14 de março de 2016

Os 5 erros de português mais cometidos em concursos

Aprenda como evitá-los
 

Todo concurseiro sabe que o grande diferencial para passar num concurso é ter ido bem em português, de preferência, gabaritá-lo. Dominar a gramática, saber interpretar um texto, fazer uma boa redação são requisitos essenciais para se garantir em qualquer cargo público.

Ainda conheço muitos concurseiros que deixam para estudar português por último, muitas vezes a poucos dias antes da prova, e isso acontece porque as pessoas tem a mania de achar que já dominam a língua e que português "vai ser moleza", e além de pressupor que já conhece a matéria, o concurseiro pode pecar pela pressa.

É muito comum que o candidato leia os textos apenas uma vez, e parta pra resposta achando que já entendeu tudo. Língua Portuguesa é uma disciplina que demanda tempo, atenção e disposição para estudá-la.

Veja a seguir alguns os 5 erros mais frequentes que os concurseiros cometem em provas de português:

1) Interpretação de enunciados e textos
Muitas vezes o candidato tem o péssimo hábito de não ler o texto, ou de só achar que leu. A maioria não tem paciência para absorver os textos, ou fica tão preocupado com o tempo que perde a concentração na leitura.

No caso de um enunciado, marque os verbos de comando, que são aqueles que distinguem a ação esperada do candidato. Por exemplo: “justifique”, “indique”, “comente”. Também vale reler com calma o que está proposto para garantir que você compreendeu bem.

2) Uso da crase
Esse confunde muita gente, a fusão do artigo feminino a com a preposição a tem regras específicas de emprego.

Fique atento para os casos optativos em que a crase pode ou não ser usada na mesma sentença.

3) Ortografia
Deslizes de ortografia podem eliminar você de um certame. É um erro clássico, que revela se um candidato lê ou que não se preocupa com o que lê.

Cultivar o hábito de ler jornais, revistas, livros e sites ajuda a diminuir esses erros. Essa dica vale também para melhorar a redação.

4) Emprego de pronomes
Questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. Você precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, o e a.

Na língua falada, frequentemente ouvimos e falamos frases como “Me entregaram uma carta” ou “Você viu ela?”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não se confundir na hora de escrever, é bom voltar aos livros e estudar com atenção as diferenças no uso de cada pronome.

5) Onde X Aonde
Mais uma vez, a influência do português falado pode atrapalhar o concurseiro. Muita gente emprega “onde” e “aonde” indistintamente na língua oral, só que o mesmo não vale para a escrita, o que gera muitos erros em provas.

“Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”. Já “Aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Para não fazer feio, você precisa gravar essa distinção básica.

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