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21 de janeiro de 2014

Cine Plaza Futsal - 1968

Seu Avelino e a neta Ronise/1983
Nesta edição, com foto fornecida pelo meu pai, Irineu F. Lima, e com a ajuda do Wilson “Chibiu” Gomes mostramos a equipe de futsal do Cine Plaza, montada e dirigida, em 1968, pelo seu Avelino Piacentini (sempre na memória!), que sempre foi um dos mais atuantes esportistas de nossa cidade. 

Nesta época os campeonatos mourãoenses eram disputados nas canchas de asfalto bruto do Clube 10 e do Estádio “RB”. Inclusive, após a morte de Ilton Fantin, o Reizinho, num acidente de automóvel entre Campo Mourão e Peabiru, a extinta cancha do Clube 10 foi denominada com o nome dele.  

O Cine Plaza pertencia à família Ferrari. Clique na imagem para ampliar 


Em pé (da esq. para a direita) : Ilton “Reizinho” Santin (in memorian), Irineu “Caxinha” F. Lima, Ângelo e Adilson Feitosa,
Agachados: Antonio Fabrício “Canhoto” da Neves (in memorian), José “Catarina” Américo e Ênio. 
(publicado no extinto semanário "Entre Rios", em 2006)

24 de julho de 2013

O craque Djalma Santos e os mourãoenses no RB (1970)

Faleceu nesta terça-feira (23/07), em Uberaba (MG), o ex-jogador Djalma Santos, bicampeão do mundo com a seleção brasileira de futebol. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Hélio Angotti, o lateral morreu em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica culminando com parada cardiorrespiratória e óbito às 19h30.

(da esq. para a direita): Irineu Ferreira Lima, Artur Andrade, Djalma Santos (in memorian), Getúlio Ferrari (in memorian) e Bellini
No aniversário de Campo Mourão, em 1970, a Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) jogou contra o Clube Atlético Paranaense (CAP) no estádio Roberto Brzezinski (RB). Naquele ano, o Furacão montou uma verdadeira seleção com os craques Sicupira, Zé Roberto e os campeões mundiais com a Seleção Brasileira, em 1958 e 1962, Djalma Santos e Beline. 

O lateral direito não jogou aquele dia, mas todos os outros craques do rubro negro atuaram. Djalma Santos e Beline, já em fim de carreira, colaboraram para a conquista do título estadual daquele ano.

A foto é do álbum do meu pai, Irineu Ferreira Lima. Clique nela para ampliar!

Djalma de todos os Santos
 
Por Carneiro Neto. Gazeta do Povo (23/07/2013)

No rico e vasto painel humano do futebol um dos personagens mais admirados, celebrados e respeitados em todos os tempos é o brasileiro Djalma Santos.
Amado como ser, exaltado como atleta, idolatrado como craque e eternizado como grande campeão pelas equipes e seleção que defendeu ao longo de sua extensa e virtuosa carreira ele entrou para a história como Djalma de todos os Santos.

Dentre tantos feitos extraordinários, aquele que mais o destacou foi, a meu ver, a sua eleição como o melhor lateral direito da Copa do Mundo de 1958. Extraordinário porque o titular da posição vinha sendo Nilton De Sordi que se lesionou na partida semifinal em que o Brasil goleou a França e credenciou-se para a finalíssima com os donos da casa em Estocolmo.
 
Djalma Santos -1929 * 2013
Escalado para jogar a decisão do titulo mundial frente a Suécia, Djalma Santos revelou toda a sua enorme categoria técnica, experiência e, sobretudo, inigualável talento individual ao ser eleito pela crítica internacional o melhor jogador da posição em todo o torneio.

Ou seja: em apenas 90 minutos, ele realizou o que milhares de jogadores jamais conseguiram na carreira inteira.

Bicampeão mundial pela seleção brasileira e com diversos títulos defendendo a Portuguesa, o Palmeiras e o Atlético Paranaense, o Lord, como era chamado pelos cronistas e companheiros da época, distinguindo-se pela elegância dentro e fora de campo, e pela nobreza pessoal, foi o maior de todos os alas direitos do país. Com menção honrosa a Carlos Alberto Torres, Leandro e Cafu que deixaram marcas indeléveis atuando pelos clubes e pela seleção brasileira.

Djalma Santos foi um jogador completo, pois ao mesmo tempo em que proporcionava espetáculo e realizava jogadas de puro malabarismo com a cabeça e com os pés, destacava-se pela eficiência como marcador implacável e como apoiador de largos recursos técnicos.

Sem esquecer de sua característica peculiar nos arremessos manuais em que colocava a bola onde queria, mesmo em lançamentos de longa distancia na cobrança de laterais.

Também foi um atleta perfeito no aspecto físico, tanto que jogou profissionalmente até os 40 anos sagrando-se campeão paranaense vestindo a camisa rubro-negra número 2 do Furacão na conquista de 1970.

Tive o privilégio de vê-lo treinar e jogar ao mesmo tempo em que convivi com esse admirável personagem do esporte mundial, sempre alegre e feliz com a vida.