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26 de maio de 2022

Clube dos Trinta, campeão Jogos Interclubes de Campo Mourão - 1997

 Foto mostra uma formação do Clube dos Trinta que faturou o título de campeão dos Jogos Interclubes de Campo Mourão, na categoria Masters. 

Como nunca segui o conselho do meu pai de anotar atrás das fotos a data e o nome dos personagens, "chuto" o ano como sendo 1997. Me baseei na (pouca) quantidade de cabelo meu na imagem.

Ali estão dois amigos queridos que nos deixaram muito cedo, o Romildo e o Rubinho "Patolino", dois queridos que estavam sempre de bom humor e eram pau pra toda obra. Sempre na memória!

Lembro que fomos campeões invictos e na final batemos um time formado por atletas bem mais novos. Sei que a decisão foi na sede recreativa da Campagro, mas me fugiu com quem decidimos. 

Ao meu lado, além dos dois citados acima, estão os vencedores parceiros do futsal mourãoense, Tuim e Getulinho, reforçados pelos craques, de bola e de raça, Pazini, Hayala, Pedrinho Juliani e Ademir "Copel". Todos sob o comando do grande Pedro Cordeiro.

Falando em Futsal, como faz falta no futsal mourãoense atualmente a raça e vontade de vencer do Getulinho (ele sabia, mas não gostava de perder nunca!) e a categoria e dedicação do Tuim. Os atletas de hoje, que têm uma estrutura absurda à disposição -- treinam em dois ou três períodos, viajam e se hospedam no que tem de melhor -- parecem só querer saber do salário depositado no final do mês. Tenho muita dó dos dirigentes mourãoenses que se esforçam para montar um bom plantel e acabam se decepcionando com a (pouca) entrega dos contratados. Talvez os atletas não saibam que são bons, que dá para encarar todos os adversários por igual, jogando em casa, no Belin Carolo, ou fora, 

Clube dos Trinta - Campo Mourão/PR
em pé (da esq. para a direita): Gilberto Pazini, Getulinho Ferrari, Luizinho Ferreira Lima, Jocelito "Hayala Lopes, Pedro Juliani e Pedro Cordeiro
agachados: Romildo Honorato (sempre na memória), Rubens "Patolino" de Paula (sempre na memória) Ademir e Antônio Luiz "Tuim" Marcelino


5 de maio de 2014

Um ano sem meu amigão Rubens Gonçalves de Paula, o Rubinho

Há um ano que lamento a morte de meu amigão Rubens Gonçalves de Paula, o Rubinho ou Patolino para nós lá do Clube dos Trinta. Sem saber como render novas homenagens e sentido demais a falta do meu craque e parceiro, posto novamente o texto que publiquei aqui no Baú logo no dia seguinte ao fatídico 5 de maio de 2013. 



Correto demais, Rubinho vivia me falando das coisas erradas que o incomodavam, principalmente aquelas que modificavam ou podem mudar, para pior, o dia a dia dos mourãoenses. Mesmo sendo ele paulista de Bauru, o arquiteto da prefeitura de Campo Mourão se sentia como um 'pé vermelho'. Mas ele se indignava sem perder a linha e o respeito pelas leis. 

Os conterrâneos Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro,
e o arquiteto Rubens Gonçalves de Paula
Atruísta. Volta e meia eu ficava sabendo de alguma orientação urbanística ou arquitetônica que ele tinha dado para alguém ou alguma entidade, pelo puro prazer de colaborar.

Desligado. No Clube dos Trinta ele era motivo de diversão pela forma desligada como se dedicava ao esporte, fosse no futebol ou no Truco. No baralho ele era o campeão em esconder a carta mais alta para, no final, perder para a mais baixa. No campo de futebol suíço, às vezes, os flagravamos batendo papo num canto do campo enquanto o jogo corria solto. Eu brincava que ia empresariá-lo, que o Real Madrid tinha interesse em contratá-lo, mas que era preciso ele crescer (na altura e não na habilidade!) um pouco mais para ir para a Europa. Versi Sequinel dizia que eu não conseguia colocá-lo num grande Clube por que havia exagerado em seu currículo, pois mentia que ele tinha apenas 18 anos e os títulos ali listados precisavam desse tanto de anos para tê-los conquistados. Patolino, como ele era chamado lá no Clube, se divertia com essas fantasias e sempre colaborava para que elas se tornassem mais cômicas ainda.

Ontem a diversão acabou para ele e diminuiu muito para todos nós. Eu chegava ao Clube, por volta das 10h, ainda animado com as imagens da festa de casamento da filha do Marcelo Silveira, pronto para rever os amigos, jogar um futebol e um truco em seis, quando vi amigos apavorados, saindo com o arquiteto para levá-lo para o hospital, após ele passar mal durante o primeiro jogo do dia. Socorrido pelo Siate e encaminhado ao Hospital Santa Casa, ele faleceu aos 50 anos, deixando esposa e uma filha. 

Perdemos nós, perdeu Campo Mourão, o Real Madrid, a prefeitura... Perderam todos que poderiam desfrutar de sua inteligente e alegre companhia. Descanse em paz meu amigão!!!

6 de maio de 2013

LUTO: Rubens Gonçalves de Paula, o Patolino do Clube dos Trinta

Rubens Gonçalves de Paula - 1962 - 2013
Correto demais, Rubinho vivia me falando das coisas erradas que o incomodavam, principalmente aquelas que modificavam ou podem mudar, para pior, o dia a dia dos mourãoenses. Mesmo sendo ele paulista de Bauru, o arquiteto da prefeitura de Campo Mourão se sentia como um 'pé vermelho'. Mas ele se indignava sem perder a linha e o respeito pelas leis. 

Atruísta. Volta e meia eu ficava sabendo de alguma orientação urbanística ou arquitetônica que ele tinha dado para alguém ou alguma entidade, pelo puro prazer de colaborar.

Desligado. No Clube dos Trinta ele era motivo de diversão pela forma desligada como se dedicava ao esporte, fosse no futebol ou no Truco. No baralho ele era o campeão em esconder a carta mais alta para, no final, perder para a mais baixa. No campo de futebol suíço, às vezes, os flagravamos batendo papo num canto do campo enquanto o jogo corria solto. Eu brincava que ia empresariá-lo, que o Real Madrid tinha interesse em contratá-lo, mas que era preciso ele crescer (na altura e não na habilidade!) um pouco mais para ir para a Europa. Versi Sequinel dizia que eu não conseguia colocá-lo num grande Clube por que havia exagerado em seu currículo, pois mentia que ele tinha apenas 18 anos e os títulos ali listados precisavam desse tanto de anos para tê-los conquistados. Patolino, como ele era chamado lá Clube, se divertia com essas fantasias e colaborava cada vez mais para que elas se tornassem mais cômicas ainda.

Ontem a diversão acabou para ele e diminuiu muito para todos nós. Eu chegava ao Clube, por volta das 10h, ainda animado com as imagens da festa de casamento da filha do Marcelo Silveira, pronto para rever os amigos, jogar um futebol e um truco em seis, quando vi amigos apavorados, saindo com o arquiteto para levá-lo para o hospital, após ele passar mal durante o primeiro jogo do dia. Socorrido pelo Siate e encaminhado ao Hospital Santa Casa, ele faleceu aos 50 anos, deixando esposa e uma filha. 

Perdemos nós, perdeu Campo Mourão, o Real Madrid, a prefeitura... Perderam todos que poderiam desfrutar de sua inteligente e alegre companhia. Descanse em paz meu amigão!!!

8 de fevereiro de 2013

Jajá e Patolino: os filézinhos dos Trinta

Lá no Clube dos Trinta jogamos Truco em seis (três contra três), sempre valendo uma latinha de cerveja por cabeça. Creio que atualmente nos divertimos mais no baralho do que no futebol. 

Assim como na bola, tem alguns que se destacam mais do que os outros. Os dois da foto, Antonio Jair Sequinel, o Jajá, e Rubens Gonçalves de Paula, Patolino, se destacam muito no baralho: Jajá por ser o maior pagador de cerveja do clube e o Rubinho por ser o mais desligado do mundo, tudo desvia a atenção dele e não foi apenas uma vez que ele escondeu o maior carta do baralho e acabou perdendo a partida para a menor -- dia desses, ele saiu para comprar uns ingredientes para um lanche para todos que estavam no Clube e foi parar na casa dele. Só se deu conta quando encontrou em seu bolso o dinheiro que rateamos para a compra.

Com isso, os dois, ao lado do Marcelo (Flexpel Embalagens), acabam também chamados de Filézinho, forma carinhosa como tratamos quem financia nossas cervejinhas. 

Jajá foi um dos melhores meio-campista de futebol que vi jogando. Hoje a barriga não deixa ele se movimentar como antes, mas ainda 'faz umas graças'.

O arquiteto Rubinho também poderia ser um craque de bola, mas para isso precisaria emagrecer uns quilinhos e, principalmente, crescer uns 20 centímetros. Preciso reconhecer que ninguém sabe fazer um sanduiche bauru como ele (isso quando ele lembra de levar os ingredientes!).  

Clique na foto, enviada pelo Nilmar Piacentini, para ampliar.


Antonio "Jair" Jair Sequinel e Rubens "Patolino" Gonçalves de Paula - Clube dos Trinta - fev/2013