Deitos e Alcyr Costa Schen - 1984

26 de julho de 2013

Darcy Deitos, o novo cidadão honorário de Campo Mourão

Nesta quinta-feira, dia 25, o município de Campo Mourão rendeu justa homenagem ao empresário Darcy Deitos, amigo querido das famílias Schen e Ferreira Lima. Abaixo, reproduzo matéria da Coluna do Ely e do CRN1 para render minhas homenagens ao novo cidadão mourãoense.

Darcy Deitos ladeado pela prefeita Regina Dubay e pelo proponente do título, Sidnei Jardim
Campo Mourão tem um novo cidadão honorário: Trata-se do empresário do ramo hoteleiro e ex-deputado estadual e federal Darcy Deitos. Nascido em Jaborá (SC), em 20 de maio de 1944, veio com seus pais para Campo Mourão em 1954, quando ainda não tinha 10 anos. Quatro anos depois começou a trabalhar e aos 21 anos abriu seu próprio escritório de contabilidade.


Câmara de Vereadores lotou para acompanhar a homenagem
A principal honraria do Município foi entregue a Darcy Deitos em sessão solene da Câmara de Vereadores que lotou as galerias do plenário com autoridades, lideranças locais e da região, amigos e familiares. Coube ao vereador autor do projeto de resolução que outorgou o título, Sidnei Jardim (PPS), juntamente com a prefeita Regina Dubay, fazer a entrega da honraria ao homenageado.

Darcy Deitos agradece o título concedido, observado pelo filho Max, juiz de direito em Rondônia
Um dos momentos mais emocionantes foi o pronunciamento do filho do homenageado, Maximiliano Darcy Davi Deitos (juiz de Direito em Rondônia), que levou muitos componentes da mesa principal e da plateia às lágrimas. Além de falar dos princípios transmitidos pelos seus pais. Discorreu sobre sua férrea luta pela redemocratização do Brasil e contou que seu pai chegou a esconder embaixo da sua cama um perseguido pelo regime militar.



Entre as autoridades presentes, a prefeita Regina Dubay, o ex-governador Orlando Pessuti, o deputado federal Rubens Bueno e a ex-deputada estadual Amélia Hruschka.


Autoridades e visitantes acompanham o discurso de Deitos
Darci Deitos agradeceu pela homenagem, fez um breve relato da sua vida na política, recordou da sua adolescência e juventude em Campo Mourão, falou da fundação do então MDB no Município e de companheiros de então. Condenou os atos de vandalismo ocorridos em muitas cidades, que atribuiu a baderneiros, alertando que a população não pode ser levada a acreditar que essa é a essência do movimento que toma conta do Brasil

A mancada do Aroldo. Por Osvaldo Broza

Com a crônica abaixo, Osvaldo Broza prestou homenagem ao amigo Darcy Deitos que recebeu ontem, merecidamente, o título de Cidadão Honorário de Campo Mourão.

A mancada do Aroldo

No começo dos anos sessenta, três jovens estudantes de Campo Mourão – Aroldo, Darcy e Zequinha (não é o Boiko), foram a Curitiba participar de um congresso estudantil, representando a UCES - União Campomourãoense dos Estudantes Secundários. Darcy era secretário e o Aroldo, o presidente da entidade. Zequinha também fazia parte da diretoria. Foram por conta própria. E com pouco dinheiro. O suficiente para um pequeno almoço em Maringá, um pastel em Apucarana ou Londrina, uns chopinhos em Curitiba e a passagem do ônibus. Naquele tempo, esse era o trajeto mais viável para Curitiba, apesar de uma grande parte ser de terra.
 
Chegaram a Maringá e foram a um restaurante, o mais chic e mais caro da Cidade. Pediram um prato para os três. O mais barato.
 
Nisso, surge o deputado federal Hermes Macedo, conhecido do Aroldo, que os convida a se sentarem com ele. Foi daí que o Aroldo, meio que cochichando, disse, ao Darcy e ao Zequinha, que agora poderiam pedir um prato para cada um, aliás, o melhor, o mais caro, que o seu amigo deputado pagaria tudo. Inclusive, bebidas e sobremesa. E assim o fizeram. Quase se empanturraram de tanto comer.
 
Assim que terminaram de almoçar, o deputado pediu a conta. A dele. Pagou e foi embora.
 
E os três ficaram ali, por uns instantes, o Darcy e o Zequinha olhando para a cara do Aroldo – como que pedindo uma explicação - e o Aroldo com a cara no chão, sem saber o que dizer aos amigos. Mas, pagaram a conta. A diferença do que pagariam com um prato para os três e o que efetivamente pagaram, segundo o Darcy, era de três para trinta. Para cada um.
 
- Era dinheiro pra burro, diz ele, que já se “quebrou” ali mesmo, afirma. Só ficara com o dinheiro do ônibus. De ida. Queria por que queria voltar, mas os outros dois não deixaram. E seguiram viagem.
 
Em Curitiba, o Aroldo ficou hospedado na casa da mãe dele e o Darcy e o Zequinha na Casa do Estudante Universitário, comendo no bandejão por três dias. Para uma sobrevivência mais digna na Capital do Estado e dinheiro para a viagem de volta, o Darcy conseguiu com o seu irmão Nelson, na época terceiro sargento do exército, lotado no 27º.Blog em Curitiba.
 
Darcy Deitos ao lado do filho Max
O Aroldo Tissot virou jornalista e meio político, tendo assumido uma cadeira no legislativo mourãoense, como suplente, entre o período de 1959/63. Hoje é o diretor-proprietário da   Gazeta do Centro Oeste, da qual foi o fundador, em 1982. Antes, fundara O Jornal do Campo, em 1963, e Perfil, em 1975.
 
O Zequinha (Antonio Maria de França) virou professor do Estado, hoje aposentado e residindo em Curitiba.  

E o Darcy Deitos virou empresário e político, tendo sido eleito deputado estadual em 1978 e federal constituinte em 1986, bem depois de Hermes Macedo. Não houve, portanto, nenhum reencontro e um possível acerto de contas com o ex-mui amigo do Aroldo.

22 de outubro de 2012

Janguito, Darcy, Raul e Cordeiro - anos 1970

Enviada pelo Juma Durski, foto do final dos anos 1970 mostra o pioneiro mourãoense, oriundo de Prudentópolis, seu Janguito Durski Silva (in memorian) ao lado dos amigos Darcy Deitos, proprietário do Paraná Palace Hotel, do Raul Lisot, dono do Bar Aquarius -- eu sempre chamei de Bar do Raul --. Na foto também o irmão do seu Luiz Cordeiro e tio do ortopedista Homero Cordeiro, o Nelson Cordeiro.

Darcy Deitos, grande amigo de meu pai Irineu Ferreira Lima e do meu falecido sogro Alcyr Costa Schen, foi deputado federal, diretor do DER e da Suderhsa. Atualmente administra o hotel da família ao lado da filha e da mana Bia. Clique na imagem para ampliar.

Em pé (da esq. para a direita): Nelson Cordeiro, Raul Lisot
sentados: Janguito Durski Silva (in memorian) e Darcy Deitos