19 de setembro de 2018

Equipe 1º de Maio, no Country Clube de C. Mourão - 1981

Country Clube de Campo Mourão - Equipe 1º de Maio
em pé (da esq. para a direita): Osvaldo Wronski (in memorian), Ricardo Widerski, Sidney Balbino, Wilson Vian e Romeu Marczinski (in memorian)
agachados: Joani Teixeira, Flávio Marques, Tauillo Tezelli e Láercio Brunello (in memorian)
Foto de 1981 mostra equipe que disputou campeonato interno no Country Clube de Campo Mourão. Durante muitos anos os campeonatos no clube azul e branco mourãoense movimentavam toda a cidade. 

Seu Osvaldo Wronski, falecido pioneiro mourãoense, foi o primeiro farmacêutico da cidade e um dos principais incentivadores do esporte de Campo Mourão. 

Romeu Marczinski, um dos melhores goleiros que vi jogar, também já falecido, foi funcionário do Cartório da Dona Julia e um dos fundadores do Country Clube.

Laércio Bruno, o Capacete, que faleceu muito novo, sempre trabalhou em farmácias da cidade. Lembro dele jogando futsal na cancha Tagliari. 

Wilson Vian é produtor rural no Mato Grosso.

Ricardo Widerski, Joani Teixeira, Flavinho Marques e Tauillo Tezelli residem em Campo Mourão. Tauillo é o atual prefeito mourãoense.

Faz muito tempo que não vejo e não tenho notícias do Sidney Balbino, meu amigo dos tempos do time do seu Chico, o XV de Novembro. 
 


Marvin Gaye - If This World Were Mine


Marvin Gaye (Washington, 02/04/1939 — Los Angeles, 1º/04/1984), nascido Marvin Pentz Gay, Jr., foi um cantor popular de soul e R&B, arranjador, multi-instrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da gravadora Motown.


If This World Were Mine faixa do álbum Unite, lançado em 1967, no qual Marvin Gaye cantava em duo com Tammi Terrel.

Claes Rosen é um produtor musical sueco.

Do Entre Rios: Marcão Alcântara e o All Star/Kichute

Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em agosto de 2005.

ALL-STAR: a coluna do China, Edson Hirata, no jornal A Tribuna do Interior, falando dos tênis All-Star, Converse e outros me fizeram lembrar de uma passagem com o dentista Marcos Alcântara, o Marcão: 

- Meados dos anos 1970. Jogávamos basquete no Colégio Estadual e por aqui começavam a surgir os primeiros pares de All-Star, que era importados para o Brasil por uma única loja de São Paulo. Marcão, aproveitando que seus pais (Teresa e Lazinho, sempre em nossas memórias) iam para a capital paulista, pediu um tênis de presente. Depois de dias de ansiosa espera, ganhou um lindo par preto de... Kichute. 

Marcão com a mana Maria Inês no carnaval do Clube 10 - anos 1970
Para não desagradar seus pais, bem intencionados, mas por fora da moda esportiva, ele usou aquele tênis até acabar com ele (eles eram muitos duráveis e serviam mais para a prática do futebol). Chegávamos ao Estadual e pelas marcas das travas do kichute na quadra sabíamos se o Marcão tinha passado por lá.

Marcos Alcântara de Lima e Cirurgião buco-maxilo-facial em Campo Mourão. 

Menino cria bike para andar com primo cadeirante: inseparáveis

Lisandro e Símon - Foto: reprodução / Youtube
Um amor maior que as barreiras da acessibilidade. Um menino de 10 anos criou uma bicicleta adaptada para poder pedalar com o primo cadeirante.

Lisandro, de 11 anos, nasceu com espinha bífida – quando a espinha dorsal e a medula espinhal não se desenvolvem adequadamente.

Simón, de 10 anos, não via em graça em pedalar sozinho pelas ruas de Laboulaye, na província de Córdoba, na Argentina. Então ele pensou em um jeito pra resolver o problema: criou uma bicicleta dupla, adaptada a sua “magrela”.

Símon pediu ajuda ao ferreiro Ariel Birche para montar a engenhoca e levou uma foto pra ele, mostrando como queria a bike adaptada.

“Era uma foto de uma bicicleta com uma cadeira de rodas presa ao lado, o que achei um pouco perigoso. Então, pedi para que me deixassem pensar”, contou o ferreiro em entrevista para o jornal Lavoz.

“Também recorri a internet e procurei outras opções. Fui até ferros velhos e consegui aproveitar tudo que encontrei”, completou Birche.

A bicicleta adaptada, então, saiu do papel.

O modelo ainda não está totalmente pronto, mas os garotos já colocaram em prática a fase de testes, pedalando em parques e ruas seguras.

Assista a um dos testes abaixo:

Sorvete produzido por brasileiras reduz efeitos colaterais da quimioterapia

Pacientes oncológicos tendem a ter mais dificuldades nas refeições, e alimentos gelados e atraentes podem auxiliar




Pouca ou nenhuma saliva; inflamações da mucosa na boca; perda de sabor e do paladar; e o surgimento de aftas e ardência na hora de se alimentar são situações comuns entre os pacientes que estão passando por um tratamento oncológico. Os efeitos colaterais da quimioterapia afetam diretamente a alimentação e, consequentemente, a recuperação do paciente.

Um novo sorvete, porém, promete reduzir esses efeitos colaterais. Produzido por pesquisadoras da área de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o produto é oferecido nos sabores limão, chocolate e morango, e ajuda a anestesiar a boca, diminuindo os efeitos da inflamação na mucosa, além de reduzir a náusea relatada pelos pacientes e facilitar a deglutição, por ser úmido.

Além disso, características únicas na produção do sorvete o tornam uma opção nutricionalmente adequada como lanche a quem está passando pelo tratamento oncológico:

“É fonte de proteína isolada do soro do leite, o chamado whey protein, que possui altíssimo valor biológico. É também rico em fibra e a gordura usada, o azeite de oliva desodorizado, é de ótima qualidade. Não tem gordura trans, nem lactose ou glúten. É um complemento hipercalórico que não vai substituir as refeições, mas ajuda a complementar”, explica Raquel Kuerten de Salles, uma das coordenadoras no desenvolvimento do produto, ao lado da professora doutora Francilene Gracieli Kunradi Vieira, do departamento de Nutrição da UFSC.

Estudo
O sorvete começou a ser desenvolvido em 2017 e faz parte de um projeto maior que visa a criação de preparações a pacientes em quimioterapia. O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e foi testado por mais de 160 pessoas, entre pacientes do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago e população em geral, recebendo a aceitação de 75% do público.

“É um produto usual, que está no cotidiano das pessoas e é o desejo de consumo. Queríamos um produto que fosse bem palatável e saboroso, além de nutricionalmente adequado. Uma opção a mais para que o paciente se alimentasse melhor”, reforça Salles.

Celíacos e intolerantes à lactose
Embora esse não fosse o foco, o sorvete foi produzido sem glúten e sem lactose, o que ajudou a chamar atenção de uma quantidade maior de pacientes.

“A empresa que desenvolveu o sorvete em parceria não usa o glúten em nenhum dos seus próprios sorvetes e isso acabou sendo mais um aspecto agregado ao produto. A lactose também. Por mais que muitos pacientes não tenham intolerância, no momento da quimioterapia podem desenvolver uma intolerância transitória”, reforça a pesquisadora Raquel Kuerten de Salles.

Ainda que não venha substituir as refeições, pode ajudar pacientes a evitar o uso de sondas e nem sempre aprovadas pelos pacientes.

“O grande desafio [do uso das sondas] é, como não se trata de um alimento, é quase como um remédio, tem um gosto rejeitado pelo paciente. Ao enriquecermos esse alimento [o sorvete], tornamos o produto uma opção. Olhamos para a humanização do tratamento. A pessoa está passando por uma dificuldade fisiológica, emocional e se eu consigo contextualizar, trazer mais afeto na alimentação, torná-la mais prazerosa, sempre melhor”, explica Salles.

Por enquanto, o sorvete está sendo distribuído apenas aos pacientes oncológicos do hospital Universitário em Florianópolis (SC), mas caberá à indústria que desenvolveu o produto em parceria com o projeto a colocar a opção no mercado.

Oferecido nas opções de chocolate, morango e limão, o sorvete que reduz os efeitos da quimioterapia foi criado por pesquisadores de Santa Catarina (Foto: reprodução/YPU Sorvetes Premium).

Efeitos adversos da quimioterapia
Além do desafio em se livrar de uma multiplicação de células que não deveriam estar se multiplicando, o paciente oncológico precisa se adequar aos efeitos colaterais do tratamento.

No caso da quimioterapia e radioterapia, opções que podem ser feitas tanto em conjunto quanto isoladas, os efeitos vão desde a queda dos pelos, como cabelos, à lesões na boca. Confira abaixo alguns dos sinais dos tratamentos, de acordo com Laurindo Moacir Sassi, chefe do Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do hospital Erasto Gaertner e coordenador da residência de Bucomaxilofacial da mesma instituição.

Falta de saliva. Um dos primeiros efeitos apresentados pelos pacientes é ter a saliva reduzida ou mesmo extinguida. Uma das indicações é usar saliva artificial entre esses pacientes. “A pessoa coloca o alimento na boca e ele fica seco, porque ela tem essa dificuldade de salivar”, explica Sassi.

Falta de sabor. Como o tratamento, especialmente a radioterapia, afeta as papilas gustativas das línguas, o paciente não consegue sentir o sabor dos alimentos. Isso acaba afastando o paciente das refeições, que não sente mais prazer no alimento e acaba tendo de usar as sondas.

Feridas, aftas e dor. As feridas que surgem na boca, decorrentes também do tratamento, acabam gerando dor na boca e alimentos secos, picantes ou salgados não são bem aceitos.

18 de setembro de 2018

Clube dos Trinta - anos 1980

Clube dos Trinta - anos 1980
em pé (da esquerda para a direita): Irineu Ferreira Lima, Heitor Tavella, Gildão (in memorian) e Ivar Tonet
agachados: Nelsinho "Cabeleireiro", César Vigilato, Luiz Ancelmo "Tucho" Sequinel, Adionir Ramos e Versi Sequinel
Foto dos anos 1970 mostra alguns dos fundadores do Clube dos Trinta, de Campo Mourão, entre eles meu pai Irineu Ferreira Lima, o Caxinha.

Heitor, Ivar, Tucho, Versi e, claro, o presidente, primeiro e único, Adionir Ramos, estão entre os que fundaram os Trinta. 

Me parece que a foto é de um período que o Clube ainda não tinha sede própria e os jogos eram realizados na chácara da família Likes, ali entre a atual Santa Casa e os bairros Cidade Alta I e II. 

Davi - Tenho Você


Davi Sabbag é ex-vocalista da banda goiana Uó.

Tenho Você é o primeiro trabalho solo de Davi, com o clipe lançado em julho deste ano.

Relembrando os 50 anos do Colégio Estadual de Campo Mourão


O Colégio Estadual de Campo Mourão completou 63 anos de atividades em agosto passado. No ano em que comemorou meio século formando mourãoenses, em 2005, escrevi o texto abaixo, que foi publicado em minha coluna no semanário Entre Rios.

Encontro de ex-diretores: Ivone Brascka, Tamara Hodniuk Zaleski, Egydio Martello (in memorian), Hilda Brenner Dessoti, Dirce Wanderbrook, Ephigênio José Carneiro (in memorian), Agenor Krul (in memorian) e Nicon Kopko (in memorian)
COLÉGIO ESTADUAL – 50 ANOS: As comemorações de meio século do Colégio Estadual Professor João D´Oliveira Gomes fazem com que eu viaje no tempo e recorde dos melhores momentos da minha vida de estudante. Em 1970 fiz Curso de Admissão com a professora Virginia Conrado para começar o primeiro grau sem precisar fazer o quinto ano primário, e no ano seguinte comecei a estudar no Estadual do inesquecível e querido diretor professor Egydio Martello. Dona Virginia era mão do professor João Luiz Conrado, ou seja bisavó da minha neta Ana Letícia. 

PROFESSORES: Alguns professores marcaram, para sempre, minha vida no Estadual: os ótimos Ivone Brascka, Jáder Libório, Heins Ravache, Marina Sassaki, Vicente Piazza e Nicon Kopko. Outros, poucos, ficaram inesquecíveis pela mediocridade, como a professora de inglês que não sabia que Saturday era sábado. 

Timaço de voleibol do Estadual - 1975
Em pé: Rosicler “Kéia” Mazzuchetti, Maria Luiza “Coca” Gehring, Lorenilda de Oliveira, Nelita Piacentini, Maiyume Tanaka e Kayoko Tanaka
Agachadas: Janey Tezelli, Elizabeth Mítiko Konno, Maria do Carmo “Kaká” Pitombeira de Andrade (in memorian) e Luzia Grasso.
Nelson Bizoto, o de número 1, com sua Hiena
ESPORTES: lá tive iniciação em várias modalidades esportivas. Inesquecíveis os campeonatos de futebol de salão realizados às seis horas da manhã, antes do início das aulas. Sempre me lembro do Arlindão Piacentini, com seu chute potente, quebrando os vidros do banheiro das mulheres e do Júlio Polaco, goleiro, que numa cobrança de pênaltis, tirou os tênis para bicar a pesadíssima bola de futsal, numa época de muito frio. E, especialmente, me recordo de uma manhã em que jogadores Tião Abatia, Pescuma, Paquito e Jairo do Coritiba, o meu querido Coxa, visitaram o Colégio como forma de divulgar, como se preciso fosse, jogo contra a Mourãoense. Pelo Estadual disputei meus primeiros jogos: Regionais Estudantis, em Paranavaí, que nos classificou para as finais em Curitiba, onde até cesta contra no basquete fizemos (talvez assunto para uma próxima resenha). 

1- Naido Marchetto Jr, 2- Fernando Dlugosz e 3- Luizinho Ferreira Lima
Elvira Schen desfilando
representando o estado de
Minas Gerais, em 1976
FESTAS: As festas juninas eram o evento preferido de todos. Fogueiras, fogos, doces e quadrilhas aqueciam o inverno daqueles anos. Comecei, oficialmente, a namorar a Elvira, minha eterna namorada, numa destas festas em 1976. Os ensaios para os desfiles de Sete de Setembro e 10 de Outubro também eram divertidos. Em 1976, desfilei, no calor de outubro, descalço puxando um burrinho representando um retirante cearense e tendo de aturar o Marcelo Silveira me acompanhando e perguntando, para todos ouvirem, quem que era o burro, o que puxava ou o que ia atrás. Divertido, também, era ver o Nelson Bizoto tocando Hiena e o Marcelo tocando tuba na fanfarra do Estadual. O cabeção do doutor Marcelo quase que impedia o som de sair da tuba. 

[Vídeo] Suco para remover a gordura abdominal


Como lidar com esses quilos extras ao redor da cintura? Conheça uma receita de suco para se consumir à noite, antes de dormir. 

Ingredientes
Meio Copo de Água, 
01 Limão,
01 Pepino, 
01 Colher de Gengibre Ralado, 
01 Colher de Suco de Babosa, 
um punhado de Salsa. 

Modo de Fazer: 
Bata no liquidificador em alta velocidade. Pare quando estiver homogêneo. Beber antes de dormir.

No vídeo abaixo, do canal Incrível, fique sabendo de todos os benefícios de consumir o suco diariamente. 

Alongamento para aliviar desconforto menstrual e outros benefícios


13 de setembro de 2018

A imagem do ano no esporte brasileiro

Sou Sãopaulino e, para mim, nada vai superar essa imagem do clássico paulista do domingo passado, de uma mãe narrando para o filho deficiente visual o que acontecia na partida entre Palmeiras e Corinthians, no Parque Antártica (Allianz Arena). Demais! 



Dua Lipa - Be The One


Dua Lipa (Londres, 22/08/1995) é uma cantora, compositora e modelo inglesa de origem albanesa.


Be The One é faixa e título de álbum lançado em 2015.

Hábitos que fazem dos suecos as pessoas mais felizes do mundo

Na busca da felicidade, costumamos recorrer a diferentes ’receitas’. Um sistema sueco chamado de ’lagom’ busca esse mesmo objetivo, mas se destaca por ser mais prático que a maioria dos demais. Trata-se de um conjunto de recomendações bem simples, que podem ajudá-lo a limpar sua casa, sua agenda e sua consciência. Com a vida mais limpa e as ideias mais organizadas, fica mais fácil ser feliz, independentemente do que você considere felicidade.

O Incrível.club compilou 35 princípios dos habitantes da Suécia, graças aos quais o país ocupa constantemente as primeiras posições nos rankings mundiais de felicidade. O autor deste post verificou todos os pontos sobre si mesmo e percebeu que a receita sueca da felicidade é algo aplicável a qualquer pessoa.

A essência da filosofia é “lagom”
No sentido linguístico, a palavra ’lagom’ significa moderação — não há uma tradução exata para o português. É um sentimento de plenitude: não lhe falta nada e você não experimenta nenhuma escassez aguda (e aqui nós não falamos apenas de coisas materiais). O lagom é o resultado do equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, do cuidado da natureza e de um minimalismo razoável.

E não se trata de “ficar satisfeito com pouco”. Em vez disso, lida com os riscos de querer sempre mais. Afinal, o desejo de possuir algo além de nossas necessidades reais nos faz gastar horas no trabalho e depois comprar coisas desnecessárias que simplesmente não temos tempo para aproveitar.

Os princípios do lagom ajudam a organizar a vida em todos os seus aspectos, para finalmente conseguir respirar livremente e ter oportunidade de sentir e vivenciar a tão almejada felicidade.

Lagom na decoração e organização
  • Coloque os móveis a uma certa distância um do outro, de modo que haja um espaço com ’ar’ entre eles e o olhar possa permanecer e contemplar a beleza de cada um deles.
  • Em vez de fotos e cartazes, coloque na parede fotos de paisagens que você admirou durante suas férias, a fim de levá-las mentalmente para esses dias sem preocupações.
  • Em vez de usar carpetes, que são difíceis de limpar, opte por tapetes de tecido, fáceis de sacudir e de lavar na máquina, levando-os para a lavanderia ou simplesmente substituindo-os.
  • Para encher a casa de luz natural, opte por cortinas de tecido transparente e, para as paredes, tons de branco e cinza.
  • Ao escurecer, acenda velas: elas enchem a alma de calor.
  • Os suecos são mestres do planejamento, porque, de acordo com eles, somente em uma casa bem planejada é possível relaxar. Pense nas suas necessidades e dedique uma área (até uma pequena) para cada tipo de atividade.


Lagom na limpeza
  • Para reduzir gradualmente o número de objetos desnecessários, uma vez por semana remova algo de cada ambiente.
  • Ao comprar algo novo, livre-se de 2 antigos.
  • Quando encomendar o armário, retire as roupas dos cabides e remova 5 delas e, em seguida, organize as peças de acordo com seu grau de necessidade. O que ficou sem cabide, não ocupa um lugar em casa.
  • Não permita que surjam “pontos quentes” (hot spots), onde a desordem geralmente se acumula. Coloque um cesto (ou uma caixa) nesses pontos e, caso precise deixar um objeto nesses pontos, coloque nos cestos. Quando acumular coisas nesses cestos, organize os objetos, devolvendo-os aos seus lugares.
  • Com os papéis, siga as regras de ’um toque’: depois de tocar em um documento, guarde-o, execute as ações necessárias (por exemplo, pague a conta) ou se livre dele.


Lagom na cozinha
  • Para economizar tempo na cozinha, prepare um menu para a semana toda. Planeje pratos simples para os dias da semana (e até mesmo um prato para 2 dias).
  • Congele os alimentos para uso posterior, incluindo bebidas (em sacos herméticos). Os moldes de gelo servem para congelar legumes para os condimentos e cremes para os molhos.
  • Cozinhe levando em consideração a época do ano, escolhendo produtos de época, desde os legumes até o mel. Isso é mais econômico e saudável.

Lagom no trabalho
  • Comece a se levantar meia hora mais cedo, para evitar a pressa e para ter uma maior sensação de controle sobre o tempo e segurança sobre si mesmo.
  • De manhã, tome um chá ou uma infusão em sua xícara preferida sem pressa e se prepare para um dia produtivo.
  • Se a natureza do trabalho permitir, planeje sair um pouco mais cedo; sabendo que sairá antes, você começará a trabalhar de maneira mais eficiente e não perderá tempo com bobagens, como ficar acessando redes sociais desnecessariamente.
  • Faça uma pausa para o café com seus colegas de trabalho. Os suecos a chamam de ’fika’: isso melhora a atmosfera no escritório e aumenta a eficiência do trabalho.

Lagom no descanso
  • Tente ir para a cama todos os dias no mesmo horário.
  • Depois do jantar, se for possível, faça uma “kvällspromenad”. Essa palavra complexa significa apenas uma caminhada noturna perto de casa. É uma excelente maneira de relaxar e de se preparar para dormir.
  • Em um de seus dias livres, não planeje nada, deixe que seja um dia para restaurar o equilíbrio, para fazer um hobby e para se relacionar com a família.
  • Estabeleça a tradição de fazer algum trabalho manual. Não precisa consistir em algo trabalhoso, como móveis ou roupas; você pode fazer guardanapos de crochê, origami, tocar algum instrumento ou se deixar levar pela criatividade.

Lagom e a natureza
  • Um passeio no meio da natureza é o descanso ideal do estilo lagom. Para evitar deixar de passear por causa do clima, use roupas e calçados confortáveis e de qualidade.
  • Para se conectar com a natureza em casa, opte por materiais naturais na decoração: madeira, lã e metal, por exemplo.
  • Adquira plantas de interior. Melhor: se for possível, crie um intercâmbio de plantas com seus amigos. Dê um vaso e peça outro em troca. É uma forma de trocar experiências.
  • Opte por plantas não muito exigentes (hortaliças e especiarias); plante as nos vasos e cuide delas. Depois aproveite dos resultados do seu trabalho preparando pratos especiais.

Lagom e a atitude em relação à vida
  • A pergunta ’Sou feliz?’ é muito complexa. Melhor se perguntar: ’Estou satisfeito com a minha vida?’. Uma fixação na felicidade pode desencadear decepção. Não seja acomodado, mas procure ser feliz com o que possui.
  • Aprenda a cuidar de si mesmo, sem perceber isso como egoísmo: um descanso pleno, momentos de solidão, rejeição a qualquer tipo de limites muito estritos, tudo isso não é capricho, mas, em alguns casos, é uma necessidade.
  • Aceite que na vida há sempre um pequeno desequilíbrio. Às vezes, você trabalha demais, às vezes não sobra tempo para fazer nada. Pare de tentar controlar tudo. Relaxe!
  • Elimine o desperdício de tempo online: reduza o tempo gasto nas redes sociais, cancele as assinaturas de newsletters e veja menos televisão.
  • Opte pela qualidade da comunicação, em vez da quantidade: em vez de conversas online, procure falar ao vivo, mesmo que seja por telefone.
  • Encontre tempo para suas atividades preferidas, seja na cozinha, decorando a casa, correndo ou jogando futebol ou cantando em um coral. Seja o que for, o importante é que isso lhe traga alegria e auto-realização criativa.


Você deve ter percebido que são dicas simples, que provavelmente já conhecia. Mas, para os suecos, essa é uma verdadeira filosofia de vida, uma sabedoria de muitas gerações polida após a passagem de séculos e séculos.

O lagom nos ajuda a organizar a vida de tal forma que tenhamos tempo e energia suficientes para apreciar a simplicidade.

Que tal adotar alguns desses princípios e tentar viver de forma mais leve?

Você também caiu no golpe da Vitamina D?

Michael Holick afirma haver uma pandemia de deficiência de vitamina D. O que tem de verdade e mentira nisso?



Por Antônio Modesto, Médico de Família e Comunidade e doutor em Medicina Preventiva pela USP. Professor na Faculdade de Medicina da Unicid, no Papo de Homem

“A vitamina D, o suplemento da luz do sol, tem um dinheiro sombrio por trás”, dizia a matéria de Liz Szabo publicada mês passado no The New York Times. A repórter mostra como a popularização do “sunshine supplement” está relacionada a pesquisas financiadas pela indústria farmacêutica, nas quais se destaca um endocrinologista estadunidense chamado Michael Holick. O médico afirma haver uma pandemia (uma epidemia de proporções internacionais) de deficiência de vitamina D que afeta a saúde das pessoas de diversas formas, motivo pelo qual elas deveriam dosar essa substância no sangue e fazer uso de suplementos quando seu nível estivesse “insuficiente”.

Mas quanto é insuficiente? Apesar de uma revisão da National Academy of Medicine indicar que 20 ng/mL de vitamina D dão conta das necessidades de pelo menos 97,5% dos estadunidenses, os trabalhos do Dr. Holick influenciaram a Sociedade de Endocrinologia do país e outras associações médicas pelo mundo (inclusive a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) a afirmar que o nível mínimo de vitamina D deveria ser de 30 ng/mL, valor adotado por muitos laboratórios.

Esse movimento fez com que as vendas desse suplemento nos Estados Unidos aumentassem nove vezes em dez anos, alcançando 936 milhões de dólares em 2017. No mesmo país, em 2016, os médicos pediram mais de 10 milhões de dosagens de vitamina D aos pacientes do Medicare (um seguro de saúde público dos EUA), ao custo de US$ 365 milhões. Em 2015, a Excellus BlueCross BlueShield, o maior plano de saúde sem fins lucrativos dos EUA, gastou US$ 33 milhões em 641 mil dosagens de vitamina D. As posições do Dr. Holick e da Sociedade de Endocrinologia não influenciaram apenas médicos e profissionais de saúde: a importância da vitamina D e de sua dosagem e suplementação foi ressaltada por celebridades como a atriz Gwyneth Paltrow e a apresentadora Oprah Winfrey.

Entretanto, essas recomendações ficam sob suspeita ao saber que o Dr. Holick recebeu centenas de milhares de dólares para pesquisa, consultoria e palestras por parte de fabricantes de suplementos, tratamentos para osteoporose e hormônios; fabricantes de testes diagnósticos; e até de uma grande empresa de bronzeamento artificial.

Os vidrinhos brancos ou âmbar são oferecidos aos montes em balcões de farmácia, às vezes em promoções de “leve 3, pague 2”.

Mas quem precisa mesmo dosar sua vitamina D ou tomar um suplemento?

Um pouco de Bioquímica
Micronutrientes são substâncias que, mesmo em pequeníssimas quantidades (da ordem das miligramas e microgramas), são essenciais para funções específicas do organismo. Vitamina D é o nome de um grupo de micronutrientes responsáveis pela manutenção dos níveis necessários de cálcio, magnésio e fósforo no corpo humano, principalmente por regular a absorção desses minerais no intestino. Ela também age no sistema imunológico e participa da proliferação e diferenciação das células do organismo.


Temos três fontes de vitamina D: nossa pele, alimentos e suplementos. Na pele, um derivado do colesterol chamado 7-dehidrocolesterol é transformado em pró-vitamina D3 pela ação dos raios ultravioleta tipo B (raios UVB). Esse precursor sofre outra reação que o transforma em vitamina D3, que segue por uma cadeia de transformações químicas que envolvem o fígado e os rins. O fígado produz a 25-hidróxi-vitamina D ou calcifediol, que é a substância que medimos no sangue para “dosar a vitamina D”.

A exposição dos membros e do rosto à luz solar por 15 a 20 minutos, pelo menos três vezes por semana, evitando o período entre 10h e 14h, é suficiente para a produção de vitamina D3 em pessoas de pele clara. Pessoas de pele mais escura ou vivendo em áreas de luz solar mais fraca precisam de uma maior exposição.

A segunda forma é por meio da ingestão de alimentos contendo vitamina D3 (também chamada colecalciferol) e D2 (ergocalciferol ou simplesmente calciferol). A fonte mais rica em vitamina D3 é o óleo de fígado de bacalhau, terror das crianças nos anos 80 e que é realmente um óleo extraído de fígados de peixes da família Gadidae (eu demorei a aceitar o que o nome significava). Essa fonte é muito usada em países nórdicos, onde a insolação é muito baixa e não falta bacalhau. Para nossa sorte, outras opções incluem peixes gordurosos como salmão, atum, anchovas e sardinhas (inclusive as enlatadas em óleo), leite integral, gema de ovo cozido e fígado bovino.

A vitamina D2, por sua vez, está presente em cogumelos (como o champignon, Agaricus bisporus) e líquen (Cladonia arbuscula), sendo uma opção para veganos. Quando expostos previamente à radiação UVB, eles se tornam mais ricos no micronutriente.

Finalmente, a suplementação de vitamina D é feita por via oral, através de comprimidos, cápsulas ou gotas contendo geralmente colecalciferol (D3). Suplementos à base de ergocalciferol (D2) estão disponíveis e são, novamente, uma opção para os veganos, por serem feitas à base de fungos tratados.

Problemas alimentares graves, pouca exposição solar e algumas doenças fazem com que a vitamina D no organismo não seja suficiente – realmente insuficiente. Isso pode acarretar desordens como o raquitismo, em crianças, e a osteomalácia e a osteoporose, em adultos. Nelas, há diminuição do cálcio sanguíneo e “enfraquecimento dos ossos”, levando a deformidades e fraturas de baixo impacto – por exemplo, cair da própria altura e quebrar o braço ou o fêmur.

O que diz a Medicina livre de interesses
Quando falamos em conflitos de interesse em pesquisa, falamos da possibilidade de um resultado ou recomendação ter sido influenciado por interesses alheios à pesquisa.

Para lançar uma nova droga, por exemplo, uma empresa precisa de estudos que demonstrem que ela é melhor que as demais disponíveis no mercado – por ser mais eficaz, por apresentar menos efeitos colaterais, por ser mais versátil ou específica etc. Assim, ela patrocina pesquisadores e professores que demonstram e ensinam que aquela medicação é melhor. Isso não significa que eles mintam sobre os fatos: eles podem ter tido achados mais favoráveis à empresa, ou ter interpretado dados brutos de forma mais interessante, ou terem chegado a uma conclusão que inclui mais pessoas no público-alvo de um tratamento.

Felizmente, há fontes de informação livres de conflitos de interesse, como o United States Preventive Services Task Force (USPSTF) e o portal Cochrane. De acordo com eles, não há por que dosar a vitamina D em indivíduos saudáveis (ou seja, “só pra ver se está tudo bem”); os níveis “adequados” de vitamina D são difíceis de precisar; e tanto a dosagem quanto uma eventual suplementação estão indicadas apenas em certas situações.

Quando eu devo medir minha vitamina D?
Segundo a USPSTF, se você não está sentindo nada, nunca. Há controvérsia quanto a gestantes e idosos internados, mas um homem saudável de qualquer idade simplesmente não deve se preocupar com isso.

Se você acha que tem uma deficiência de vitamina D ou tem algum sintoma ósseo como fratura de baixo impacto ou deformidade, converse com um médico de família, endocrinologista ou nutricionista. Ele irá avaliar seus sintomas, alimentação, exposição solar, e decidir com você se o que você se sente tem a ver com a vitamina D e se uma suplementação pode ser útil.

Não ceda à tentação de pegar a promoção relâmpago da farmácia: converse antes com um profissional.

Preciso quebrar um osso pra medir minha vitamina D?
A pergunta deveria ser feita de outra forma: o que eu posso fazer para evitar uma fratura de baixo impacto?

Infelizmente, a USPSTF concluiu que não há evidência suficiente para afirmar que tomar vitamina D (combinada ou não com cálcio) ajuda a evitar fraturas de baixo impacto em pessoas que nunca as tiveram. Uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, exposição solar regular e atividade física (pelo menos 150 minutos por semana, divididos em quatro ou cinco dias) continuam sendo a melhor receita para ossos saudáveis.

A Medicina é assim, complexa e cheia de variáveis, mas estamos aqui para esclarecer. Continue acompanhando nossa coluna!

Câmera de segurança flagra cãozinho furtando pote de ração em pet shop

Publicação chamou atenção nas redes sociais; proprietária do pet shop afirma já ter identificado o suspeito


Um pet shop em Cascavel, 178 km de Campo Mourão, foi alvo de um "ladrão" no fim da tarde do último dia 4. Toda a audácia do meliante canino foi flagrada pela câmera de segurança do estabelecimento.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o cãozinho se aproxima do pote de ração que é deixado pela proprietária, ao lado da porta da loja. Ele come um pouco da ração e, ao perceber que não havia ninguém observando, foge com o recipiente cheio de comida.

Com bom-humor, a proprietária do pet shop afirma já ter identificado o suspeito. "Esse rapazinho está sempre aqui por perto. Ele come a ração, mas é a primeira vez que ele foge com o pote inteiro", comentou Gracielly Panassolo.

Apesar do "furto", ela afirmou que a intenção do cãozinho foi boa. "Nós seguimos ele por duas quadras e vimos que ele levou a ração para dividir com os amiguinhos", relatou a proprietária. Gracielly acredita que o animalzinho tenha dono, já que ele aparenta ser bem cuidado.

Nas redes sociais, a publicação feita na página do pet shop tinha mais de 1,6 mil visualizações até a tarde desta quarta (5).

OUTRO FURTO
Esta não é a primeira ação de um "meliante canino" flagrada por câmeras de segurança. No dia 13 de agosto, o circuito de monitoramento de um mercado localizado em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, registraram o furto de um pacote de pão de forma.

As imagens mostram o "cãominoso" furtando o produto e saindo tranquilamente pela porta da frente do estabelecimento. Duas funcionárias ainda flagraram o suspeito, mas ele conseguiu fugir. Assista:


[ CATVE ]