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15 de junho de 2015

Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas

A falta do estoque de sangue em um hospital pode levar ao cancelamento de cirurgias

Homem doando sangue - Foto Getty Images
Em uma doação são coletados no máximo 450 ml
De acordo com a OMS, são realizadas um total de 92 milhões de doações de sangue por ano em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. Embora, esteja dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela OMS, esse número ainda precisa melhorar.

Além disso, foi publicada no Diário Oficial da União, a Portaria 1.353, que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, com novos critérios para a doação de sangue no Brasil. A nova legislação estabelece diretrizes voltadas ao aumento da segurança para quem doa e recebe sangue no país e amplia a faixa etária para candidatos à doação. Com as medidas, a previsão do Ministério da Saúde é que aproximadamente 14 milhões de brasileiros sejam incentivados a serem doadores em potencial. A faixa etária atinge jovens entre 16 e 17 anos (mediante autorização dos pais ou responsáveis) e ampliação para idosos com até 68 anos - antes a faixa era de 18 a 65 anos.
A biomédica Cinthya Duran explica que em uma única doação é possível salvar até quatro vidas, uma vez que o material é separado em diferentes hemocomponentes: concentrado de hemácias (glóbulos vermelhos), concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado que podem ser utilizados em diversas situações clínicas."De qualquer modo, é necessária a conscientização de que a doação de sangue precisa ser feita não apenas em épocas de campanhas para o reabastecimento de baixo estoque, mas durante todo o ano. O sangue doado tem sempre utilidade e nunca sobra, pelo contrário, faz falta", completa a especialista.

Não custa nada e vale muito

Bolsa de sangue - Foto Getty Images
A falta do estoque de sangue
pode levar ao cancelamento de cirurgias
A falta do estoque de sangue em um hospital pode levar ao cancelamento de cirurgias e de procedimentos. Um exemplo é o paciente que faz quimioterapia, já que, caso não receba o suporte de transfusão, poderá não resistir ao tratamento. "Além disso, pode ser um enorme prejuízo ao paciente o adiamento de cirurgias cardíacas, de transplantes de rim, de fígado, de medula óssea, entre outros procedimentos que necessitam de sangue e de plaquetas", diz a biomédica Cinthya Duran.

Uma pessoa adulta possui em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. Ou seja, é menos de 10% de todo seu sangue. Quem deseja doar sangue vai passar por uma avaliação prévia em ambulatório que tem o objetivo de detectar alguns impedimentos, como doenças, para a doação. Essa entrevista é particular e os dados são mantidos sob total sigilo.

De acordo com a coordenadora do hemocentro da Unifesp, em São Paulo, Rudneia Alves, é importante desmistificar a crença de que a doação de sangue é útil para saber suas condições de saúde, por conta dos exames que são feitos. "O doador deve estar com um espírito totalmente altruísta", diz ela. "Se a pessoa possui qualquer suspeita de ter algum problema de saúde, não deve tentar resolver isso doando sangue, pois, apesar de cômoda, essa atitude pode representar um risco a quem vai receber a transfusão. Recomendamos que ela consulte um médico e faça os exames necessários".

Conheça os critérios para ser um doador:

 - A partir da nova legislação, jovens entre 16 e 17 anos (mediante autorização dos pais ou responsáveis) e idosos com até 68 anos também poderão doar sangue no Brasil;
  • Pesar mais de 50 quilos
  • Estar descansado
  • Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas quatro horas
  • Não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses
  • Não estar com febre, gripe ou resfriado
  • Se mulher, não estar grávida, amamentando ou ter tido parto normal ou aborto há menos de três meses. Em caso de cesárea, seis meses
  • Após aplicar piercing aguardar três dias para doar
  • Após fazer uma tatuagem aguardar 12 meses
  • Após vacina da gripe ou rubéola aguardar 30 dias
  • Após vacina da gripe H1N1 aguardar 48 horas
  • Não ter antecedentes de hepatite após 10 anos de idade
  • Não ter antecedentes de doença de chagas
  • Acupuntura - sendo agulhas do próprio paciente, não há impedimento
  • Sobre medicamentos - o esclarecimento deve ser feito pessoalmente ou por telefone antes de doar
  • Se esteve em áreas de alta incidência para Febre amarela, malária, doar após seis meses
  • Hipertensos podem doar dependendo da situação avaliada em entrevista clínica
  • Diabéticos que não façam uso de insulina
  • Tratamento dentário
  • Tempo variado entre três dias e um mês dependendo do caso
  • Alimentação - não deve-se doar em jejum prolongado.
Tendo observado esses critérios, o resto é muito simples:

- Pela manhã: tomar café leve e sem alimentos gordurosos;
- À tarde: doar duas horas após o almoço;
- Não se alimentar de refeições com alto teor de gordura;
  • Levar documento com foto/
  • Saber o endereço completo com CEP para o envio de carteirinha de doador e resultado de exames
  • Homens podem doar a cada 60 dias (respeitando o limite de quatro doações ao ano) e mulheres a cada 90 dias (respeitando o limite de 3 doações ao ano). [ Minha Vida ]

26 de novembro de 2013

Kinesio Taping, as fitas coloridas da pele


Por Dr. Fábio Costa 

E essas fitas grudadas no corpo dos atletas, para quê servem? Esse negócio funciona mesmo? Ou é só moda?

Bom, em um evento do glorioso tricolor (Esporte Clube Bahia), um grande repórter futebolístico me pediu que escrevesse a respeito dessas fitas que estão sendo usada por atletas.


Conhecida no meio fisioterapêutico como Kinesio Tape, ou bandagem terapêutica, essa técnica na verdade não é nova, foi criada há mais de trinta anos por Kenso Kase, em Tókio, no Japão. Desenvolvida através da hipótese de que os músculos e outros tecidos poderiam ser influenciados por um contato externo. Apesar de antiga, a técnica teve seu “boom” na última olimpíada, quando vários atletas apareceram usando estas bandagens.

A primeira coisa a explicar é que essa fita não tem nada de medicamentoso, ou seja, não vem impregnada com nenhuma substância analgésica. Falo isso pois muitos me perguntam o que tem nela. São fitas elásticas adesivas hipoalergênicas, feitas de material poroso e que não tem função de imobilização. Eles têm a espessura semelhante a da pele, podem expandir até 130% do seu tamanho e só crescem em um sentido: longitudinal.

E como ela age? Ela atua na propriocepção, fazendo estímulos elásticos na pele que são transmitidos a camadas mais profundas. A Kinesio Taping mantém a comunicação com tecidos mais profundos através de mecanorreceptores encontrados na derme e epiderme.

A bandagem é aplicada com diversos objetivos:

Diminuição da dor e da sensação de desconforto

Promover suporte durante a contração muscular

Diminuir a congestão do fluxo linfático

Diminuir o extravasamento sanguíneo para o subcutâneo

Ajudar na correção de desvios articulares

Promove auxilio na contração muscular

Aumenta a propriocepção

Um dos grandes estudiosos e admiradores desta técnica, o Dr. Hélcio Figueiredo, fisioterapeuta carioca da Total 1, tem demonstrado resultados animadores com o uso desta opção terapêutica. Claro que, como todo tratamento, ele precisa e deve ser feito por um profissional habilitado, neste caso os mais indicados são os fisioterapeutas. Sempre que falo em fisioterapeutas costumo citar Dr. Pedro Paulo Guimarães, Dr. Arivan Gomes e Dra. Mariana Marques, pois com esses tenho contato quase que diários e sempre estamos trocando informações. Apesar de que em relação a Kinesio Taping eles não me falam muito, pois tem medo de que eu aprenda. Sem dúvida e fazendo justiça, o grupo de fisioterapeutas do E.C. Bahia, Dr. André, Dr. Diogo e Dr. Neto, são outros craques desta arte.

Vale ressaltar que este tratamento, seja ele preventivo ou curativo, também não é algo “milagroso”, tem suas limitações, mas é mais uma ferramenta que temos no meio desportivo. A ação placebo, que é aquela em que na verdade não se faz nada e se obtém resultado, também existe, e essa eu tive uma prova maravilhosa nos últimos dias. Um grande amigo e paciente (que só citarei o apelido: Nando) me falou que taping era tão bom que ele já estava fazendo nele mesmo e jogando tênis sem dor. Claro que esse meu querido amigo, paciente e companheiro de esporte, está sendo agraciado pelo efeito placebo, mas o que vale é que ele tem jogado “forte”.

Brincadeiras a parte, existe uma técnica específica para a colocação dessas fitas e que podem variar não só com a articulação como também com o objetivo a ser atingido. Por exemplo: se aplico ela no sentido da origem para inserção do músculo, dou mais suporte muscular e ajudo na contração; já se aplico da inserção para origem, ajuda a relaxar a musculatura e melhorando lesões musculares. Além disso, podem ser aplicadas em “Y”, em “I”, em ‘X”, em teia de aranha, conforme aparece nas fotos.


Tudo que melhora a performance, acelera retorno a prática esportiva e não prejudica, vejo com bons olhos para o esporte. Seja pela ação clínica ou placebo, essa técnica tem conseguidos grandes adeptos e sempre que possível continuarei indicando, lembrado mais uma vez que não é milagre, mas mais uma ferramenta terapêutica.

Dr. Fabio Costa CREMEB 15998 TEOT 8421
Médico Ortopedista, Especialista pela USP em Joelho,
Cirurgia Artroscópica e Traumatologia Esportiva
Coordenador Médico do Esporte Clube BAHIA
www.traumatologiaesportiva.com.br
fabiocosta123@uol.com.br 

Em Campo Mourão a técnica é aplicada pelo especialista Keiichi Kanoi (agendar atendimento pelo fone 44 9108 0421 com Andréia)

Vídeo mostra como é fácil raptar crianças em momentos de descuido

Os dados não são oficiais, mas são assustadores: estima-se que todos os anos mais 200 mil pessoas desparecem no Brasil. A cada dez desaparecidos, quatro são menores, o que totaliza 80 mil crianças desaparecidas todos os anos. Cerca de 15% delas nunca são encontradas. 

Segundo organizações especializadas em desaparecimento de crianças, boa parte ocorre devido ao tráfico de menores por quadrilhas que atuam em território nacional e internacional, aliciam ou sequestram para fins de venda de órgãos, trabalho escravo infantil, prostituição infantil e adoção ilegal. Além disso, crimes de pedofilia (estupro, a grande maioria com morte), fuga de casa devido a maus tratos dos pais, conflitos familiares e dependência química também motivam os desaparecimentos, principalmente de adolescentes. 

João Rafael Kovalski desapareceu no Paraná há três meses

No Paraná, um caso recente está mobilizando o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE), familiares e as redes sociais. Há três meses, completados neste domingo (24), João Rafael Kovalski desapareceu enquanto brincava no quintal de sua casa, na cidade de Adrianópolis. O garoto é o único dos mais de 200 desaparecidos registrados entre março e novembro de 2013 que ainda não foi localizado. Segundo a investigadora da Polícia Civil Valéria Joaquim, todos os casos de desaparecimento de crianças no Paraná são automaticamente encaminhados para o SICRIDE. O sistema, instalado em março, atualiza as estatísticas diariamente, agilizando a investigação de cada caso. 

Outros países 

Em outros países a realidade não é muito diferente. Na Malásia, uma iniciativa tenta alertar os pais sobre a facilidade que os criminosos encontram em raptar os pequenos, especialmente em momentos de distração ou descuido dos familiares. No país foram registrados mais de 4.800 casos de rapto de crianças em 2012. 

Diante desses números, a agência de publicidade TBWA Kuala Lumpur decidiu produzir um vídeo para mostrar como um momento de distração pode acabar em desespero. 

Do Bonde:

Para mostrar a realidade, um homem recebeu a tarefa de localizar crianças sozinhas em um shopping center. "Armado" com grandes e coloridos pirulitos, ele mostrou como é fácil fazer das crianças alvos fáceis, muito fáceis!