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Fernanda Lima Chornobai e Karen Kffuri |
Fernandinha, minha neta mais nova (esse tesouro aí ao lado, junto de outro tesourinho, Karen Kffuri), de segunda a sexta-feira passa a manhã aqui em casa e vai para a escola à tarde. Enquanto a Ana Letícia, neta mais velha, só quer saber de dormir -- se deixar ela só acorda ao meio dia— a Fernanda é agitada, conversa sobre tudo, mas ainda não entende exatamente tudo que fala.
Segunda e quarta-feira, dias de balé da Ana, sempre deixo a Fernanda na casa de meus pais, onde é mimada pelos bisavôs Sallime e Irineu e, especialmente, pela minha prima Neusa "Pinha".
Sandra, esposa do meu irmão Walmir, cantava uma musica para ela enquanto minha mãe, ao lado delas, preparava o almoço delicioso que só ela saber fazer, sem dar muita bola, já que não escuta muito bem – ela usa aparelho para melhorar a audição.
A letra era mais ou menos assim: - a Fernanda roubou pão na casa do João, a Fernanda roubou pão na casa do João...
Quem eu? Sim você! Eu não! Então quem foi?
Quando minha cunhada mudou a letra e incluiu minha mãe na música, a Fernanda chamou a atenção da tia-avó:
- Tia, não adianta cantar pra vovó, ela é CEGA e não escuta nada que falamos...