Professor Josué |
Ainda não havia uma Secretaria Especial para o esporte como há hoje (a Paraná Esporte) e chegamos em Curitiba sem saber onde ficaríamos, contra quem jogaríamos e nem mesmo como seria a forma de disputa (nem os organizadores sabiam!).
Marcelo Silveira e Ney Piacentini |
Ficamos alojados numa escola ao lado do Passeio Público, onde não havia chuveiro, nem quente e nem frio, e tomávamos banho numa mangueira adaptada às torneiras das pias (1975 foi o ano mais frio dos últimos cincoenta anos no Paraná - uma semana após os jogos, nevou na capital paranaense, só pra dimensionar o frio que passamos por lá).
Marquinhos Pelizer |
Apesar de nossa dedicação o jogo foi um “vareio” só, 23 a 7. Para eles, claro! Dedicamo-nos tanto ao jogo, que o Marquinhos Pelizer teve uma câimbra que virou a barriga da perna para frente. Sério! Nunca mais vi uma câimbra daquelas.
Luizinho Ferreira Lima |
Só nos restava voltar para casa e enfrentar a gozação dos que não foram e as possíveis penalidades que a diretoria do Colégio nos aplicaria por causa de indisciplina de uns poucos durante nossa estada na Capital e na viagem de volta, em ônibus de linha. Ninguém foi penalizado!
E, até hoje, resta a saudável lembrança dos jogos e da convivência com ótimos amigos, com os quais disputei muitos outros jogos, sempre representando nossa cidade e até mesmo nosso Estado.
(Publicada no semanário Entre Rios, em setembro de 2005. Fotos mostram personagens que participaram daqueles jogos)
(Publicada no semanário Entre Rios, em setembro de 2005. Fotos mostram personagens que participaram daqueles jogos)