O advogado Silvio Zamora, parceiro de peladas de futebol suíço no Clube dos Trinta, compartilhou esse vídeo no Facebook. Assistam, se emocionem e vejam que bela iniciativa dos jovens adventistas curitibanos.
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6 de janeiro de 2015
18 de junho de 2014
Jovem fica famoso por ensinar as pessoas a falarem obrigado
Seguindo nos trilhos da gentileza
Palavras educadas agradecem boas ações |
Em 2013, o metrô de São Paulo transportou, em média, 3,7 milhões de passageiros por dia. Com o fluxo enorme de pessoas, muitas situações fogem do controle: esbarrões, atropelos, acidentes e, ultimamente, fatos mais graves, como furtos, abusos sexuais e pessoas empurradas nos trilhos, ganham destaque no noticiário.
Cansado de ver que apenas notícias ruins envolvendo o metrô apareciam na mídia, e que pequenas boas atitudes no transporte público passavam em branco, o publicitário Edgard Vidal criou a campanha “Obrigado SP”.
O projeto consistia no seguinte: Vidal resolveu imprimir 1000 cartões com as palavras “obrigado” e “parabéns”, e entregá-los a pessoas que ele veria praticando boas ações. A simples ideia do publicitário chamou tanto a atenção que pessoas de outras cidades, como Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Manaus e Curitiba, entraram em contato com ele para expandir a campanha para além de São Paulo.
“Algumas pessoas dizem que a ideia é um absurdo, porque estes bons atos é o básico e ninguém merecia ser reconhecido por isso. Eu concordo e discordo ao mesmo tempo. Concordo, pois bons atos devem ser feitos por livre espontânea vontade sem esperar nada em troca e discordo porque o reconhecimento nos faz bem! Quando as pessoas dizem parabéns para você, no mínimo elas se comoveram com a sua ação e vão repensar sobre seus próprios atos”, diz Vidal.
Vidal recebeu o interesse de pessoas de outras cidades com bons olhos, e diz que não tem o poder de autorizar ou não a expansão da ideia. No momento, ele concentra as prioridades no site novo, o www.obrigadosp.com.br.
“O egoísmo não é de agora, o que acontece é que ele se destaca cada vez mais pela nossa ‘sociedade Y’, em que tudo é pra ontem. Ninguém pode esperar dois minutos pelo outro trem. Toda hora estamos atrasados para fazer alguma coisa. Esse estilo de vida faz com que esqueçamos dos outros. ‘Eu estou atrasado, trabalhei muito, preciso chegar em casa, mereço sentar’. Os outros sempre trabalharam menos, estão menos atrasados e não precisam chegar assim ‘tão’ rápido em casa, muito menos sentar. O #obrigadoSP tem isso como objetivo secundário. É você olhar para os outros, parabenizá-los, dizer obrigado (ou melhor, entregar) ficar atento às coisas boas que acontecem ao seu redor. Quem sabe assim as pessoas comecem a olhar que ‘os outros’ são iguais”, completa Vidal. [Catraca Livre]
15 de abril de 2014
Exemplo a ser seguido: Holanda quer cobrar diária de € 16 de presidiários
Vivo recebendo e-mails questionando o que seria um auxílio-prisão no Brasil, uma ajuda mensal que familiares dos presidiários receberiam, com valor inclusive superior ao salário mínimo vigente no país. Tenho certeza que se trata de mais uma lenda que circula pela web e nem vou entrar no mérito da questão. Hoje recebi uma mensagem do Luiz César Alves, o professor Luizinho, comentando essa iniciativa do governo holandês, que não só aprovo como recomendo. Não sei por que lembrei da China, onde os parentes de fuzilados, em cumprimento a pena de morte, pagam pela munição utilizada na execução dos condenados.
Foto mostra interior de uma cela na prisão de Tilburg, na Holanda MARCO DE SWART / AFP |
AMSTERDÃ - O governo holandês decidiu seguir o exemplo da Dinamarca e da Alemanha e quer impor uma diária de € 16 a presidiários. O projeto de lei resulta dos acordos feitos pela atual coalizão governista, formada por liberais de direita e social-democratas, e tem dois objetivos principais: obrigar o criminosos a assumir o custo e de suas ações e economizar € 65 milhões em despesas de judiciais e policiais. O procurador-geral e o conselho da Magistratura, entre outros órgãos consultivos, analisam a proposta, que será enviada ao Parlamento neste ano.
O pagamento idealizado pelo Departamento de Justiça será aplicado a pessoas detidas em instituições psiquiátricas vinculadas ao departamento de detenções e aos pais de crianças colocadas em centros de reinserção social.
- Entende-se que o prisioneiro é parte da sociedade. Se ele comete um crime, é obrigado a contribuir para a despesa que causa. Suas ações não devem ser pagas, a partir do ponto de vista econômico, apenas pelo resto dos cidadãos - disse o porta-voz da Justiça holandesa Johan van Opstel.
Atualmente, a Holanda tem espaço para 12 mil detentos, que passam, em média, três meses na prisão. Cada cela, com capacidade para até duas pessoas - em alguns edifícios mais antigos pode chegar a seis - equivale a um gasto de 200 euros por dia. O plano oficial é para cobrar cerca de 11.680 euros por preso.
"A dívida não poderá ser cancelada. Quem tem dinheiro, começa a pagá-la imediatamente. Se não tem, poderá pagá-la por tempo indeterminado. Por exemplo, quando tiver um salário. Mas só será cobrado o equivalente à sentença de dois anos. Mesmo quando as penas são mais longas", esclarece Van Opstel. Para não prejudicar a reinserção social, os pagamentos poderão ser feitos em parcelas.
Embora atualmente sobrem celas na Holanda, o aumento da população carcerária nos anos 1990 forçou o governo a construir novas prisões. Dentre 29 unidades existentes, algumas estão fechadas devido ao decréscimo nas taxas de criminalidade, "como no resto da União Europeia", segundo a Justiça.
O ministro da Justiça do país, o liberal Ivo Opstelten, também já apresentou outra lei semelhante, em que atribui ao condenado uma parte dos custos das investigações policiais, processos judiciais e assistência às vítimas. (via: O Globo)
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