18 de setembro de 2018

Relembrando os 50 anos do Colégio Estadual de Campo Mourão


O Colégio Estadual de Campo Mourão completou 63 anos de atividades em agosto passado. No ano em que comemorou meio século formando mourãoenses, em 2005, escrevi o texto abaixo, que foi publicado em minha coluna no semanário Entre Rios.

Encontro de ex-diretores: Ivone Brascka, Tamara Hodniuk Zaleski, Egydio Martello (in memorian), Hilda Brenner Dessoti, Dirce Wanderbrook, Ephigênio José Carneiro (in memorian), Agenor Krul (in memorian) e Nicon Kopko (in memorian)
COLÉGIO ESTADUAL – 50 ANOS: As comemorações de meio século do Colégio Estadual Professor João D´Oliveira Gomes fazem com que eu viaje no tempo e recorde dos melhores momentos da minha vida de estudante. Em 1970 fiz Curso de Admissão com a professora Virginia Conrado para começar o primeiro grau sem precisar fazer o quinto ano primário, e no ano seguinte comecei a estudar no Estadual do inesquecível e querido diretor professor Egydio Martello. Dona Virginia era mão do professor João Luiz Conrado, ou seja bisavó da minha neta Ana Letícia. 

PROFESSORES: Alguns professores marcaram, para sempre, minha vida no Estadual: os ótimos Ivone Brascka, Jáder Libório, Heins Ravache, Marina Sassaki, Vicente Piazza e Nicon Kopko. Outros, poucos, ficaram inesquecíveis pela mediocridade, como a professora de inglês que não sabia que Saturday era sábado. 

Timaço de voleibol do Estadual - 1975
Em pé: Rosicler “Kéia” Mazzuchetti, Maria Luiza “Coca” Gehring, Lorenilda de Oliveira, Nelita Piacentini, Maiyume Tanaka e Kayoko Tanaka
Agachadas: Janey Tezelli, Elizabeth Mítiko Konno, Maria do Carmo “Kaká” Pitombeira de Andrade (in memorian) e Luzia Grasso.
Nelson Bizoto, o de número 1, com sua Hiena
ESPORTES: lá tive iniciação em várias modalidades esportivas. Inesquecíveis os campeonatos de futebol de salão realizados às seis horas da manhã, antes do início das aulas. Sempre me lembro do Arlindão Piacentini, com seu chute potente, quebrando os vidros do banheiro das mulheres e do Júlio Polaco, goleiro, que numa cobrança de pênaltis, tirou os tênis para bicar a pesadíssima bola de futsal, numa época de muito frio. E, especialmente, me recordo de uma manhã em que jogadores Tião Abatia, Pescuma, Paquito e Jairo do Coritiba, o meu querido Coxa, visitaram o Colégio como forma de divulgar, como se preciso fosse, jogo contra a Mourãoense. Pelo Estadual disputei meus primeiros jogos: Regionais Estudantis, em Paranavaí, que nos classificou para as finais em Curitiba, onde até cesta contra no basquete fizemos (talvez assunto para uma próxima resenha). 

1- Naido Marchetto Jr, 2- Fernando Dlugosz e 3- Luizinho Ferreira Lima
Elvira Schen desfilando
representando o estado de
Minas Gerais, em 1976
FESTAS: As festas juninas eram o evento preferido de todos. Fogueiras, fogos, doces e quadrilhas aqueciam o inverno daqueles anos. Comecei, oficialmente, a namorar a Elvira, minha eterna namorada, numa destas festas em 1976. Os ensaios para os desfiles de Sete de Setembro e 10 de Outubro também eram divertidos. Em 1976, desfilei, no calor de outubro, descalço puxando um burrinho representando um retirante cearense e tendo de aturar o Marcelo Silveira me acompanhando e perguntando, para todos ouvirem, quem que era o burro, o que puxava ou o que ia atrás. Divertido, também, era ver o Nelson Bizoto tocando Hiena e o Marcelo tocando tuba na fanfarra do Estadual. O cabeção do doutor Marcelo quase que impedia o som de sair da tuba. 

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