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23 de abril de 2014

Para relembrar: medalha de ouro de Joaquim Cruz na Olimpíada de Los Angeles (com narração de Osmar Santos)

Joaquim Cruz
Procurando por uma narração do Luciano do Valle -- postei ontem -- encontrei essa que mostra o Osmar Santos narrando a conquista da medalha de ouro pelo jovem Joaquim Cruz na prova dos 800 metros rasos das Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.

Assistam e veja quanto talento tinha o brasileiro de apenas 21 anos e o quanto ele sobra no final da dura disputa com os britânicos Sebastian Coe recordista mundial e o campeão olímpico dos jogos de Moscou 1980, e Steve Ovett. 

21 anos e campeão olímpico é para poucos, ainda mais num país onde se valoriza muito os esportes coletivos. Por isso, fico inconformado quando ouço comentaristas esportivos desculpando derrotas do Atlético Paranaense no campeonato estadual de futebol por utilizarem equipe Sub-23. Desculpa mais do que esfarrapada. Aliás, com 21 anos eu mesmo já tinha conquistado dois campeonatos estaduais de futsal com meus companheiros de Associação Tagliari.



Joaquim Cruz (Taguatinga, DF, 12 de março de 1963) É um ex-meio-fundista brasileiro, campeão olímpico dos 800 metros nas Olimpíadas de Los Angeles de 1984, medalha de prata na mesma prova nas Olimpíadas de Seul de 1988 e por duas vezes campeão pan-americano, em Indianápolis, 1987 e Mar del Plata, 1995.

Osmar Aparecido Santos (Osvaldo Cruz, 28 de julho de 1949) é um ex-radialista e locutor esportivo brasileiro. Após um grave acidente de automóvel atua como pintor.

Osmar Santos
Sempre muito criativo, criou bordões que foram tão bem aceitos pelo público, que ecoavam pelos estádios, como o famoso "Parou por quê, por que parou?". Entre suas expressões inesquecíveis, estão: Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha, "Um prá lá, dois prá cá, é fogo no boné do guarda", "Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho", "Rosemiro, o namoradinho da Rachel Welch", "No carocinho do abacate" "ai garotinho", "vai garotinho porque o placar não é seu", em situações de marcação de impedimento soltava "ele estava curtindo amor em terra estranha" e uma das narrações de gol mais marcante do rádio brasileiro, "Tiro-lirolá Tiro-lirolí" "E que GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL". Também foi Osmar Santos quem criou a expressão "Animal", que melhor representou o jogador [[Edmundo]], terminando pelo próprio craque aceitar a expressão por se tornar a sua marca registrada.

Seu irmão Oscar Ulisses comanda a equipe de esportes da Rádio Globo. Seu outro irmão Odinei Edson narra a Fórmula 1 para a Rádio Bandeirantes. Na Bandeirantes trabalha também o seu primo Ulisses Costa.

Em 1994 sofreu um grave acidente de carro que lhe produziu graves sequelas devido aos danos cerebrais que sofreu quando viajava de Marília para cidade de Lins, em São Paulo, quando ele foi atingido por um motorista de caminhão bêbado. Teve grande recuperação de várias funções, porém sua fala ficou comprometida, sendo capaz de pronunciar menos de cem palavras, impedindo-lhe de continuar trabalhando como narrador. 

15 de outubro de 2013

Darcy Deitos - 1944 * 2013

Na semana passada faleceu em Campo Mourão o pioneiro Darcy Deitos, depois de uma longa 'batalha' contra o câncer. Darcy era grande amigo de meu pai, Irineu Ferreira Lima, e parceirão do meu falecido sogro, Alcyr Costa Schen. Parceiros de verdade, tanto que quando o governador José Richa o convidou para ser diretor administrativo e financeiro do DER (de 1983 a 1985), Deitos levou seu Schen junto para cuidar da dura missão.

Nascido em 1944, Darcy era economista, empresário, técnico em contabilidade e consultor Contábil. Sempre filiado ao MDB (atual PMDB), ele foi fundador do partido em Campo Mourão e exerceu os mandatos de deputado estadual (1979 a 83) e federal (1987 a 1991 - Constituinte).

Merecidamente, há poucos dias, ele foi contemplado pela Câmara de Vereadores de Campo Mourão com o título de Cidadão Honorário da cidade.

Na foto abaixo, do Facebook do Juma Durski, Deitos aparece ao lado do governador José Richa e do meu sogro Alcyr Costa Schen. Clique nela para ampliar.

José Richa, Darcy Deitos e Alcyr Costa Schen - 1984

28 de novembro de 2011

Os fominhas Sadayoshi e Hiroshi - 1984

Essa semana faleceu em Campo Mourão o doutor Sadayoshi Shimizu, meu amigo de infância, jogávamos futebol em um campinho de terra batida onde hoje tem a Fiat Via Verde, na Avenida Irmãos Pereira.

Dedicado como poucos, só ouvi elogios sobre sua conduta como médico -- 'minha Elvira' lembrou de um episódio em que ele estava com as malas no carro para sair de férias com a família e passou no hospital para último contato com seus pacientes e acabou adiando a viagem por causa de uma cirurgia, ao lado do doutor Napoleão, para retirar a apêndice dela. Não lembrava do episódio, mas acabei recordando que a coisa se complicou e demoraram horas para sair do centro cirúrgico. Além disso, ele ainda ficou um tempão numa sala me explicando o por quê da demora--. Grande Sadayoshi!

Coincidentemente, essa semana, o Osvaldo Broza me forneceu a foto abaixo, que mostra as equipes da Polícia Rodoviária  e da Fiat Guarani durante um amistoso em 1984. Na foto, Sadayoshi está ao lado do também falecido doutor Hiroshi. Conheci poucos 'fominhas' por um jogo de futebol como esses dois nisseis!

Destaque também para a presença do Ludovico Couwal, então comandante da Polícia Rodoviária em Campo Mourão, que sempre participava das festas da família Ferreira Lima, ao lado da Esposa Edna, funcionária aposentada da Caixa Econômica. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Osvaldo Wronski, Ludovico Couwal (in memorian), Vitor Mazur, Nelson Denker, Carmo, Bonfim (in memorian), Osvaldo Broza, Waldemar, Jorge Denker e ...
agachados: Daniel, Vitor de Paula, Manoel Martins, Zufa, Sadayoshi (in memorian), Hiroshi (in memorian), Smaniotto, Marques e Sergião Martins.