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30 de setembro de 2011

Estefano Domanski, primeiro Afaiate de Campo Mourão

Reproduzo bela matéria do Blog do Wille Bathke Júnior, que conta um pouco da história de um pioneiro mourãoense: Estefano Domanski.

Estefano Domanski
O alfaiate Estefano Domanski nasceu em Rio Claro do Sul – PR, e chegou a Campo Mourão em 1950, casado com Assumpta Domanski.
Assunpta e Estafano Domanski

Adquiriu terreno na Rua São Paulo, onde construiu casa de madeira e instalou a Alfaitaria Santo Antonio, espeacilizada em confecções finas de roupas em tergal e nycron, de acordo com a moda da época. Um terno custava então Cr$ 250, 00 (duzentos e cincoenta cruzeiros).

Muitos foram os noivos, autoridades e classe alta, pessoas vestidas com esmero pelo seu Domanski, um homem atencioso e afetuoso que trata a todos com ímpar simpatia, a exemplo de dona Assumpta que, além de cuidar do lar e dos filhos, o ajudava a alinhavar e confeccionar as encomendas de roupas sob medida.
Estefano Domanski e Antonio Fuchs (in memorian) - 1959

“Quando chegamos, Campo Mourão era uma vila agitada pelo martelar dos carpinteiros dia e noite, pela chegada de outras famílias e aventureiros. A Rua São Paulo era despovoada, a nossa casa de madeira de primeira, coberta de telhas e com vidraças foi uma das primeiras que fizemos na ‘rua dos bancos’ de Campo Mourão."


A empresa caseira cresceu. A madeira foi substituída por alvenaria, e a primeira alfaitaria de Campo Mourão ganhou o moderno nome de Magazine Santo Antonio, com trajes completos a seus clientes que permanecem fiéis à  ‘melhor tesoura’ do coração do Centro Oeste Paranaense.

“Quando construí na Rua São Paulo, em frente à minha casa surgiu a primeira residência de alvenaria de Campo Mourão, de propriedade do primeiro secretário municipal, o amigo Casemiro Biaico. Eu me lembro que o tratorista, seu Damião, que veio de Curitiba, falava zoando o Biaico que, as báias (estábulos) do Prado de Curitiba (hipódromo) eram mais bonitas que a casa dele."

"Só podia ser inveja, porque muita gente vinha de longe ver como era uma moradia construída de tijolos, coisa nunca antes vista por aqui... (rindo).

28 de setembro de 2011

Grasso e o handebol mourãoense

Final de semana fui assistir os jogos do Paranaense de Handebol Juvenil, como contei na postagem de ontem, que consagrou a equipe mourãoense como campeã estadual.
Além das belas imagens e emoções que a modalidade proporciona, sai do ginásio do Lar Paraná relembrando o tempo em que pratiquei a modalidade, fazendo parte da primeira geração de atletas mourãoenses que praticaram o handebol.
Vendo o professor Jair Grasso comandando a ótima safra atual, lembrei dos professores que foram os precursores do esporte na cidade: Professor Galdino, Professor Ernani e, especialmente, o Idevalci Ferreira Maia e o Nelsinho "Capacete" Rodrigues que fizeram com que Campo Mourão, por muito tempo, fosse a cidade do handebol concorrendo pau-a-pau com o futsal.
Mas a postagem de hoje é para falar de meu amigo Jair Grasso, ex-diretor da Fundação de Esportes, atual técnico da modalidade, com uma longa folha de serviços prestados ao esporte mourãoense, que foi também um otimo goleiro.
Ao lado dele, e com outros mourãoenses, conquistei minha primeira medalha em um Jogos Abertos do Paraná (Jap's), em Arapongas no ano de 1997 (foto abaixo), época em que essa era a principal competição estadual. A medalha de prata -- perdemos a final para Cornélio Procópio, na maior zebra que aconteceu na história dos Jap's-- se juntou a outras tantas outras que conquistamos, defendendo nossa Campo Mourão.
Depois, quando fazia universidade, ele foi campeão dos Jogos Universitários Brasileiros defendendo as cores do Paraná, sempre ao lado do Marcelo Silveira e do Sebastião Carlos Mauro, engenheiros civis em Campo Mourão.
Daqui uns dias, a partir do dia 7 de outubro, estaremos no ginásio torcendo pelo nosso handebol e, claro, pelo amigo Jair Grasso durante a fase final dos Jogos da Juventude do Paraná. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Jair Grasso, Nelson "Capacete" Rodrigues, Marcos Alcântara de LIma, João Alberto "Betinho" Nogaroli, Erivalto "Negão" de Oliveira, Dagoberto Lúdek, Idevalci Ferreira Maia e José Rosa (in memorian)
agachados: João Barbosa, João Silvio Persegona, Tedy Pacífico, Ney Kloster Filho, Walmir Ferreira Lima e Luizinho Ferreira Lima.