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20 de janeiro de 2014

Fracionar a dieta pode ajudar a emagrecer e manter a massa muscular


Do: Viver Bem/Veja.com

Fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e incluir lanches intermediários (no meio da manhã e tarde) favorecerá a o emagrecimento e a manutenção do equilíbrio físico e emocional. Nosso organismo necessita de um contínuo fornecimento de energia e nutrientes, que são oferecidos exclusivamente por meio dos alimentos, por isso é fundamental realizar pequenas refeições a cada 2,5 – 3 horas.

Priorizar o fracionamento pode ajudar a eliminar os quilos extras, além de trazer outros benefícios, entenda como

1) Manutenção da massa muscular e fortalecimento do organismo – Intervalos menores entre as refeições favorecem a utilização da proteína de maneira adequada, beneficiando a manutenção da massa muscular, produção de hormônios, enzimas digestivas e imunoglobulinas, que atuam na imunidade e defesa do organismo.

2) Controle da saciedade e emagrecimento – O oferecimento de energia ao longo do dia, favorece uma melhor glicemia (açúcar no sangue), o que traz equilíbrio para o organismo, controlando a vontade de comer, evitando compulsões alimentares, contribuindo com dietas de emagrecimento.

3) Melhores escolhas alimentares – Quando o corpo está devidamente equilibrado e nutrido, as escolhas nas próximas refeições são mais saudáveis, contribuindo com o controle do peso.

4) Aumento do metabolismo – O fornecimento contínuo de energia favorece a manutenção da massa muscular, que é um tecido metabolicamente ativo. A massa muscular favorece o aumento do metabolismo, o que é benéfico para o controle do peso.

5) Prevenção do envelhecimento precoce – O jejum prolongado leva ao aumento dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce; por esse motivo é fundamental incluir frutas nos intervalos que sejam ricas em nutrientes antioxidantes (vitamina C, A e E), que ajudam a combater o stress oxidativo.

6) Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis – O combate aos radicais livres por meio do fornecimento de nutrientes é muito importante na prevenção de doenças crônicas. A pesquisadora A. K., do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) publicou em 2011 um estudo no periódico Free Radical Biology & Medicine. Concluiu que ratos sob regime de  jejum  produziam quatro vezes mais radicais livres comparado aos ratos com dieta controlada. A pesquisadora concluiu que ficar muito tempo em jejum pode resultar em alterações no metabolismo (a sensibilidade do hormônio insulina ficou comprometida) e aumentar a produção de radicais livres, condições que podem levar ao desenvolvimento de diabetes.

7) Controle do humor – Incluir frutas fontes de vitamina C (melancia, melão, goiaba, pêssego, entre outras) nos intervalos ajudam a combater a ansiedade, fadiga, indisposição e melhora o humor.

8) Memória e saúde cognitiva -  O jejum prolongado resulta em queda da glicemia (açúcar no sangue), o que pode resultar na redução do fornecimento adequado de energia cerebral (que precisa de glicose), o que  interfere negativamente no foco, atenção, concentração e memória.

9) Controle do stress – O fornecimento de energia ao longo do dia, além de evitar fome acumulada no período da noite, contribui com o manejo do stress e ajuda a equilibrar a ansiedade.

10) Saúde intestinal – O jejum prolongado pode provocar a alteração da permeabilidade intestinal, o que pode resultar no desequilíbrio na microbiota intestinal. Isso ocorre porque as células intestinais precisam de energia para a renovação celular, e na ausência de energia, essa renovação é prejudicada, bem como a permeabilidade intestinal. Isso resulta em má absorção de nutrientes.

O que consumir nos intervalos das refeições?

Algumas sugestões:

- Frutas oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, nozes)

- Sementes (girassol, abóbora)

- Frutas secas (damasco, uva passa, ameixa, figo, etc.)

- Frutas desidratadas (maça, banana, abacaxi, etc.)

- Fruta in natura (banana, pera, maça, ameixa, nectarina, salada de frutas, etc)

- Iogurte, coalhada

- Água de coco, sucos de frutas naturais (diluídos)

- Chá com torradas integrais com queijo branco

- Chá com biscoitos sem açúcar

- Barras de cereais ou sementes

3 de dezembro de 2013

5 alimentos para combater a gordura localizada

Odiada por todos, a gordura localizada é o pesadelo de 10 em cada 10 mulheres. E as vezes não é necessário apelar para dietas milagrosas para acabar com essas gordurinhas. A solução pode ser bem mais simples e acessível!

O segredo para acabar com os pneuzinhos está em manter uma boa alimentação e prática de atividade física. A região do abdômen é a mais sensível e fácil de combater enquanto que a gordura localizada no bumbum,coxa e culote podem ter suas causas na genética. Mesmo assim, para combater qualquer tipo de gordura localizada é importante beber muita água, levar a sério os treinos na academia ou outra atividade física e evitar alimentos gordurosos. E se fizer tudo direitinho, os resultados aparecerão mais cedo do que imagina.

Mas é importante não exagerar. Não é porque um alimento é saudável que ele deve ser repetido em todas as refeições ou ser consumido em grandes quantidades. O essencial é manter uma alimentação balanceada.

Inimigos da Gordura Localizada

Maçã: Por ser rica em propriedades antioxidantes, ela limpa o organismo e e elimina os radicais livres. Ela ainda possui polifenóis, uma substância importante capaz de neutralizar as moléculas dos radicais livres.

Alimentos integrais: Macarrão, arroz, granola, linhaça, germem de trigo e soja são alguns alimentos que não aumentam o índice de glicose no sangue de forma tão brusca como os produtos convencionais. Dessa forma, eles são aliados para combater a gordura abdominal.

Banana: Capaz de prolongar a sensação de saciedade, a banana é a melhor fruta para quem está querendo emagrecer. Ela possui triptofano, uma substância capaz de controlar a compulsão por doces.

Alimentos que aceleram o metabolismo: pimenta vermelha, alho, chá verde são capazes de acelerar o metabolismo do seu corpo, o que ajuda na queima calórica.

Peixes e frutos do mar: são ricos em ômega 3 e funcionam como poderosos anti-inflamatórios. Óleos de peixes como o salmão e a sardinha são umas das melhores fontes de ômega 3.

23 de setembro de 2013

Quando o sexo fica perigoso

Engravidar é apenas um dos riscos que você corre transando sem camisinha (e escondendo o fato do seu médico!). Conheça os sinais de que há algo errado, os exames que esclarecem dúvidas, os tratamentos disponíveis e o que fazer para escapar das DSTs


Engana-se (muito!!!) quem acha que doenças contraídas por via sexual fazem parte do passado: uma em cada dez garotas entre 15 e 24 anos atendidas nos serviços públicos de saúde apresenta alguma DST (doença sexualmente transmissível), concluiu um estudo do Ministério da Saúde divulgado em setembro de 2012. A clamídia foi encontrada em 9,8% das pacientes. "Embora na maioria das vezes não provoque sintomas, essa doença pode conduzir para inflamação pélvica e infertilidade", alerta o ginecologista e especialista em medicina reprodutiva Márcio Coslovsky, do Rio de Janeiro. A gonorreia também está ativa: 4% das participantes tiveram resultado positivo para essa infecção, que produz corrimento purulento amarelo-esverdeado e pode se alastrar para trompas e ovários. "O medo da aids nos anos 1980 levou ao aumento no uso de preservativos nas relações sexuais e consequente queda na incidência das DSTs. Mas com a chegada dos coquetéis antivirais, que mantêm o vírus HIV sob controle, a partir de 1995, houve relaxamento na prevenção e as doenças adquiridas pelo sexo voltaram com tudo", diz o ginecologista. Até a sífilis tem avançado. A liberação dos costumes, a multiplicidade de parceiros e a resistência ao uso de camisinha, segundo os especialistas, têm mantido essas enfermidades em alta. Além de causarem feridas, dores e às vezes dificuldade para engravidar, danos ao feto e até paralisia e morte (no caso da sífilis não tratada), elas favorecem a transmissão do vírus da aids. "Quem possui lesões nos genitais por infecções adquiridas sexualmente tem até 20 vezes mais risco de contrair o HIV", conta o médico Ivo Castelo Branco Coelho, coordenador do Departamento de DST da Sociedade Brasileira de Infectologia. Mas não é o caso de entrar em pânico: tem como você se prevenir.

Ameaça desvendada
Antigamente chamadas de doenças venéreas, em alusão à Vênus, deusa romana do amor e do sexo, as DSTs têm a via sexual como principal forma de transmissão. É o caso da aids, causada pelo vírus HIV, que tem o poder de enganar o sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável a moléstias oportunistas. Entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Mas outro vírus se espalha numa velocidade ainda mais espantosa: estima-se que até 75% da população sexualmente ativa pode travar contato com o HPV (papilomavírus humano) em algum momento da vida. Se no passado ele era associado apenas às verrugas genitais (no formato de couve-flor), agora preocupa por sua relação com o câncer de colo uterino: em 97% dos casos quem desencadeia a transformação maligna é o HPV. Também de origem viral, o herpes genital provoca bolhas dolorosas e feridas nas partes íntimas, enquanto na hepatite (sobretudo B), o vírus entra por meio de pequenas lesões na mucosa recorrentes do atrito na atividade sexual e ataca o fígado, que fica sujeito a inflamações graves. Relações sexuais também podem transmitir bactérias, como as da clamídia (Chlamydia trachomatis), gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) e sífilis (Treponema pallidum), bem como o protozoário da tricomoníase (Trichomonas vaginalis), que ocasiona corrimento esverdeado e espumoso, além de dor ao uninar.

Flagrante precoce
Nem todas as DSTs produzem aquelas feridas horrorosas que ilustram os livros de medicina. Muitas atacam à surdina. Mesmo não havendo sinal da presença do HPV, o vírus pode se instalar nas lesões cervicais microscópicas flagradas durante o exame ginecológico. A sífilis costuma provocar uma lesão inicial, que some espontaneamente, depois fica latente. Após a primeira crise, que dura em torno de 15 dias, as feridas do herpes genital somem, mas o víruspermanece no corpo. A clamídia pode passar anos sem se manifestar e só ser descoberta quando já acarreta dor, inflamação e aderência das trompas. Daí a importância de ir todo ano ao ginecologista e fazer exames para detectar esses inimigos silenciosos antes dos estragos. De acordo com o patologista Hélio Magarinos Torres Filho, presidente da regional do Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, há testes capazes de identificar a clamídia e a gonorreia na secreção colhida para o papanicolau (para análise de células cervicais ao microscópio). Uma técnica genética denominada PCR procura o DNA dessas bactérias e também pode localizar o vírus HPV e informar se é dos tipos 16 e 18, que oferecem maior risco de câncer. Há também testes sanguíneos para detecção desífilis e HIV. "Além do papanicolau anual, seria importante pedir de vez em quando testes específicos, sobretudo para clamídia, às mulheres sem parceiro fixo que têm entre 17 e 28 anos de idade", recomenda Márcio Coslovsky. Portanto, vá ao ginecologista uma vez por ano e sempre que surgirem sintomas como coceira, corrimento, ardência, feridas ou dor nos genitais.

Tratamento correto
Quanto antes uma DST for diagnosticada e tratada, maiores as chances de evitar complicações. Sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase podem ser curadas com a administração de antibióticos apropriados. Existe tratamento para hepatite; o HIV e a herpes genital podem ser mantidos sob controle; há meios de combater as lesões por HPV na fase pré-cancerosa. "Mas nada de usar remédio por conta própria", adverte Ivo Castelo Branco. Durante muito tempo, por medo ou vergonha, ao desconfiar de DST, era comum as pessoas pedirem indicação ao balconista da farmácia. Como o acesso aos antibióticos ficou mais difícil com a exigência de retenção de receita médica desde outubro de 2010, a tendência da doença ser maltratada é ainda maior. O risco não vale a pena. Aliás, o tratamento deve se estender ao parceiro (ou parceiros) para afastar a possibilidade de a mulher voltar a se infectar numa transa futura. Mas é difícil saber quem pegou de quem: o homem pode ter se contaminado antes de ter conhecido a atual parceira ou ela ter contraído a doença em um contato sexual anterior. Algumas DSTs podem ficar anos em estado latente e se manifestar em períodos de stress e queda na resistência.

Sexo seguro
A maneira mais eficaz de você se proteger (e de quebra evitar uma gravidez indesejada) é usando camisinha nas relações sexuais. Só existe vacina contra hepatite B, fornecida gratuitamente nos postos de saúde até os 29 anos de idade, e HPV, disponível apenas nas clínicas particulares, em três doses, cada uma custando entre 300 e 400 reais (a indicação é entre 9 e 26 anos; se passou dessa idade, discuta com seu ginecologista se vale a pena). O uso da camisinha é incentivado mesmo não oferecendo 100% de proteção, pois não impede o contato com verrugas e feridas em áreas não cobertas como a virilha e a bolsa escrotal. "Se todo mundo usasse o preservativo do jeito certo - antes de qualquer contato e não só na penetração - a maior parte do perigo seria afastada", esclarece Márcio Coslovsky. Ele sugere evitar a multiplicidade de parceiros e o consumo excessivo de álcool (que leva ao descuido da proteção). E se houver apenas um parceiro? Quatro em cada dez jovens disseram que a camisinha é dispensável em relacionamento estável, conforme pesquisa recente que ouviu 1208 brasileiros entre 18 e 29 anos de 15 estados, feita com o acompanhamento do Ministério de Saúde. Mas, antes de parar de usar, o infectologista Ivo Castelo Branco lembra: "O tempo mínimo de incubação de um vírus como HIV ou HPV contraído anteriormente é de seis meses". Passado esse período, a sugestão dele para aumentar a segurança de ambos os parceiros, é os dois se submeterem a uma bateria de exames (o antigo pré-nupcial) que exclua a possibilidade de uma DST.

26 de agosto de 2013

Sete bons motivos para você se espreguiçar todos os dias

Dor de cabeça e até lesões se mantêm longe do corpo alongado

O despertador toca e o barulho estridente atravessa o cérebro, tirando você do descanso profundo. Muitas vezes, a rotina atrapalhada faz com que saltemos da cama num pique só, deixando passar batido um pequeno prazer: espreguiçar-se. Só que uma boa esticada é, além de deliciosa, uma grande amiga da saúde. Conheça sete motivos para você tornar o movimento um hábito indispensável no seu dia a dia. 

1. Acorda o cérebro 
"Ao dar aquela espreguiçada, os músculos se esticam e sua circulação sanguínea é ativada, mandando uma mensagem de alerta para cérebro", explica o ortopedista Fabio Ravaglia. Isso que ajuda a dar "aquele gás" na disposição, mesmo que seja uma segunda-feira cinzenta e cheia de trabalho pela frente. 

2. Dá mais prazer 
Fabio explica que o ato de se espreguiçar libera endorfinas através dos músculos, hormônios neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de bem-estar. Outro hormônio, a serotonina, também é liberada nesse processo, o que ajuda também a ativar a memória e a dar mais disposição ao corpo.  




3. Afasta dores de cabeça 
O tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional que, entre outras coisas, pode ser causada pela tensão muscular, afirma o especialista. Sendo assim, espreguiçar ajuda a mandar a dor embora, pois os músculos distensionados enviam informações de que o cérebro também pode relaxar. 

4. Lubrifica as articulações 
Nossas articulações possuem o chamado líquido sinovial, cuja função é auxiliar na lubrificação das articulações, ou seja, auxiliar o bom funcionamento delas. Para mantê-lo em bons níveis, o alongamento dos músculos é fundamental, por isso, espreguiçar é uma maneira boa de deixar as articulações em ordem. 

5. Deixa o corpo de jovem 
A partir da adolescência, começamos a perder a flexibilidade. Por falta de alongamento, problemas de coluna e joelhos começam, cada vez mais, a aparecer nos jovens. Espreguiçar-se é uma forma de alongar e preservar a flexibilidade. 

6. Reduz riscos de lesões 
Se você é o famoso "esportista de final de semana", com certeza, sabe que antes daquela partida de futebol ou de umas braçadas na piscina é preciso fazer um bom alongamento. Entretanto, é importante que você estenda essa prática ao dia a dia, para evitar os problemas típicos desse hábito. "Espreguiçar deve ser um hábito diário, realizado pela manhã e à noite", diz o ortopedista. 

7. Alivia a fibromialgia 
Fabio explica que é cientificamente comprovado que para os portadores da fibromialgia (a doença em que o paciente apresente uma condição de dor generalizada e crônica). Espreguiçar-se pode trazer um bom alívio às dores, pois o alongamento da musculatura de todo o corpo ajuda a minimizar a tensão acumulada nas articulações. (Do: Minha Vida)

15 de abril de 2013

Oito bons motivos para incluir o feijão na sua dieta


Ele faz falta no prato dos brasileiros e é o primeiro a despertar saudade no caso de quem visita um país do exterior. Não bastasse o sabor delicioso e a variedade de combinações possíveis no preparo, o feijão ainda é muito bem visto por especialistas da saúde. No relatório do Sistema Vigitel do Ministério da Saúde, o feijão aparece na lista de fatores de proteção contra câncer e outras doenças crônicas. Já o Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2005) recomenda a ingestão de, pelo menos, uma porção diária de feijão ou outra leguminosa, como ervilha seca, lentilha e soja. A boa reputação deve-se à grande quantidade de nutrientes que o alimento possui, resultando em benefícios para a dieta e para o corpo todo. Quer saber o que seu corpo ganha a cada porção? Veja a explicação dos especialistas:

Fonte de proteínas

As proteínas vegetais que o feijão fornece são formadas por aminoácidos chamados lisinas. "Como o corpo humano não consegue produzir esse tipo de proteína sozinho, é preciso incluir o feijão e outros alimentos na dieta que forneçam esse nutriente", afirma a nutricionista Juliana Menezes, de São Paulo. Ela conta que as proteínas são essenciais para a saúde dos tecidos do corpo (osso, pele, órgãos e músculos).

No entanto, a nutróloga e reumatologista Sylvana Braga, de São Paulo, lembra que o feijão não pode ser a única fonte de proteínas da dieta. "As melhores fontes do nutriente são carnes em geral e laticínios", afirma. De acordo com a Tabela de Composição Química dos Alimentos da Unifesp, 100 gramas de feijão cozido apresentam 8,6 gramas de proteína. Já 100 gramas de peito de frango cozido possuem 31 gramas ? uma diferença e tanto!

Ajuda a prevenir cáries

O casamento de arroz e feijão proporciona uma dose diária de flúor que pode ajudar no controle de cáries nos dentes, segundo um estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp (SP). Os pesquisadores acreditam que esses alimentos absorvem o flúor presente na água tratada que costumamos utilizar para o preparo. Esse mineral fica concentrado na saliva de quem consome o arroz e o feijão, aumentando a proteção dos dentes.

Controle do peso

Inserir o feijão em uma dieta balanceada pode ajudar no emagrecimento. É preciso moderação no consumo, já que o alimento é rico em carboidratos e pode engordar - 100 gramas apresentam 22 gramas do nutriente, semelhante à quantidade encontrada no arroz (28 gramas). Mas o feijão leva vantagem por ter boas quantidades de fibras: 6,4 gramas na mesma porção. "Depois de ingeridas, essas fibras formam um gel e permanecem mais tempo no estômago, aumentando a sensação de saciedade", explica Juliana Menezes. Dessa forma, você vai demorar mais para sentir fome.

Contra o intestino preso

As fibras são famosas por aumentarem o volume das fezes, dando um empurrãozinho para o intestino funcionar melhor. A nutricionista Juliana ainda traz mais um benefício: as fibras solúveis presentes no feijão servem de base para a formação de substâncias chamadas ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). "Eles fornecem energia para que as células do intestino desempenhem bem as suas funções", afirma.

Diabetes

Esta é mais uma vantagem das fibras do feijão: fazer com que a glicose presente nos alimentos seja absorvida aos poucos. "Dessa forma, não há picos de hiperglicemia e o paciente de diabetes consegue manter a glicemia estável por mais tempo", explica Juliana Menezes.

Previne câncer e doenças degenerativas

"O feijão é fonte de compostos fenólicos, substâncias antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de alguns tipos de câncer, doenças degenerativas e problemas cardiovasculares", afirma a nutricionista Mariana Exel, do Hospital Samaritano de São Paulo. Ela também conta que as fibras do feijão ajudam a combater a obesidade e controlar os níveis de colesterol e de glicemia do sangue - problemas que aumentam as chances de doenças crônicas.

Fonte de minerais

Por ser rico em ferro, o feijão é uma das principais armas do combate à anemia ferropriva, que é a diminuição do número de células vermelhas (hemoglobina) do sangue causada pela falta do mineral. "Sem hemoglobinas, o sangue não consegue transportar oxigênio para que as células do corpo produzam energia", afirma Mariana Exel. O grão também contém boas quantidades de zinco e magnésio. O primeiro é importante para inúmeras reações químicas que ocorrem no organismo e a sua falta pode causar desde problemas de memória e até convulsões. "Já o magnésio é fundamental para a saúde dos ossos, músculos, cérebro e sistema nervoso", conta a nutricionista do Hospital Samaritano.

Vitaminas do complexo B

Entre as vitaminas presentes no feijão, há destaque para o folato, também chamado de ácido fólico e vitamina B9. "Esse nutriente é muito importante durante a gestação para evitar deformidades no feto", afirma Mariana Exel. Segundo a nutricionista, a falta dessa vitamina pode causar alterações de humor e até anemia, com sintomas parecidos ao da anemia ferropriva, como cansaço e fraqueza. Uma porção de 100 gramas de feijão contém aproximadamente 130 microgramas de ácido fólico. (fonte: MInha Vida)

4 de março de 2013

Spirulina é rica em proteínas e um poderoso antioxidante

Componente ajuda a dar saciedade e é consumido em cápsulas


Velha conhecida dos nutricionistas, a spirulina havaiana é comumente chamada de alga, quando na verdade ela é uma cianobactéria - bactéria capaz de fazer fotossíntese, como as plantas. O nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, afirma que a spirulina é indicada para quem faz dieta hipocalórica, como uma forma de complementar o consumo de nutrientes. "Além disso, ela também é consumida por pessoas que estão se recuperando de cirurgias ou então alcoólatras, que precisam de um aporte nutricional maior", diz. No geral, ela é manipulada e receitada na forma de cápsula, e o consumo fica entre 500 até 2000mg por dia. Conheça todos os nutrientes presentes na spirulina e os benefícios que ela traz para o organismo:

Ajuda na saciedade
O nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que a spirulina contém uma substância chamada fenilalanina, que estimula a saciedade. "Quando consumida, ela forma uma espécie de gel no estômago, que desacelera o esvaziamento gástrico e diminui a fome", diz. Para atingir esse objetivo, o consumo deve ser feito antes das refeições. 

Rica em proteínas
"Ela é rica nos chamados aminoácidos essenciais, que são aqueles que nosso organismo não consegue sintetizar, e portanto temos que buscar na alimentação", afirma o nutrólogo Roberto Navarro. A spirulina é composta de 53 a 62% de proteínas, muitas delas comparáveis as proteínas encontradas no leite e na soja. Ela é inclusive indicada como suplemento alimentar para atletas, explica o especialista. 

Poderoso antioxidante
Um artigo europeu publicado na revista científica online Real Raw Food afirma que três gramas de spirulina têm mais antioxidantes e anti-inflamatórios do que cinco porções de frutas e vegetais. De acordo com os autores, comparando os níveis de fitonutrientes (antioxidantes encontrados em vegetais, também conhecidos como isoflavonas, carotenoides, e flavonoides), a spirulina é 31 vezes mais potente do que o mirtilo, 60 vezes mais potente do que o espinafre e 700 vezes mais potente que a maçã. Os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres e auxiliam nos processos inflamatórios, ajudando a manter a pele jovem e prevenindo doenças como o câncer.

Cálcio para os ossos
A spirulina tem 180% mais cálcio do que o leite nas mesmas quantidades, segundo comprovou uma pesquisa de 2011 desenvolvida pelos pesquisadores da farmacêutica Cyanotech Corporation, nos Estados Unidos, e publicado na Real Raw Food. O cálcio é um importante aliado no fortalecimento dos ossos, contribuindo na prevenção da osteoporose. "Entretanto, que as melhores fontes de cálcio são os derivados de leite, justamente porque as quantidades de spirulina que deveriam ser ingeridas para ter os mesmos efeitos estão acima do recomendado", lembra o nutricionista Israel. Avaliando a tabela nutricional, a spirulina tem 10mg de cálcio para cada 3g.

Diminui o colesterol
De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, a spirulina contém ácidos graxos essenciais da família do ômega 6. "O principal deles é o gama-linolênico, que notoriamente ajuda a reduzir e prevenir o acúmulo de colesterol", diz. Uma revisão de estudos sobre a spirulina publicada em 2011 na revista online Hindawi Publishing Corporation afirma que seu consumo pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL). A análise foi feita por pesquisadores europeus da Liverpool University Hospitals, na Inglaterra, em parceira com o Hippocrateio Hospital e a University of Ioannina, ambos na Grécia.

Mais betacaroteno que a cenoura
"A spirulina apresenta quantidades significativas de betacaroteno, substância que pode ser convertida em vitamina A, e assim produzir seus efeitos", explica o nutricionista Israel. A vitamina, por sua vez, ajuda na produção e manutenção dos fios de cabelo, dentes, gengiva, glândulas, membranas, mucosas, olhos e pele. "Ela também é necessária para visão noturna e para podermos diferenciar as cores, além de ser essencial para o sistema imune", completa. A pesquisa da Cyanotech Corporation afirma que a spirulina tem 3.100% a mais de betacaroteno do que cenouras na mesma quantidade. Ainda que a spirulina seja uma fonte muito rica deste nutriente, vale ressaltar que não é possível mensurar quanto de betacaroteno será transformado em vitamina A, cuja necessidade diária é de 800mcg. 

Mais ferro que o espinafre
A mesma pesquisa que fala sobre o cálcio menciona que a spirulina contém cerca de 5.100% mais ferro que o espinafre nas mesmas quantidades. O ferro atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. Uma porção de spirulina contém cerca de 6,5mg de ferro, cuja necessidade diária varia de 11mg a 8mg para homens conforme a idade e de 15mg a 18mg para mulheres conforme a idade.

Cérebro funcionando com magnésio
"Estudos afirmam que a spirulina tem cerca de três a 15 vezes mais magnésio do que o arroz e as farinhas de trigo, milho e soja", explica Israel Adolfo. Dentre as funções do magnésio, estão atuar no funcionamento dos nervos e músculos, manutenção do ritmo cardíaco e resistência óssea, síntese de proteínas e regulação da pressão arterial. Cada 2g de spirulina contém 10mg de magnésio. 

Zinco para fortalecer a imunidade
Essencial para o fortalecimento do sistema imunológico e com poder anti-inflamatório, o zinco é outro nutriente presente na spirulina (60mcg para cada 2g). "Seu teor de zinco é de quatro a 24 vezes maior do que as farinhas de trigo, milho e soja", afirma o nutricionista Israel. Nosso corpo precisa de 8mg diariamente.(via: Minha Vida)

4 de julho de 2012

Coloque canela nas receitas e proteja a saúde

A especiaria ajuda no controle do colesterol e do diabetes
 
Com um chá quentinho, acompanhando a banana e até mesmo num delicioso bolo. A canela dá um gostinho especial até nos pratos mais simples - e não é somente o paladar que esta especiaria agrada. Seja em pau ou em pó, a canela oferece diversos benefícios para a saúde. "Os óleos essenciais presentes na canela são os responsáveis por esses efeitos positivos, meia colher de chá do pó por dia são suficientes para sentir a diferença", afirma a nutricionista Viviane Pereira, da rede de lojas Mundo Verde.

Ajuda a controlar o diabetes
O nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que a canela é rica em cromo, um elemento químico que aumenta a sensibilidade à insulina e ajuda no controle da glicemia do sangue. Segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, os baixos níveis de cromo no organismo também aumentam a intolerância à glicose. Outro estudo, realizado pela Universidade Tecnológica da Malásia, indica que uma substância encontrada no extrato de canela, o polifenol MHCP, reproduziria a ação da insulina nas células, auxiliando na redução dos níveis de glicose no sangue. Participaram da pesquisa portadores de diabetes tipo 2, que consumiram meia colher de chá de extrato de canela por dia, durante três anos. No geral, todos os pacientes apresentaram uma redução dos níveis de açúcar no sangue e melhora dos sintomas da doença.

Regula o colesterol
Um estudo realizado pela Kansas State University, nos Estados Unidos, constatou que consumir meia colher de sopa por dia da especiaria tem papel importante no combate ao colesterol. Após seis meses de estudos foi observado que 70% dos pacientes favoráveis a incluir canela na dieta tiveram uma redução de 10% dos níveis do colesterol ruim, 30% nos triglicérides (gorduras do sangue), e de 1% a 26% do colesterol total. Já os pacientes que não receberam a dose diária de canela não apresentaram melhora. Os pesquisadores acreditam que a redução obervada é resultado da ação dos antioxidantes, ativos no controle dos processos inflamatórios do organismo.

O nutrólogo Roberto Navarro explica que a ação antioxidante vem dos compostos bioquímicos fenólicos presentes na canela. "Quadros inflamatórios (como obesidade, diabetes, colesterol alto e síndromes metabólicas no geral) geram estresse oxidativo?, explica o especialista. ?Os antioxidantes combatem os radicais livres, responsáveis por esse processo."

A polêmica da hipertensão
Alguns especialistas pedem que pacientes hipertensos evitem consumir canela, porque ela poderia atrapalhar no controle do problema. Enquanto isso, alguns estudos tentam provar o contrário: uma pesquisa recente, realizada pela Thames Valley University, de Londres, mostrou que indivíduos com diabetes tipo 2 observaram níveis de pressão sanguínea reduzidos ao consumir dois gramas de canela por dia. Mas ainda é cedo para afirmar que se trata de uma regra e, se a hipertensão arterial preocupa você, o ideal é perguntar a opinião do seu médico antes de consumir a especiaria, evitando qualquer tipo de alteração nos valores.(via: Minha Vida)

21 de maio de 2012

Chia é a semente que elimina gordura

Para resguardar as propriedades do grão, lembre-se de conservá-lo sempre na geladeira!
O que é
Originária do México, a chia é uma semente que foi muito consumida por civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e resistência física.

Composição
Entre os principais componentes está o ômega 3 - em teor mais elevado do que o encontrado na linhaça. também tem fibras, cálcio, magnésio, potássio e proteína.

Ajuda a perder peso porque...
Segundo a nutricionista Flávia Cyfer, a chia age em três frentes distintas que auxiliam no emagrecimento

· Causa saciedade: "suas sementes são mucilaginosas, ou seja, ricas em fibras. ao entrarem em contato com a água, formam um gel no estômago. diante dessa reação, a digestão torna-se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e, então, passa a consumir porções menores".
· Combate inflamação: "a gordura é resultado de um processo inflamatório do organismo, que deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeita. O ômega 3 presente no grão combate essa inflamação, ajudando o corpo a recuperar o controle sobre o apetite".
· Desintoxica: "a fibra regula o trânsito intestinal e limpa o organismo por meio das fezes".

Outros benefícios
Além de ajudar o corpo a entrar em forma, a chia colabora na redução do colesterol, controla a glicemia, ajuda na formação óssea, previne o envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.

Contraindicações
Q
ualquer pessoa pode ingerir a semente. Porém, devido ao alto teor calórico, o excesso pode levar ao ganho de peso. Logo, para emagrecer, coma apenas a quantidade indicada na matéria.

Como consumir?Pode ser encontrada de três formas - in natura (grãos), óleo e farinha. Mas independentemente do jeito que você prefere consumi-la, a chia deve ser ingerida 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar).

Conheça as formas e algumas marcas do produto já à venda no mercado.

GRÃO
Grãos (algumas das marcas disponíveis)
Como ingerir: pode ser consumido puro ou misturado a frutas de sua preferência. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 30 minutos antes das refeições.

ÓLEO
Como ingerir: Use o óleo como tempero. Acrescente uma colher (sopa) do alimento em saladas, independentemente da quantidade de folhas. Contudo, a nutricionista Flávia Cyfer faz uma importante ressalva neste caso: a versão líquida de chia não conta com os benefícios das fibras, encontradas exclusivamente na farinha e na versão em grãos. Os demais componentes, como o ômega 3, permanecem inalterados.

FARINHA
Como ingerir: adicione uma colher (sopa) no preparo de iogurtes, vitaminas e saladas.
Opções de Óleo e Farinha de Chia

O poderoso grão possui...
· 2 vezes mais potássio do que a banana
· 3 vezes mais ferro do que o espinafre
· 6 vezes mais cálcio do que o leite integral
· 8 vezes mais ômega 3 do que o salmão
· 12 vezes o próprio peso: é o que ela absorve de água
· 15 vezes mais magnésio do que o brócolis
(via: mdemulher)

18 de outubro de 2011

Copaíba é um ótimo anti-inflamatório



Você conhece a Copaíba? E uma árvore bem grande. Sempre verde com folhas compostas, chega a ter uma altura de 20m.
 
Essa árvore fornece um bálsamo conhecido, logicamente, como Óleo de Copaíba. Esse óleo é transparente, viscoso e de sabor amargo, usado principalmente como um anti-inflamatório e anticancerígeno.
No meio da mata a Copaíba já salvou muitos índios e caboclos seriamente feridos. A Copaíba também é conhecida como "antibiótico da mata".
 
Testes realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto comprovaram sua eficácia como anti-inflamatório. 

Estudos mostram que a Copaíba se mostrou duas vezes maior que o encontrado no Diclofenaco de Sódio, um dos medicamentos mais utilizados no mercado. Esse estudo foi feito em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, Rio de Janeiro.

As pesquisas são promissoras, mas... calma! Nâo vá saír por aí tomando chá de Copaíba como se fosse água de coco. Procure sempre a orientação de um fitoterapeuta. Ele também tem efeito anticonceptivo e as grávidas devem ficar longe do Óleo.