14 de março de 2016

Olha a cara dos perdedores (a zero!)


Como já sabem, lá no Clube dos Trinta jogamos umas partidas de truco em seis, três contra três, sempre valendo uma latinha de cerveja por cabeça ou duas quando perdem a zero. 

Pois bem, nesse domingo, dia 13, os craques Cremauri, Martins e Tarciso perderam sem marcar nenhum tentinho. Pior que perder a zero é ter os amigos, mui amigos, filmando a derrocada. 

Atentem para a cara do Cremauri quando os adversários decidem enfrentá-los na mão decisiva. O campeão do sesc três vezes, desapareceu da mesa antes mesmo do fim da partida.  E o Martins, claro, colocando a culpa nos parceiros. 




Belchior - "Comentário a Respeito de John"


Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido simplesmente como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946), é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso nacional, em meados da década de 1970.

Sem comentários!


Os 5 erros de português mais cometidos em concursos

Aprenda como evitá-los
 

Todo concurseiro sabe que o grande diferencial para passar num concurso é ter ido bem em português, de preferência, gabaritá-lo. Dominar a gramática, saber interpretar um texto, fazer uma boa redação são requisitos essenciais para se garantir em qualquer cargo público.

Ainda conheço muitos concurseiros que deixam para estudar português por último, muitas vezes a poucos dias antes da prova, e isso acontece porque as pessoas tem a mania de achar que já dominam a língua e que português "vai ser moleza", e além de pressupor que já conhece a matéria, o concurseiro pode pecar pela pressa.

É muito comum que o candidato leia os textos apenas uma vez, e parta pra resposta achando que já entendeu tudo. Língua Portuguesa é uma disciplina que demanda tempo, atenção e disposição para estudá-la.

Veja a seguir alguns os 5 erros mais frequentes que os concurseiros cometem em provas de português:

1) Interpretação de enunciados e textos
Muitas vezes o candidato tem o péssimo hábito de não ler o texto, ou de só achar que leu. A maioria não tem paciência para absorver os textos, ou fica tão preocupado com o tempo que perde a concentração na leitura.

No caso de um enunciado, marque os verbos de comando, que são aqueles que distinguem a ação esperada do candidato. Por exemplo: “justifique”, “indique”, “comente”. Também vale reler com calma o que está proposto para garantir que você compreendeu bem.

2) Uso da crase
Esse confunde muita gente, a fusão do artigo feminino a com a preposição a tem regras específicas de emprego.

Fique atento para os casos optativos em que a crase pode ou não ser usada na mesma sentença.

3) Ortografia
Deslizes de ortografia podem eliminar você de um certame. É um erro clássico, que revela se um candidato lê ou que não se preocupa com o que lê.

Cultivar o hábito de ler jornais, revistas, livros e sites ajuda a diminuir esses erros. Essa dica vale também para melhorar a redação.

4) Emprego de pronomes
Questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. Você precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, o e a.

Na língua falada, frequentemente ouvimos e falamos frases como “Me entregaram uma carta” ou “Você viu ela?”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não se confundir na hora de escrever, é bom voltar aos livros e estudar com atenção as diferenças no uso de cada pronome.

5) Onde X Aonde
Mais uma vez, a influência do português falado pode atrapalhar o concurseiro. Muita gente emprega “onde” e “aonde” indistintamente na língua oral, só que o mesmo não vale para a escrita, o que gera muitos erros em provas.

“Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”. Já “Aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Para não fazer feio, você precisa gravar essa distinção básica.

Suco detox amarelo, desincha e emagrece


Combinando três poderosos alimentos detox, o suco amarelo é a pedida do verão. Fácil de fazer, o suco leva apenas três ingredientes básicos: o abacaxi, a pera e o gengibre.

O abacaxi, além de ser pouco calórico, atua melhorando a digestão e o funcionamento do intestino, pois é rico em fibras. Além disso, a fruta é rica em vitaminas A, B1 e C, e de minerais como magnésio, ferro e cálcio, fazendo com que o suco seja um poderoso combatente do envelhecimento precoce e aliado no processo de desinchar o corpo, diminuindo a retenção de líquidos.

A pera, por sua vez, também é excelente fonte de fibras, fazendo com que o suco aumente a saciedade, melhore o colesterol, as funções intestinais, além de atuar no controle da pressão arterial e ajudar na prevenção do câncer de cólon. Rica em vitamina C e cobre, a fruta é um dos melhores alimentos para fortalecer o sistema imunológico e boa opção para um lanche antes da prática de exercícios físicos.

Já o gengibre, conhecido por ser termogênico, ou seja, poderoso no processo de aceleração do metabolismo, ajuda a emagrecer, estimula as enzimas do fígado a trabalhar e eliminar toxinas.

Para preparar a bebida que desincha e ajuda na dieta, basta bater em um liquidificador 200 ml de água gelada, 1 pera, ¼ de abacaxi sem casca e 1 colher de chá de gengibre. Beba imediatamente, sem passar pelo coador.
[ MSN ]

11 de março de 2016

Formatura do Primeiro Grau - Colégio Estadual de Campo Mourão - 1975

Foto de 1975 mostra eu e bons amigos na missa de nossa formatura no primeiro grau. Estudávamos no Colégio Estadual de Campo Mourão e as formaturas eram sempre com muita pompa: missas e bailes eram obrigatórios. 

Daisy e Ricardo se formaram em direito. Ele, carinhosamente tratado por nós como Bruca (muito atarracado, lembrava um personagem de história em quadrinhos Brucutu), reside em Curitiba atualmente. Ela advoga aqui em Campo Mourão. 

Alceu Dianin encontro de vez em quando pela cidade. Ele é genro do pioneiro Irineu Brzezinski (in memorian). 

Lembro que a 'Betinha' era amiga inseparável da Daisy. Não tenho notícias dela já há tempos. 

Ricardo Alípio Costa, Daisy Dezan, Alceu Dianin, Luizinho Ferreira Lima e, lá atrás, a Betinha
Catedral de São José - Campo Mourão/PR - 1975 

Caetano Veloso - "Não enche"


Me larga, não enche
Você não entende nada e eu não vou te fazer entender
Me encara de frente:
É que você nunca quis ver, não vai querer, não quer ver
Meu lado, meu jeito
O que eu herdei de minha gente e nunca posso perder
Me larga, não enche
Me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver

Cuidado, ô xente!
Está no meu querer poder fazer você desabar
Do salto, nem tente
Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar
Quadrada, demente
A melodia do meu samba põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar

Eu vou
Clarificar a minha voz
Gritando: nada mais de nós!
Mando meu bando anunciar:
Vou me livrar de você

Harpia, aranha
Sabedoria de rapina e de enredar, de enredar
Perua, piranha
Minha energia é que mantém você suspensa no ar
Pra rua! se manda
Sai do meu sangue, sanguessuga que só sabe sugar
Pirata, malandra
Me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar

Vagaba, vampira
O velho esquema desmorona desta vez pra valer
Tarada, mesquinha
Pensa que é a dona e eu lhe pergunto: quem lhe deu tanto axé?
À-toa, vadia
Começa uma outra história aqui na luz deste dia D:
Na boa, na minha
Eu vou viver dez
Eu vou viver cem
Eu vou viver mil
Eu vou viver sem você


Gambiarras gringas


Algumas são dignas do MacGyver, outras assustam!





25 senhas para não usar de jeito nenhum na internet

Confira no infográfico abaixo o que NUNCA usar quando for cadastrar uma senha e como deixá-la mais forte. Os dados são da consultoria SplashDat.







Um leão, um tigre e um urso vivem juntos em um abrigo americano


O urso Baloo, o leão Leo e o tigre Shere Khan tinham meros dois meses de vida quando foram tirados de suas mães e mandados para viver no porão de um traficante de drogas. Os bichos, felizmente, foram resgatados ainda filhotes. E, acostumados que estavam à companhia um do outro, se criaram juntos, como irmãos, em um abrigo no estado da Georgia, Estados Unidos. Estão assim, vivendo essa amizade louca, há 15 anos.


Como foram muito mal tratados ainda pequenos, os animais estavam muito machucados para ser devolvidos à vida selvagem. Na natureza, os três animais nunca teriam se encontrado. A história dos três é triste (vamos combinar que esse encontro, ainda que fofo, não tem nada de natural) mas, hoje em dia, os três vivem bem. Bacana, né?

Uma rede de televisão americana foi ao abrigo conferir a história. Assista ao vídeo:




9 de março de 2016

No Bar do Batata. Campo Mourão, anos 1970

Nagib Maluf (in memorian)
Mais uma foto que mostra pioneiros mourãoenses curtindo uma partidinha de sinuca no Bar do Batata, isso lá nos anos 1970, quando o bar do seu Nagib Maluf, o Batata, era o point de nossa cidade. O bar se localizava na esquina da Manoel Mendes Camargo com a Rua Francisco Albuquerque, bem em frente da atual Câmara de Vereadores. 

Julio César da Silva Júnior, marido de minha primeira professora, Maria Helena Cilião de Araújo (na verdade, ela era auxiliar da inesquecível professora Elenir Teodoro de Oliveira), reside atualmente em Curitiba. 

Paulo Geraldo Bastos, casado com dona Yone Holzeman Bastos, se mudou para Campo Mourão em 1951, onde primeiro trabalhou como farmacêutico, depois assumiu o cargo de secretário executivo da Câmara de Vereadores, onde atuou por vinte anos (1054 a 1974). Em 1971, através de decreto do governador do Paraná Paulo Pimentel, foi nomeado Contador, Partidor, Distribuidor, Avaliador e Depositário Público, função que exerceu até a sua morte, em 19/10/1979. Seus filhos, Paula e Gilson, foram meus colegas de escola. 

José Aladic, para mim, pelo que me lembro, sempre foi funcionário da Câmara de Vereadores de Campo Mourão. Era um verdadeiro braço direito do Seu Schen. 

Seu Alcyr Costa Schen, sogro meu, foi funcionário da Receita Federal, secretário municipal de esportes e um dos grandes incentivadores do esporte mourãoense. Ele faleceu em 2001. Assim como o Júlio César, seu Schen sempre foi fanático pelo Coritiba FC. 

Julio César da Silva Júnior, Paulo Bastos (in memorian), José Aladic (in memorian) e Alcyr Costa Schen (sempre na memória) 

Paralamas do Sucesso - "Que País é Esse?"


Os Paralamas do Sucesso (também conhecida somente por Paralamas) é uma banda brasileira, formada no município fluminense de Seropédica, em 1977. Seus integrantes desde então são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos.

Que País é Esse? é uma composição do Renato Russo para o álbum lançado em 1987 pelo Legião Urbana. Álbum este que tinha o mesmo título da canção. 

Vídeo mostra gravação ao vivo do DVD Acústico MTV - Paralamas do Sucesso, de 1999. 

Fotos incrivelmente belas de pavões voando


O pavão é uma ave muito apreciada, com suas mais de 200 penas alongadas coloridas que não atraem apenas parceiros potenciais, mas também a atenção de muitas pessoas e câmeras.

Enquanto a maioria de nós já foi a um zoológico e passou muito tempo observando esses pássaros, poucos provavelmente tiveram a chance de ver um pavão acima do chão. No entanto, eles podem voar, sim. E parecem magníficos fazendo isso.

Geralmente, pavões só voam em caso de perigo, ao invés de por prazer, como outras aves. Quando predadores aparecem, eles começam a correr e vibram no ar. Surpreendentemente, as longas penas não afetam suas descolagens. A distância pode ser limitada, mas pavões podem acelerar até 16 km/h.

Confira a elegância destes animais no céu:








[ Revoada ]

Esqueça tudo o que sabe: a Terra ''são'' dois planetas

Hipótese de que um impacto gigante entre Terra e Theia parece ser cada vez verdadeira


Há 4,5 mil milhões de anos, um ‘planeta embrião’ chamado Theia teria colidido com a Terra, levando à formação da Lua. Esta é uma hipótese que já existia, mas havia novos contornos.

Uma equipe de investigação financiada pela NASA acredita que a Terra não levou apenas um ‘choque lateral’ de Theia, como muitos acreditam, mas poderia ter sido atingida ‘de frente’ e absorvido grande parte do planeta. Isto significa que, segundo o estudo, a Terra é feita da fusão de dois planetas: Terra e Theia.

Para provar esta hipótese, foram comparadas as assinaturas químicas das rochas da Lua com as rochas vulcânicas do Hawaí e do Arizona. Se a Terra e Theia tiveram apenas um ‘pequeno toque’, como a anterior hipótese sugeria, então a Lua seria feita, em grande parte, de Theia e teria uma estrutura química da Terra.

No entanto, não é isso que se apresenta: “não vemos nenhuma diferença entre os isótopos de oxigênio da Terra e da Lua; são indistinguíveis”. Os cientistas acreditam que a Terra teria recebido um impacto direto de Theia e que isso teria levado à criação do planeta.

8 de março de 2016

Papo Furado: Clichês que você está cansado de ouvir dos petistas sobre a Lava Jato

Nos últimos dias, a condução coercitiva do ex-presidente Lula na Lava Jato reacendeu as defesas acaloradas de uma trupe já pouco atuante em tempos de crise: a dos governistas.

De forma implacável, a construção de pelo menos cinco discursos foram repetidos à exaustão desde então, de cima para baixo, passando das principais lideranças do partido à base aliada, políticos locais e, por fim, a militância. A ideia era sempre muito clara – passar a culpa adiante, como se houvesse um cenário de perseguição por camadas ao governo, uma grande conspiração para derrubar não apenas a principal liderança do PT, e sua candidatura em 2018, como todo seu partido.

Mas quanto desses discursos se sustentam longe da retórica política? Muito pouco. Por isso, preparamos esse pequeno manual. Aqui, listamos o núcleo de cada chavão governista e o que está por trás deles: 5 clichês que você está cansado de ouvir dos petistas sobre a Lava Jato, e por que eles não passam de papo furado.

1. “LULA É PERSEGUIDO PELAS ELITES”

Você provavelmente ouviu muito isso nos últimos dias: Lula é perseguido pelas elites do país. Foi o que ele mesmo disse, após sua condução coercitiva pela Lava Jato. E ele não foi o único.

A senadora Fátima Bezerra, do PT, foi outra – qualificou a condução como o “maior espetáculo jurídico-midiático já produzido pelas elites do nosso país”. Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, repetiu a dose e declarou que “nobres e necessários objetivos legalistas cada vez mais se confundem com desejos e estratégias de correntes políticas e de algumas elites econômicas retrógradas”. Jackson Barreto, governador de Sergipe, também fez coro à questão – disse que o caso “é interesse das elites, de setores da imprensa, de pessoas do Judiciário e do Ministério Público, dos setores mais ricos, para desmoralizar o homem público que promoveu os mais pobres e a classe trabalhadora”.

Logo, o discurso se espalhou. As elites voltaram a ocupar os holofotes, presente em cada discurso governista na última semana e repetido exaustivamente nas redes sociais.

Mas qual elite, exatamente? Aquela que está, assim como Lula, no centro dos escândalos? Marcelo Odebrecht é o 9º brasileiro mais rico na lista da Forbes; André Esteves é o 15º. Ao lado de outros tantos milionários, eles hoje fazem companhia a Lula nas páginas policiais da Lava jato. Essa elite não apenas foi parte importante de seu governo – e de seus escândalos – como está ligada a denúncias de favores prestados ao ex presidente, seus filhos e seu instituto. Lula, não bastasse, é acusado de ter atuado como lobista dessa mesma turma ao redor do mundo.

Ou seria a elite dos banqueiros? Porque essa, em especial, nunca ganhou tanto dinheiro quanto com os governos Lula e Dilma. A atual presidente, não por acaso, foi a candidata que mais recebeu doações de campanha dos grandes bancos na última eleição.


A dúvida ainda persiste. Qual elite? Boa parte dos homens mais ricos do país são declaradamente contrários ao impeachment da presidente Dilma. Muitos deles enriqueceram graças aos empréstimos subsidiados pelo governo – nos últimos anos, o BNDES concedeu 70% de seus empréstimos para pífio 1% das empresas, aquelas de grande porte cujo faturamento ultrapassa R$ 300 milhões por ano, permitindo a algumas poucas e nobres famílias um valor equivalente ao que destinava a pagar o Bolsa Família para 40 milhões de beneficiários.

A questão permanece sem resposta. Há uma elite perseguindo Lula, aparentemente. Quem quer que seja, porém, age na surdina. E pior: estupidamente não atua num governo que sempre agiu para defender seus interesses.

2. “SÓ O PT É INVESTIGADO”

Essa é uma indignação recorrente. E atende não apenas aos petistas de carteirinha – aqueles que militam na sede do partido, que se vestem de vermelho e entregam santinhos em tardes ensolaradas de eleição – mas a outra espécie um pouco mais envergonhada, menos interessada em assumir a posição de apoio ao governo – a do isento governista (e falarei mais sobre essa espécie em outra oportunidade). Pra essa turma, há algo inegável acontecendo na Lava Jato: o PT paga o pato por uma culpa que está muito longe de ser completamente sua.

Renato Janine Ribeiro, ex-Ministro da Educação, levantou a bola.
“Por que tantos querem que a investigação foque só o PT? A apuração não deve ser ampla, geral e irrestrita?”
E é, Renato. A operação Lava Jato investiga políticos de diferentes partidos, como Eduardo Cunha (PMDB), Renan Calheiros (PMDB), Fernando Collor (PTB), Romero Jucá (PMDB), Ciro Nogueira (PP), e tantos outros. Políticos como Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argôlo (Solidariedade) já foram até presos pela operação. O Partido Progressista (PP) é o campeão entre os políticos investigados.

Na Lava Jato, conforme cita o Ministério Público Federal, “grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da Petrobras e outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados”. Entendeu? É exatamente por isso que o PT chama mais atenção que os partidos de oposição aqui: porque é ele quem controla, há mais de uma década, a maior parte da máquina pública federal, e não a oposição. Junto com o PMDB e o PP, partidos que fazem sustentação política ao seu governo, o PT construiu sua base burocrática dentro da Petrobras – tanto indicando diretores e conselheiros, quanto operadores do esquema.


Isso significa que a oposição não tem problemas de corrupção? Muito pelo contrário. Tem. E não por acaso, também paga o preço por isso. Eduardo Azeredo, ex-governador tucano de Minas Gerais, foi condenado recentemente a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro pelo caso que ficou conhecido como mensalão mineiro. Outro exemplo? O Ministério Público de São Pauloestá investigando um esquema de desvio de dinheiro de merenda escolar no estado (entre os investigados estão o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin).

Por que os escândalos da Lava Jato chamam mais atenção que esses? Porque são esquemas envolvendo a máquina pública federal, que é do interesse de todo mundo – e com valores muito maiores. Para o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro Augusto Nardes, o escândalo na Petrobras é o maior esquema de corrupção da história do país. Para o Ministério Público Federal, a Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. É muita grana. Segundo o coordenador da força-tarefa da operação, as propinas pagas desviadas dos cofres da Petrobras somam mais de R$ 6,2 bilhões (valor 60 vezes maior que o escândalo do Mensalão).

Como os valores envolvidos e o nível de complexidade do esquema demonstram: se a corrupção é uma arte desempenhada inegavelmente por todos os partidos do país, ninguém constrói esse quadro com a excelência do PT. E é por isso que ele está no coração da indignação nacional.

3. “O PT É VÍTIMA DE UM ESTADO DE EXCEÇÃO”

Estado de exceção. Ou quase isso. É o momento que vive o país, segundo os petistas. Para Rui Falcão, presidente do partido, a Lava Jato torna explícito que “há um risco efetivo de se gestar aqui um embrião do estado de exceção dentro do estado de direito”. E Falcão não é o único a dizer isso. Para Lula, o país vive “quase um estado de exceção“. Para Jandira Feghali, deputada federal pelo PCdoB, a condução coercitiva do ex presidente mostra “mais um passo na consolidação do estado de exceção“. Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul, completa o coro e repete a expressão, dizendo que a “condução de Lula completa estado de exceção não declarado”.

Mas o que é afinal um estado de exceção? Se você fugiu daquela aula de história sobre a ditadura militar brasileira, a gente explica: é uma situação de restrição de direitos, decretada normalmente em situações de emergência nacional que, durante sua vigência, aproxima aquele que até então era um Estado sob um regime democrático, num regime autoritário. Mas, então – se nós vivemos um estado de exceção, quem é o responsável por isso?

Ninguém. O Brasil vive há 13 anos governado pelo partido que acusa um estado de exceção não declarado. Até o final do mandato Dilma, o PT terá indicado 8 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e 30 dos 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça, os dois órgãos máximos do Poder Judiciário brasileiro. O PT também tem as óbvias indicações do procurador-geral da República e do Ministro da Justiça. Até o próximo mês de maio, Dias Toffoli, ex-advogado do partido, é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

No Congresso, o governo possui maioria – os partidos que estavam na chapa que deu vitória à Dilma Rousseff elegeram 304 deputados; os que estavam na chapa da oposição elegeram 127 deputados. A situação se repete no Senado – dos 81 senadores eleitos em 2014, 53 eram da base aliada.

Mas se não existe, por que é dito? Simples. Estado de exceção aqui é apenas um discurso político para achacar a independência do Judiciário e pressionar a opinião pública a encarar as investigações da Lava Jato como inconstitucionais. Lorota. Dessa forma, qualquer prisão torna criminosos em mártires, e presos comuns em presos políticos. É a única alternativa para manter o projeto político ainda aceso.

4. “NUNCA SE INVESTIGOU TANTO QUANTO HOJE”

Esse é outro discurso comum. Ao longo dos últimos anos, a presidente Dilma insistiu em dizer que nunca ninguém mandou tanto a Polícia Federal investigar casos de corrupção como ela. Segundo Dilma, a Polícia Federal integra o seu governo e atua com total liberdade. Mas a realidade é um pouquinho diferente: a Polícia Federal não depende em nenhum momento da autorização de nenhum político para fazer o seu trabalho. Pelo contrário. Pela Constituição, a PF tem autonomia para conduzir investigações e inquéritos, da mesmíssima forma que fez por toda sua história ao longo de diferentes gestões federais.

O que o governo pode fazer aqui, pelo contrário, é impedir inconstitucionalmente o trabalho das investigações. E é exatamente disso que o governo Dilma vem sendo acusado de fazer em relação à Lava Jato.

Lembra da prisão do Delcídio? Pois é. Ela aconteceu sob a acusação de que ele estava tentando obstruir as investigações da Lava Jato. Pego, Delcídio, ainda líder do governo no Senado, prestou uma suposta delação premiada (ele não pode confirmá-la, com o risco de perder sua delação, caso ela exista, embora o próprio governo já a considere como certa) acusando Dilma de tentar interferir na operação em pelo menos três oportunidades.

Segundo a IstoÉ, que denunciou o fato, o senador afirmou que um encontro entre Dilma Rousseff, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o presidente do STF, Ricardo Levandowski na cidade do Porto, em Portugal, em julho do ano passado, teve como tema “a mudança nos rumos da Lava Jato. Contudo, a reunião foi uma fracasso, em função do posicionamento retilíneo do ministro Lavandowski, ao afirmar que não se envolveria”. A segunda tentativa envolveria indicar para uma das vagas no STJ o presidente do TJ de Santa Catarina, Nelson Schaefer. Em contrapartida, o ministro convocado para o TJ votaria pela libertação dos acusados Marcelo Odebrecht e Otavio Azevedo. “A investida foi em vão porque Trisotto se negou a assumir tal responsabilidade espúria. Mais um fracasso de José Eduardo em conseguir uma nomeação”. A terceira foi a nomeação de Marcelo Navarro para o STJ. E isso as que Delcídio teve conhecimento.

O próprio José Eduardo Cardozo decidiu abandonar o Ministério da Justiça com a justificativa de que estava sendo pressionado por lideranças petistas – de modo especial o ex presidente Lula -, para interferir na Operação Lava Jato.

5. “A CULPA É DA MÍDIA” 

Essa é a provavelmente a maior cortina de fumaça da história das nossas discussões políticas. E a razão dela atuar com tanta força em tempos de crise é muito simples de explicar. A formação de opinião é uma espécie de jogo de puxar corda, onde cada lado busca criar uma armadilha para o outro – ter a imprensa como a grande vilã do governo gera pressão para o outro lado do cordão, transformando qualquer notícia não favorável a ele num mero exercício golpista de uma oposição midiática. No fim, o discurso é muito parecido com aquele papo de que o judiciário brasileiro cria um estado de exceção não declarado no país (aqui, qualquer condenação ao partido vira perseguição política).


Essa é a última etapa do processo. O crème de la crème da retórica populista. Sabe aquele papo de que a culpa disso tudo é das elites? Não se sustenta num olhar mais apurado. Não apenas Lula, como todos os criminosos envolvidos na Lava Jato, fazem parte de uma elite brasileira que sistematicamente vem apoiando os governos de seu partido. A culpa então é de uma pretensa perseguição ao PT? Muito menos. Toda base governista é investigada e criminalizada pelas ações da Lava Jato. Sem rodeiros, a culpa passa a ser do Judiciário, que cria um estado de exceção no país, certo? Também não. Estado de exceção aqui é apenas um discurso político para pressionar a opinião pública a encarar as investigações da Lava Jato como golpismo jurídico. Ah, então tudo no fim é uma conquista do partido, que manda investigar as operações e limpar a corrupção no país? Piorou. A Polícia Federal é um órgão com autonomia e não depende em nenhum momento da autorização de nenhum político para fazer o seu trabalho. Não bastasse, o governo está envolvido em escândalos de acobertamentos da operação.

Tudo isso em jogo, e buscando sistematicamente passar a culpa adiante a respeito das responsabilidades dos envolvidos naquele que é tratado como o maior caso de corrupção que se tem notícia no país, o vilão se torna aquele que conta toda história aos eleitores. Paradoxalmente, esse aqui é tratado constantemente como um caso de manipulação de massa – quando ele mesmo falsifica a realidade, atacando uma elite midiática (que de fato existe, e usualmente está ao lado do poder, recebendo bilhões em publicidade) em nome de uma elite política, que quase nunca é encarada também como uma elite.

É uma massa manipulada pregando contra a manipulação das massas. Como em todos os clichês apresentados aqui: uma lista de desculpas esfarrapadas, de meias verdades, de mentiras escancaradas feitas para sustentar uma realidade paralela, repetida incansavelmente nos palanques e nas redes sociais como a verdade libertadora, aquilo-que-a-imprensa-não-conta. E que não se sustenta, ao olhar mais apurado, pela única razão de que a maior oposição aos petistas não reside na imprensa, no Judiciário, na elite ou no trabalho dos tucanos.

Sua grande desgraça é um troço chamado realidade.

Todo dia me apaixonava no Gurilândia

Quer saber? brinquei muito nesse parquinho. Ele ficava ali ao lado do Mercadão Municipal, onde hoje funciona a unidade mourãoense do Senac. 

Quantas e quantas vezes atravessei aquela ponte de madeira imaginando estar ultrapassando um precipício, daqueles dignos dos filmes do Indiana Jones. 

Me apaixonei muito ali no Gurilândia (me parece que ele não tinha esse nome quando inaugurado): qualquer menina bonita mexia muito comigo naquela época, no início dos anos 1970, ainda na infância, à beira da adolescência. (Desde sempre elas existiram em nossa Campo Mourão. Não pensem que é só agora que temos as mulheres mais bonitas do mundo...)

Encontrei a foto no Facebook, acho que na ótima página do Museu de Campo Mourão.  


Pelo tanto de acho, me parece e pontos de interrogação deu para perceber que a preguiça é forte por estes lados.