Adesivo no vidro traseiro do carro ou envelopamento de toda a carroceria requerem técnica, macete e até especialista na remoção para não estragar algumas partes do carro
É época de campanha eleitoral! Em cada sinal de trânsito, uma turba de adolescentes o espera para colar no para-choque do seu carro adesivos de algum candidato. O tempo vai passar, as eleições também e aquele adesivo, além de fora de contexto, vai esmaecer e deixar seu carro com igual aparência. Será hora de retirá-lo e para não piorar as coisas, é melhor saber a forma de fazê-lo. A dica também vale para remover adesivos dos vidros automotivos.
Para deixar a cola mais “mole” e evitar que o adesivo se rasgue, aqueça-o usando o fluxo de ar quente de um secador de cabelo. Comece por uma ponta e vá avançando à medida que o adesivo se descola. Pronto, assim ele vai sair inteirinho em sua mão. Mas é quase certo que ali na pintura ficou algum resíduo de cola, que pode ser retirado com… azeite! Simples assim! Basta usar um pano ou uma estopa e esfregar. Não se esqueça de lavar o local com bastante água e sabão.
Agora, se estiver muito difícil dessa cola sair, você pode apelar para o querosene, que, de acordo com Francisco Satkunas, da SAE Brasil, trata-se de um solvente que não agride a pintura como o tíner ou o aguarrás. Mas não deixe de lavar bem a região que entrou em contato com o querosene. Como já mencionamos, a mesma técnica, com secador e azeite (ou querosene!), pode ser usada para tirar adesivos nos vidros do carro.
DESEMBAÇADOR Ainda nos deparamos com o velho embate entre a película e o desembaçador traseiro. Caso seja necessário remover a película, nem especialistas da área conseguem a façanha sem estragar o elemento desembaçador, que são aqueles filamentos em formato de linhas aderidos ao vidro. Então, cerque-se de cuidados para não ter que tirar a película: instale produto de qualidade, que não vai soltar e instalador do mesmo nível para evitar bolhas. E que esteja de acordo com a lei, para um agente de trânsito não obrigá-lo a retirá-la.
Agora, caso você tenha que retirar e o desembaçador partir, pode ser que haja uma solução. Existe no mercado uma caneta com a qual é possível recuperar pequenos espaços (até 1 centímetro) que se partiram, recuperando a capacidade do filamento de conduzir o calor necessário para desembaçar o vidro traseiro. Agora, se este produto não der conta, não tem jeito, é preciso comprar outro vidro.
ENVELOPAMENTO Antes de fazer o envelopamento da pintura, geralmente aquele adesivo preto ou de outra cor fosca, pense bem, porque é difícil retirá-lo. A remoção deve ser feita num local especializado com produto recomendado para tirar a cola. Se a pintura do veículo for original, os prestadores de serviço garantem que ela fica intacta. Mas ninguém garante a integridade dos carros que foram repintados por não saber qual material foi usado nem como o serviço foi executado. Também não é possível estabelecer um preço médio para esse serviço, já que alguns levam meio dia de trabalho, enquanto outros chegam a uma semana, quando o adesivo chega a se fundir com a pintura. (Bonde)